Capítulo 113
[Autor, isso não faz sentido;]
[O protagonista era um homem]
[De repente, Hazel Devon é um homem?]
“Então foi por isso toda a confusão…”
As pessoas pareciam chocadas, e com razão. Ainda sentia arrepios ao pensar na cena em que Hazel Devon se torna de repente um homem.
[Qual é o ponto da relação deles então, apenas… Seguir em frente sem se preocupar haha, esta é a tendência nos dias de hoje.]
[Então é assim que Raymond x Damien se torna realidade.]
[Mas cavalheiros, não é assim que poderíamos ter Hazel x Santa?]
[Autor, por favor, não mencione a santa, se o autor disser que a santa, na verdade, era um homem, o que acontecerá então?]
Lendo os comentários com uma expressão séria, ela também revisou o mais recente.
[Quando o hiatus vai terminar?]
[Não está demorando demais?]
Por alguma razão, a novela estava em hiatus.
Ela desceu até o final dos comentários da segunda temporada, só para garantir, mas não havia nada sobre Kylo.
Acho que eles não o trouxeram de volta à vida.
Com amargura, desta vez ela se conectou ao Tweetalk.
“Não, caramba, onde está minha conta?”
Todas as suas contas do Tweetalk tinham sido bloqueadas.
Ela rapidamente criou uma nova conta e verificou, só para ser informada de que os termos de serviço haviam mudado e que as contas que não aceitaram os novos termos foram bloqueadas.
Seus seguidores…
Ela estava desapontada por perder 200.000 seguidores… mas tudo bem.
E assim ela começou a se adaptar à vida no céu.
Como não tinha muito o que fazer além de rezar, não era muito diferente de antes.
Passaram-se meses desde o funeral da princesa Agnes.
As pessoas aflitas começaram a se animar.
Foi necessário o sacrifício de uma mulher, mas valeu a pena.
As pessoas estavam felizes em ver um retorno à normalidade.
Não havia mais motivos para ter medo ou temer a guerra.
Ao voltarem às suas rotinas diárias, esqueceram rapidamente o sacrifício de Agnes.
A corte imperial também estava cada vez mais alegre.
Após a morte da Princesa, muitas pessoas na capital queixaram-se de sintomas de depressão.
Era uma forma de transtorno de estresse pós-traumático causado pela chocante morte de alguém próximo.
A corte, junto com os magos da cidade, criou e distribuiu uma cura.
O efeito foi bastante bom. Muitos puderam voltar à vida normal.
Damian era um deles.
Ainda estava no comando do governo, mas o Imperador estava gradualmente recuperando sua saúde.
O escritório do príncipe herdeiro.
— Então, o baile é esta semana?
— Sim, Vossa Majestade. É um baile em homenagem à Princesa, celebrando a eliminação da fonte da fenda.
— Entendi.
Damian assentiu indiferente e indicou ao servo que saísse.
Uma vez que o servo estava fora de alcance de seus ouvidos, Damian revisou os documentos do baile.
Então ele parou.
Damian se agarrou à mesa, sentindo-se momentaneamente tonto.
Ele estava tomando a medicação que lhe deram.
Mas muitas vezes se sentia tonto e com um suor frio.
— Sua Majestade…!
Então, como se nada tivesse acontecido, Diana Lennox se aproximou.
Ultimamente, Diana cuidava de sua escolta em vez de Raymond.
— Está se sentindo bem?
— … sim, é apenas um sintoma… temporário.
Recostando-se em sua cadeira, Damian passou a mão pelo cabelo e fechou os olhos com força.
Depois de alguns momentos, os sintomas que o estavam incomodando desapareceram.
Ele olhou para Diana com um olhar um pouco mais relaxado.
— … com certeza ainda dói muito para você. Talvez devêssemos adiar o baile…
— Não, continuará.
Ele era o príncipe herdeiro.
Até mesmo cuidava dos assuntos de Estado em nome do Imperador. Não deveria ser visto muito perturbado por uma morte na família.
De repente, ele se perguntou como seu pai tinha superado aqueles anos, após a morte da Imperatriz.
O jovem Damian se trancou em seu quarto para chorar.
Estava ressentido com seu pai porque ele não parecia se importar.
Então, uma noite. Damian acordou ao amanhecer com uma súbita sensação de terror e correu para o palácio imperial.
Enquanto corria descalço, os servos o perseguiam para capturá-lo, mas ele conseguiu deixá-los para trás e chegar às portas do palácio.
Mas o palácio estava vazio, sem servos ou escolta.
Ao se aproximar do quarto do Imperador, viu apenas um cavaleiro em pé diante dele.
Alguns soluços dolorosos ecoaram pelos corredores silenciosos.
Eram os soluços do Imperador, vindos de seu quarto.
Silencioso e sozinho, o guarda parou diante dele, surpreso ao ver Damian.
— … pai…
Se aproximou a Damian e o abraçou em silêncio.
Damian não ousou entrar no quarto de seu pai.
Foi só então que ele percebeu que seu pai estava apenas fingindo estar bem.
Essa era a posição de um Imperador.
Então ele também…
— Alteza…
Diana o chamou sem rodeios. Apenas saindo de seus pensamentos, Damian perguntou.
— Meu pai, e-está bem?
— … sim, dizem que ele se recuperou muito, eu vim para verificar.
— … está bem, obrigado.
Ele não se atrevia a ir ver seu pai.
Sentia que desmoronaria se visse seu pai chorando sozinho como antes.
Ele não podia se dar ao luxo de desmoronar.
O peso que seu pai carregava agora era seu.
Apenas conseguindo se acalmar, Damian se voltou para os jornais.
Era seu primeiro baile desde a morte de Agnes.
— Hah…
Depois de se esforçar para ler algumas linhas, Damian finalmente deixou o papel.
Com um suspiro, as lágrimas começaram a brotar de seus olhos.
Era difícil aceitar a morte de Agnes.
Costumava pensar nela como uma irmãzinha inútil… mas de alguma forma sentia que era a razão pela qual tomava as decisões que tomava.
Não deveria pressioná-la para ser útil como membro da realeza.
Deveria ser um irmão mais amoroso…
Agnes era muito mais jovem quando sua mãe morreu. Uma idade em que deveria precisar do contato de seus pais mais do que qualquer um.
Um infeliz acidente deixou Agnes sem ninguém para cuidar dela.
Quando Damian começou a lutar contra sua culpa, Diana ficou ao seu lado.
— Sua Majestade…
— Diana… Hmph…
Diana estendeu a mão e Damian a segurou desesperadamente, como se fosse um cordão umbilical.
Enquanto começava a soluçar, Diana o abraçou em silêncio.
— Majestade… você tem que superar isso…
Outra lágrima rolou pelo canto do seu olho.
Era tudo o que ela podia fazer para consolá-lo. Segurar sua mão, dar-lhe um abraço.
Diana jurou a si mesma. Estaria lá para seu senhor e amado até que ele superasse essa dor.
Salão de Cristal, Palácio Imperial.
O ambiente no baile comemorativo não era tão animado como antes.
A nobreza vestida de preto mantinha um ar solene, conversando em voz baixa.
O tema da conversa era a princesa Agnes.
Era verdade que sua morte tinha trazido paz ao império.
Mas para alguns, não gostavam do clima pesado.
— Mas quanto tempo precisamos comemorar assim sua morte? Vestindo roupas pretas…
— Sim, às vezes parece que estamos sendo obrigados a estar de luto… Não é como se alguém tivesse pedido à Princesa para morrer…
— Mesmo assim, ela se sacrificou pelo Império, você não acha um pouco injusto dizer isso?
— O que estou dizendo? Você é o engraçadinho, quando a Princesa estava viva, você a acusava todos os dias de ser uma farsa.
— O quê?
Havia outras pessoas discutindo ao fundo.
Certamente não era um ambiente agradável.
“Bem, as pessoas gostam de falar sobre os outros.”
Ao lado, um homem que tinha estado ouvindo os aristocratas discutir chasqueou a língua.
Era Sirius Melville.
Ele olhou ferozmente para os nobres que criticavam a princesa.
Sem o sacrifício de Agnes, o império seria uma sombra do que é.
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