A pergunta de Tsukiko fez Layos se sentir desconfortável. Ele permaneceu em silêncio, evitando encará-la. Mark, por outro lado, não escondeu sua irritação. Ele se levantou abruptamente, sua voz carregada de frustração:

    — Você está querendo chegar aonde com isso?!

    Seus passos firmes ecoaram pelo pequeno espaço enquanto ele se aproximava dela. A tensão crescia, mas antes que a situação piorasse, Igris se colocou entre os dois, erguendo a mão em um gesto pacificador.

    — Calma. Ela só perguntou.

    Mark bufou de raiva, recuou e sentou-se novamente, murmurando algo inaudível para si mesmo. Layos observou tudo em silêncio, mas a conversa despertou algo dentro dele. 

    Lembranças antigas começaram a emergir, vozes do passado ecoando em sua mente.

    — Meu nome é Takeshi.

    — Não é assim que se fala meu nome.

    Ele desviou o olhar para o chão, sentindo o peso da memória. Sua voz saiu fraca, quase um sussurro:

    — Bem… eu não sei pronunciar o nome dele direito. Mas acho que era algo como Tikashi. É assim?

    Tsukiko permaneceu calada por um momento. Depois, respondeu em um tom neutro:

    — Hum… entendi. Por acaso ele se chamava Takeshi?

    O silêncio que se seguiu foi absoluto. Mark e Layos se entreolharam, seus olhos refletindo um choque inesperado.

    — Sim… — Layos finalmente quebrou o silêncio, franzindo o cenho. — Como você disse o nome dele, certo?

    Tsukiko hesitou. Sua expressão era difícil de decifrar. Ela desviou o olhar e respondeu rapidamente:

    — Ah… não é nada, eu só consegui. 

    Mas, dentro de sua mente, um pensamento insistente ecoava:

    “O nome dele parece muito… familiar…”

    Antes que pudesse se aprofundar mais nesse pensamento, Luna interrompeu o silêncio, mudando o foco da conversa:

    — Bem, vamos falar sobre a segunda tarefa.

    Igris arqueou uma sobrancelha, confuso com a súbita mudança de assunto.

    — Por que isso? Já ficou entediada?

    Luna cruzou os braços e bufou.

    — Claro. Não quero ficar presa nesses assuntos.

    Mark apertou os punhos, claramente irritado com a indiferença dela, mas não disse nada. Luna, sem se importar com o clima tenso, prosseguiu:

    — Enfim, vocês já sabem qual é o novo primeiro objetivo aqui, certo?

    Tsukiko piscou algumas vezes, parecendo pensativa.

    — Não tem outras coisas também?

    Luna balançou a cabeça.

    — Nosso novo primeiro objetivo vai ser pela manhã: enfrentar uma daquelas árvores estranhas.

    Mark franziu o cenho.

    — Mas aquela coisa é forte. Como diabos vamos lidar com isso?

    Luna lançou um olhar afiado para ele, seu tom de voz carregado de convicção:

    — Você sabe que estamos em um acampamento agora. Não estamos sozinhos.

    — Verdade — Layos concordou, cruzando os braços.

    Luna continuou, seu tom ficando mais sério:

    — Enfim, antes de encontrarmos vocês, eu e Tsukiko descobrimos algo importante. Aquelas raízes no chão… elas são venenosas e têm vida própria. E o pior… estão se espalhando cada vez mais pelo ambiente.

    Mark franziu a testa, confuso.

    — Mas eu toquei nelas com a minha adaga antes… e nada aconteceu comigo.

    Luna o encarou com um olhar afiado, um sorriso provocador nos lábios.

    — Talvez porque elas não tenham interesse em algo tão feio.

    — O quê?! Sua…! — Mark se levantou, cerrando os punhos.

    Layos interveio antes que a discussão saísse do controle.

    — Calma. Ela só está brincando — ele gesticulou, tentando apaziguar a situação.

    Igris riu baixo, quase escondendo a diversão.

    — É verdade. Luna, para com isso, senão o Mark vai acabar explodindo de raiva.

    Luna apenas revirou os olhos, sem responder.
    Então, Tsukiko finalmente quebrou o silêncio:

    — Além disso… já está bem tarde. Vamos continuar essa conversa amanhã. O que vocês acham?

    Todos concordaram com a cabeça, o cansaço finalmente pesando sobre eles. Igris, Tsukiko e Luna se levantaram, saindo do abrigo improvisado.

    — Eu vou para a minha tenda. Boa noite para vocês — Igris se despediu com um aceno despreocupado.

    — Boa noite — responderam as duas antes de seguirem pelo acampamento.

    O frio da noite tornava o silêncio ainda mais pesado. O vento soprava entre as tendas, carregando consigo um cheiro metálico que Luna fingiu não perceber. Quando estavam quase chegando, um detalhe fez ambas pararem.

    Lá na frente, sob a luz pálida da lua, um homem montado em um cavalo branco permanecia imóvel. 

    Seu olhar varria o acampamento com uma calma meticulosa, como se analisasse cada sombra, cada movimento. Seu rosto era impecável, belo de uma maneira quase irreal, mas havia algo em sua postura que não combinava com sua expressão serena.

    Nenhuma das duas disse nada. Apenas observaram.

    Então, como se já soubesse que estava sendo encarado, o homem virou-se para elas, seus olhos parecendo perfurar o ar entre eles.

    — Ainda acordadas a essa hora, senhoritas? — sua voz era baixa e envolvente, carregada de um tom quase paternal. — Vocês precisam descansar.

    Tsukiko respondeu rapidamente, sua voz um pouco trêmula:

    — Só estávamos conversando com um pessoal. Já estávamos indo.

    O homem assentiu com um leve aceno de cabeça. Nada mais foi dito.

    Tsukiko apertou o passo, indo à frente. Luna, no entanto, hesitou. Seu olhar permaneceu preso nele por mais alguns segundos. Algo estava errado.

    Quando finalmente decidiu seguir Tsukiko, lançou um último olhar para trás, como se quisesse confirmar algo.

    Foi então que viu.

    O homem ainda estava ali, mas agora sua atenção estava voltada para uma das tendas ao lado. Seus olhos estavam fixos em algo… ou alguém.

    E então, no chão, próximo à entrada da tenda, Luna notou algo que não deveria estar ali.
    Uma cabeça humana.

    O sangue fresco formava um rastro escuro ao lado do corpo mutilado, jogado como se fosse um saco vazio. O vento carregava o cheiro forte de ferro.

    Luna piscou, sem entender o que tinha acabado de ver. Seu coração acelerou, mas suas pernas não pararam.

    Continuou andando.

    Sem olhar de novo.

    Depois disso, Luna e Tsukiko encontraram sua tenda e entraram silenciosamente. Nenhuma das duas mencionou o que haviam visto. Apenas deitaram, tentando ignorar o peso do silêncio que preenchia o ar.

    Enquanto isso, Layos e Mark também se preparavam para dormir. Cada um se acomodou em seus cobertores improvisados. Mark, ainda irritado com os acontecimentos do dia, virou-se de costas sem dizer nada e adormeceu rapidamente.

    Layos, por outro lado, demorou um pouco mais. Pegou a espada de Takeshi e a colocou cuidadosamente ao seu lado, onde pudesse alcançá-la com facilidade. 

    Seus olhos permaneceram fixos na lâmina por um momento antes de murmurar:

    — Boa noite… Takeshi — sua voz carregava um pesar profundo.

    A brisa fria da noite soprou levemente pela tenda, mas Layos apenas fechou os olhos, permitindo-se descansar.

    ……..

    No vazio absoluto, o homem permaneceu em silêncio.

    Takeshi o encarava com impaciência, sua voz cortante rompendo a quietude:

     — Vamos, fale logo. Não venha com rodeios para cima de mim. 

    O outro sorriu levemente, os olhos brilhando de maneira enigmática. Seu tom era calmo, quase provocativo: 

    — Bem, podemos fazer um acordo aqui. O que você acha?

    Takeshi retribuiu o sorriso, mas por dentro seus pensamentos fervilhavam.

    “Esse desgraçado acha mesmo que vou cair nessa? Vou cair nessa, mas antes… melhor perguntar algo, já que ele parece ser bem forte.”

    Adotando uma expressão simpática, ele disse:

     — Está bem, mas antes quero saber algumas coisas antes de aceitar.

    O homem balançou a lamparina, sua luz tremulando na escuridão ao redor, e assentiu:

     — Claro. Posso responder.

    Seus olhos perscrutavam Takeshi, avaliando-o nas sombras.

    — Primeiro, quero entender melhor o que você falou sobre ganhar habilidades. O que são títulos, autoridades e itens? E… há alguma forma de sair daqui?

    O homem ficou momentaneamente sem reação. 
    Agora começava a entender a situação.

    Com um tom sério e sem expressar emoções, ele explicou: 

    — Títulos podem ser adquiridos através de tarefas principais, secundárias ou até secretas. Um título pode conceder habilidades específicas. Por exemplo, suponha que você obtenha um título chamado Ganhador de Dinheiro. Com ele, você teria uma sorte extraordinária para conseguir dinheiro facilmente — ele fez uma breve pausa antes de continuar. — Já os itens podem ser adquiridos pela janela da loja que você viu. Lá, você pode comprar o que precisar.

    Seus olhos analisaram Takeshi, percebendo algo em sua expressão antes de prosseguir: 

    — Agora, sobre as autoridades… elas são bem diferentes.

    — Como assim? — Takeshi franziu a testa.

    O homem suspirou e cruzou os braços. 

    — Você nem me deixou terminar. Para conseguir uma autoridade, você precisa compreender a si mesmo. Essas habilidades têm uma conexão direta com quem você é. Parece fácil, não? Mas a verdade é que não é. Uma autoridade está ligada ao seu corpo e à sua mana. Você só vai entender de verdade quando conseguir sua primeira.

    O homem lançou um olhar afiado para Takeshi antes de dizer:

    — Para sair daqui, basta usar o fragmento da história do ser que você devorou.

    Takeshi franziu a testa, confuso.

    — Como eu faço isso? — ele cruzou os braços, desconfiado.

    O homem sorriu de leve, como se achasse graça na dúvida dele.

    — Simples. Concentre-se no ser que você consumiu. Imagine-o com detalhes até que um fragmento da sua história se materialize em sua mão. Esse será o seu bilhete de saída. Mas lembre-se de uma coisa… Quando usar esse fragmento, qualquer poder que tenha adquirido dele desaparecerá.

    Takeshi ergueu uma sobrancelha.

    — Espera aí… Como assim eu peguei o poder dele?

    O homem balançou a cabeça com um suspiro paciente.

    — Ainda não entendeu? O Verme dos Aspectos tem a habilidade de roubar características de outros seres. Você usou seu poder espiritual para devorá-lo, então, inconscientemente, roubou um de seus dons.

    Takeshi refletiu por um momento, assimilando as palavras. Ainda havia dúvidas, mas decidiu deixar isso para depois.

    — Tá, entendi… Obrigado por esclarecer. Agora, me fala, qual é esse acordo que você quer propor?

    O homem inclinou levemente a cabeça, um brilho enigmático nos olhos.

    — Simples. Eu forneço a você algumas informações valiosas… Em troca, quero que obedeça minhas ordens.

    Takeshi apertou os olhos, analisando cada detalhe da expressão do homem. Seu instinto gritava que havia algo por trás dessa proposta.

    “Esse desgraçado quer me usar para algo sujo. Merda… Não tem como recusar diretamente, ele pode ser perigoso. Mas… talvez haja uma saída…”

    Ele respirou fundo, fechando os olhos e 
    concentrando-se no monstro dos olhos.

    Ele pensou bastante forte que fez a cabeça latejar por causa disso. O ambiente ficou bastante pesado.

    Na mão direita dele formava um pedaço pequeno de vidro colorido. O homem permaneceu olhando sem fazer nada . Ele já sabia que isso ia acontecer.

    Takeshi abriu seus olhos com muita dor na cabeça e estava lá o pedaço na mão dele. A visão dele ficou durva por causa disso, mas ele não esperou e já ia fazer algo para sair dali.

    O homem balançou a lamparina, e um tentáculo listrado de laranja-escuro e preto deslizou no ar, pegando o fragmento. Ele o observou por um instante antes de soltar um suspiro desapontado.

    — Como eu esperava… Você ia fugir sem aceitar o acordo — sua voz carregava um tom de desprezo.

    Com uma expressão de nojo, ele ergueu o braço direito. A pele pálida contrastava com os dedos finos e alongados, e, apesar da aparência delicada, havia algo de estranho naquela mão… Algo perturbador.

    Takeshi sentiu um arrepio percorrer sua espinha, mas antes que pudesse reagir, um raio branco explodiu ao seu redor. 

    A descarga atravessou seu corpo como se estivesse torcendo cada músculo, cada osso. A dor era insuportável. Seu corpo tremia, um calor avassalador consumindo-o por dentro.

    O homem observava a cena com frieza.

    — Você sequer consegue enxergar meu verdadeiro corpo por causa da restrição — ele inclinou a cabeça levemente, um sorriso sutil nos lábios. — Melhor não tentar ir embora sem aceitar o acordo. 

    O homem recuou lentamente, escondendo o braço na escuridão. Assim que seu membro desapareceu, os raios que envolviam Takeshi cessaram. 

    Ele caiu de joelhos, ofegante. Seu peito subia e descia em um ritmo irregular, sua visão turva pelo impacto da dor.

    — Como… ainda consigo sentir dor… mesmo aqui? — sua voz saiu fraca, entrecortada pela respiração pesada.

    O homem deu um passo para trás, observando-o com indiferença.

    — A restrição também afeta sua alma. Agora… vai aceitar?

    Takeshi apertou os dentes, seu corpo ainda tremendo. Ele tentou se apoiar nos braços, mas suas forças pareciam ter sido drenadas.

    — Tch… Tá… Eu vou… — sua voz soou cansada enquanto ele fazia um esforço para se erguer.

    Foi então que algo mudou. Da escuridão, uma presença surgiu.

    Uma mulher emergiu, seu corpo envolto por um véu etéreo de um roxo intenso, tão profundo que parecia impossível de descrever. Sua aura emanava uma força esmagadora, mas, ao mesmo tempo, havia uma estranha serenidade nela.

    Assim que ela se aproximou, o corpo de Takeshi, antes pesado e enfraquecido, começou a se recuperar. A dor se dissipou, sua respiração voltou ao normal. Havia algo naquela presença que o restaurava…

    Ela se ajoelhou ao seu lado, passando uma mão incrivelmente macia sobre sua cabeça. Sua voz suave e hipnotizante ecoou na escuridão:

    — É impressionante ver você tentando lutar.

    Takeshi ergueu os olhos, reconhecendo aquele timbre. Seu olhar se estreitou.

    — Você… é aquela mulher que usou a voz da minha mãe?

    O véu se moveu levemente quando ela sorriu, um gesto sutil, quase provocador.

    — Sim. Vim desta vez para vê-lo pessoalmente.

    O coração de Takeshi martelou no peito. Ele engoliu seco e pensou consigo mesmo:

    “Merda… Isso tá ficando pior do que eu imaginava. Estou realmente me ferrando. Esses caras são muito fortes…”

    Sem pressa, a mulher continuou a acariciar sua cabeça. O toque dela era delicado, quase reconfortante, e, sem que ele percebesse, seu corpo foi relaxando.

    — Aqui… você perde parte dos seus sentimentos — murmurou ela, sua voz um sussurro melódico — mas ainda consegue sentir medo, não é?

    Takeshi desviou o olhar e abriu um sorriso seco.

    O homem estendeu o fragmento para a mulher, que o recebeu com delicadeza. Ele então se voltou para Takeshi, sua voz carregada de autoridade:

    — Pronto. Está aqui. Agora, humano, antes de partir, você vai fazer algo para mim.

    Takeshi sentiu a irritação crescer. Ele já estava farto daquele jogo de ordens e mistérios, mas manteve o controle e escutou.

    — Sua tarefa é simples — continuou o homem — vá para o norte e encontre uma árvore de cristal com uma coloração dourada. Quando estiver diante dela… saberá o que fazer.

    Takeshi franziu o cenho.

    — Isso não me diz nada. O que exatamente

    — Você vai saber quando chegar — o homem o interrompeu friamente, sem dar margem para discussões.

    A mulher, ainda com seu véu esvoaçante, caminhou até Takeshi e pegou sua mão direita com delicadeza. Seu toque era suave, quase hipnotizante. 

    Com cuidado, ela colocou o fragmento em sua palma e, por um breve instante, seus dedos roçaram os dele.

    — Agora, você pode ir — sussurrou ela, sua voz tão macia quanto a brisa. Então, inclinou-se levemente, seus lábios formando um sorriso enigmático — e lembre-se… volte para mim quando puder.

    Seus olhos brilharam por um instante na penumbra. Algo naquele sorriso fez Takeshi sentir um arrepio na espinha.

    O homem pegou o fragmento com as mãos firmes e, com um movimento rápido, o apertou até quebrá-lo. Imediatamente, uma aura colorida percorreu seu corpo, fazendo com que ele ficasse transparente, até desaparecer completamente, como se nunca tivesse estado ali. Não deixou vestígios, nem um resquício de sua presença.

    O homem observou a cena com uma expressão séria, seus pensamentos aparentes em seu olhar. Ele murmurou, como se questionando para si mesmo:

    — Por que eu precisei fazer isso com ele? Por que não simplesmente falar a verdade para ele, de forma direta? — ele olhou para o vazio, esperando alguma resposta, mas não obteve.

    A mulher, que estava em silêncio até aquele momento, se levantou devagar. Sua voz soou baixa e melancólica, cheia de uma tristeza silenciosa:

    — Ah… não me faça essas perguntas. Isso tudo vai ser… difícil para mim.

    O homem suspirou, claramente incomodado, e respondeu com um tom grave:

    — Você quer que ele use a habilidade o tempo todo, sem nem saber como ela funciona? Você sabe o que acontece quando alguém usa algo sem entender as consequências?

    Ela olhou para baixo, como se o peso da situação estivesse finalmente atingindo-a. A resposta saiu suave, mas carregada de preocupação:

    — Sei. Claro que sei. Ele pode perder o controle, pode enlouquecer… ou até morrer pela própria habilidade. Mas tudo isso é necessário para ele, para que o vazio… traga os outros de volta.

    O homem deu um passo à frente, pegando uma lamparina e caminhando em direção à escuridão. Sua voz ecoou na quietude da noite, uma última advertência:

    — Você realmente valoriza os benefícios. Só espero que ele fique vivo nessa missão que você me mandou. Na próxima, não me faça ferir meu mestre. Na próxima, não me force a isso.

    Com isso, ele se afastou, desaparecendo na escuridão, deixando para trás um ar de mistério e incerteza, como se algo ainda estivesse prestes a acontecer, algo que ninguém poderia prever.

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