Capítulo 5: Ecos da beleza e a Vertigem do Vazio
De volta a academia Fjorheim
Os dias na academia têm passaram surpreendentemente tranquilos… até demais, na real. Já faz uma semana desde que comecei as aulas, e pra minha surpresa, tava me virando bem. Quer dizer, ainda tinha muita coisa que não entendia, mas tava pegando o ritmo. O Levi, meu colega de quarto, tem me ajudado bastante — e quando eu digo bastante, é muito mesmo. Ele fala o tempo todo, tem energia de sobra, e parece saber de tudo. Já virou até amigo do Shin, o que me deixou meio surpreso no começo. Agora ele chama a gente de “Garoto Orquídea” e “Garoto Shin” como se fosse natural. Meio ridículo, mas… é até engraçado.
Me dedicava bastante aos treinos, tentando dominar melhor meu código genético e aperfeiçoar o uso da minha adaga. O professor Ative me ajuda com frequência — principalmente essa semana. Ele tem uma paciência absurda e sempre encontra um jeito de fazer até os movimentos mais complexos parecerem simples. Na academia, tem vários campos de treino espalhados, e quase sempre tem alguém lutando sob os olhares atentos dos observadores. A Sayra ou o Cael, como sempre, tá lá em cima assistindo tudo com aquele olhar que parece atravessar a alma.
Quanto àquela garota… a Mina… ainda não consegui trocar uma palavra com ela. Só de pensar nisso, meu estômago dá um nó. Se ela for mesmo filha da Rank 4… mano… é pesado. Mas como não sou bobo, fui atrás de informação. Tem uma tecnologia nova rolando por aí — chamada de redes de informações, ele e um tela com teclas que dá pra digitar. Com ela, dá pra descobrir quase tudo. Quase.
Foi assim que acabei me perdendo vendo coisas sobre a Una Mei… e olha, agora eu entendo o porquê do título de mulher mais linda das Dez Camadas.
Ela é o equilíbrio perfeito entre beleza e presença. Os traços dela são suaves e simétricos, como se tivessem sido desenhados à mão por alguma entidade divina. O cabelo negro, liso e longo, é sempre preso num penteado tradicional que grita nobreza e classe — típico do Clã Misticia. Os olhos são puxados, serenos… mas têm uma profundidade que assusta. Como se ela visse mais do que deveria.
Usa sempre trajes cerimoniais, em tons de branco e cinza, com detalhes florais prateados que dão um ar de delicadeza quase fúnebre. Na cintura, uma espada fina, elegante, com uma guarda desenhada em pétalas e ondas, parece mais uma extensão dela do que uma arma. E o semblante… calmo, impenetrável. Quando ela entra em um lugar, não precisa dizer nada. A presença dela impõe respeito por si só.
Mas o mais estranho é que… não tem nenhuma informação dizendo que ela tem uma filha. Nada. Nenhuma menção. Isso me deixa com a pulga atrás da orelha. Será que a Mina mentiu? Ou será que é um segredo bem guardado? Enfim… não é da minha conta. Ainda.
Nos fins de semana, a gente tem liberdade pra fazer o que quiser pela academia — o problema é que o Levi não entende o conceito de descanso. Ele obriga eu e o Shin a treinar com ele, como se fosse nosso mentor ou coisa do tipo. O mais bizarro? Ele tem quase a nossa idade. Mas não dá pra negar que o cara é forte… muito forte. E o corpo dele… bom, parece esculpido a marteladas de disciplina. É meio irritante.
Um dia, estávamos no refeitório. Eu, Shin e Levi, sentados numa das mesas mais afastadas. Tinha um prato à minha frente… e, pra meu desespero, cheio de salada. Olhei aquilo como se fosse uma criatura do submundo.
— Garoto Orquídea — Levi disse com um tom sério, encarando meu prato —, coma as verduras.
— Hã? — resmunguei, tentando desviar o olhar.
— Verduras fortalecem o sistema imunológico, melhoram a digestão, previnem doenças crônicas, aumentam a saciedade e fornecem vitaminas e minerais essenciais. Se quer ficar forte, é de suma importância comer tudo isso. Entendeu?
Soltei um suspiro dramático e afundei o garfo no alface como se fosse um inimigo. Do lado, Shin riu baixo, mas ficou quieto.
— E você, Garoto Shin — Levi virou o rosto pra ele com um olhar sério —, coma também.
Shin só assentiu com a cabeça, meio confuso, enquanto mastigava lentamente um pedaço de cenoura. Levi tem esse jeitão mandão, mas… é difícil não respeitar alguém como ele.
No fim, por mais que eu reclame, estar aqui tem sido… estranho. Mas um estranho bom. Como se eu tivesse entrado num mundo que não entendo direito, mas que de alguma forma me puxa pra dentro cada vez mais.
Na academia, por mais que as aulas e os treinos sejam o foco principal, o que realmente faz os olhos brilharem — e os cochichos correrem soltos pelos corredores — é sempre sobre os mais fortes. Todo mundo quer saber quem são, o que fazem, como lutam… e, bom, eu não sou diferente. Fico curioso também.
Levi, meu colega de quarto, é o segundo mais forte do terceiro ano. Dá pra perceber isso no jeito como ele se move, como fala e até no jeito como ele ensina. O cara impõe respeito sem nem levantar a voz. Mas mesmo ele, com toda essa pose e força, ainda está abaixo de Solara. Sim, a Solara. Presidente do conselho estudantil. A mais forte da academia inteira — até mesmo comparada aos veteranos do quarto ano. Um verdadeiro monstro em forma de gente.
Ela é conhecida por um título peculiar: “A Quarta Filha do Sol”. Não é só um apelido comum entre os alunos, é algo dado por um grupo dentro da própria academia, o Templo Fjell — um tipo de seita religiosa que a venera como se fosse uma entidade sagrada. Bizarro? Muito. Mas ninguém ousa rir disso… porque basta ver ela lutando uma vez pra entender o porquê.
Comparado a ela, os outros são só sombras tentando alcançar a luz. A diferença de nível é quase cômica.
Faltam apenas três meses pro grande exame de subida de Rank dentro da academia. Eu tô nervoso — quem não estaria? — mas com o Levi e o Shin ao meu lado, sinto que talvez eu tenha alguma chance. A gente treina todos os dias. Dói, cansa, mas… é bom. É como se eu estivesse, pela primeira vez, dando um passo real pra frente.
As coisas estavam seguindo essa rotina até que, num dia qualquer, fui surpreendido por uma voz baixa e hesitante.
— O-oi…
Virei o rosto e vi Holi, a garota de cabelos rosa da nossa sala. Ela estava parada ali, com os dedos entrelaçados e o rosto levemente corado. Os olhos verdes pareciam evitar os meus, mas quando finalmente me encararam, havia um brilho nervoso ali.
— Eu sei que é meio vergonhoso, mas… eu queria ser amiga de vocês. Eu observo vocês. Seu nome é Ken, né? Meu nome é Holi Rasca… você deve saber, né?
Ela era bonita — não tinha como negar — mas a timidez toda dava um contraste curioso. Era estranho ver alguém tão delicada e insegura se aproximando assim.
— Certo… — respondi, com um leve sorriso. — Pode ser nossa amiga. Na verdade, seria divertido ter uma garota no grupo. Até porque… parece que a prova de daqui a três meses vai ser em grupo mesmo.
Seus olhos se arregalaram levemente e, por um instante, brilharam de alegria. O tipo de brilho que aquece o ambiente.
Holi, na minha visão, parecia ser daquelas garotas tímidas, meio bobinhas — do tipo que tropeça nas próprias palavras — mas havia algo nela que eu não conseguia entender. Algo estranho, como se existisse uma camada bem mais profunda escondida por trás daquele jeito delicado.
Apresentei ela ao grupo e, claro, o Levi fez questão de exagerar. Ele se levantou, fez uma reverência elegante e beijou a mão dela com um charme que parecia ensaiado.
— É um prazer imenso, senhorita Holi — disse ele, com aquele sorriso encantador que mais parece de um nobre em um baile. E bom… considerando quem ele é, até faz sentido.
Com o tempo, fui conhecendo mais sobre os dois. Levi Gressi vem da família Gressi, uma linhagem nobre da terceira camada. Rica, influente, mas nada de outro mundo — pelo menos é o que ele diz. Já o Shin… ele nasceu na camada 5, assim como eu. Foi criado pela irmã mais velha, Kaede, e isso parece ter moldado bastante a forma como ele encara o mundo. Ele fala pouco sobre o passado, mas quando fala, dá pra sentir o respeito e a gratidão que carrega por ela.
Holi, por outro lado, é uma incógnita. Não fala muito da vida fora da academia, mas o jeito refinado, a postura e até os acessórios discretos mas caros… tudo grita “família rica”. Talvez até mais do que o Levi.
Os dias continuam passando. O treino com o professor Ative tem sido puxado. Ele é rápido, extremamente técnico, e mesmo sendo professor de cálculos — sim, cálculos! — é um monstro em combate. Parece até um erro de sistema ter alguém como ele numa sala de aula comum. O mais curioso é que ele só treina três alunos no estilo corpo a corpo. E eu sou um deles.
Isso me dá orgulho… mas também me pressiona. Cada golpe que ele desfere nos treinos parece um teste. Cada correção, um desafio. E por mais que o cansaço pese, tem uma parte de mim que não quer parar.
Porque, pela primeira vez em muito tempo, sinto que tô fazendo parte de algo maior.
Era só mais um dia na academia… ou pelo menos deveria ser. Eu caminhava pelos corredores do prédio laranja, aquele com os azulejos desgastados pelo tempo e um cheiro constante de tinta nova que nunca saía. Estava acompanhando a professora Helena, uma das mais peculiares do corpo docente. Ela estudava as “raças” do nosso mundo de camadas, mas hoje estava empolgada falando sobre algo ainda mais estranho: a tal da lua.
— A lua… é um corpo celeste que aparece no céu à noite. Um reflexo suave da luz do sol. — A voz da Helena era lenta, quase cantada, como se cada palavra tivesse que ser sentida antes de ser dita. — Mas claro, aqui na camada 4, ninguém jamais viu uma. As estrelas são tudo que temos.
Fiquei só assentindo com a cabeça. Pra falar a verdade… eu nem sei exatamente o que é uma lua. Nunca vi. Nunca senti falta. Quando o falso sol da nossa camada começa a se esconder atrás das bordas das camadas, tudo se apaga. Fica escuro. Frio. E aí surgem os pequenos pontos brilhantes que chamam de estrelas. Mas lua? Isso só existe nos livros antigos da biblioteca, cobertos de pó e fantasia.
Enquanto ela falava, notei algo que me tirou totalmente da conversa.
Mina Mei.
Estava sentada sob uma árvore do lado de fora, sozinha. Tinha alguns alunos espalhados perto, mas nenhum falava com ela. Era como se existisse uma barreira invisível entre ela e o resto do mundo. Ela estava apenas ali… em silêncio, olhando pro nada, os cabelos escorrendo como seda rosada sobre os ombros.
— Você quer falar com ela, não quer? — disse Helena, com aquele tom adocicado e provocador. — Vai lá. É bonito ver garotos da sua idade se apaixonando.
Revirei os olhos, meio sem paciência.
— Não é isso. Só… só acho estranho ela estar sempre sozinha.
— Hmmm… — Ela nem pareceu ouvir minha resposta. Já tava viajando nos próprios devaneios, com aquele sorrisinho bobo no rosto.
Depois de terminar de ajudá-la com os papéis e caixas, decidi seguir o conselho do Levi e dar uma passada na arena dos veteranos do terceiro ano. Ele sempre dizia que era bom observar os mais experientes lutando. Que dava perspectiva. Base.
Mal cheguei lá e o que vi me travou no lugar.
Solara.
No centro da arena, de pé, como uma rainha imbatível. Seu corpo ereto, os cabelos dourados ondulando com o vento quente do fim da tarde. Ao redor dela… caos. Vários alunos estavam no chão, alguns ainda gemendo, outros completamente apagados. A fumaça subia dos corpos, ondulando no ar como véus de derrota.
“Ela usou fogo?” — pensei. Talvez seu código genético seja baseado nisso. Mas… aquilo não parecia só poder. Parecia uma presença divina.
Os olhos dourados dela brilharam por um segundo quando ela ergueu o rosto. E foi nesse momento que percebi algo estranho.
Do meu lado.
Mina.
Mas… ela não estava na árvore agora pouco? Como chegou aqui tão rápido?
Ela observava Solara com atenção, quase como se estivesse analisando uma obra de arte, ou… talvez um monstro.
— É inacreditável — murmurou, como se falasse sozinha. — Alguém como ela estar numa academia dessas, quando poderia estar em academias mais sofisticadas…
Fiquei em silêncio, sem saber se estava me intrometendo em algo. Mas então, ela virou o rosto lentamente na minha direção, os olhos penetrantes, suaves e afiados ao mesmo tempo.
— Você é Ken Orquídes, não é? Membro do Clã da Escuridão?
Aquilo me pegou desprevenido. Ela falava meu nome com tanta naturalidade, como se tivesse certeza de quem eu era… como se eu fosse importante.
— Nossos clãs têm uma relação razoável, pelo que sei — continuou, com um tom neutro, mas com uma pitada de desafio escondida nas palavras. — Quer lutar comigo?
…
Pera. O quê?
Ela estava mesmo me chamando pra um duelo? Assim, do nada? Justo ela, que dizem ser filha da Rank 4? Não que isso tivesse sido confirmado… mas ainda assim.
E o pior de tudo?
Ela disse “você é do Clã da Escuridão” como se isso significasse algo. Como se eu realmente representasse alguma coisa. Eu, que só carrego o nome… mas não tenho nem lugar lá dentro.
Mas no fundo… algo em mim se acendeu.
Talvez fosse a adrenalina. Ou só curiosidade. Mas pela primeira vez, talvez eu quisesse saber o que significava ter esse sobrenome.
Aceitei o desafio.
Quando percebi, já estávamos no centro da arena. O silêncio ali dentro era diferente — denso, pesado, como se o ar estivesse segurando a respiração junto com os espectadores.
Foi então que reparei no homem que nos observava. Nunca o tinha visto antes.
Natan’Zar.
O tipo de homem que faz todo mundo desviar o olhar… ou encarar demais. Seus cabelos alaranjados pareciam estar em combustão lenta, desalinhados de um jeito proposital, como se cada fio soubesse exatamente onde deveria estar. Os olhos âmbar, semicerrados, carregavam aquela mistura estranha de tédio e sadismo. Uma expressão preguiçosa… até você perceber que por trás dela existe alguém que já viu — e fez — coisas que nem quero imaginar.
Suas roupas tribais, douradas com padrões negros, davam a ele uma aparência que misturava o divino com o insano. Uma túnica aberta revelava parte do abdômen marcado, enquanto o manto por cima parecia carregado de histórias que ninguém tinha coragem de perguntar. E cada passo dele… fazia as pulseiras e tornozeleiras de contas tintilarem num som suave e sinistro.
Um sacerdote do caos.
— Então vocês dois vão lutar mesmo aqui? — disse ele, com aquele sorriso de quem já sabia o final da história. — Fico feliz de poder ver isso. Podem começar.
Respirei fundo.
Olhei pra Mina, e com um movimento suave da mão, invoquei meu espaço negro. A escuridão ondulou ao meu lado, e dele puxei minha adaga larga, girando-a entre os dedos antes de apontar a lâmina para frente com um leve sorriso.
Ela não hesitou. Sacou dois leques de combate — aqueles típicos do Clã Misticia, detalhados, bonitos… perigosos. Os olhos dela estavam firmes, mirando diretamente em mim, mas sem emoção. Era como se estivesse olhando pra uma equação.
Soltei mais um suspiro, sentindo a pressão no ar aumentar.
Ao meu redor, percebi. Vários olhares nos observavam agora. Entre eles… Solara. Ela assistia em silêncio, com os olhos dourados fixos na gente como se avaliasse algo além da luta.
Então eu fui.
Avancei.
Rápido. Rápido o suficiente pra desaparecer dos olhos comuns. Mas Mina me viu. Não moveu a cabeça, mas os olhos dela me acompanharam — frios, calculistas. Ela ergueu um dos leques, tentando aparar minha investida…
Clang.
Mas o som foi seco — o leque foi cortado ao meio, a lâmina da minha adaga deslizando como faca em papel. Dei um meio sorriso e falei:
— Minha adaga corta qualquer coisa que eu acredite que pode ser cortada. E… vamos ser sinceros, um lequezinho desses não parece difícil, né?
Ela me encarou. O olhar dela perdeu o brilho por um instante. E então… se tornou gelo.
— Dança dos Mil Lírios.
Ela girou.
O movimento foi bonito. Preciso. Elegante.
E então veio o caos.
Leques surgiram do nada, dezenas, talvez centenas. Todos girando em curvas graciosas, mas afiadas como navalhas, cortando o ar ao nosso redor. E o pior: deixavam no ar um perfume doce… perigoso. Entorpecente.
Recuei rápido, quase instintivamente, mas mesmo assim… senti.
Shhk.
Um corte no braço. Outro na costela. A dor era fina, como uma linha quente rasgando a pele. E mesmo com o cheiro agradável das flores no ar, era impossível ignorar o sangue escorrendo.
Ela estava parada ali. No centro da tempestade de pétalas, como uma deusa cruel. Olhar fixo, pétalas caindo ao redor. O chão parecia um jardim amaldiçoado.
E eu… eu sorri.
— Isso tá ficando interessante.
Ela continuou parada, esperando. E eu sabia — se continuasse só com investidas diretas, ia acabar em pedaços. Mas eu tinha algo. Algo que treinei essa semana inteira.
As palavras do professor Ren Tianyū ecoaram na minha cabeça.
“Códigos genéticos evoluem. O seu? Ele não é só uma gaveta infinita. Ele é uma porta. Um truque dimensional.”
A teoria era simples. Difícil era pôr em prática.
E eu estava pronto pra trapacear um pouco.
Com um estalo de energia negra, abri um portal, um buraco retorcido no espaço. Entrei.
Dentro dele… o vazio. Meu mundo. Um abismo silencioso.
Criei outro portal.
A saída surgiu ao lado de Mina.
O tempo pareceu desacelerar. Ela se virou rápido — muito rápido. Reflexo de alguém treinado. Mas não o bastante.
Meu punho já estava lá.
PAH!
O som seco do impacto ecoou pela arena.
Só depois me dei conta do que tinha feito.
Ela cambaleou, o rosto virado pro lado. E então olhou de volta pra mim, séria, os olhos agora com algo que eu ainda não tinha visto: fúria verdadeira. Um fio grosso de sangue escorria do nariz.
E tudo o que eu consegui pensar foi:
— Opa… acho que agora o jogo começou pra valer.
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