Capítulo 28: Sentença de morte.
As roupas da sacerdotiza também foi bem consumidas pelas chamas e o livro não ficou intacto. O que aconteceria a mulher sem o livro? Não apenas isso, deveria dar um jeito na criança. Kizimu encostou o corpo de Masha na parede e correu até Pandora.
— PANDORA CHEGA. Não temos tempo mais para você não conseguir se controlar. Não quero que pense mais. Não quero que foque nos seus erros, apenas-
— Pare de dizer isso. Eu não consigo controlar.
— Não ligo que não consegue controlar, deixa a raiva te consumir, se deixe ser consumida. Você está com medo de se perder e machucar a gente. Não ligue mais, Masha foi ferida.
Ela estava tremendo, e gritou.
— Mas eu machuquei ela. Se eu não perdesse o controle, as chamas não consumiriam ela.
— Não importa, não temos mais tempo para pensar nisso. Não temos mais tempo. Se deixe ser consumida, agora eu quero que permita sua maldição te controlar. Você tem medo e eu sei disso, mas agora todos nos vamos morrer se não fizer isso.
— Eu…
Não era uma questão de salvar sua amiga, era uma ação desesperada de salvar a todos. Não tinha como vencer a sacerdotisa e a criança sozinho, então Pandora deveria ajudar ele, querendo ou não. Conseguindo ou não.
— Eu não…
— Se deixe ser consumida pelo curupira, agora.
— Eu… aaaaaaaaaaaaaaaa.
As chamas novamente a consumiram, um grito elevou as chamas em seu corpo, tudo consumiu e o corpo de Kizimu recebeu as chamas descontroladas.
— Curupira, você é aquele que protege as florestas e não deveria estar em um local como esse. Apenas o sentimento de culpa e o dever de proteger de Pandora te ativou e você não quer usar suas chamas para isso. Mas. Aqui a vida está sendo consumida. Aquilo ali. — Kizimu apontou para a criança. — Não é humana, não é vivo, é uma violação a vida.
Pandora era consumida pelas palavras e pelas chamas e então a sacerdotisa gerou senbons para atingir Kizimu. A quantidade de espetos de metal que iria atingir ele não poderia ser esquivado e olhando com raiva, chamas dizimou tudo.
— Desculpa por pedir sua ajuda. Mas pode atacar eles com tudo.
Pandora elevou seu corpo e as chamas foram na direção da mulher sacerdotisa, de cima a baixo. A mulher se proteger e desceu até o chão. Kizimu aproveitou a abertura tentou cortar a mulher.
— PARE.
O corpo de Kizimu parou, mas não por muito tempo, Pandora que agora era controlada pela sua maldição, usou as chamas com tudo na criança que agora era queimada. Ela sentiu uma dor agonizante e sua expressão não mudou. O corpo do garoto conseguiu fluir, e um impulso do seu corpo foi o suficiente para acertar o punhal no corpo da sacerdotisa.
O ritual de Masha não estava ativa, então foi apenas uma lâmina limpa atingindo a carne ou a carta; a suma sacerdotisa.
A mulher com rosto branco como um okame usou uma explosão de vento para empurrar o garoto que caiu em pé. Pandora que estava queimando a criança parou e voltou suas chamas a sacerdotisa, a mesma usou um tornado para se defender novamente.
“Toque em sua lâmina”.
Assim fez e nada aconteceu.“Atinja mais uma única vez a suma sacerdotisa, e então, a batalha tera um novo rumo.”
Kizimu correu, conhecia o roteiro do próximo acontecimento. O tornado era quente e as chamas eram enlouquecedoras, mas seu corpo não sentia dor. Atravessou as chamas e sentiu algo como seu corpo derreter sem a dor.
Pulou e acertou enfim o corpo da sacerdotiza, o catalisador da arma eclodiu ao um poder fora do comum e as chamas purpuras elevaram a explodir a mulher de dentro para fora, mesmo assim, era como se ela regenerasse e morresse novamente.
A mulher não morreria, e Kizimu teve uma certeza. Com certeza era o livro.
Kizimu assim retirou a lâmina da mulher e usou atingiu o livro.
Um grito doloroso veio da suma sacerdotisa que começou a bater seus braços de um lado para o outro, ela gritava e gritava o tornado a sua volta desapareceu. Sendo atingida pelas chamas de Pandora com tudo.Ela foi consumida e nada pode fazer, se tornando cinzas.
Pandora cansada começou a cair, as chamas ainda estavam no seu corpo.
— Pandora!
Kizimu correu e pegou sua amiga que caiu. Ela, ainda confusa, viu o corpo muito queimado do garoto, feridas e um olho meio fechado. Ela tampou a boca com o temor e Kizimu abraçou ela.
— Conseguimos, mas não terminamos, ainda falta a criança.
— E-eu.
— Desculpa te forçar tanto, eu vou te recompensar, mas temos que parar a criança e enfrentar Tarotian, temos que por um ponto final nisso.
— Certo.
Pandora não aguentava mais, queria descansar, queria parar e desistir de tudo. Mas não poderia fazer isso. Por isso, ela se colocou na frente de Kizimu. A criança loira avançou com a faca na mão. Seu corpo queimado e derretido.
Pandora travou e Kizimu segurou sua mão.
— Ela está sofrendo Pandora, vamos salvar ela.
— Eu fiz isso?
— Sim, você estava salvando ela. Entenda, ela não é mais humana, ela está sendo usada. Temos que salvar ela.
As pálpebras de Pandora tremiam e ela olhou para o que ela fez. A carne derreadita de uma criança que morreu na sua frente, um campo de batalha com a coloração azul de chamas intensas. Esse era o local onde finalmente colocaria um ponto final nessa historia.
Ela sentia medo.
Ela sentia raiva.
Ela sentia dores.
Não deveria desistir, não segurando a mão de Kizimu. Ele disse que salvaria Pandora e ela deve confiar nele. Mesmo assim, por que doía tanto? Por que não pode apenas tomar a decisão de lutar? Esse medo era sua maldição.
Ela sabia que seu medo era culpa de uma de suas maldições, então, assentiu sua determinação. Pensou que deveria proteger sua amiga Aisha, salvar aquela criança, lutar contra seus demônios.
— Kizimu, vamos.
— Sim.
Eles correram juntos.
— Queime seu amigo.
Sabia o que viria por vir, isso já aconteceu antes. Kizimu se pós na frente de Pandora e esperou o momento certo. Esquivando das chamas que atingiram sem dó a criança, a garota com chamas azuis nas mãos parou, ela não queria fazer isso, sendo violada pela maldição da mesma que foi atingida.
Kizimu correu, e usou sua lamina.
— Pare.
Cada osso de Kizimu parou e criança avançou com a faca de cozinha. Pandora que estava atrás correu, se não fizesse nada seu senhor morreria, então usou suas chamas e atingiu novamente a criança. Kizimu se movendo, correu e usou sua arma.
Para vencer deveria parar o coração do que estava na sua frente, a criança já estava morta, não seria um assassinato, era matar uma marionete. Era dar um fim ao desespero de ser controlado.
O corte deveria ser limpo, devastador, e assim, salvador. Com toda sua determinação, com toda sua força, assim, acertou o coração da criança.
Ela caiu.
Kizimu com força forçou no coração e ela finalmente parou.
— Obrigada.
Pandora tampou a boca, a criança começou a derreter completamente, desaparecendo como pó.
Kizimu se levantou e olhou fixo para Samuel, que apenas ria atrás de Tarotian.
— Você é o próximo.
— Não tão rápido.
— Vai me atrapalhar Tarotian?
O metre das cartas se colocou na frente de Kizimu e Pandora se aproximou, colocando seu corpo na frente, ela tinha medo do que aquela marionete era capaz. E então o mesmo riu.
— HIHIHIIHIHIHIHIHIHIHIHIHIHIHIHI. Eu vejo, eu vejo. O amor é lindo. É lindo. Então o que eu faço com vocês? Não tenho energia para usar A força novamente ou usar A roda da fortuna. Usar A torre eu até poderia, mas eu tenho vocês agora para lidar. Então…
— Chega, chega de suas brincadeiras, eu não aguento mais.
— Isso mesmo, e se eu brincasse mais. Veja. O enforcado.
Uma carta apareceu na mão de Tarotian, era um homem de cabeça para baixo, com a corda em seu pé.
— Essa carta é muitas vezes associada ao sacrifício pessoal. Será que vocês estão dispostos a abrir mão de algo para alcançar uma visão mais clara ou para avançar em sua jornada? Conseguem suprir a necessidade de deixar algo para trás em nome de um bem maior ou de um crescimento pessoal. Se não. HIHIHIHIIHIHIHIHIHIHI.
A carta foi ativa, e tudo é consumido. Todo o ambiente gera uma energia onde o mundo é consumido pela existência da carta. E assim.
Kizimu e Pandora são consumidos pela inexistência.
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Hora do chá
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Yahalloi
CaiqueDLF aqui! Novamente
E assim, está pronto, com 1 mês de atraso. Capítulo 7: Possibilidades nulas.
Esse capítulo teve algumas complicações, principalmente, um desgosto pessoal meu, mas, temos que tratar todos nossos filhos igualmente. Agoooooraaaaa, vamos para um dos meus capítulos favoritos.
Não!
Vamos para meu capítulo favorito:
Capítulo 8: Viva por mim.
Os próximos Cap’s serão apenas dois, e finalmente teremos, o incrível, capítulo 30, meu xodó, meu bebe, preparados?
Então, é isso, espero ver vocês amanhã. Viva bastante.
Bye bye.
Ass: CaiqueDLF
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