Capítulo 124: O outro lado: Seiji e Mari
[PDV Yoshiaki Seiji]
Sabe qual a sensação de socar uma montanha?
Eu também não, mas deve ser o mesmo que senti quando enfrentei Silver. Meu golpe mais forte o atingiu, mas sequer o arranhou. Foi frustrante.
A parte mais irritante foi a forma que ele me olhou. Seus olhos banhados em uma cor dourada estavam recheados de desdém, como se estivesse olhando para um verme qualquer.
O combate contra Cain trouxe algo semelhante, porém em uma intensidade muito menor. Se Silver fosse uma montanha, aquele grego maluco seria uma parede. Difícil de se atravessar, porém difícil não significa impossível. Além de que, seus olhos mostravam animação pelo desafio, sem nenhuma gota de desprezo ou frieza.
E, no final, acabei vencendo.
Embora houvesse vencido, inevitavelmente acabei me comparando com Silver, percebendo o quanto sou fraco. Eu sofri tanto para derrotar um único oponente enquanto na primeira fase ele lutou contra cinco deles ao mesmo tempo.
Aquele monstro era meu objetivo e, considerando que a luta dele foi contra os melhores participantes das quatro maiores academias, poderia ser dito que ele lutou com cinco ‘Cains’ simultaneamente e venceu.
Quase sem esforço.
A parte racional de mim apontou isso. No entanto, naquele momento, a euforia da vitória e da melhoria na minha força me compeliu a desafiá-lo outra vez.
E foi isso que fiz.
— Quem é fraco agora Silver!?
Eu gritei palavra por palavra, desejando que alcançasse ele. E provavelmente alcançou, junto a centena de pessoas que estavam assistindo o torneio também.
Essas palavras acabaram sendo em vão, pois fui derrotado no próximo combate que entrei. Não vou dar desculpas, mesmo sabendo que estava cansado e ferido. Seria tolice usar isso como justificativa.
Diferente de mim, meus dois oponentes não tinham ferimentos óbvios.
O cara com cabelos pretos criou um novo significado de loucura em minha mente. Principalmente quando ele ficou com aquele sorriso estranho no fim da luta.
Mas sua força era inegável.
Não de uma forma óbvia como Silver, mas cada movimento que ele fazia parecia fluído. E quando sua mente saiu dos trilhos, esse maluco se tornou um oponente ainda mais perigoso, já que ignorou todos os ferimentos no seu corpo e focou apenas em derrubar seus inimigos.
De qualquer forma, ele não era problema meu, tendo me ignorado completamente para ir atrás de Mari.
Meu assunto foi com o cuzão da foice.
Esse imbecil fugiu com o rabo entre as pernas no nosso primeiro embate, e voltou quando eu já estava ferido depois da luta contra Cain. Por esse motivo a luta foi complicada.
Não sei dizer exatamente como me sairia contra ele no meu 100% mas, definitivamente, seria mais fácil do que essa foi.
Precisei da ajuda de Qin Wuyou para derrotá-lo, porém, mesmo assim, acabei perdendo.
Sentir meu corpo sem ser capaz de movê-lo e assistir meus ‘aliados’ lutando sem poder ajudar é incrivelmente frustrante. E eu aprendi isso no final desta batalha.
Nunca mais. Não quero sentir isso de novo.
Após o fim desta fase do torneio, a oportunidade de conseguir força o suficiente para evitar chegar a este ponto outra vez.
O diretor da minha academia, Shirou Byakko, ofereceu que eu me tornasse seu aprendiz. Aparentemente Silver era aluno de alguém da geração dele, então ele poderia fazer minha força alcançar o nível daquele monstro ou até superá-lo.
Com essa ideia eu obviamente aceitei.
E isso me traz a situação atual.
༺═──────────────═༻
O resplendor do sol banhou todo o local, abraçando completamente o solo ao atravessar camadas e camadas de gelo lá presentes. Seu brilho dourado refletiu nas superfícies congeladas, criando uma paisagem espetacular.
No fundo do lugar, uma fagulha nasceu, crescendo a cada instante. Logo a luz se expandiu, deslanchando com força contra a barreira gélida.
Booom!
O som do impacto ressoou pela área, levantando uma neblina espessa na zona de colisão.
— Fuuuuh… — O ar que escapou pelos lábios pôde ser visto claramente graças ao clima frio.
Irreverente à temperatura, suor deslizou pela testa de um jovem, a fonte do ataque.
Seus olhos azuis brilharam suavemente sob os raios do sol, os quais também destacaram o loiro de seu cabelo. Baixando os braços sem soltar sua espada, Seiji controlou sua respiração sem tirar os olhos do local que atacou.
Quando a neblina se desfez, ele pôde ver que apenas uma camada de gelo havia sido destruída. As sobrancelhas do jovem afundaram e o ritmo de sua respiração se perdeu.
— Foi um bom golpe. — Uma voz calma cortou o silêncio do local.
O dono dela era um homem, extremamente parecido com Seiji. Com um de seus olhos azuis cobertos por um tapa-olho preto. Ele vestia roupas leves, como se o frio não existisse.
— Silver teria conseguido destruir todos? — Essa frase saiu com algum esforço, enquanto o jovem se virou para seu ‘professor’.
— Provavelmente. — Shirou não colocou tanto esforço nas camadas, mas preferiu manter esse detalhe para si por agora — Seu controle ficou melhor. Quem quer tenha te ensinado sobre isso antes fez um bom trabalho.
A sobrancelha de Seiji se levantou brevemente e, quando estava prestes a dizer que não tinha um professor, a imagem de certo apostador surgiu em sua mente.
‘Sério? Aquele lunático realmente estava me ensinando alguma coisa? Não vou deixá-lo saber disso’
Poderia ser ingratidão da parte dele mas, deixar Settō saber que suas loucuras realmente ajudaram faria o homem encontrar outra pobre alma para ‘ensinar’.
— O que vem ago… — Arregalando os olhos, o jovem balançou a espada em suas mãos a tempo de bloquear um pedaço de gelo que disparou em sua direção.
Seus braços tremeram graças a colisão e Seiji olhou para seu professor com raiva.
— Agora dê seu melhor para sobreviver. — Com um sorriso no rosto, Shirou decretou, para a grande infelicidade de seu aluno.
༺═───────❂───────═༻
O som do impacto entre espadas preencheu o lugar, afogando até mesmo o barulho dos passos dos combatentes. A dupla dançou pelo dojo, espalhando um ruído abafado a cada colisão.
— Urgh! — Um grunhido escapou dos lábios de uma jovem e, assim que seu joelho alcançou o tatame com força, os sons cessaram.
Mesmo sentindo a dor pulsar através de sua perna, seus olhos continuavam fixos no oponente, ignorando também a ardência em suas pupilas causadas pelo suor correndo por sua testa.
— Deveríamos parar por aqui. — As sobrancelhas do oponente afundaram com a cena, oferecendo encerrar o treinamento.
— Não. — O tom da garota foi seco, sem dar espaço para retrucar.
Segurando a espada apenas com a mão direita, o homem moveu os dedos da palma livre compulsivamente, sentindo uma vontade imensa de coçar as cicatrizes de seu rosto. Incerto sobre o que fazer, ele olhou para ela em silêncio.
A jovem tinha cabelos pretos amarrados em um rabo de cavalo, vestindo roupas pretas levemente apertadas e que não impediam seus movimentos. Suas sobrancelhas estavam entrelaçadas, e diversas linhas em sua face expressavam a dor que estava sentindo.
Apesar disso, seus olhos pareciam um abismo, engolindo tudo à sua frente sem intenção de recuar.
Ainda trêmula, Mari se ergueu, levantando sua espada novamente na direção de Reinhart.
Deslizando uma perna para trás, o homem bloqueou um golpe rápido da garota, impedindo os próximos com aparente facilidade.
— Você está focada em velocidade mas, isso só serve quando é mais rápida que o oponente. — Inclinando o corpo para a direita, ele evitou a lâmina da jovem e contra-atacando com um golpe no pulso que a fez perder o aperto na espada.
— Quando não tem a velocidade ao seu favor, acaba recorrendo a truques. — Suspirando, Reinhart recuou alguns passos, permitindo que ela se recuperasse.
Retomando a postura, Mari respirou fundo e seus músculos se tencionaram.
— [Estilo Shura – Demônio de seis braços]!
— Sério? Eu não te contei a história das minhas cicatrizes? — O homem pôde ver claramente o rumo de cada um dos cortes.
‘Ela é muito mais lenta’
Comparando ao criador da técnica, Reinhart julgou desta forma. Indiferente ao rumo dos seus pensamentos, seu corpo se moveu, atingindo e impedindo todos os cortes no ponto inicial de movimento.
‘O físico dela não aguenta a pressão do golpe’
Um breve olhar o fez perceber leves espasmos nos braços de Mari, comprovando sua teoria.
— Hm? — Bloqueando um novo ataque da jovem, ele redirecionou a lâmina de madeira, a fazendo tropeçar e, após receber uma pancada leve nas costas, seu equilíbrio foi completamente destruído.
Rolando para recuperar a postura, a espadachim se reposicionou, apoiando ambas mãos no cabo da arma e olhando apreensivamente para Reinhart.
— Bom! — Assentindo na direção dela, ele ajustou seu corpo utilizando uma forma completamente diferente da anterior. — Use a cabeça.
Ela estava em completa desvantagem no quesito força, então atacar primeiro seria uma ideia estúpida. A batalha logo reiniciou, desta vez muito menos intensa fisicamente.
Ambos estavam se analisando e a cada encontro, eles pareciam estar mais igualados.
‘Foi uma boa ideia tê-la mandado para treinar com Silver’
Comparado a última vez que eles treinaram, os ataques de Mari pareciam muito mais fluidos. Antes seus movimentos eram lentos, não ruins, porém inconsistentes.
Contra um amador não faria diferença, mas, contra alguém treinado deixaria muitas aberturas óbvias e exploráveis.
‘Mesmo que não tenha sido ele pessoalmente, ainda foi uma boa’
Seus embates com Silver mostraram que o jovem era um gênio na arte da espada, o tornando um péssimo professor. Porém, durante uma de suas visitas a ele, Reinhart encontrou uma pessoa peculiar.
Honda, um espadachim renomado e com um estilo que se encaixava no estilo dela.
Por isso ele mandou Mari e o amigo loiro dela entregarem uma carta para o dragão prateado.
‘O importante é que ela melhorou’
A espadachim balançou a espada na diagonal, colidindo contra a arma de Reinhart que seguiu um caminho que espelhava o dela.
O braço da garota ricocheteou para trás com o impacto, a fazendo recuar em busca de manter o equilíbrio. A cena se repetiu algumas vezes, até Reinhart decidir mudar a dinâmica.
— Jay, que tal parar de assistir e me ajudar? — Olhando para as portas do dojo, o homem perguntou.
— Não sei. Tá tão divertido só assistir. — Abrindo a porta de deslize, o recém-chegado comentou com um sorriso. — Além do mais, diferente de você, não gosto de brincar com as pessoas.
‘Ah merda! Será que ela percebeu?’
Seu sorriso congelou um pouco. Sabendo da situação que aconteceu com a jovem, ele estava pisando em cacos aqui e, mesmo se impedindo de dizer ‘bulinar os fracos’, o significado ficou subentendido.
— Mesmo? Mas é sua vez. — Sem se incomodar com o comentário, o espadachim atirou a espada na direção de Jay, olhando para Mari enquanto apontava seu dedão na direção do novo oponente dela.
Agarrando a arma instintivamente, o homem abriu a boca antes de fechá-la e balançar o objeto em suas mãos.
A colisão entre as lâminas atirou a garota com força para trás, rolando múltiplas vezes antes de parar completamente.
— Para quem ‘não gosta de brincar’, você me parece bastante ‘animado’. — Os braços de Reinhart se cruzaram e ele assistiu a luta com interesse.
Jay era um espadachim que se especializou em força bruta, ou seja, uma combinação ruim para se colocar contra Mari que confiava pesadamente em velocidade.
Como resultado, a garota foi atirada de um lado ao outro do dojo a cada colisão. Mesmo quando tentou desviar ou bloquear, os resultados não foram melhores, porém, a jovem não diminuiu.
Enquanto a dupla dançava, ou então, voava pelo local, a porta se abriu outra vez.
De lá, um homem com características semelhantes às de Mari entrou, poupando um olhar para a luta antes de se voltar para Reinhart.
— Quanto tempo? — Sua voz era profunda e um pouco rígida.
— A manhã inteira. — Esse era o tempo que a garota estava treinando, surpreendentemente, ela se manteve de pé e em movimento sem muito descanso.
— É hora de uma pausa. — O tom de Itto foi direto e sem espaço para reclamações. — Preciso falar com você.
Assentindo, Reinhart assoviou rapidamente, parando a luta completamente. Mari olhou para ele com raiva e o seu aperto na arma dobrou em força, deixando claro o que sentia sobre o assunto.
Em contrapartida, Jay pareceu aliviado. Sua expressão relaxou e o homem entregou a espada de volta para o espadachim, se curvando profundamente para Itto antes de sair.
Seguindo logo após, a garota olhou para seu pai com muitos sentimentos não ditos, deixando o lugar em silêncio.
— Foi uma escolha ruim? — A atitude anterior de Itto desapareceu, deixando apenas a face de um pai que estava confuso e inseguro.
— Talvez? É impossível ter certeza… — Caminhando até o centro do tatame, Reinhart retirou sua camisa e suas sobrancelhas afundaram em contemplação. — Ela está determinada a se tornar mais forte então… Para ela foi.
As cicatrizes que cobriam seu torso ficaram completamente à mostra e o espadachim escovou o cabelo para trás, trazendo um grande destaque aos seus olhos de cor púrpura.
Apoiando a espada com ambas as mãos, Reinhart assistiu enquanto seu professor fazia o mesmo.
— Aquele seu amigo Silver. Me conte mais sobre ele.
— Assim do nada? — Levantando uma sobrancelha, o espadachim questionou o súbito interesse de seu mestre.
— Eu fui ao território dele perguntar a razão de Mari ter agido assim, e adivinha o que ele me disse? — Por mais que Itto houvesse perguntado, ele não deixou seu aprendiz responder. — ‘Não sei. Quem sabe ela tenha percebido esse fato sozinha?’.
A raiva no tom dele surpreendeu Reinhart. Considerando a disposição calma e compreensiva de seu mestre, o homem deve ter ficado realmente irritado com isso.
— Soa como algo que ele diria.
‘Silver não vai ficar irritado se eu disser algumas coisas, né? Não é como se fosse algo confidencial’
Decidindo isso, ele passou algumas informações superficiais sobre seu amigo enquanto treinava com Itto.
༺═──────────────═༻
[PDV Fumiko Mari]
Meu nome é Mari, Fumiko Mari. E alguns dias atrás, descobri que sou inútil.
Quer dizer, há muito tempo sabia que não era tão forte, mas nunca foi um problema tão grande.
Pai, Reinhart, Jay e todos os outros alunos do dojo eram bastante legais sobre isso, me ajudando com o treino sempre que necessário.
O problema de verdade começou quando me juntei à academia.
Lá eu encontrei Seiji, um garoto legal e que me lembrava Silver quando estávamos na escola. Ele também tinha interesse em esgrima, o que facilitou em muito nossa conversa.
Neste dia também reencontrei Silver, mas sua aparência estava completamente diferente. Seus cabelos pretos agora estavam prateados e os olhos azuis se tornaram dourados.
Como descrever o que eu senti? Alegria? Animação? Felicidade? Ah, acho que são a mesma coisa.
Silver não parecia tão entusiasmado, mas desde o jardim de infância ele sempre tinha um rosto meio irritado, então isso era normal.
De qualquer forma, esses anos na escola tinham tudo para serem perfeitos.
Mas não foram.
O professor com a cicatriz no rosto pediu para nos trocarmos e, quando finalmente cheguei na área onde a aula aconteceria, encontrei Seiji ajoelhado no chão enquanto Silver o olhava com desdém.
Embora eu não tivesse a mente mais brilhante, não era nenhum segredo o que tinha acontecido enquanto estava me trocando.
Silver e Seiji brigaram e o último havia perdido.
O verdadeiro problema foi a brutalidade do vencedor. Durante nossa conversa, o loiro disse que nunca teve nenhum treino formal em esgrima e, comparado a mim e meu amigo de infância que treinamos desde o pré, ele estava em grande desvantagem.
Considerando tudo, eu gritei seu nome enquanto me aproximava do meu novo amigo, perguntando estupidamente o que havia acontecido mesmo tendo uma ideia da razão.
— Por que você exagerou tanto?! Era só um duelo, você tinha que fazer isso?
Acabei berrando com Silver involuntariamente. Mas esses eram meus pensamentos sinceros.
Só o quanto ele mudou? O garoto que eu conheci no pré não teria feito isso. Ou teria? Confesso que não o conheci o suficiente para ter certeza disso.
Mas o olhar dele fez meu coração apertar.
Tum Tum!
Meus pés deslizaram um pouco atrás enquanto olhava estupidamente para a cena.
Até mesmo se ele me ignorasse seria melhor. Seu olhar era o mesmo que eu daria olhando para algo podre ou irritante.
Mas isso já passou há muito tempo, e meu ponto principal seriam os acontecimentos do torneio.
No baile onde as academias participantes se reuniram, encontrei um músico famoso, de quem eu era fã há muito tempo. Nas telas, ele sempre pareceu simpático, então decidi me aproximar dele.
— Me enoja ter um fã do seu tipo. Deveria me aposentar?
Foi a resposta dele, me olhando de uma forma parecida com Silver após a luta com Seiji. Repleto de nojo e desdém.
Isso foi um grande baque, outra vez eu havia me decepcionado com alguém que pensei conhecer. Os insultos dos companheiros do músico não entraram na minha cabeça, mas Seiji pareceu bastante irritado.
— Não perca mais tempo com isso — disse um dos colegas do músico. — Ei falha. Seja útil por uma vez e dê um jeito nesses dois.
Assim que registrei essas palavras, ouvi uma voz muito familiar.
— Parece que ao menos uma pessoa dessa mesa pode me entreter um pouco.
Silver havia chegado. Seus cabelos prateados pareciam brilhar com a iluminação natural do salão, o estilo bagunçado deu um charme a mais a ele e seu par de olhos dourados brilharam fortemente com interesse.
Um que não existia quando olhava para mim.
Ignorando o ciúme que surgiu no meu peito, nós retornamos à nossa mesa. Lá, o restante do grupo explicou que o entusiasmo da minha apresentação poderia parecer uma provocação e daí veio a hostilidade.
Alguns dias depois a primeira fase do torneio começou.
Apenas Silver e Moon participaram da nossa equipe, algo bem irritante já que mais uma vez eu não poderia provar meu valor.
Ver meu amigo de infância lutar outra vez foi surpreendente. Primeiro ele lutou com diversos ‘NPCs’ usando apenas uma espada, ficando ainda mais forte durante a batalha.
Na reta final, a disputa acabou sendo entre Silver e os estudantes das melhores academias. Outra vez ele expressou um sorriso, trocando golpes com um grande entusiasmo.
O ciúme novamente começou a rastejar pelo meu peito, mas na segunda fase vou ter a chance de provar para ele. E da próxima vez, eu veria esse sorriso de perto enquanto lutamos.
Regras dos Comentários:
Para receber notificações por e-mail quando seu comentário for respondido, ative o sininho ao lado do botão de Publicar Comentário.