Índice de Capítulo

    Enquanto ouvia Violet e olhava para Perez, Gallahan se levantou.

    Foi uma caminhada reta e rápida, embora tropeçando por um tempo.

    Mas um homem esperava por Gallahan na estrada.

    Foi Lorde Ivan, que envelheceu muito em poucos dias.

    Lorde Ivan falava enquanto se aproximava de Gallahan com uma tez rígida.

    — Se-Senhor Lombardi…

    Os olhos das pessoas estavam focados na aparência servil e miserável.

    — Por favor, me escute…

    Mas Lorde Ivan não pôde dizer mais nada.

    Foi porque olhos com uma raiva indescritível e uma pressão tremenda vieram como se estivessem pressionando Lorde Ivan.

    Gallahan não disse nada.

    Ele olhou para Lorde Ivan, que foi recuando aos poucos e voltou para Perez.

    Ao se aproximar de Perez, Gallahan ouviu uma repetição mecânica.

    E no momento em que finalmente ficou atrás de Perez, Gallahan cerrou os dentes.

    Perez estava levantando uma pedra com as próprias mãos.

    Ele nem mesmo tem força para ficar em pé. Ele está sentado de joelhos.

    As pontas dos dedos segurando a pedra já estavam cobertas de sangue.

    Mas o olhar de Perez estava fixo apenas no chão.

    Como se ele pensasse que verá Flore quando chegar lá.

    — Pare, Príncipe.

    Gallahan disse, dando um passo mais perto.

    Perez parou de se mover e olhou lentamente para trás.

    — … Gallahan Lombardi?

    O rosto de Perez estava ainda pior.

    Havia arranhões pequenos e grandes, seus lábios estavam rachados e o sangue endurecido.

    Mas foram os olhos de Perez que emocionaram Gallahan mais do que isso.

    Olhos vermelhos, vazios, desfocados e turvos.

    A filha dele já falou antes.

    A história da primeira vez que conheceu Perez por acaso no palácio.

    — Os olhos de Perez naquela época eram vermelhos, mas se assemelhavam uma folha caída que parecia desmoronar e desaparecer.

    Perez, que se sentou no chão e olhou para Gallahan, parecia ter voltado àquela época.

    Uma criança pequena que morava sozinha na floresta antes de conhecer sua filha.

    Gallahan dobrou os joelhos, mantendo Perez no nível dos olhos.

    — Sim, sou eu.

    Ao ouvir a doce voz de Gallahan, o rosto de Perez ficou distorcido.

    — … desculpe. Eu não pude proteger Flore.

    Perez disse com a voz trêmula.

    — Eu deveria ter estado… com ela.

    Com tal murmúrio, Perez começou a se mover como uma máquina novamente.

    Sacudiu e desenterrou rochas e terra.

    — Tenho certeza que vou encontrar Flore.

    — Apenas…

    Toque.

    Gallahan pegou Perez pela mão.

    E ele perguntou.

    — Se Flore olhar para Vossa Alteza agora, o que você acha que ela vai dizer?

    Perez olhou para seu corpo em vez de responder.

    E calou a boca.

    — Eu acho que você já sabe a resposta. Você provavelmente será repreendido em voz alta. E eu vou ter problemas também. Já que não te impedi de fazer isso.

    Gallahan disse isso e puxou a pedra da mão de Perez.

    — Você precisa descansar agora.

    — Eu não quero descansar…

    — Não estou pedindo para você descansar por sua causa. É por Flore.

    Gallahan disse com firmeza.

    — Disseram que precisamos da Aura de Vossa Alteza para quebrar a enorme rocha abaixo. Dessa forma, posso tirar minha filha com segurança e rapidamente.

    — Eu ainda posso usar Aura.

    Perez pegou a espada que estava deitada ao lado dele e soprou em sua mana.

    Mas Aura se levantou tão fraca quanto uma névoa por um momento, não tão formativa quanto antes.

    — Ah…

    Perez olhou para sua espada por um momento e não disse nada.

    — Olhe para isso. Estou lhe dizendo que isso não ajuda em nada a Flore.

    Gallahan ergueu Perez pelo ombro, falando mais fortemente.

    Geralmente está fora de questão, mas Perez surgiu com muita facilidade.

    Dito isso, ele estava tão exausto.

    Gallahan suspirou suavemente e franziu a testa.

    — Nós iremos apoiá-lo.

    Antes que ele percebesse, os cavaleiros da Lombardi vieram para o lado e disseram.

    Os gêmeos Clerivan e Violet também estavam juntos.

    Gallahan entregou Perez ao cavaleiro e falou com firmeza.

    — Descanse e junte forças de agora em diante. Eles disseram que poderemos remover todas as pedras até amanhã. É quando precisamos de Sua Alteza.

    — Mas antes disso, você precisará da minha Aura para dividir a grande rocha.

    Perez balançou a cabeça para as rochas que ainda formavam uma pequena montanha.

    Naquela época, Gillieu e Mayron se aproximaram e disseram.

    — Deixe isso conosco.

    Os dois irmãos puxaram simultaneamente uma espada da cintura.

    — Uau…

    E com um longo suspiro, uma Aura se ergueu das espadas dos gêmeos.

    Não era tão intenso quanto o de Perez, mas era uma aura que envolvia a lâmina de maneira brilhante.

    — Podemos fazer muito isso.

    — Vá descansar um pouco.

    Gillieu e Mayron, que disse isso, baixaram as espadas na direção da rocha à sua frente.

    Havia uma lacuna profunda na rocha com leve atrito.

    — Isso é o suficiente para dividir, certo?

    Gillieu perguntou aos trabalhadores que esperavam ao lado dele.

    — Sim! Sem problemas!

    Aqueles que responderam vigorosamente seguiram as marcas deixadas por Aura e bateram no martelo.

    E em pouco tempo, a rocha rachou com um baque.

    — Você vê?

    — Estaremos limpando as pedras, então apenas descanse.

    — Além disso, somos duas pessoas, então podemos fazer uma pausa enquanto nos revezamos.

    Perez olhou para os gêmeos por um momento e balançou a cabeça lentamente.

    E olhando para Gallahan, disse ele.

    — Não vou trabalhar mais, vou sentar aqui e descansar. Aqui, me sinto à vontade.

    — … por favor, faça isso.

    Quando Gallahan respondeu, Perez, caminhou em linha reta e sentou-se em uma rocha distante.

    — A comida é importante, Vossa Alteza.

    Disse Violet, entregando rapidamente a Perez pão macio e água.

    — Comer te dá força. Você tem que se preparar adequadamente para cortar aquela rocha grossa. Precisamos tirar Flore daqui.

    Foi o que Gallahan disse a Perez, que hesitou um pouco.

    Então Perez obedientemente pegou o pão e a água.

    — Vamos, prepare-se mais uma vez!

    Mayron levantou uma Aura gritando bem alto.

    A cena, que estava estagnada, começou a rejuvenescer.

    Perez sentou-se em silêncio e mastigou o pão.

    Ele moveu o queixo e engoliu a água novamente.

    Foi apenas um movimento para economizar energia.

    Enquanto isso, o olhar de Perez não caiu de uma única pedra meio exposta.

    Como se isso tivesse se tornado o objetivo mais importante de sua vida, ele constantemente olhava e mastigava um pão.


    Goooong. Baque.

    Acordei com um som baixo e pesado.

    Com uma leve vibração vinda do teto da carruagem.

    — Isso… eu ouvi algo?

    Felizmente, Migente Ivan acordou, como se fosse apenas uma alucinação auditiva.

    — Talvez haja outro deslizamento de terra?

    — Pode ser, mas…

    Outra vibração baixa seguida por um som.

    — Huh…

    Migente Ivan agora parecia completamente sem esperança.

    Com olhos desesperados, ele olhou para o teto onde a poeira caía e adormeceu novamente.

    Agora estou quase desmaiando porque não tenho energia.

    Eu também estava em péssimas condições.

    Sempre que a vibração tocava, eu ficava preocupada com o deslizamento da terra, mas meus olhos continuavam fechando.

    Se o teto desabar nesse ritmo, morrerei.

    Então não seria ruim ir sem saber de nada durante o sono.

    Era hora de meus olhos se fecharem lentamente pensando nisso.

    Huh!

    Um lado do teto foi esmagado com um barulho incomparável.

    — Uh…

    Mas não foi por isso que fiquei surpresa.

    — … rápido… levante!

    — Isso é tudo… rápido…!

    Nesse ínterim, o som começou a entrar na carruagem, que estava apenas silenciosa.

    Ao mesmo tempo, meu coração começou a bater forte.

    Consegui me levantar e comecei a gritar para o teto.

    — Aqui! Estou aqui! Aqui!

    Mas o som não saiu tão alto quanto eu pensava.

    Para piorar as coisas, eu estava exausto e sem fôlego por causa disso.

    — Haa…

    Mas não posso desistir aqui.

    Fechei meus olhos novamente e gritei.

    — Aqui! Tem alguém me ouvindo?!

    Não parece funcionar.

    Nós vamos. Você não pode ouvir uma voz como esta enquanto você está lá em cima…

    — Flore!

    — Pe-Perez?

    Está certo. Perez tem muito superioridade em cinco sentidos do que as pessoas comuns.

    Quando ele começou a lidar com Aura, ele começou a ouvir sons ainda mais altos e mais altos.

    Ao mesmo tempo, a quantidade de gotas intermitentes aumentou.

    Aos poucos, comecei a ouvir melhor a voz das pessoas.

    Consegui estender a mão e acordar Migente Ivan.

    — Uhhh…

    Mas Migente Ivan mal abriu os olhos e não conseguia se levantar.

    Levantei a caixa com biscoitos de chocolate e gritei, batendo na parede da carruagem.

    — Aqui! Perez, estou aqui!

    Mas, por um tempo, fiquei sem fôlego e zumbindo na frente dos meus olhos.

    Eventualmente, inclinei minha cabeça contra a parede e lutei contra minhas pálpebras, que continuavam fechando.

    — Perez, Perez…

    Tudo que pude fazer foi chamar Perez pelo nome com uma voz tão grande quanto uma formiga.

    — Perez, estou aqui…

    Foi um momento em que pensei que não poderia mais vencer minhas pálpebras pesadas.

    A luz entrou na carruagem com um ruído pesado.

    Há muito tempo que estou acostumado com a escuridão, eu não conseguia ver nada.

    Mas há apenas uma coisa.

    — Flore.

    Ouviu-se a voz de Perez.

    Eu cegamente estendi a mão para o lado onde eu podia ouvir a voz, com meus olhos fechados para evitar a luz.

    E havia uma mão que segurou minha mão no ar.

    A mão agarrou meu corpo.

    E eu senti o corpo de Perez me abraçando.

    Eu estendi minha mão gaguejante e agarrei o colarinho de Perez com todas as minhas forças.

    — Está tudo bem agora. Está tudo bem, Flore.

    Isso foi tudo o que ele disse.

    Naquele momento, toda a tensão que me sustentava foi aliviada e perdi a consciência.

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