Índice de Capítulo

    — Hum… 

    Vendo o cheque, Clerivan gemeu e agarrou sua cabeça.

    — Como pode ser tão idêntico?

    Violet arregalou os olhos e os esfregou várias vezes.

    Eu concordo com isso cem vezes.

    À primeira vista, era impossível dizer qual era real.

    Na minha vida anterior, quando ocorreu o caso do cheque falsificado, eu estava sozinha no meu escritório escuro e tendo dificuldades.

    Mais tarde, eu só soube que isso tinha acontecido nesta época do ano, quando eu estava analisando a história passada de Lombardi enquanto ajudava no trabalho do meu avô.

    Portanto, esta foi a primeira vez que vi um cheque falsificado com meus próprios olhos.

    — Eu não sei qual é, mas parece o mesmo.

    Murmurei, olhando para o cheque.

    Eu não posso dizer nada.

    Aquele que fez o cheque falso obviamente roubou de Lombardi.

    Além disso, os ativos do banco são créditos.

    Para explodir o dinheiro e o crédito da Lombardi assim.

    Cara mau.

    Fiquei olhando para o cheque na mesa, virei a cabeça e perguntei a Bate, que estava sentado confortavelmente encostado no sofá.

    — Mas como você conseguiu o cheque falsificado? Não teria sido fácil porque ainda não foi resolvido.

    Provavelmente não existem poucas coisas que o banco de Lombardi descobriu.

    Mas Bate salvou um deles.

    — … é um segredo comercial.

    Respondendo assim, Bate desviou o olhar.

    — Eu suponho que sim.

    Eu recuei ordenadamente.

    Não posso pedir detalhes a um informante.

    — Com licença.

    Mas Bate me encara.

    — O que há de errado, Bate? 

    — Você não quer perguntar mais? 

    — Mas você já me disse. É um segredo comercial. O que mais posso perguntar? 

    — Mas de qualquer maneira, você é um investidor da nossa Avenida Carmelo… 

    Ele queria dizer: ‘Se você quiser, pode pegar o dinheiro, pode usá-lo para me fazer vomitar uma resposta’.

    — Quero que meu relacionamento com a Avenida Caramelo seja longo e saudável 

    Ameaçar Bate pelo detalhe é como cortar a barriga da galinha dos ovos de ouro.

    Além disso, para me trair nesta situação, Bate tem muito a perder.

    Bate precisava de uma base estável para aumentar a guilda de informações, e não uma pequena quantia de dinheiro que você pode obter de falsificadores.

    — … obrigado.

    Os cantos da boca de Bate se afrouxaram quando ele acenou com a cabeça.

    — É incrível! 

    Enquanto eu falava com Bate, Violet, que olhava o cheque com mais atenção, disse meio admirável.

    Então ela olhou nos meus olhos para ver se eu queria e rapidamente acrescentou.

    — Bem, quero dizer, o falsificador, ele é bom nisso…

    — Eu sei, eu tenho noção do que você está falando.

    — Você está bem, Lady Florentia? 

    Lamento que Violet seja o alvo do meu mau-humor, mas não pude evitar.

    — Estou um pouco chateada.

    — Nós seremos capazes de pegar o falsificador de alguma forma.

    — Um falsificador é um falsificador, mas… 

    No final, Vieze não conseguiu evitar que a situação piorasse novamente, desta vez.

    Na minha vida anterior, cheques falsificados eventualmente saíram de controle.

    A quantidade de danos foi astronômica.

    Já era tarde quando Vieze tentou entender a situação e resolvê-la, e meu avô, que estava na cama, teve que tomar medidas especiais.

    ‘Faça imediatamente um cheque com um novo desenho e substitua o antigo, Lombardi arcará com todos os danos causados ​​por cheques falsificados.’

    Era inevitável porque era praticamente impossível distinguir cheques falsificados no local.

    — Seu idiota… 

    Está além da autoridade de Grodic Bray parar de emitir cheques, dar forma a novos designs e decidir como lidar com cheques falsificados.

    Eu quis dizer que era um trabalho para o chefe de família intensificar.

    Naquela época, Bate acrescentou.

    — Oh, e há mais uma coisa. Grodic Bray disse ter visitado Shananet.

    — Como esperado.

    Os pensamentos das pessoas eram todos semelhantes.

    Ele deve ter julgado que Shananet era a única que poderia deter Vieze.

    Foi uma mudança que ocorreu quando Shananet, que estivera no resort após o divórcio, voltou orgulhosa e começou a cuidar dos assuntos de sua família.

    Clerivan murmurou, olhando novamente para o cheque falsificado.

    — Seria ótimo se pudéssemos descobrir uma maneira de diferenciar as falsificações. E se eu pudesse dizer a Shananet como fazer isso… 

    — Vamos tentar brilhar ao sol? 

    Violet pegou dois cheques e olhou um por um.

    Mas não houve diferença alguma.

    — Deve haver uma diferença…

    O mesmo aconteceu com Clerivan, que franziu a testa e ficou agoniado.

    Então, de repente, ele me perguntou em voz baixa.

    — Será que pode ser alguém de dentro do banco? Se for assim mesmo, acho que eles estão apenas sugando cheques feitos no mesmo lugar.

    Foi uma dedução razoável.

    — Essa é uma possibilidade.

    Nem Violet, nem Bate assentiram.

    A traição de iniciados na Lombardi.

    Na verdade, era a hipótese mais provável para encontrar o culpado neste caso de cheque falsificado.

    Mas não foi.

    O criminoso era apenas um homem com excelentes habilidades para falsificação.

    — E se for realmente assim? 

    Vendo Violet confusa, achei que deveria dar a ela a resposta.

    — Bate, você tem um fósforo? 

    — Sim, eu tenho.

    — Tire-o.

    Ao ouvir minhas palavras, Bate inclinou a cabeça e tirou um maço de fósforos do bolso.

    — Tente queimar o cheque com ele.

    — O quê? 

    — Vamos.

    A meu pedido absurdo, Bate olhou para Clerivan e Violet.

    No entanto, não houve tremor nos olhos dos dois.

    Eles acreditam em meu julgamento.

    — … certo.

    Bate engoliu em seco com força, puxou um fósforo com cuidado e acendeu um cheque.

    — Huh? Uh…? 

    O cheque aparentemente idêntico queimava com uma chama vermelha e outra azul.

    — Uau, estranho? 

    Bate, que apagou o fogo rapidamente, riscou um fósforo mais uma vez e o acendeu.

    Novamente, o resultado foi o mesmo.

    — Essa é a maneira de saber a diferença entre o real e o falso.

    Foi apenas no processo de destruição de cheques falsificados coletados por funcionários do Banco Lombardi, que por fim não conseguiram encontrar uma maneira de distingui-los em minhas vidas anteriores.

    Bem, era tarde demais quando descobri.

    — Como, como você sabia? 

    Bate me perguntou com grandes olhos desbotados.

    Os olhos âmbar bem abertos estavam cheios de alegria.

    Olhei diretamente para Bate e disse isso com um sorriso no rosto.

    — É um segredo comercial.

    — … perdão? 

    — Segredo Comercial.

    — Ah… 

    O rosto de Bate ficou pálido e suas orelhas estavam quase caindo.

    É um segredo comercial que nunca poderei lhe contar.

    Deixei tal Bate sozinho e olhei para Clerivan.

    — Clerivan.

    — Diga-me, Lady Florentia.

    Seus olhos brilharam para mim.

    — Diga a tia Shananet como eu te mostrei há pouco tempo.

    — Sim, eu vou.

    — Você tem que ir o mais rápido que puder, então Violet, não se esqueça de tirar ‘aquilo’ do cofre do banco de Lombardi e dar a Clerivan.

    — Sim, Lady Florentia. Volto logo após a reunião.

    — E, Bate, tenho um favor a lhe pedir.

    Bate, que ficara atordoado com minhas palavras, acordou surpreso.

    — Por favor, olhe para uma pessoa.

    Bate inclinou a cabeça para o nome de alguém. De repente, pedi que ele desse uma olhada em alguém.

    — Não é tão difícil. Mas… 

    Mas Bate, que estava prestes a dizer algo, de repente parou de falar e olhou para Clerivan e Violet.

    Então ele acenou com a cabeça com firmeza para ver o que lhe veio à mente.

    A aparência de Bate lembrava Clerivan e Violet, em algum lugar.


    Aquela noite.

    Shananet visitou o escritório principal com uma expressão rígida.

    — Vieze, posso entrar um momento? 

    Ela pediu ao mordomo que marcasse o horário em que a programação terminasse.

    Então, depois de um tempo, veio a resposta de Vieze.

    — … entre.

    Era uma resposta vaga em algum lugar, mas Shananet não fazia ideia.

    Até que viu Seral sentado no sofá do escritório.

    — Você está aqui.

    Talvez eles estivessem desfrutando de um lanche juntos no escritório.

    O rosto de Seral estava rígido porque seu tempo de lazer foi perturbado.

    — Sinto muito. Há algo que quero discutir com Vieze.

    — … uma discussão? 

    Em vez de Seral, Vieze perguntou de volta de uma forma espinhosa.

    — O que você tem a discutir comigo, irmã, o representante do Senhor? 

    — … por que não temos uma conversa particular? 

    Shananet respondeu calmamente às palavras duras de Vieze, que pareceram ferir seu orgulho.

    Mas Vieze deu uma olhada em Seral e falou com uma voz mal-humorada.

    — Não há conversa que eu não possa ter na frente da minha esposa. Qual é o ponto? 

    Era o tom de Vieze, que mudou muito desde que ele se tornou um chefe de família interino.

    — … sim, ouvi que cheques falsos estão circulando atualmente. Você está ciente do assunto? 

    — Cheque falso? 

    Vieze causou uma grande impressão.

    — O chefe do banco veio ver você, irmã? 

    — Não é desse jeito… 

    — Como ele ousa me deixar como o representante do Senhor? 

    Vieze deu um pulo de onde estava sentado e gritou.

    — … Vieze. Acalme-se e me escute.

    — Por que eu deveria ouvir você, irmã, que ousa ignorar a autoridade dos representantes do Senhor que meu pai me deu? 

    — … ousa? 

    A voz de Shananet também começou a borrar com uma raiva sutil.

    — A atribuição temporária de nosso pai a você não significa que você deva exercer sua autoridade conforme sua conveniência e imitar Lombardi, Vieze.

    — Imitar Lombardi? Estou fazendo meu trabalho constantemente! Você não está em posição de me dizer o que fazer! 

    — Não sei em que posição você está na sua cabeça, mas posso ver uma coisa. Você não entende a gravidade desse cheque falsificado. Que incompetência.

    — Cuidado com a sua língua! Não importa o quão rude minha irmã seja, você não pode agir assim comigo, o representante do Senhor! Eu estou aqui no lugar de nosso pai! 

    Shananet sentiu-se tonta como se estivesse falando com uma parede.

    Tudo com o que Vieze se importava era sua autoridade e direitos como o representante do Patriarca.

    A conversa continuou a pairar no lugar mesmo quando os cheques falsificados foram levantados.

    — O que há de tão importante em alguns cheques falsificados? Você não é obcecada demais por coisas triviais para distinguir entre assuntos públicos e privados? 

    Vieze disse com um bufo.

    — Você está com tanto ciúme de eu ser o Patriarca Interino? Então é óbvio que você está tentando se controlar e se intrometer nos meus negócios! 

    Shananet riu em vão.

    Vieze acreditava sinceramente que um cheque falsificado era trivial.

    E para esse Vieze, Shananet nada mais é do que um obstáculo malévolo.

    — … sim, Vieze. Minhas expectativas para você eram muito altas.

    Shananet se virou, deixando apenas essa palavra.

    Nas costas, ela ouviu as risadas de Vieze e Seral, mas Shananet não olhou para trás.

    Ela iria visitar seu pai imediatamente amanhã de manhã.

    De volta a casa com o coração frio, Shananet encontrou alguém esperando por ela na porta.

    — Madame Shananet, está tarde, mas posso falar com você um momento? 

    Foi Clerivan Pellet quem o cumprimentou educadamente com um rosto bonito e um sorriso.

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