Estória Especial Valeria – Locus amoenus:
Todos os dias eu vou para a biblioteca logo após acordar. É como um rito particular que eu tenho. Acho que posso dizer que a biblioteca é o meu locus amoenus.
Eu acordo cedo para isso, acordo cedo para poder ter esse tempo de lazer com os livros antes de iniciar os estudos relacionados à nobreza que sempre faço.
Os estudos de nobre são muito cansativos, então eu gosto de ter esse breve tempo a sós com os livros para minha diversão. E quando eu acordo cedo assim para isso, eu também consigo fugir das outras pessoas…
Mas… hoje não será possível fugir. Pois quando eu cheguei à biblioteca, alguém já se encontrava aqui: Aurelius Conflagratus Avitus, meu noivo. E a cá ele ainda continua…
A mãe dele, Flavia, a senhora Conflagratus, veio aqui mais cedo preocupada com ele. Não sei exatamente porque, mas aparentemente houve uma briga entre ele e Lucius, o irmão mais velho.
Quando ela o encontrou e me viu ficou mais tranquila, isso até ver que ele tinha uma ferida no antebraço. Ela me olhou, não disse nada, mas eu me senti culpada. Foi como se ela tivesse me julgado com olhares. Eu não havia percebido a ferida nele, mesmo ao estar ali por um bom tempo junto a ele.
E mesmo que eu tivesse percebido, que bom isso teria sido? Eu sou uma inútil em magia, não conseguiria curá-lo. Nem mesmo uma simples magia de cura a inútil da Valeria consegue fazer…
Enquanto eu penso só, o corpo de Aurelius começa a movimentar-se: acho que ele irá acordar.
— Bom dia, Senhor Conflagratus — ao vê-lo acordar, eu o cumprimento imediatamente.
— Quanto tempo? E bom dia.
— «Quanto tempo?» — perdida com o que ele quis dizer, eu devolvo a sua pergunta.
— Quanto tempo eu dormi — ele explica a própria pergunta.
— O-Oh. N-Não sei… mas o senhor já estava a dormir quando eu cheguei aqui às 6 horas. Agora já são meio-dia.
Não é como se eu soubesse também…
Ao olhar pelo canto do meu livro eu consigo ver o Aurelius a abrir o braço a espreguiçar-se, quando ele vira o olhar para mim eu imediatamente volto o meu próprio olhar ao livro.
— Poemas são realmente incríveis. Seus símbolos e silogismos nos fazem deitar-se completamente no colo da história e sentir-se inspirado. Principalmente poemas épicos.
— Algum dia espero ser especial e épico o suficiente para ter a minha própria epopeia produzida e cantada pelos cantos de Salvatoris — Aurelius subitamente começa a falar comigo.
O que… o que é isso? Por que ele está a começar uma conversa comigo? É porque eu o respondi mal? Foi uma resposta insuficiente? Eu…
— Não sabia que tu aprecias poemas, Senhor Conflagratus — sem saber como reagir, eu respondo da maneira mais formal e respeitosa possível.
— Que homem não aprecia? É uma arte incrível, não é à toa que a aprendemos como dever.
— Meu… pai, ele diz que é perda de tempo — contra a minha própria lógica de ser formal, eu inconscientemente lembro do meu pai na situação…
«Se tu podes gastar o teu tempo a ler essas merdas inúteis, vá fazer algo realmente útil!», quantas vezes eu já ouvi cousas do tipo?
Não são inúteis, são graciosos, são gentis, são amorosos. Poemas possuem ritmo, rima, significados incríveis, mas infelizmente muitas pessoas o ignoram ou até mesmo nunca tentam entendê-los. Sequer entenderiam se eu as explicasse.
Ninguém nunca me entenderia não importa o quanto eu explicasse.
Afinal, nosso mundo valoriza sempre o avanço independente do quê. Ler e criar poemas não tem impacto direto para o avanço da humanidade para eles… Uma triste e incompetente arte inútil, assim como os que a fazem.
É um fato que, para a classe aristocrática, demonstrar emoções abertamente é um sinal de fraqueza.
— Se tu gostas, ele também deve gostar, é de sangue, Valeria, apenas não sabe ainda. Algum dia ele saberá — como uma forma de piedade, ele diz.
— Espero que sim, espero que esse dia chegue.
— Esses poemas são sobre o quê? — insistente em conversar sobre poemas, ele me questiona.
— São poemas românticos, da segunda geração romântica.
Aurelius é um nobre e uma das pessoas mais inteligentes que eu já conheci, admiro-o por isso. Então sei que ele sabe o que é a segunda geração romântica, mas o meu medo não é esse. Não temo ele não saber sobre o que eu falo.
O meu medo é como ele irá reagir a uma garota como eu dizer que estou a ler poemas tão grotescos e depressivos. Pois, quem gostaria de ter como noiva uma garota desistente como eu? Quem gostaria de ter por perto uma garota tão pessimista como eu?
Meu noivado com o Aurelius é provavelmente a única cousa de admirável que eu possuo, que eu posso fazer de inveja para as outras mulheres.
— É a tua era preferida?
Para a minha surpresa ele nada reage ao meu dizer, apenas continua a conversa normalmente.
— Acho que… sim, toda vez que leio um poema desse tipo eu consigo sentir satisfatoriamente o que o autor que escreveu sente, satisfatoriamente eu consigo lamentar em conjunto o que sentimos.
— O senhor gosta de poemas épicos, não? Acredito que da mesma forma em que o senhor se admira e vê as nuanças e semelhanças dos heróis para ti, eu também consigo vê-las em meus particulares heróis — eu começo a falar mais do que eu deveria, intimidar-me com ele mais do que eu deveria, expressar-me mais do que eu deveria.
— Possível. Contudo é certeza que meu apreço é advindo também da ideia de algo que eu possa alcançar, movimento de alma.
Movimento de alma? Acho que Aurelius também é parte do grupo que sempre busca avanço em tudo, inclusive em poemas. Mas… não comento isso com ele, é melhor não comentar.
Eu já falei assaz, ele não vai querer ouvir-me mais.
Enquanto eu leio, noto que Aurelius pensa sozinho. Sem dizer nada para mim. Até que ele subitamente estica a mão para pegar o meu caderno de anotações que se encontra ao meu lado.
Desesperada eu estico rapidamente a minha mão e coloco sobre a capa do caderno antes dele. Deixar alguém ler o que eu acabei de escrever é uma ideia assustadora.
— O que foi? Valeria. Por que a vergonha? — serenamente, Aurelius me pergunta.
Por que ele está tão calmo?! Ele não compreende o que ele acabou de fazer?!
— Se for o que eu estou a pensar, não será a primeira vez que verei as tuas escritas pessoais — o que ele diz é verdade.
— Fresco… está fresco…
— «Fresco»? A tinta?
Ele realmente não compreende. Os meus sentimentos neste caderno estão frescos…
— É que… eu acabei de escrever alguns poemas. Estão frescos, meus sentimentos nele — eu digo ao pegar meu caderno e pressioná-lo contra o meu peito.
E quanto mais fresco um sentimento ou emoção é, mais ele diz sobre seu originador. Eu não quero que Aurelius pense que eu sou algum estorvo ou que eu estou a clamar por piedade, por ajuda. Eu não quero que o Aurelius pense que eu sou fraca.
Vivi minha vida inteira só e sei que posso continuar assim, independente do quê. Independente de quem.
— É comum pensarmos que «arte» é algo expositivo, de dentro para fora. Até porque de fato comumente é isso que ela é, contudo nem sempre — a ver-me toda arisca, Aurelius inicia um discurso pacificador para mim.
— Ocasionalmente ela é introspectiva, um desabafo contra o mundo. Sem sentido, sem forma, sem razão. Isso tudo para quem não a pertence.
— Contudo, como um desabafo eu considero que ela deve ser escutada, atenciosamente. Confie em mim, Valeria.
Aurelius é realmente um marquês, não é? Ele sabe o que dizer exatamente para convencer alguém… É um desabafo, é o desabafo. Meu desabafo. De tudo o que eu sinto, de tudo o que eu senti. Meus poemas são isso.
Inconscientemente, mesmo isso a ser tão patético, eu começo a corar e sorrir levemente. Não consigo negar o pedido dele depois de tais palavras gentis. Mas mesmo assim eu possuo medo, então quero confirmar algo:
— Tu prometes que não irás desprezar o que eu escrevi nem sentir nojo? Senhor Conflagratus.
— Prometo, Valeria. Eu já sequer fiz isso alguma outra vez?
«Mas tu prometes, prometes mesmo?» é o que eu queria dizer agora, queria confirmar de verdade a promessa, mas seria… vergonhoso. Ele me acharia uma mulher infantil.
Eu entrego meu caderno em suas mãos. Ao entregá-lo eu toco em suas mãos, isso me envergonha por um momento.
Aurelius começa a folhear meu caderno e passar pelas páginas, parece estar a averiguar o conteúdo. Engraçado, ele é algum editor agora?
— Por que nenhum deles tem título? — ele faz um questionamento a mim.
— Porque… eu nunca sei sobre o que vou escrever até o momento da tinta sair.
Às vezes eu nem consigo compreender o que eu escrevi com ele terminado. Torna-se algo sem forma.
Aurelius começa a ler, provavelmente os poemas mais recentes pela posição das páginas, e eu então começo a esperá-lo.
Isso me deixa ansiosa. Muito ansiosa. O que será que ele irá achar? Eu sei que ele me prometeu que não iria maldizer sobre ou sentir nojo, mas não consigo deixar de ficar ansiosa. Após um tempo a ler, Aurelius me pergunta:
— São introspectivos, não são?
— Acho que… sim. Não, são sim introspectivos — a pergunta dele me tira de meu pequeno transe e eu respondo ainda meio confusa.
Bem, se meus poemas não são introspectivos, o que eles seriam? Eu só escrevo sobre o que eu vivo, o que eu sinto. Apesar de que isso não seria excludente para ele ser expositivo, há muitos poetas que falam de si para o mundo e do mundo para si.
— A maioria de seus poemas também são?
— Isso depende do que sinto, do que vivo. Ninguém é imutável, cada segundo que passa nos tornamos alguém diferente do que éramos no segundo passado, retrasado…
— Isso é verdade. A velha história de que nenhum homem passa pelo mesmo rio duas vezes
— Então… o que tu achastes? — eu demando pela opinião dele.
Quero acalmar-me. Necessito ouvir a opinião dele.
— Sobre teus poemas?
— S-Sim.
— Permite-me a ousadia em decifrar teus sentimentos, assim como as tuas vivências — Aurelius se prepara.
— O primeiro poema me fez pensar sobre algo, eu senti como se ele fosse dito por duas vozes. Ou talvez duas faces do mesmo ser.
Aí está, a análise tão aguardada por mim. Deuses, eu me sinto não nervosa agora, por que será? Mas também me sinto tão ansiosa pela opinião dele…
— A primeira face seria o arquétipo da boa mulher. Como uma boa mulher ele é sempre prestativa, sempre obediente, sempre lá. Nos momentos de dores de seu amante, nos momentos onde sua mente se perde. Ela está sempre lá a doar-se por inteira e a ser por inteira ela mesma.
— Sem mentiras ou falsidades. Humanos corriqueiramente usam máscaras: para se protegerem ou para atacarem, mas não ela. Ela é a boa mulher.
Boa mulher? Não sei se posso dizer sobre uma boa mulher, sentir-se como uma boa mulher. O que eu faço, o que eu tento fazer, é apenas o que os meus pais desejam de mim… E mesmo assim eu ainda possuo dificuldades nesse assunto.
E também é impossível usar máscaras quando nem sequer tens uma face definida para alocá-la. O que eu sou de verdade? O que é a Valeria Deciduus Ferrarius de verdade? Eu realmente não sei
— Só que o mundo muitas vezes é o contrário de bom, contrário de boa. E para o contrário da bondade a maldade é facilmente dita. Facilmente utilizada.
— Talvez esse seja o problema da boa mulher, das boas pessoas, a ausência de uma máscara faz com que ela se torne previsível. E essa previsibilidade dá o conforto necessário para quem ousar praticar a judiação.
— E assim a boa mulher vai a decair, a decair e a decair. Ao ponto dela morrer por bondade ou por virar apenas mulher.
«Virar apenas mulher», o que será que ele quer dizer com isso? Qual é a verdadeira diferença entre uma mulher e uma «boa mulher»?
A simples mulher é alguém falsa e mentirosa? Irreverente e insubmissa? Ou é simplesmente má?
Eu não quero ser má, não quero, mas se para eu conseguir ao menos um pouco de liberdade se eu for má… É algo que eu aceitaria.
Mas, quem eu estou a enganar? Mesmo que se eu me tentasse a isso fazer eu nunca conseguiria.
Tristeza toma conta de meu pensar, olho para as minhas próprias mãos em lamúria. Minhas próprias mãos são enfeites, nada fazem em fato além de seguir a origem da corrente.
— … Valeria? — Aurelius chama o meu nome.
— Hã? Ah, sim. Continue, por favor, o que seria a segunda face?
— Se a primeira face é a boa mulher, a segunda face é a cobra. Não poderia ser outra. «Invejo-os por sorrir», a cobra seria a vontade de obter algo que não possui, de conhecer algo que não é permitido. Ousadia pura. E tal ousadia seria revolta ou pura malevolência? Não sei.
— Essa segunda face eu a vejo fraca, ainda, mas presente. A esperar a breve oportunidade na qual ela poderá dar o bote e assumir o lugar.
— Bom, essa é a minha interpretação — depois de tanto opinar Aurelius finalmente termina sua análise e olha para mim.
— Hehehe… — eu rio com a situação.
Talvez eu tenha essa maldade dentro de mim, mesmo eu a rejeitar a ideia…
— O que foi? Estou errado? — Aurelius me olha meio confuso.
— Não! Quer dizer, talvez sim, talvez não.
— É que te ver a explicar de maneira tão ampla e detalhada o que eu escrevo na fugacidade dum momento é engraçado — eu tento explicar-me a ele.
— Eu… eu nem sei o que eu escrevi, o que eu sentia no momento. Muitas vezes eu escrevia e num surto rasgava a página, rasurava as frases. Dá-me a impressão que tu me entendes melhor do que eu entendo a mim mesmo.
— É falso dizer que te conheço melhor que tu conheces a ti mesmo. Ninguém conhece melhor «tu» do que ti mesmo.
Gostaria de dizer que isso é verdade, contudo o pouco que eu conheço de mim me diz que nada eu conheço de mim mesmo.
Novamente eu pondero: o que eu sou? O que eu realmente sou de verdade? Esse nome, Valeria Deciduus Ferrarius, é realmente meu? O que ele representa? Eu sou «eu» ou simplesmente a única prole dessa casa?
Eu simplesmente não sei.
Enquanto eu lamento em meu pensamento, Aurelius se aproxima de mim e coloca sua mão sobre a minha e a aperta. A sua mão é grande e forte, totalmente diferente da minha, e não digo somente no aspecto físico… A mão do Aurelius é uma mão que forja o próprio destino. Tão diferente das minhas…
— Contudo, afirmo em verdade que eu quero conhecê-la mais e mais, Valeria — ao ouvi-lo eu sinto um arrepio em meu corpo.
Conhecer-me? Mas eu deveria? E se ao conhecer-me mais e mais a única cousa que eu encontre sejam feridas e negritudes? Existe algo que eu possa conhecer que não me faça pensar no que eu sempre penso? E se conhecer-me só faça com que eu desista de mim mesma? E se ele conhecer-me e reprovar-me por isso?
Eu… eu…
— Eu tenho medo, Senhor Conflagratus. Eu tenho medo.
— Medo de não conseguir, medo de não suportar, medo de falhar. Medo de não ser o que eles esperem que eu seja — eu aperto a mão dele por instinto.
— De tudo o que poderia ter acontecido, eu aconteci. E o meu acontecimento causa desprezo por todos, não importa o que eu faça.
— Falas tu sobre as mulheres desta casa?
As mulheres daqui? Não. O que a Beatrix e as outras do palácio dizem ou fazem nem se compara com o que os meus próprios pais fazem.
— Se ao menos apenas elas fossem. O desprezo é sentido onde quer que eu esteja, aonde quer que eu vá. Principalmente em minha casa — eu começo um pequeno desabafo.
— Há vezes que eu penso em fugir, desistir, deixar tudo para trás. Um sonho seria… sonho distante.
— Seria patético de minha parte fazer, mas não consigo deixar de pensar nisso. Cada dia me sinto mais sem esperanças.
E nas minhas escapadas mentais, hora ou outra, quando meu desespero e medo são maiores do que nunca, maiores que o amor pela vida, eu chego a uma inevitável ideação autocida.
Eu não desejo isso a ninguém.
— Valeria, poderias dar-me a tua caneta e caderno por um instante? — Aurelius interrompe o meu desabafo.
— Oh, sim…?
Ao entregar para ele a caneta e o caderno, Aurelius começa a escrever. A parar ocasionalmente para pensar por um momento e em seguida voltar a rabiscar o caderno.
Após um tempo ele me entrega de volta o caderno, o que será que ele escreveu? Eu reparo em algo:
— O teu poema também não tem título…
— Sim, escrevi sem saber o que ele se tornaria — Aurelius me responde com a mesma explicação que eu dei a ele.
Eu começo a recitar em voz alta o poema que ele escreveu:
— Nas profundezas de uma gruta há sombras — uma gruta sombria, uma pessoa?
— De tudo aquilo que sentimos, que vemos, que odiamos.
— E o grupo do ego, alter e super sempre observam — Ego, Alter e Super… 3 partes da mesma pessoa sombria.
— Imagem aqui, imagem ali, imagem acolá.
— Imagem de esperança.
— O que é a verdade? Aquilo que eu agora sei.
— Fora das profundezas há outrem — fora da gruta, fora da amargura de alguém há outros. Outros que podem agir pelos seus fins…?
— Olho e vejo o que não sabia.
— Luz — «Luz». Luz? Aurelius… és tu uma luz?
— Não mais sombra. Imagem.
— O Ego, o Alter e o Super agora vivem.
— Não mais observam — acho que eu…
Ao decorrer da minha leitura eu começo a compreender a essência deste poema. Primeiro eu rio, mas lentamente essa risada se torna lamuriosa e eu começo a chorar.
— É tão simples e besta, até mesmo malfeito. Mas mesmo assim…
Mas mesmo assim é tão esplêndido. Tão emotivo. Tão reconhecível.
— Olá, … meu nome é ES-PE-RAN-ÇA! — eu termino de ler o poema do Aurelius.
Eu começo a chorar como um bebê, as gotas que caem de meus olhos mancham o papel com a escrita. Mas ao mesmo tempo em que eu choro, eu sorrio. Eu sorrio para o Aurelius quando vejo sua cara, ela me traz felicidade neste momento:
— Obrigada… Aurelius. Eu vou guardar isso com afinco.
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