Capítulo 194 - Hunides (19)

Na frente do hotel, Diego e Nilo, estavam frente a frente com o Jake deu um sorriso nervoso e fechou sua guarda, serenando seus punhos fortemente e olhando para seus antigos aliados com um olhar sério

— Olha, não tenho nada contra vocês, nem estou querendo lutar com vocês, mas se insistirem, vou ter que acabar com a raça dos dois

Nilo deu um sorriso e disse;

— Você não tem mais aquela força de antigamente, e nós também não somos mais os mesmos pirralhos de dois anos atrás.

— Acho que estão com o ego muito inflamado, vou pôr vocês em seus devidos lugares e mostrar quem manda aqui — o Jake nem terminou de falar direito e o Diego avançou dando um soco direto na direção dele, o Jake desviou dando um passo para trás

O Nilo avançou e deu uma rasteira no mesmo, e logo em seguida o Diego veio com toda velocidade e deu um chute na costela dele o jogando para cima com toda força

O Jake cuspiu sangue na boca após cair no chão e ficar desestabilizado, o Nilo deu um sorriso e o Diego também, os dois ficaram olhando para ele com um olhar de desprezo

— Oque aconteceu? Isso é tudo que tem? — O Diego disse com um olhar fixado no Jake

Do nada, um vulto passou no olhar do Jake, e lançou o Nilo para bem longe com um soco devastador, e de repente, o Hayato apareceu na frente do Diego e deu um soco super forte, o lançando para trás com toda força

— Quem são os dois babacas? Novos membros da Hunides?

— Não… Mas somoso companheiros dele e vinhemos defender ele, seus desgraçados — o Wallace disse com um olhar sério e cheio de convicção, o Danilo deu uma sorriso, debochando do Wallace

Mas do nada, o Yoru apareceu diante deles e com um único soco, acabou com a festa dos dois, afundando a cara deles no chão

A poeira ainda se erguia no ar como um véu de cinzas. Os corpos de Diego e Nilo permaneciam estatelados no chão, suas feições marcadas pela dor e surpresa. A presença de Yoru era sufocante. Seus olhos, escuros e intensos, analisavam friamente o entorno. Jake tossiu ao se erguer, limpando o sangue da boca com as costas da mão, os olhos fixos no velho amigo.

— Sempre chega na hora certa, hein… — Jake disse, com um meio sorriso cansado.

Yoru, sem desviar o olhar, cruzou os braços e respondeu com voz grave:

— E você sempre se mete em confusão. Mas… fico feliz que ainda esteja de pé.

Os dois trocaram um olhar silencioso, carregado de respeito mútuo e da melancolia de um passado destruído pela guerra. Jake respirou fundo.

— Como está a guerra? — perguntou, olhando brevemente para o céu tingido de vermelho pelo pôr do sol e a fumaça dos confrontos.

Yoru apertou os punhos.

— Estamos perdendo. A Black G está forçando as linhas com novos delinquentes. Muitos do nosso lado estão caindo. Mas… eles estão se forçando demais, isso vai acabar dando merda uma hora ou outra

Jake assentiu com seriedade. Por mais quebrado que estivesse, ainda havia fogo em seus olhos.

— Então vamos virar o jogo.

Antes que pudessem falar mais, um estrondo ecoou à distância. O chão tremeu como se um titã tivesse batido os punhos na terra.

.

Nathan corria em ziguezague, desviando de pedras que os delinquentes estavam lançando por algum motivo. A Black G estava tentando empalá-lo a cada movimento. Nathan, com os olhos brilhando de adrenalina, usou uma pequena brecha e partiu para cima dos delinquentes com um bastão nas mãos, o bastão na verdade era um bastão elétrico que ele tinha achado de um delinquente que tinha sido derrotado pelo mesmo

— Você vai aprender o que é controle verdadeiro!

Em um único movimento fluido, Nathan lançou o bastão, que cravou no ombro do inimigo e disparou um pulso elétrico poderoso. O grito foi abafado por uma explosão de energia. Nathan caiu de joelhos, arfando.

— Um a menos…

Em um corredor estreito entre o prédio da Hunides. Sophie enfrentava dois combatentes ao mesmo tempo. Seus movimentos eram graciosos como uma dança, misturando chutes giratórios com investidas precisas. Cada soco dela deixava ondas de choque no ar, tão poderosa era sua habilidade de manipulação de pressão atmosférica.

— Vocês são muitos, mas são vazios… — ela sussurrou, desviando de uma lâmina e aplicando um gancho ascendente que lançou um dos inimigos contra a parede, esmagando concreto.

Ela então girou no ar e desferiu um chute circular que partiu o chão sob o outro inimigo.

Já com Yuna, ela estava lutando com vários delinquentes ao mesmo tempo, e estava dando conta de todos de uma forma magnífica, ela estava usando uma força absurda, todos os delinquentes viram que ela não era apenas umas garota qualquer, ela tinha força e muito poder de sobra

Com sua espada de madeira nas mãos, ela esperou dois delinquentes avançar para cima dela, e estão ela sacou sua espada e avançou com tudo na sua direção, cortando os dois de uma vez só

— Vocês não merecem clemência… — disse friamente, limpando sua espada de madeira enquanto o sangue evaporava no calor da batalha.

Juan, estava ao lado de Matabi, um combatente feroz de movimentos imprevisíveis. Juntos, enfrentavam cinco inimigos que usavam estilos completamente diferentes

— Matabi, eles estão muito chatos de se enfrentar, Siga minha voz! — Juan gritou.

Matabi confiava cegamente. Ele fechou os olhos e passou a lutar apenas com os sons, seus ataques rápidos como lâminas. Juan usou sua inteligência de combate para antecipar cada golpe inimigo e conduzir Matabi, assim, Matabi conseguiu uma extrema vantagem e derrotou os dois facilmente com simples socos

Em menos de dois minutos, todos os inimigos estavam caídos.

Charles Choi, vestindo um terno negro impecável, observava os dados holográficos em sua frente. Seu rosto estava contraído em raiva contida. Um telefone especial em sua mesa tocou. Ele atendeu com frieza.

— Senhor Choi, a operação Hunides está perdendo o controle. As forças rebeldes estão dominando zonas críticas.

Ele se levantou devagar, os olhos como gelo.

— Acione o protocolo Código 17-Alpha. Mobilizem a força especial da polícia tática. Quero helicópteros, drones de rastreamento e os caçadores de elite no campo em quinze minutos.

— Mas senhor, isso vai tornar tudo público…

Charles fechou os olhos e falou com a autoridade de um rei:

— A guerra já é pública. Agora… é hora da limpeza.

Ele desligou o telefone. Virando-se para a janela que dava vista ao horizonte em chamas, murmurou para si mesmo:

— Malditos… Vocês acham que podem mudar o sistema? Eu construí esse império sobre sangue. Não serão moleques idealistas que vão derrubá-lo.

Do bolso interno, ele tirou um pequeno cartão metálico amarelo e olhou para ele com um olhar sério e deu um sorriso, o Charles estava planejando algo bem maior

Yoru, ao lado de Jake, observava helicópteros se aproximando ao longe. A sirene das unidades especiais ecoava como prenúncio do inferno.

Jake franziu o cenho.

— São reforços nossos?

Yoru apenas respondeu com um sussurro:

— Não… São os cães de Choi.

Jake sorriu, cuspindo sangue de novo e ficando de pé, mesmo cambaleando.

— Então a noite vai ser longa.

Yoru fitou o horizonte e, com olhos ardendo de determinação, disse:

— Que venha o inferno. Vamos mostrar que nós somos a chama que queima as correntes.