Capítulo 5 (Parte 1) - Não arranque o cartaz
Quando o bar estava vazio, um homem entrou assobiando.
Era uma melodia tão qualquer como a sua expressão. Passou em meio às mesas do bar e foi até um pequeno quadro de avisos que havia ao lado esquerdo. Deu uma olhada nos avisos que estavam pendurados e após confirmar que não era nada de importante, pegou algumas folhas de papéis que tinha no bolso.
Continuou assobiando, foi colocando de um a um cada papel no mural. Uma tarefa simples que não levou nem mesmo um minuto para completar. Terminou. Alongou os braços, se virou e saiu.
No bar vazio, três cabeças foram expostas a prêmio:
Atlantis Dayone. Procura-se morto. Recompensa: C$ 38.000.000
Émilie Antoinette Dayone. Procura-se viva. Recompensa: C$ 10.000.000
Loid Nkosi III. Procura-se morto. Recompensa: C$ 73.000.000
Não levou muito tempo até alguém chegar. Uma mulher de cabelos castanhos e estatura mediana, os olhos tinham cor âmbar e vestia roupas de couro com um chapéu de vaqueira. Ela foi direto para trás do balcão, pegou um copo e uma garrafa de uísque, encheu até quase transbordar e em seguida foi ao mural, dando pequenos goles em sua bebida.
Olhou as recompensas. Olhou de novo, tentando ter certeza que estava vendo aquilo direito. E quando finalmente confirmou, apenas disse a si mesma:
— Então chegou a hora, é?
. . .
O hotel estava cercado de homens armados. A maioria era da força policial de Romaniva que foi encarregada de proteger a comissão diplomática de Orfenos, enquanto uma minoria muito melhor equipada, eram os próprios homens contratados pela comissão.
O trio olhava de longe, faltava uma bela de uma longa quadra para chegar até o hotel. Axel tinha uma expressão que beirava o incômodo ou a completa falta de fé, cochichando periodicamente “É sério isso?”, Quincas Borba e Baret, por outro lado, tinham um sorriso de orelha a orelha.
E pela quarta vez, desde que começaram a andar…
— Eu falei que iria dar certo — disse Baret.
— Cala a boca, diacho! Tu não para de falar isso! — respondeu Axel, com sua expressão sendo apenas de incômodo.
— Eu falei…
— Tá, tá! Deu certo, foda! — Axel interrompeu — agora só tem a parte mais difícil: convencer eles a nos contratar, convencer a porra dos DAYONE’S a nos contratar. E nem preciso mencionar que a gente precisa de um pagamento justo; e se tem uma coisa que gente rica é boa, é pagar salário mínimo.
— Tem salário mínimo em Romaniva?! — Quincas perguntou como se tivesse ouvido a coisa mais incrível do mundo.
Os dois pararam e olharam para Quincas, tentando entender o porquê ele perguntaria uma coisa dessas. Quincas recuou uns passos e apenas ficou quieto. Baret então respondeu Axel:
— Confia, cara! Se tem uma coisa que eu sei lidar, é com gente querendo pagar pouco. Eu olhei os preços de trailers e essas coisas: uns sessenta, setenta mil. Então a gente pede algo tipo, noventa mil e vai negociando até dar o preço que a gente tá realmente esperando.
— E qual preço a gente tá esperando, tipo, de verdade?
— Uns trinta e cinco? Eu acho que vamos precisar de uns dois trabalhos, mas tipo, é questão de uma ou duas semanas, né não? Tá de boa.
— Tsc… Mas sessenta ou setenta mil por um trailer? Só se for os mais usados, né? E um trailer não é uma carreta.
— Não é um mecânico foda? Você dá um jeito de transformar uma lata velha numa pérola.
Axel ficou algum tempo tentando pensar em uma contra-resposta. Desviou o olhar para o lado e depois para outro e após muito pensar, apenas conseguiu responder com certo desânimo:
— É. Tá certa.
— Não disse que ter um mecânico seria útil? Agora, deixa comigo! — Quincas comentou ao mesmo tempo que acelerava o passo.
— Hein? — Baret estranhou, mas vendo que Quincas estava indo rápido demais, um pouco de desespero bateu em si. — Ei, pera lá!
Baret e Axel seguiram Quincas, que tomou a liderança. Chegando em frente aos homens armados, o bebum ajeitou o cabelo, colocou um sorriso confiante no rosto e já se pôs a deixar claro o motivo da visita.
— Boa tarde! Meu camarada, a gente veio se encontrar com a senhorita Émile, temos hora marcada! — Seu timbre de voz era macio como se estivesse bêbado de amaciante. Exalava uma confiança e um carisma completamente natural.
O guarda olhou para ele. Analisou-o dos pés à cabeça, repetiu a mesma ação com os outros dois que chegaram pouco depois. E então respondeu:
— S-sério? N-n-não me avisaram nada! M-mas talvez… Err… — Deu alguns passos para trás, ficando completamente retraído. Ele podia ter uma escopeta, a ferramenta perfeita para estragar velórios, mas não parecia mais perigoso que um adolescente com um guarda-chuva.
Quincas logo sacou qual era a dele.
— Calma, cara, qual é o seu nome?
— É Claudio, senhor.
— Claudio, quando você não sabe de uma informação como essa, a primeira coisa que deve fazer é respirar, manter a calma e pensar: “Se eu não tenho certeza sobre as pessoas à minha frente. É melhor deixar elas passarem ou não?”, como você é um guarda, você não pode deixar qualquer um entrar. Precisa fazer que elas deem provas que podem entrar.
— É… É, tem razão. Vocês têm algum convite?
Quincas balançou a cabeça em confirmação, virou para trás e falou para Baret “Mostra aí o celular”. Ela assim o fez. Claudio olhou o celular, fez caras e caras.
— Acho que só o chat… não é o suficiente para provar.
— Hm, nesse caso, você vai ter que chamar seu chefe ou a senhorita Émile.
Claudio se reprimiu por um mero segundo. Mas não deixou isso o dominar, se recompôs logo em seguida. Ficou de costas e pegou o rádio pendurado ao uniforme. Confrontando todo o seu medo, ligou o rádio.
— C-chefe… Tem um grupo aqui que disse que tem hora marcada com a senhorita Émile, achei estranho porque ela chegou há pouco. O que faço? — Um cochicho cheio de chiado pôde ser ouvido pelo rádio, embora fosse impossível entender o que estava sendo dito. — Ah, entendi! Não, não senhor, tudo bem. Acontece com todo mundo. Câmbio.
Claudio se virou. Com um rosto um tanto surpreso, ao mesmo tempo que tinha um misto de felicidade em sua face.
— E aí? — Quincas perguntou.
— Meu chefe só esqueceu de repassar para a equipe. Vocês podem passar, ela tá no quarto andar… E valeu.
— Que nada, Claudio. Bom trabalho para você! — Deu um tapinha nas costas dele e então seguiu andando, com Baret e Axel boquiabertos com o que tinham acabado de presenciar. Após tomarem distância o suficiente, Axel questionou:
— Mas que porra foi essa?
— Idem. É psicólogo e esqueceu de me avisar? Fez uma terapia no homem em menos de cinco minutos!
— Foi educação! — Quincas respondeu sorrindo — e tem mais de onde veio. Agora, vamos conversar com nossa empregadora.
Quincas continuou em frente, como se fosse líder. Baret e Axel apenas trocaram olhares, tentando entender o que era aquele homem na frente deles. Mas de toda forma, estavam no hotel, e que hotel eles estavam. Não podia ser comparado àqueles hotéis onde se gasta um ano de salário mínimo para um pacote de quatro dias. O mais próximo disso seria um palácio onde se guardaria um ano de salário para ao menos ter o direito de encostar os pés no seu chão. Era um lugar completamente inalcançável para todos da Carreta Fogueteira.
— É isso aqui. — Baret apontou para uma fonte que havia no meio do hall principal. — Quando a gente voltar com o tesouro nas mãos, podres de rico, a gente vai poder nadar nessa fonte sem medo. Porque vamos conseguir alugar todo esse hotel pra gente.
— Se toca — comentou Axel —, não iria conseguir isso nem mesmo com cem vidas.
— Pô, duvidando de mim?
— Não de você. — Desviou o olhar e voltou para o teto do hall principal, que era feito em maior parte de joias e metais preciosos. — Se liga, isso aqui é só para quem nasceu em berço de ouro. Você pode ter todo o dinheiro de 95% da população… E não compra um dia aqui.
— Isso é exagero! — Baret retrucou.
— Isso é uma crítica social foda. — Ajustou os óculos escuros, deu de ombros e seguiu em frente.
— Mas a gente tá aqui, não tamo? E a gente nem precisou pagar — comentou Quincas.
Os outros dois apenas conseguiram concordar com a cabeça. Mas nenhuma palavra a mais foi dita, e em partes, foi porque perderam qualquer capacidade de falar na medida que viam cada vez mais riqueza. Após muito esforço de não ficar imóvel admirando uma obra de arte, ou simplesmente a pintura de ouro do rodapé, os três chegaram ao quarto andar.
O quarto andar estava mais para o Quarto, com letra capital.
O andar inteiro se tratava exclusivamente de uma imensa acomodação. Quando saíram do elevador, estavam numa grande sala de estar, cheia de sofás, mesas, tapetes e outros eletrônicos. Baret conseguia calcular de cabeça que só aquela sala era do tamanho dos seus últimos três apartamentos combinados.
Doze metros à frente do elevador, havia uma parede que cobria cerca de sessenta por cento do apartamento, e esses outros quarenta por cento restantes dividiram-se nos dois extremos da sala, que levavam aos outros cômodos: à esquerda, o que parecia ser a cozinha; na direita, o que parecia ser o quarto para dormir.
E para quebrar um pouco o ambiente riquinho royal europeu do século não se sabe das quantas, uma música pop de fundo podia ser ouvida junto ao som do chuveiro.
O trio ficou em silêncio por alguns segundos até Baret tomar coragem.
— Errr, olá?! Tem alguém aí?! A gente veio pra entrevista!
A música parou e uma voz feminina gritou um “mas já?!”, em seguida, deu um grito mais alto ainda:
— Calma lá! Eu já tô indo aí! Deixa eu… Tá, sentem num sofá e por favor, só venham aqui se tiverem confiança de suas habilidades!
— Isso aí foi um convite? — Axel questionou baixinho.
— Cara, eu acho que sim…
— Calem a boca vocês dois! Pelo amor, homem é tudo igual… — Após dar um soquinho no ombro de cada um deles, Baret se sentou no sofá. — Tão esperando o quê? Vamos! Temos que parecer profissionais.
— Olha quem fala… — Axel fez cara feia, mas se sentou. Quincas foi logo em seguida.
Esperaram ao som do chuveiro. Pelos primeiros dez minutos, ousaram simplesmente não fazer nada, apenas esperar. O chuveiro não parava. Continuaram esperando, sem fazer nada, nem mesmo pegar o celular, tudo com o propósito de parecer profissionais.
Mais dez minutos se passaram, e Axel e Quincas já tinham se rendido. Axel jogava joguinhos no celular enquanto Quincas via vídeos de cuidado canino. Baret era a única que se mantinha firme, tinha prometido a si mesma que iria manter as aparências.
“Vai que é um teste?” pensou.
Porém, ao badalar da meia hora esperando para que o banho acabasse, Baret também se rendeu ao celular. Ficou lendo um artigo de como seria possível viajar no tempo.
Após mais longos minutos, o som de chuveiro finalmente parou. E mais vinte minutos depois, Émile apareceu, completamente arrumada, usando as roupas mais chiquérrimas possíveis.
— Obrigada pela espera! Fiquei surpresa de virem tão cedo. Isso que chamo de dedicação! — A garota falou com um sorriso no rosto.
— Mas a gente chegou no horário marcado. — Ergueu a sobrancelha e então olhou para Axel e Quincas, os dois também estavam levemente confusos.
— Ah, é que sabe como é, né? — Ergueu os ombros e em seguida, sentou-se numa poltrona logo a frente do sofá que o trio estava. — Sempre falam como Romanivanos se atrasam e como tem que marcar tudo uma hora antes do esperado.
— Isso aí é meio… Enfim, tanto faz. Vamos falar de negócios!
— Vamos, sim! Mas primeiro… — Sem anúncio ou muito menos sinal de intenção, Émile tirou o celular do bolso tão rápido como um gunslinger sacando sua arma. Apertou alguns botões e começou a falar com grande entusiasmo coisas que o trio não entendia. — Gente! Como prometido, olha só a Carreta Fogueteira! Promessa é promessa, tô aqui logo na frente deles! Tem aí, ó, a Víbora Talarica, o homem ali de óculos com espadas ou coisa assim e esse velho aí com cheiro forte de breja. E esse é só o começo! Quem quiser ver mais, é só acompanhar os meus stories! Agora dá um joinha e se incre…
Axel levantou do sofá como se fosse um trovão. Deu um chute certeiro no celular de Émile, o fazendo voar até o outro lado da sala e bater na parede com a força de uma bala.
— Ei! Meu celular! Tá maluco, cara?!
— Não te dei meus direitos de imagem! Vim pra uma entrevista de trabalho, não pra virar farm de like!
— Ah, qual é, era só um storizinho! Poxa, vou perder uma hora pra transferir tudo de volta… — Olhou para o celular quebrado com uma expressão triste, ao mesmo tempo, não parecia nem tão brava por perder um aparelho tão caro.
— Pode explicar que porra ta acontecendo? — Baret interferiu.
Émile estalou os dedos e colocou uma expressão dramática em seu rosto.
— Pensem comigo: se vocês tivessem que viver o resto de suas vidas numa mina, vivendo como um pobre minerador… Como se sentiriam?
— Putos — os três responderam em simultâneo.
— Exato! Ninguém gosta da vida de minerador. É difícil, é suado, sujo e paga pouco! Mas se te contassem, que, no fundo dessa caverna talvez haja ouro, vocês não ficariam mais motivados?! — Levantou da poltrona, começando a andar em volta do grupo. — Mesmo que o ouro esteja distante, nas partes mais perigosas da caverna, você não arriscaria tudo apenas para ter algumas gramas desse ouro? Pois então…
Parou subitamente, logo atrás do sofá. Colocou uma mão no ombro de Baret, outra no ombro de Quincas.
— Vocês são o ouro e eu sou o pobre minerador! E como o pobre minerador, eu preciso dar um jeito de extrair esse minério e torná-lo um artigo de luxo!
— Eu pensei que o trabalho era de proteção. — A mulher disse, tirando a mão de Émile do seu ombro. — Pelo menos era o que você disse no aplicativo.
— Ah, bem, é. Tecnicamente é isso mesmo. Tipo, meu irmão falou para eu contratar um grupo, mas logo eu? Não tenho experiência nenhuma nisso! Como que eu vou contratar um grupo de mercenários?! Como que eu vou saber qual é bom e qual não é?!
Quincas, que estava em silêncio até então, respondeu à pergunta de forma inocente.
— Esses sites não têm sistema de avaliação? É um jeito!
— A gente tá com uma estrela, burrão — Axel interferiu.
— Ah…
Mas Émile não negou. Apontou para Quincas e disse com toda a força:
— Certíssimo! Esplêndido! Resposta nota 10! Eu fui pelo sistema de avaliações, pensando: se eu conseguir um grupo tão, mas tão diferente e único, eu vou conseguir uma proteção das melhores. Afinal, Benzaiten não iria me assassinar e assassinar o meu grupo de mercenários se a gente tiver centenas de milhares de seguidores. Ninguém arriscaria um cancelamento pra isso.
“E não é que tem sentido?” Baret pensou. Colocou a mão e refletiu, talvez impressionada com o que tinha ouvido. Mas Baret não podia deixar de notar um pequeno e gigantesco erro.
— Seu plano faz sentido até a parte de contratar a pessoa que o povo mais quer ver a cabeça degolada.
— É aí que você se engana! — Contornou o sofá mais uma vez, ficando de frente para a Baret, se agachou e olhou direto nos olhos dela. — Todo mundo ama te odiar!
— Hein?
— Pensa: para cada erro que você fizer, centenas de vídeos vão ser postados falando sobre seus passos. Centenas de pessoas vão comentar coisas óbvias e receber centenas de likes. Mas se você morrer, isso ganha data de validade. Então você precisa estar viva pra mover a indústria! Eles precisam de você vivinha pra poder te odiar! E tipo, se eu morrer, é meio óbvio quem deu a ordem né? — Deu uma breve risada.
Baret ficou boquiaberta, enquanto Axel deu uma risada alta com isso. Ela não sabia o que sentir com isso, se ficava admirada com a lógica por trás, decepcionada consigo mesmo por estar achando que tinha sentido ou triste de saber que era realmente odiada a esse ponto.
— Em resumo — voltou a falar — Baret, você é meu ouro! Vou te transformar numa estrela tão brilhante que ninguém vai poder fazer nada contra gente.
— Eu também quero ser uma estrela! — Com uma voz animada, Quincas disse com os olhos brilhando.
— Sem problemas! Eu também te transformo em uma… Errr…
— Ednaldo Madeira Filho — respondeu — mas me chame de Quincas. Quincas Borba!
— Certo, Quincas! Você vai ser uma estrela. Mas agora… — Virou lentamente, direcionando seu olhar para Axel com uma intenção quase assassina. — E tu, quebrador de celular?
— Ha, esse teu plano aí é ó — Fez uma pausa. — Uma merda. O pior plano que eu já ouvi. Troço burro. Por outro lado, eu preciso de dinheiro e eu já to no grupo desses dois idiotas. Então, só não me grava que fica tudo beleza.
— Mas que pessoa social… Tá, não dá pra agradar todo mundo! — Levantou-se e deu alguns passos pelo quarto. — Está decidido. Vocês vão ser o meu grupo de mercenários! Quero ver a cara do meu irmão quando ver que consegui logo de primeira, pera, vou apresentar vocês…
— Errr… Émile, certo? — Baret a interrompeu.
— Ah, sim?
— E a questão do pagamento? Acredito que eu e esses dois gostaríamos de já saber o quanto esse trabalho vai valer.
— Ah, é. — Coçou a cabeça e pensou um pouco. — Quanto vocês querem?
Algo clicou na cabeça de Baret: era agora ou nunca. Não poderia em nenhuma circunstância falhar de conseguir o dinheiro necessário. E como Émile parecia estar de bom humor, não seria uma ideia ruim jogar lá para cima. Era tudo ou nada.
— Bem, eu, Axel e Quincas discutimos isso mais cedo. E concluímos que um valor justo seria uns… cem mil.
Um silêncio. O coração de Baret disparava na medida que cada segundo passava, não ajudava que Émile estava com um rosto um tanto fechado.
“Quanto ela vai diminuir? Eu só preciso de uns cinquenta mil, dá pra chegar pelo menos na metade di…”
— É isso? Então tá, eu peço pra uma das secretárias do meu irmão te mandarem o contrato certinho.
— Pera… Quê? Sério?
— Hm? Claro, ué! É só mandar uma mensagem que ela faz rapidinho — respondeu num tom completamente simples. Enquanto Baret, Axel e Quincas estavam sem palavras com o fato dela ter apenas aceitado aquele valor sem negociar.
Axel em especial era o que estava mais pensativo sobre isso.
“Ou é tão mimada que não sabe o valor disso, ou só é burra mesmo… Na real, não, é os dois. Ah, moleque, me dei bem.”
— Bem, vamos logo, sim? Preciso preparar vocês para mostrar pro meu irmão! Mal vejo a hora de ver a cara dele!
Regras dos Comentários:
Para receber notificações por e-mail quando seu comentário for respondido, ative o sininho ao lado do botão de Publicar Comentário.