Índice de Capítulo

    Um grande buquê de Crisântemo foi posto na carruagem que Cayena subiu. Era uma flor para o caixão da Sra. Elivan, Cayena fechou brevemente os olhos ao forte aroma.

    ‘Eu não chorei, a mente seca me amargou mais.’

    — Boa viagem, Sua Excelência.

    Vera, Olivia e Susan se despediram. Queriam seguir Cayena, mas de repente a senhora Dottie não pode sair do castelo porque estava fazendo um escândalo antes da cerimônia de maioridade.

    Cayena nem sequer permitiu. Foi puramente pelos cavaleiros do Exército Central que se ordenaram. Atrás de sua carruagem, cavalgavam cavaleiros de elite por Jedair. O número de escoltas não só foi suficiente para o exército central e dos condutores diretos, se não também bom para os demais. Annie também subiu ao assento junto ao cavaleiro.

    — Volto em seguida.

    A porta da carruagem se fechou. Cayena abriu de par em par as janelas da carruagem. Logo, o véu negro que cobria seu rosto se enrolou em seu chapéu. A paisagem fora da carruagem começou a se mover lentamente. Jedair se surpreendeu quando a janela que estava escoltando de repente se abriu.

    O rosto que encarava Cayena na janela, estava ainda mais surpreendido. Havia reconhecido o rosto da Princesa por meio de retratos. Honestamente, quando olhou os retratos, pensou que os imperialistas tinham muita glorificação…

    — O retrato não pode seguir o ritmo da realidade.

    O Jedair tinha a língua para fora.

    — Bom trabalho me encontrando…! — Cayena, que falou sem aviso prévio, o impediu de falar.

    — Não tem que se surpreender. Se deu conta de que sou uma Princesa e um mago de todos os modos?

    — Não é assim…

    O Jedair olhou ao seu redor com um humor frio e suado. No entanto, ninguém parecia haver escutado a Cayena.

    — Eu bloqueei magicamente seu discurso, assim não se preocupe.

    Foi uma aplicação ao estilo de Cayena a magia usada por Bayel no templo Denian. Como pode manejar o tempo e o espaço, também pode manejar os sons do espaço.

    Jedair engoliu saliva. É assim como funciona a magia? Não sabia nada, assim que nem sequer tinha a capacidade de averiguar onde era real. Abriu a boca com cuidado.

    — Mas pode ser tão aberta sobre ser uma maga? 

    — Vão te pegar de todos os modos.

    Isso é certo. Sua voz era tão impressionante que entendia de imediato. Evidentemente, Jedair era tão bom que podia dizer qual era sua especialidade, que notou de imediato.

    — E não teríamos que começar a nos identificarmos seriamente enquanto estamos no mesmo barco?

    — Tenho uma pergunta. 

    O olhar de Cayena, que estava observando a paisagem distante, se voltou para ele.

    — Como pré disseste que me converteria em um cavaleiro da Casa Imperial?

    — Como sei isso? Sou só uma Princesa e um mago, não um profeta.

    Existe um poder similar, mas de todo modo não é um profeta.

    — Heinrich não confia nas pessoas. Ele só acredita no dinheiro. Como pode um homem assim confiar em você? Claro que coloca um homem em guarda.

    Jediar está malvisto. Pouco depois de conhecê-lo no Grande Teatro Heinrich, lembrou o olhar que deu imediatamente.

    — Mas pensei em te deixar ir ao palácio para que pudesse atuar com suspeita.

    Ainda assim, você decidiu que o Príncipe Heinrich era o tipo de homem com o que se comportaria assim e libertou Jedair?

    Inclusive um jogador não pode ser mais valente que uma dama. A audácia e a imprudência são diferentes. Os olhos de Jedair que olhavam a Cayena ficaram um pouco mais aguçado. Olhou diretamente de novo.

    — Agora que estou no palácio. O que devo fazer?

    Aos olhos de Cayena, ele era muito jovem.

    — Pensei que me pediria que desse o elixir de imediato.

    — O elixir ainda não paga pelo que fez.

    Como era de se esperar, era um homem inteligente, foi rápido em pensar. Cayena mordeu a boca e sorriu ligeiramente.

    — Vou ser um Imperador.

    Jedair quase caiu do cavalo, conseguiu ajustar sua expressão e postura. Mas a boca não se abriu facilmente.

    “Imperador? Se refere ao homem sentado no trono com uma coroa na cabeça?”

    — Então Jedair, preciso de suas habilidades. — Era óbvio que necessitava de suas habilidades. 

    — Está pensando em agarrar o caminho da escuridão?

    — Exatamente.

    O mercado negro se manteve firme pelo Conde Hamel. Cayena planejava investir dinheiro em Jedair para criar seu poder, e quanto antes possível, atacar o senhor de Hamel e incorporar a cidade ao Ducado Ocidental. Jedair escutou a Cayena e refletiu. E abriu a boca.

    — Se o mercado negro for sua base, não é difícil criar uma nova força. Não há lealdade com ninguém, somente trabalhamos juntos porque o Príncipe Heinrich nos paga mais. 

    — Posso te dar qualquer quantidade de dinheiro.

    Sabia que Cayena se converteu em representante dos assuntos estatais porque Jedair tinha ouvido.

    “Se decide usar o tesouro real, quem pode vencer a Princesa com ouro? E esses fundos avassaladores se concentraram em Jedair?”

    Sabia que era bastante competente. Tardiamente adentrou ao submundo, mas tinha tanto talento que rapidamente se tornou um executivo do contratante de Heinrich. Sim, não tem restrições sobre seu dinheiro.

    Ninguém pode atravessar seu caminho de se converter em um novo peixe gordo do submundo. A carruagem se deteve, Cayena deixou de usar magia e se cobriu o rosto com o véu. Logo se abriu a porta da carruagem e Eden, que desceu do cavalo, se aproximou para acompanhá-la. Cayena tomou sua mão e desceu lentamente.

    Era um cemitério em campo aberto. Respirou fundo e caminhou adiante, Annie a seguiu com um ramo de flores. Este era o lugar onde se enterrava pessoas como as que tinham dinheiro, mas tinham má sorte ou tinham problemas com seus status, como filhos ilegítimos. Foi porque o templo não aceitou o corpo. Nesse momento, passou um caixão coberto com um manto de um emblema familiar.

    — Zenon Evans.

    Parecia estar sepultando aqui hoje. Cayena caminhou com cautela para não se envolver com eles, como se não soubesse. Annie disse enquanto se aproximavam do cemitério.

    — Escutei que a família de Elivan está cobrindo o caixão hoje.

    — Vamos por aqui, por favor.

    Caminharam pelo cemitério que era como um grande parque, assim que não pensou que se envolveria com a família Evans.

    — Esse é o lugar.

    Uma bandeira do cemitério mostrava a presença de várias pessoas de luto. Cayena se aproximou com cuidado, a batida seca do coração lentamente fazia sons em seus ouvidos. Sua família, incluindo o Barão Elivan, se reuniu em um pequeno círculo.

    Ninguém derramou lagrimas. Como se houvesse esperado que esse dia chegasse, parecia estranhamente tranquilo. Nesse momento Cayena se sentiu muito culpada. Foi a família Imperial a que realizou o funeral onde ninguém chorou. Incluindo ela mesma. Então o Barão Elivan a encontrou, não se sentia familiarizada com seu rosto enrugado. Nunca viu sua velhice em sua primeira vida. Cayena inclinou levemente a cabeça. Então o Barão esboçou um pequeno sorriso em sua boca.

    “Como pode sorrir assim pra mim?”

    Cayena se tornou desalmada, o barão Elivan se aproximou.

    — … sua Alteza Real, verdade?

     Cayena prendeu a respiração e abriu os lábios como se estivesse decidida.

    — Estou aqui para rezar pelo descanso da minha babá… para vê-la em sua última viagem.

     Logo, o Barão Elivan criou profundas rugas ao redor de seus olhos.

    — A minha esposa ficaria encantada.

    — …

    Cayena não pode suportar estar de acordo. Comparado com uma babá que era tão extensa quanto uma árvore de bambu, o Barão Elivan era um cavaleiro suave como uma brisa primaveril. Pensou que era uma combinação estranha.

    Guiou a Cayena como se isso não fosse um cemitério se não um caminho real.

    Sob sua orientação. Cayena parou torpemente na frente do cemitério. Em um poço profundo, colocou um caixão com uma manta com o padrão do Barão Elivan. Antes de cobrir com a terra, jogaram flores. Annie lhe entregou flores, não sabia o que sua babá gostava. No entanto, se viu obrigada a preparar um arranjo de crisântemo brancos que comumente se escolhe.

    “Perdoa-me por te encontrar agora. Não tinha o poder para te proteger, mas era ambiciosa… sinto muito.”

    Sua garganta estava cheia de lágrimas, fez um objetivo cada vez mais profundo e seus olhos se aqueceram.

    — Sempre estávamos nos preparando para esse dia. 

    A voz baixa e suave do Barão Elivan saiu para consolar a Cayena. 

    — Ela é como uma irmã mais velha, me disse que não me surpreenda se morresse de repente. Não é realmente estranho?

    A mão de Cayena, que estava a ponte de esmagar as flores, se deteve.

    — Decidiu ir a um mundo sem coração, onde poderia morrer em um instante, ninguém poderia culpar ao que sucederia depois.

    — Não é assim o palácio?

     O Barão prosseguiu em silêncio.

    — Disse um dia que tinha alguém a quem proteger no palácio, uma pessoa muito pequena e vulnerável.

     Cayena sabia que era essa pessoa.

    — …

    — Ninguém tem culpa dessa morte. Culpar a algo, seria ao próprio Palácio. 

    — …

    — Estou seguro de que já o fez.

    Houve um pequeno gemido. Pareciam ser parentes da Sra. Elivan. Cayena vacilou um pouco, o Barão Elivan agora estava dizendo que seria uma força para ela.

    “Seria correto atraí-los de volta?”

    — Clarence disse que a única esperança para o Palácio era você e eu acredito em minha esposa.

    É uma palavra que se pode ser insuficiente. Mas o Barão se manteve firme.

    — … então, será minha força?  

     O Barão Elivan se ajoelhou no chão. Então todos seus parentes de sangue o seguiram se ajoelhando. E ele disse:

    — Mas é claro. Sua Alteza.

    Depois de escutar sua resposta, Cayena jogou uma flor no caixão.

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