Capítulo 27 - O primeiro Passo
Lorde Gruu recebeu incontáveis cartas de vários nobres do reino de Luzin pela semana. Pelo que estava realmente acontecendo, o rei estava perdendo seu controle sobre muitas variáveis que ele mesmo tinha criado. Tudo graças ao diplomata Marco Pollo que não desistia e não abaixava a cabeça sobre as questões de escravizar não-humanos.
Sendo jovem, Marco Pollo não tinha sido levado a sério quando retornou, mas Gruu tinha a certeza de quando tinha visto os olhos daquele rapaz na capital Patrono. Não tinha feito alarde para conhecê-lo, mas quando seu nome foi mencionado, Marco foi até ele.
– É um prazer conhecê-lo, senhor Gruu.
A aparência poderia ser juvenil, mas seu aperto de mão era forte.
– Falando dessa maneira, você parece ainda mais com seu pai, Marco – Gruu respondeu, sorrindo. – Existem muitas pessoas nessa sala que concordariam que seu trabalho aqui, em Patrono, tem rendido frutos para um futuro brilhante.
– Minha única missão é a liberdade para todos os seres. E o senhor, o que veio procurar?
– O de sempre, rapaz. Homens como eu sempre estão atrás de oportunidades. Conversas e debates, conhecimento e aliados. – Deu de ombro. – O que for melhor para a situação que nos encontramos.
Marco pareceu ter entendido.
– Tome cuidado com as cervejas de Skal – Gruu alertou ajeitando sua roupa formal. – Os nobres gostam de trapacear depois de começarem a beber.
– Ficarei atento. Obrigado pela dica.
Naquele dia, Marco disputou contra o rei diversas vezes em um debate caloroso, gritando para os que sentavam a mesa de como a vida era importante, de como a desigualdade que assolava os não-humanos corroía a sociedade, a mirando para uma guerra.
Ele não estava errada. Muitas criaturas que se escondiam ao norte não se misturavam com os humanos do sul, mas suas tecnologias e suas culturas eram tão pobres que se pegavam espreitando uma vida melhor. Marco alegava que eles deveriam ser tratados como iguais, mas que ainda assim, eram diferentes.
Para mentes fechadas, só aquele comentário era recheado de contradições. As risadas e conversas paralelas carregavam a zombaria e desgosto pelo diplomata. Ser novo em algo e estar entre os grandes não lhe davam benefícios além da experiência. Ele não era ouvido, sequer testado com perguntas pertinentes.
Em sua sede, Gruu já tinha recebido cartas desses mesmos nobres que alegavam que o diplomata nada tinha de agregar e que deveria ser descartado dos futuros planos e reuniões. Se não fosse engraçado, a Casa Sileno e Casa Albur, ambas tendo ordenado que Marco Pollo fosse retirado, também exigiam uma compensação a Torre Mágica por um Adesir que tinha entrado em assuntos políticos.
Agora, metade do continente estava envolvido em uma briga tola para ver quem se mantinha no poder. Os eventos como a Competição dos Espadachins e o Floreio, um banquete para os mais próximos do rei, não poderiam ser alastrados para o mundo afora.
– Senhor – Jontar surgiu da porta. – Entrega de Enigma.
– Faz uma semana que ele não nos contata. – Gruu se levantou e foi até a porta. – O que aconteceu para que demorasse tanto? O Arcano deu problema a ele?
– Ele afirma que Crawl está insistindo que alguns dos seus homens foram atacados e está querendo uma investigação. Kauros se recuperou nessa semana e está lidando com o problema. – Jontar entregou o envelope. – Isso chegou dele essa manhã. Está selada.
– Prefiro que seja assim. Vamos ver. – Abriu, lendo: – “Lorde Gruu, envio as coordenadas de todos os Arcanos que estão a mercê de Crawl e como estão utilizando os métodos de envenenamento. Não posso ajudar de onde estou, mas mantenho minha palavra de poder ajudá-lo quando possível. Enviei Reich, o líder dos Arcanos de Crawl, em uma carruagem que deve chegar ainda hoje.”
Outro nome que era claramente perturbador.
– Eu não entendi de começo também, meu senhor. – Jontar abriu a porta da locomotiva. Dentro, amarrado com seiva e raízes, Reich. Se debatia, porém não escapava de jeito algum. – Ainda não sei como ele consegue prender essas pessoas.
– Assim como você tem esperteza em assuntos especiais, Jontar, Enigma também possuí suas habilidades. Leve Reich para a câmara de gás. A carta ainda diz os nomes dos Arcanos e alguns dos principais fornecedores de materiais para Crawl.
– É suficiente para tirar Crawl da sua zona de conforto, senhor.
Gruu assentiu.
– Avise aos batedores do Vilarejo Imperial para acenderem os pavios. Essa noite, levaremos fogo e desastre para um dos dedos do rei Luzin.
II
Tantas noites ao lado de seu pai fizeram Cristine perder metade das suas forças e vontades. Desde que era pequena, viu o homem alto e forte, caminhando de um lado para o outro, conversando e sendo tratado como uma referência. O Vilarejo Principal carregava respeito por seu pai, porém, quando adoeceu, as faces sorridentes sumiram uma a uma.
Uma vida inteira de mentiras, de pessoas que simplesmente se iam. Eram pobres de alma, como Krill sempre dizia. Elas eram pobres porque seus sorrisos não eram nada além de dentes a mostra.
E vê-lo. Ah, era angustiante. Abatido e sempre encarando o vazio, com pensamentos para o amanhã, sendo que ele não sabia nem se estaria vivo na manhã seguinte. Pensar nessas coisas assustava Cristine.
– O que foi? – Kauros perguntou com um rosto brincalhão. – Está com essa cara de novo, filha. Já falei que não precisa se preocupar. O remédio está fazendo efeito.
E agora, ele estava simplesmente melhorando. Uma fórmula que Enigma, o protetor de Krill, dizia ser eficiente contra a doença misteriosa que nenhum dos curandeiros do Vilarejo Imperial conhecia. Enigma, o homem era como uma luz em túnel estreito, apenas guiando-os para fora.
Quando passava por ele ou quando se encontravam no quarto, ele sorria. Era um sorriso diferente daqueles que se diziam amigos, era um sorriso de uma pessoa que realmente se importava com seu pai. Realmente se importava com sua saúde e sua melhora.
– Como se sente? – o Adesir perguntou com formalidade ao se sentar. – Consegue mexer os dedos?
Seu pai mexeu todos os dedos da mão. A cor morena já tinha voltado para seu rosto, mas as marcas roxas e vermelhas, feridas antigas, ainda permaneciam sobre a pele pelo pescoço, peito e braços.
– Parece muito bom. Está com fome?
– Muita. Parece que minha boca voltou a salivar tanto. – Ele começou a rir alto. – Parece que nunca estive doente. Quando estarei apto a voltar a trabalhar?
Cristine quem respondeu:
– Ficará de cama até que nada esteja errado.
Kauros devolveu rindo com gosto.
– Minha filha é uma graça. – Kauros se afundou mais na cama. – Não se preocupe, minha pequena, não vou sair daqui até que Enigma diga que estou em perfeito estado.
Seus olhos foram se fechando lentamente enquanto seu corpo relaxava. A mão de Enigma pressionava sobre uma das feridas. A marca vermelha sumia, a aura esverdeada brilhava.
– Da outra vez, você fez a mesma coisa – Cristine disse. – Por que ele sempre dorme quando você faz isso?
– É só uma reação dos músculos. Eu tenho que fazer com que a pele não fique desgastada, por isso não posso deixar ele ficar muito animado. E dormir é sempre bom.
– Fala isso, mas você mesmo não dorme.
Enigma sorriu de novo.
– Não preciso dormir muito. Acredite em mim, estou bem.
Ele já tinha dito isso em outras ocasiões. Sempre se sentava no meio da sala durante quase a noite toda, lendo um livro que nem mesmo parecia fazer sentido. As vezes, nem era o mesmo livro. Um Adesir precisava ler tanto?
A manhã se tornou mais lenta. Seu pai dormiu até a hora do almoço quando Krill retornou com pratos suculentos de vários tipos de carne e legumes cortados. Havia comprado em uma lojinha e parecia ainda mais animado.
Eles sentaram no chão da sala. Kauros recebeu ajuda do mestre Krill para se sentar com eles e fazer sua primeira refeição sozinho em meses.
– A primeira vez que tive problemas com Krill foi a quase vinte anos – ele falou depois de Enigma perguntar. – Ele estava tentando fazer uma adaga pequena, nosso mestre mandou ele tentar cinquenta vezes. Ai, quando ele errou todas as vezes, pegou uma lâmina guardada e apresentou.
Krill balançava a cabeça.
– Foi a pior coisa que fiz.
– Ele só não sabia que aquela lâmina era a que meu mestre usava para fazer a barba todo dia. – A risada de Kauros ecoou pela sala, ele batia na própria perna. – O mestre disse que Krill ia ter que fazer a barba dele por quase um ano inteiro usando aquela lâmina.
Enigma respondeu as risadas, só Krill que tinha uma cara carrancuda.
– Eu falei pra ele que não estava pronto para fazer isso. – Ele mastigava a carne mais forte do que antes, e parou para completar: – Quero ver se fosse hoje em dia. Eu faria uma lâmina que cortaria ferro e aço, até mesmo lingote de carbono.
Kauros continuava a gargalhar.
– Duvido.
Cristine não estava mais acostumada a ver aqueles dois gritando um com o outro. Era a volta de uma realidade que parecia ter se perdido no tempo. Estava agradecida do fundo de coração, por todos os bons deuses, que ele tinha retornado.
– E você, Enigma, tem alguma história boa para contar para a gente?
Seu pai fez a pergunta, mas Enigma deu de ombros.
– Como Adesir, só tenho histórias de batalhas. Uma pior que a outra.
Krill apontou o garfo para ele.
– Conte a primeira batalha que teve como Adesir, idiota. Quero saber porquê se tornou um desses guardiões da magia.
– A primeira? – ele pareceu pensar um pouco. – Se querem ouvir, vou contar.
Dois irmãos, vivendo em uma ilha, com sonhos de ajudar os demais, de explorar o mundo. O mais velho era noivo, vivendo uma vida de caças, e o segundo estudava algo que ainda não entendia. E o fatídico dia. Uma criatura maligna, que não deveria ser pronunciada levou o mais velho justamente porque tentaram entender porque os problemas continuavam aparecendo.
Um Absolver, a criatura das sombras, que sugava a vida dos outros para manter a sua estável. E Enigma lutou contra ele com ódio no coração para vingar o irmão. Uma luta que custou mais do que uma vida levada.
– Naquele dia, Cross parecia que estava comigo – Enigma dizia com pouca força, mas sorria levemente. – Era como se o mundo dos mortos desse uma segunda chance para que ele visse o que eu podia fazer.
– Isso se chama Sultor – mestre Krill falou casualmente.
– Sultor?
– É uma antiga lenda. Se duas pessoas forem muito ligadas, o mundo material deixa de ser o limite. O entendimento entre eles passa para um nível diferente. Eles se entendem por olhares, por gestos simples, por uma ligação que ninguém consegue ver. E quando uma delas morre, essa ligação se desfaz de uma maneira muito rápida. Seria injusto duas pessoas tão juntas serem separadas dessa forma, então o mundo faz dessa energia uma oportunidade.
– Uma oportunidade – a face de Enigma mudou depois de dizer aquelas palavras. – Eu entendo.
Mestre Krill mantinha aquela expressão bondosa.
– O mundo te deu uma segunda chance para continuar junto do seu irmão. Virar um Adesir não te fez ficar mais longe dele, te concedeu uma chance de nunca mais se separarem.
Enigma já tinha sido bem receptivo, mas seus olhos se arregalaram como se o que tinha ouvido foi muito além do que esperava. Ele virou o rosto, tapando os olhos com a mão, mas dava para ver seus lábios retorcendo.
Ele devia ter tantas saudades do irmão. Cristine o entendia bem. Só de pensar em perder seu pai, a vontade de chorar a tomava. Um Adesir não era diferente de uma pessoa normal.
– Obrigado – ele respondeu ao mestre Krill meio choroso. – Obrigado.
III
Os dias para montar as emboscadas foram cansativas. Jontar tivera que supervisionar todos os preparativos de perto, sendo que alguns deles ele mesmo foi quem fez. As bombas nos tuneis foi seu projeto mais ousado.
Desarmou os guardas de plantão com velocidade e entrou como uma sombra. Fez o suficiente para que não fosse visto, e a cada uma centena de metros, ele plantava uma magia explosiva que faria um estrago razoável.
Os planos que Lorde Gruu tinha eram simples: Acabar com Crawl de uma vez por todas. Para isso, precisava tirar todos os seus bens mais preciosos, e a Mina da Liga Andora era a parte mais importante. Dela, todas as matérias-primas necessárias para criação de armas e armaduras para as milícias do rei Luzin eram obtidas. Se matasse aquele ponto, o baque dos dois inimigos de seu senhor cairiam.
A noite era sua camuflagem, deslizava pelos túneis como uma sombra. Ninguém trabalhava esse horário, nenhum dos escravos de Crawl mantidos ali por míseras moedas de prata.
Cada vez mais fundo, as bombas se tornaram mais fracas. Não era para destruir tudo, mas tirar sua posse. Na parte final, ouviu duas pessoas conversando em um cômodo de pedra. A tocha envolvia dentro, mas a porta era gravetos unidos. Não protegia nada, nem mesmo de Jontar ouvir os gemidos de prazer de uma mulher.
Estavam trepando logo aquele dia?
– Quem está ai? – ele gritou de fora. – Não ouviram que Mestre Crawl ordenou que ninguém ficasse na mina pela noite.
Os gemidos cessaram na mesma hora. A sombra do homem levantou-se de cima dela e empurrou a porta de graveto. Jontar poderia ter a sorte de encontrar qualquer homem, mulher e até mesmo velho ali, mas o azar pareceu rodeá-lo.
– E quem tira o mestre Crawl daqui?
O próprio Crawl nu, suado. Ele apoiou um dos braços no portal de pedra, encarando-o. Os olhos do homem não era agradáveis, estava simplesmente tentando decifrar a questão de quem era. Jontar não tinha muito tempo.
Se ajoelhou rapidamente.
– Perdoe-me, senhor. Não sabia que o senhor estava aqui. Desculpe o tom de voz alto. Pensei que fosse um dos mineradores. – Ter que se submeter a ajoelhar era humilhante, mas o plano dependia disso. – Por favor, me perdoe.
Crawl coçou o rosto, indiferente.
– Não precisa de tanto. Minha casa está ocupada com diplomatas do rei, por isso vim pra cá. Você pode ir. Eu mesmo fiz questão de ver se havia alguém que estava aqui embaixo.
Jontar concordou e se levantou. Suas roupas eram parecidas com as que os Arcanos contratados por Crawl usavam, então, sua chance de passar despercebido era ótima. Talvez, o azar não estivesse tão forte quanto pensou.
– Eu voltarei para casa depois de mais umas três rodadas com essa belezinha aqui – Crawl disse mostrando as garras para a mulher deitada com um lençol sobre os seios, mas suas pernas, grossas, de fora. – Preciso de um pouco de diversão no meio de tantos trabalhos.
– Entendo perfeitamente, senhor. Estou partindo agora.
– Certo. Ah, antes de ir. – Ele entrou e pegou uma pequena carta. – Entregue isso para Reich quando voltar. Ele é o seu superior, certo?
– Sim, senhor.
– Ótimo. Entregue nas mãos dele e diga para seguir as instruções corretamente. Eu tentei enviar por outros Arcanos, mas parece que Reich não está em lugar algum. Se o encontrar, entregue.
Jontar segurou a carta, mas esticou a mão para Crawl, mostrando uma face um pouco vergonhada.
– Eu poderia apertar sua mão, senhor? É um grande prazer trabalhar com o senhor. Sempre fui bem tratado e nunca agradeci pessoalmente.
Crawl gargalhou e apertou a mão dele.
– Nada que um bom trabalho não faça, rapaz. Um dia, caso se esforçar bastante, poderá ter uma posição que ajudará os outros, como a minha.
Ajudar os outros? Transando em uma mina que mata os escravos sem um pingo de remorso.
– Espero conseguir isso.
Jontar saiu andando de volta para a superfície. Encontrar Crawl ali foi azar? Não. Era a maior sorte que tivera por anos. Era a chance que faltava para acabar com tudo o que tinha sido criado naquele Vilarejo.
O rei Luzin confiava em Crawl e dependia dele. Matá-lo seria difícil ou impossível. Os Arcanos que viviam junto dele passavam de vinte ou trinta, todos poderosos, alguns até mesmo famosos. E cada um dos Arcanos tinha, pelo menos, um aprendiz.
Quando ele saiu da Mina de Liga Andora, um dos seus batedores surgiu das sombras, como um fantasma.
– Senhor, tudo está pronto. Não achamos Crawl de jeito algum. Estamos tentando identificar uma suposta fuga, mas sua casa está recheada de homens vindo da capital. O que faremos agora?
– Crawl não fugiu. – Jontar não poderia estar mais feliz. – Hoje, os males que ele criou serão pagos. Pode apostar. Dê a ordem e acionem todas as bombas mágicas. Faremos chover fogo nesses homens.
Com um simples erguer de mão, um disparo fluorecente fora lançado para o céu. Em uma noite tão sombria, sem a luz da lua, aquele sinal repercutiu por todo o Vilarejo Imperial. Jontar ainda olhava para dentro da caverna quando os primeiros clarões vieram pelas suas costas.
– Sou obrigado a dizer isso por meus estudos na Torre Mágica, Crawl, mas eu não queria. Você se tornou um dos poucos homens que jurei destruir. Além de ter feito escravos, de ter matado e torturado, também foi uma das poucas pessoas que ajudou o Miserável a fugir daquele dia. Não sei qual a ligação entre vocês, mas a cobrança chegou.
O círculo mágico em sua palma foi esmagado e brilhos consecutivos ressoaram por dentro da caverna, desde da entrada até onde Crawl estava. E se não fosse suficiente, Crawl também viraria pó.
O solo tremeu abaixo do seu pé. Jontar viu cada um dos símbolos deixado por ele estourarem. As pedras começaram a descer como uma avalanche. Por quase dez segundos inteiros, a zona nobre do Vilarejo Imperial foi tomado por estranhas explosões e gritos desesperados. Esse era o som que Lorde Gruu esperava, a dor daqueles que deveriam gritar, daqueles que viam a maldade e nada faziam para lutar contra.
– Uma batalha nunca deve ser travada com os punhos – Lorde Gruu disse em uma de suas conversas. – Ela deve ser travada com a mente. Por isso, nenhum reinado dura para sempre, nenhuma cidade se mantém firme para sempre. Por isso, as pessoas morrem cedo.
Crawl era o exemplo direto de que um homem novo poderia morrer cedo justamente por não usar a mente direito.
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