Ao norte do Canadá um homem descansava em um pequeno apartamento, esse homem era Serguei. ao acordar ele observa o apartamentCAP: 3 Serguei

    Ao norte do Canadá um homem descansava em um pequeno apartamento, esse homem era Serguei. ao acordar ele observa o apartamento, o apartamento é bastante grande o suficiente para acomodar mais que duas pessoas, tendo uma cama de casal, em frente a cama está uma televisão bem grande e tendo um grande armário, o tapete felpudo rodeava toda a cama. ao se levantar Serguei bota sua roupa social e logo depois  consegue ouvir alguém batendo na porta.

    Antes de atender quem é que esteja na porta ele primeiro olha pelo o olho mágico de sua porta, pelo o que ele consegue observar se trata de uma senhorinha que aparenta ser simpática, mas ele já sabia do que se tratava. Ao olhar as mãos da senhora ele vê uma maleta preta.

    Serguei abre a porta e diz:

    “No que eu posso ajudar ?”

    “Você sabe muito bem no que você pode me ajudar”, diz a senhora rindo. “Na verdade acho que estou aqui mais para te ajudar…”

    Serguei olha para a maleta e fala:

    “Imagino que esse seja o pagamento… pelos meus “serviços”…”

    “Ah sim… isso mesmo”, Responde a senhora entregando a maleta misteriosa. “faça um bom proveito disso”

    Ao entregar a maleta. Serguei não esbanja nem uma reação, como se fosse uma coisa corriqueira para ele.

    “Vejo você outro dia agente 609”, diz a senhorinha, se despedindo do Serguei.

    Serguei fecha a porta e se senta na cama e liga a televisão, quando ele liga a televisão, vários canais de televisão só passa no noticiário em que uma magnata foi morto enquanto passava as suas férias na cidade onde serguei se encontrava, Serguei nem um pouco surpreso ele apenas se levanta da cama e começa arrumar as suas coisas enquanto ouvia o noticiário.

    O noticiário dizia:

    “O grande magnata josef cleveland foi morto durante a madrugada de ontem, com graves cortes em pontos vitais”

    Serguei pensa como a humanidade é fraca, patética e sem lógica, vivendo vidas medíocres em que seus “serviços” são necessários. Perdido em pensamentos, Serguei respira fundo e começa a ajeitar a sua maleta, ele guarda consigo facas, armas e uma katana. Serguei recebe uma ligação de telefone, ao atender ele ouve que é mais uma agente.

    “O vento sopra forte essa noite”, diz Serguei para a pessoa misteriosa, enquanto guarda mais armas dentro de uma bolsa.

    “Mas a sombra sempre sabe aonde ir”, responde a pessoa misteriosa.

    “Olá Stefani”, diz Serguei, fechando uma das malas.

    “Ola Serguei”, diz Stefani com um tom amigável. “Como foi o último trabalho?”

    “Simples, foi fácil entrar na fábrica e lidar com o chefe reclamão!”, Responde Serguei, terminando de arrumar outra mala. 

    “Soube que você vai tirar férias… isso é verdade?”, pergunta Stefani.

    “Sim… eu decidi que era melhor eu tirar um momento para descansar”, respondia Serguei.

    “entendo… então boa viagem” diz Stefani antes de desligar o telefone.

    Quando serguei desliga a ligação ele termina de arrumar a sua mala e decide ir para uma pequena cidade chamada Everbrook. Antes de sair ele tranca seu apartamento, virando a chave duas vezes, para ter certeza que está trancado. Ao terminar de trancar a porta ele vai para a garagem onde está o seu carro. Ele bota toda a sua bagagem na mala do carro e vai em direção a pequena cidade.

    Se passa um bom tempo de carro, mas Serguei percebe que está sozinho em uma estrada desértica. Ele observa bem ao seu redor e não encontra nada de mais além de árvores e neve. Serguei olha para o combustível e percebe que ele já está quase acabando e ele também está com fome. Não demora muito para ele encontrar um posto de gasolina, o posto de gasolina fica perto de uma encruzilhada e tendo uma lojinha de conveniências.

    Serguei para no posto de gasolina e começa a abastecer o carro. Após reabastecer o carro, Serguei saca seu cartão de crédito e paga pelo o combustível. Ele se vira para a loja de conveniências. Ao entrar na loja, Serguei se depara com tudo quebrado como se tivesse tido alguma briga, marcas de garras por todo o local e sangue espalhado no chão e ele vê uma mão. Os sentidos de Serguei ficam em alerta máximo, sons de passos podem ser ouvidos do lado de fora da loja, os passos eram pesados como se fosse de um elefante. Serguei olha para fora e vê o que seria uma quimera, uma mistura de leão, bode e cobra, a criatura tinha a carne exposta e metal como armadura, garras afiadas que pareciam poder cortar ate concreto, presas mais afiadas do que o maior carnívoro existente.

    Serguei se esconde atrás do balcão enquanto a grande criatura fica farejando o seu rastro. A grande criatura fica vagando pelo o grande posto, enquanto Serguei fica na espreita esperando a melhor hora para fugir. Em um movimento ousado, Serguei pega a mão decepada do atendente e corre para a parte de trás da loja. Ao ir para a parte de trás da loja ele se depara com um carro de cor vermelha, no lado do carro há uma grande caçamba de lixo. Serguei posiciona a mão para parecer como se tivesse alguém tentando se esconder e bater com tudo no carro acionando o alarme. A grande criatura ruge como um grande leão e corre atrás do som. Quando Serguei escuta a criatura se aproximando, ele corre para dentro da loja novamente, passa por todos os produtos e sai da loja novamente, ao ligar o seu carro. Serguei escuta a criatura voltando no momento em que a criatura estava quase olhando o Serguei. ele pisa fundo do acelerador e sai em disparada, mas a criatura não fica para trás e sai correndo em direção a ele. Serguei se vê perseguido por aquela coisa.

    “Como aquela coisa, consegue perseguir um carro?”, pensa Serguei, enquanto vasculha o porta luvas até encontrar uma pistola.

    Serguei saca a pistola em direção a criatura, a cada tiro mais perto a criatura chega. Quando a criatura chega perto de seu carro, ela tenta dar uma patada na porta causando um  grande arranhão. Serguei quase perde o controle do carro, quase batendo com tudo em uma árvore.

    Serguei dá um tiro no meio dos olhos da parte do bode. Em retaliação a parte da serpente tenta abocanhar Serguei. Serguei pega uma faca e na hora em que a cobra iria mordê-lo, ele enfia a faca na boca da cobra, impedindo que a cobra fechasse a boca. Serguei consegue ver a saliva da cobra, a saliva é ácida derretendo a faca em questão de segundos.

    Serguei aproveita a oportunidade para atirar na parte de cobra, os tiros acabaram acertando a parte metálica, assim não causando muito dano, Serguei vê um pequeno abismo na frente. 

    Ele percebe que a criatura vai tentar empurrá-lo para o abismo. Assim ele decide pisar no freio, mas já é tarde demais a criatura pega o carro com suas grandes garras e o joga no abismo. O carro de Serguei começa a derrapar. A grande criatura só fica assistindo enquanto ele derrapava ladeira a baixo, batendo em uma grande rocha quebrando todo o carro. Serguei sai do carro mas quando ele sai ele escorrega e volta a derrapar a ladeira a baixo. Assim que o Serguei chega no chão, com a sua roupa toda amarrotada e rasgada ele olha para cima e não vê mais a criatura.

    Serguei escuta atrás dele um grunhido muito alto, ao olhar para trás ele vê as árvores próximas junto com um gigantesco morro cheio de neve.

    “Quem está aí?”, gritava Serguei, olhando para a floresta.

    De repente o grande morro se chacoalhava revelando um gigantesco cranio de cervo, junto com uma pelagem negra em forma de juba, tendo suas semelhanças com a quimera, seu corpo era apenas carne e ossos. Sem acreditar no que os seus olhos estavam vendo, Serguei puxa a arma e aponta para a criatura, seus braços e pernas tremiam, tanto pelo cansaço quanto pelo medo.

    A tensão é amplificada quando a criatura começa a falar:

    “Ola”

    “Quem ou o’que é você?”, Serguei murmura ainda apontando a arma para a criatura. “Espera aí você fala?”

    “Eu me chamo Calisto… e sim eu falo”, Calisto explicava em um tom bem amigável. “Eu sou um filho de Ermes e imagino que você seja, um humano certo?”

    Serguei ainda apontando a arma para a Calisto dizia:

    “Sim, eu sou um humano… mas imagino que você queira me devorar!”

    Após afirmar isso, Calisto para e pensa até que se aproxima um pouco e começa a farejar ele.

    “Não, você não está em perigo comigo pequeno…”, declara calisto voltando a sua posição inicial.

    Serguei ainda não tendo muita confiança nas palavras de Calisto continua apontando a sua arma para ele. Calisto dá uma gargalhada enquanto vê a determinação é o medo de Serguei.

    “Vejo que você tem espírito de caçador”, afirma Calisto, olhando diretamente para Serguei.

    “Espírito de caçador?”, perguntava Serguei, abaixando um pouco a sua arma, mas ainda ficando em alerta máximo.

    “Sim, afinal eu consigo sentir a sua verdadeira natureza, algo que nem você saberia dizer se é verdade ou não”, Calisto respondia o Serguei.

    Serguei olha para dentro de si mesmo em seus pensamentos ele tem medo dessas criaturas, mas junto com o medo vem junto algo que ele não sentia a muito tempo, uma grande vontade de matar. Serguei conseguia sentir o seu coração batendo cada vez mais forte e Calisto sabia disso.

    Calisto arranca um pequeno pedaço de sua carne e entrega para o Serguei e diz:

    “Encontre a minha deusa e a traga para mim ou para o homem torto, pequeno caçador” Ordenava Calisto. Enquanto o pequeno ferimento jorrava sangue.

    “Espera uma deusa, então deuses realmente existem?”, indagava Serguei. “E afinal quem é esse homem torto e por que você quer que eu ajude vocês?”

    “Basicamente eu não posso sair daqui por causa do meu tamanho, e sempre é bom contar com um novo amigo”, respondia calisto com um grande sorriso.

    Serguei sem muito o que fazer aceitando o pedido de ajuda de Calisto. A grande criatura revela seus braços gigantescos e pega Serguei e seu carro o levando para o topo do abismo.

    Serguei olha para baixo do abismo e grita:

    “Para onde eu tenho que ir?”

    “Tem uma vila aqui por perto, não vá para Everbrook, lá você não sobreviverá então recomendo ir para a pequena vila ao sul daqui, procure por Konan ela é uma aliada”, respondia Calisto.

    Serguei sem muito mais o que fazer, ele vai até seu carro e pega alguns equipamentos e vai em direção a vila andando.

    Conforme o tempo passa, Serguei olha para o ceu e vê que está ficando de noite e decide procurar um abrigo. Ao vasculhar a mata ele acha um grande prédio militar abandonado. Serguei também vê uma grande cerca elétrica, porém não está funcionando devido ao grande tempo em que a cerca não recebe manutenção. Serguei pega uma faca e começa a cortar o arame da cerca. Quando o Serguei passa pela cerca ele adentra o antigo prédio.

    Para ele nada de muito interessante havia naquele prédio, além de algumas pichações e escombros. Ao adentrar melhor no grande prédio ele vai em direção a ala médica.  Quando Serguei iria se virar ele escuta um grunhido atrás dele, ao observar o que era aquilo, o assassino vê o que parece ser uma gigantesca criatura, tendo praticamente seu tamanho, a fera tinha presas de javali e um chifre de rinoceronte, metal por todo corpo como se fosse uma grande armadura, ao ponto de tampar ate os olhos. A criatura avança em direção ao Serguei.

    Serguei pula em direção a uma porta na esquerda, assim conseguindo escapar de ser atropelado pela a criatura. A criatura passa direto por ele quebrando uma grande parede. Após quase ser atropelado, Serguei sai correndo pelos corredores labirínticos da instalação militar. A criatura escutando os seus passos vai atrás dele o perseguindo. Serguei nota que está sendo seguido pelos passos, ele decide arremessar uma faca em direção a porta da esquerda e fica parado enquanto a criatura corre em direção ao barulho.

    Serguei relaxa por um momento até que ele é encontrado por um homem que está saindo de um túnel subterrâneo. Quando o homem iria gritar, Serguei botou a lâmina em sua garganta.

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