Capítulo 115
O mordomo começou a falar sobre o que tinha visto e ouvido durante todo o dia.
Já se passou uma semana desde que Vieze estava trabalhando como Patriarca Interino.
Rulak é informado por John sobre o trabalho de Vieze todos os dias.
A cada poucos dias, ele relata Rulak sobre o trabalho de Vieze, mas John colocou seus sentimentos pessoais de lado e falou de uma perspectiva terceirizada completamente.
E não surpreendentemente, os dois relatórios são muito diferentes.
— … como esperado.
Rulak riu amargamente.
Quando ele confiou a Vieze como o Patriarca em exercício, ele teve um vislumbre de esperança.
Ele pensava que Vieze perceberia suas responsabilidades como Patriarca e mostraria o outro lado de si mesmo.
— Como Vieze está se sentindo?
— … ele parece muito bem.
— Huh…
Então, isso significava que ele nem mesmo estava ciente dos erros que estava cometendo.
— Seria bom se Vieze pudesse ver suas próprias deficiências.
Rulak queria que ele aprendesse quanta responsabilidade vem com a posição de chefe da família Lombardi.
Então Rulak queria que ele acabasse com essa ganância.
— Era mesmo ganância…
Rulak não conseguiu esconder sua tristeza e soltou um longo suspiro.
— Agora eu tenho que deixar de lado meus arrependimentos.
— Senhor…
John chamou Rulak ansiosamente.
— Ah, estou bem. Não se preocupe. Só sinto pena dos vassalos.
Rulak sorriu amargamente e disse.
— Então, não deveria ser hora de recuperar sua saúde e se levantar da cama?
John sorriu gentilmente para consolar.
— Sim, obrigado, obrigado.
Ainda havia preocupações sobre o próximo Patriarca, mas Rulak se esforçou para sorrir.
— Felizmente, eles descobriram cedo e disseram que, desde que você tome o remédio e descanse, você ficará bem.
— Oh, que alívio!
— Para ser sincero, não esperava muito porque ela ainda é jovem, mas Doutora Estella…
Toc Toc
— Vovô!
De repente, uma voz alegre bateu na porta.
— Flore?
Rulak, que reconheceu quem ela era apenas por ouvir sua voz, tentou sair da cama e andar.
O rosto de John, que parou Rulak e abriu a porta para ele, estava cheio de sorrisos.
— Vovô, estou aqui!
— Oh, sim, Flore está aqui… Hmm?
Rulak cumprimentou casualmente a neta e arregalou os olhos de surpresa.
Flore não era a única parada na porta aberta.
Larane, Craney estavam ao lado dela, e até mesmo os gêmeos juntos nas costas.
Crianças que não pareciam umas com as outras enchiam a porta de rostos brilhantes.
Flore sorriu brilhantemente para o surpreso Rulak.
— Não estou sozinha hoje, vovô!
— … sim. Entrem.
Um sorriso lentamente se formou no rosto de meu avô.
Foi um sorriso inexplicável.
— Vou preparar bebidas e lanches para vocês.
O mordomo disse isso e rapidamente começou a embalar o pão e o suco que haviam sido colocados de um lado.
No meio do barulho, eu disse com um leve empurrão nas costas de Craney.
— O que você está fazendo, Craney? Você veio visitar nosso avô.
— Você trouxe presentes?
Vovô olhou para Craney e perguntou.
— Bem, isso é… ugh.
Craney ficou vermelho e ofereceu a seu avô um pequeno buquê de flores escondido atrás das costas.
— Fique bom logo, vovô!
— Hah…
Vovô sabia o quão tímido e sem remorso Craney era.
Então, como ele é corajoso em dar este presente preparado a um vovô de quem ele tem medo.
— Sim, obrigado, Craney.
Vovô deu um tapinha no ombro de Craney enquanto ele aceitava o buquê.
— Você tem um olho muito bom para flores.
Este elogio também.
— Eu, eu tenho colhido flores o dia todo no campo da mansão!
— Sim, é muito bonito.
— Oh, fui elogiado.
O rosto sorridente de Craney estava cheio de alegria.
Ele parecia ser muito ridicularizado por seu irmão Astalieu por gostar de livros e flores bonitas.
Porém, foi tão bom que suas orelhas ficaram vermelhas ao ser elogiado pelo avô por seu lindo buquê.
— Avô, eu…
Larane sorriu timidamente e entregou-lhe um livro.
— Às vezes, quando estou doente, acho que não há nada mais reconfortante do que um livro…
Vovô olhou para o livro por um momento, como se não esperasse que Larane lhe desse um presente, e riu com grande satisfação.
— Obrigado, Larane. Acabei de ler todos os livros restantes e eles foram muito bem. Vou lê-lo hoje.
O rosto de Larane também estava bastante vermelho.
— As bebidas estão prontas. Vou descer para a cozinha, senhor.
— Bem, bom trabalho.
John saiu do quarto e as crianças se amontoaram em volta da mesa com pastéis e doces simples.
Foi então.
Primeiro, Mayron, que estava dando uma mordida no bolo, deu um tapinha na lateral de Gillieu e tirou dois do mesmo bolo do pratinho.
Então Gillieu caminhou com ele, brincou com ele nas mãos de seu avô e voltou.
— Delicioso, vovô. Coma.
Era assim que os gêmeos cuidavam do avô, eles também não falavam muito.
Vovô se revezou olhando para o bolo no prato redondo e as crianças sentadas, e me chamou.
— Flore.
— Sim, vovô.
— Deve ser ideia sua vir aqui com todos os seus primos, certo?
Como você sabe disso?
Eu sorri e encolhi os ombros uma vez.
— … obrigado, Flore.
Vovô disse com um sorriso feliz, mas amargo em algum lugar.
— Estou feliz que você está bem, graças a Deus…
Porque eu entendo o significado da palavra aproximadamente.
Eu simplesmente comecei a rir.
Vovô afagou minha cabeça calmamente, observando meus primos compartilharem uma refeição deliciosa juntos.
[… os ombros de Flore estão melhorando a cada dia, então não se preocupe muito. Não foi Estella quem curou até mesmo a sua doença grave? Se você, que foi ao Sul por um trabalho importante e voltasse sem fazer o trabalho direito por causa dela, Flore ficaria muito brava. Então pare de dizer que você vai voltar para Lombardi em breve…]
Depois de uma manhã agitada na mineradora, Shananet escreveu para Gallahan assim que voltou para a mansão.
Toc Toc
— Você está aí, Senhora Shananet?
Foi quando um som estranho bateu na porta.
— Quem é?
Shananet, que inclinou a cabeça e largou a caneta da bandeira, abriu ela mesma a porta da frente.
— Bom dia, Senhora Shananet. Não te vejo há muito tempo. Este é Grodic Bray.
Um homem de rosto ligeiramente rígido tirou rapidamente o chapéu e cumprimentou educadamente.
— Sim, já faz muito tempo. Senhor Bray. Entre.
Shananet abriu mais a porta e conduziu Grodic para a sala de estar.
— Bem, com licença.
— Você gostaria de um pouco de chá? Há algo em especial que você gostaria de beber?
— Oh, está tudo bem.
Grodic, que estava prestes a se sentar no sofá da sala, respondeu rapidamente às palavras de Shananet de dentro, liberando os quadris novamente.
— Eu não posso acreditar que você está me dando chá sozinha assim…
Grodic disse sem jeito enquanto olhava para Shananet, que saiu com um chá depois de um tempo.
— Porque gosto de fazer pequenas coisas que posso fazer com minhas próprias mãos. Sou uma pessoa simples também.
O rosto de Shananet disse isso parecendo muito calmo.
Ninguém não sabia o quão completamente Vestian Schultz enganou Shananet.
Mas quando Grodic viu Shananet, achou que ela parecia melhor do que nunca.
— Você deve estar ocupado com seu trabalho no banco. O que o traz aqui hoje, Lorde Grodic?
— Oh, isso…
Depois de um momento de hesitação, Grodic tirou o que havia trazido e os colocou lado a lado na mesa.
— Isso é um cheque do Banco Lombardi?
— Sim.
— Apenas verificando, mas… você tem intenções de…
A voz de Shananet ficou fria.
A família vassala de Lombardi frequentemente enfrentava essa situação.
Alguém traz dinheiro ou joias e dá como suborno para pedir alguns benefícios.
Grodic pulou com o pensamento de que essa situação poderia ser assim.
— Não, não é assim! Como eu poderia…
Inconscientemente, Grodic explicou, tirando um lenço e enxugando o suor da testa.
— Um dos dois cheques aqui é falso.
— O que você quer dizer com falso?
— Alguém trabalhou muito para fazer um cheque falso.
— Foi o que aconteceu…
Shananet franziu a testa.
Era tão bom que ela nunca perceberia até que Grodic dissesse a ela.
Ele estendeu a mão e tocou nos cheques falsos.
Não há mais nada na textura sentida pelas pontas dos dedos.
— Quantos cheques como este foram encontrados agora?
— Existem cinco cópias até agora.
— Cinco cópias. Você sabe, Lorde Bray, mas este é um assunto sério.
— Foi o que eu disse!
Grodic ficou satisfeito por finalmente ver uma Lombardi que apreciou a seriedade do assunto e gritou involuntariamente.
— Bem, estou ciente da gravidade da situação e estou tentando resolver as coisas com os funcionários do banco. Não é fácil.
— Eu acredito que você está.
Cheques falsos idênticos aos reais.
Shananet olhou para o cheque com uma cara rígida e perguntou.
— Você contou a Vieze sobre isso?
— Esta é a segunda vez que eu digo a ele.
— Mas eu acho que não deu certo.
— … é por isso que vim até você, Senhora Shananet.
Exceto Rulak, Shananet era a única que conseguia controlar o imprudente Vieze.
— Pensei em contar ao Lorde, já que era um problema sério. Mas não consegui fazer isso…
Shananet foi capaz de entender os pensamentos de Grodic.
As pessoas de Lombardi eram muito leais.
Shananet também teve a boa ideia de que eles se sentiam profundamente culpados pelo fato de o velho Patriarca ter desmaiado por sua saúde debilitada.
— Vamos pensar juntos por enquanto.
Um suspiro profundo escapou de Grodic com as palavras de Shananet.
Não foi um suspiro de insatisfação.
Isso é mais um alívio.
A palavra de Shananet ‘Vamos pensar juntos’, que não é grande coisa, não pode ser tão divertida.
Além disso, Shananet não parou por aí.
— Até encontrarmos uma maneira de diferenciar as falsificações, temos que parar de emitir cheques existentes e criar novos…
— Mas essa é a autoridade do Senhor…
— O que Vieze disse sobre isso?
— … se você encontrar cerca de dez cheques falsos, venha e me diga…
— Heee…
Shananet finalmente suspirou também.
Era frustrante, mas agora o Patriarca era Vieze.
— Vou falar com Vieze. Então, até lá, Lorde Bray deve aprender a diferenciar cheques falsos.
— Sim, Madame.
Grodic, que contava com o apoio de Shananet, levou a xícara de chá à boca com o rosto mais alegre.
No entanto, os olhos escuros de Shananet não se desviaram dos dois cheques colocados lado a lado na mesa.
Escritório da Pellet Corporation.
Já faz muito tempo que eu, Clerivan, Violet e Bate trabalhamos juntos.
— Você entende, Bate?
Um pouco impaciente, perguntei a Bate, que acabara de se sentar.
Hoje, Bate, disfarçado de entregador de bolo, acenou com a cabeça enquanto abaixava a caixa.
— Este é para você.
Uma grande caixa de biscoitos foi colocada aleatoriamente no chão e duas longas folhas de papel foram colocadas lado a lado em uma mesa vazia.
Era um depósito em cheque com o carimbo de Lombardi.
— Um é um cheque emitido pelo Banco de Lombardi, o outro é falso. Você se importaria de adivinhar qual é o falso?
Não é tão difícil.
Porque eu sei dizer a diferença.
Mas para outros, pode ser quase impossível.
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