A Lunara cortava os céus rumo aos Estados Unidos, suas runas azuis pulsando como estrelas em um céu de metal. A nave da Lumen Feralis, uma maravilha de tecnologia rúnica, vibrava com a energia de seus ocupantes: Kazuto, Himari, Chen Hua, Ryu, Sora, Nariko, Nara, o pai de Nara, Vorax e os 15 Shisai, todos espremidos no compartimento principal. Faltavam três dias para o Torneio das Feras, e o interior da nave era um caos de vozes, risadas e auras Feralis que faziam as luzes piscarem. O ambiente misturava tensão pré-torneio com a energia cômica de um grupo tão diverso tentando coexistir em um voo longo.

    Kazuto, sentado perto de uma janela rúnica, observava as nuvens, o Feralis do soco pulsando em suas veias. — Nunca estive num avião… ou nave… sei lá. Isso é louco — murmurou, os punhos cerrados, imaginando o torneio. — Espero que estejam todos lá. Quero testar meu soco.

    Himari, vibrando de excitação, balançava na poltrona ao lado, faíscas elétricas saltando dos cabelos prateados. — Isso é tão eletrizante! Vamos lutar num estádio gigante nos EUA! Imagina a multidão gritando! — exclamou, quase fritando o cinto de segurança com um raio perdido. — Ops, foi mal, Lunara! — riu, enquanto Chen Hua, ao lado, segurava uma flor para acalmar os nervos.

    Nariko, carismática, girava sua tampa Feralis como uma moeda, sentada no braço da poltrona de Sora. — Vamos arrasar, galera! E depois, hambúrgueres e Las Vegas! — disse, rindo, enquanto cutucava Sora. — Relaxa, cara, você tá com cara de quem mordeu um limão.

    Sora, raivoso, cruzou os braços, a aura de raiva pura tremeluzindo e fazendo o assento vibrar. — Vou esmagar todo mundo no torneio! Para de me irritar, Nariko! — rosnou, mas um sorriso teimoso escapou quando Nariko fez uma careta.

    Ryu, arrogante, polia as garras Feralis com um pano, sentado com as pernas sobre a poltrona. — Vocês estão nervosos? Patético. Eu sou o melhor, vou brilhar no torneio — bufou, jogando o cabelo. — Só espero que o palco seja digno de mim.

    Chen Hua, tímida, segurava uma bolsa de flores medicinais, pétalas brilhando suavemente. — Espero que ninguém se machuque muito… — sussurrou, oferecendo uma flor a Himari, que aceitou com um sorriso. — Isso vai ajudar na viagem, Chen! — disse Himari, vibrando.

    Nara, pragmática, estava de pé, verificando um tablet rúnico com os planos do torneio. — Foco, gente. A Corte Escarlate estará lá, e não sabemos o que planejam — disse, o martelo espiritual brilhando em suas mãos, pronto para qualquer imprevisto.

    O pai de Nara, com sua camisa havaiana de flamingos, estava esparramado em uma poltrona, girando uma ficha de cassino como se fosse um brinquedo. — Relaxa, filhinha! O torneio vai ser moleza com esses garotos! — disse, com uma calma irritante, rindo ao ver Nara revirar os olhos. — Quer uma ficha pra sorte, Kazuto? — perguntou, jogando uma, que Kazuto pegou no ar, confuso.

    Vorax, encostado em uma parede da nave, brincava com uma esfera de gelo, o cabelo azul reluzindo. — Mestre, se o torneio pagar tão bem quanto seus cassinos, estou dentro — disse, sarcástico, enquanto o pai de Nara ria. — Ainda sonhando com bilhões, iceboy?

    No centro da Lunara, os 15 Shisai ocupavam poltronas ou cantos, cada um com sua aura única enchendo o espaço. Kael, o Duro, enrijecia o braço em diamante para segurar uma bandeja de lanches sem esforço. — Comam, vocês vão precisar de energia — disse, com uma voz grave, mas oferecendo um sanduíche a Chen Hua, que aceitou timidamente.

    Hira, o Lamento Ardente, manipulava uma pequena chama espiritual, aquecendo uma xícara de chá. — Esse torneio vai ser um teste de fogo — disse, rindo, enquanto Himari pedia: — Me aquece um suco, Hira? — Ela bufou, mas aqueceu, fazendo-a vibrar de alegria.

    Orik, o Forjador, construía miniaturas de pedra com seu Feralis: Concreto Orgânico, brincando com Nariko. — Quer uma estátua sua com a tampa? — perguntou, enquanto Nariko ria: — Só se for épica! — Ele moldou uma tampa miniatura, que ela pegou, encantada.

    Yume, a Aflição Rápida, afiava suas unhas predatórias, os olhos afiados observando o grupo. — Não se distraiam, novatos — disse, cortante, mas Nariko respondeu com uma careta: — Relaxa, Yume, a gente sabe lutar! — Yume revirou os olhos, mas sorriu.

    Mikael, o que Escuta o Vento, projetava pensamentos calmos para Sora, tentando aplacar sua raiva. — Controle a mente, Sora. A raiva é uma arma, mas também uma armadilha — disse, sua voz ecoando na mente do grupo. Sora rosnou: — Sai da minha cabeça! — mas relaxou um pouco.

    Raen, o Corte Eterno, polia seu braço-lâmina com um pano, sério. — O torneio exige honra. Não lutem por vaidade, Ryu — disse, lançando um olhar ao arrogante, que bufou: — Honra? Eu luto pra vencer.

    Naeva das Estepes, com olhos lupinos, farejava o ar, seu Feralis: Anima do Lobo Branco pulsando. — Sinto o cheiro da Corte Escarlate no torneio — disse, alertando Nara, que assentiu, pragmática.

    Ayo, o Último Zephyra, borrifava água purificadora com seu Feralis: Chuva e Chuveiro, refrescando o grupo. — Mantenham a alma limpa — disse, com uma voz calma, enquanto Himari vibrava: — Isso é melhor que ar-condicionado!

    Ilma, a Guardiã da Névoa, brincava com um chicote etéreo, prendendo a ficha de cassino do pai de Nara no ar. — Ainda apostando, mestre? — perguntou, rindo. Ele respondeu: — Só apostas pequenas, Ilma! — enquanto recuperava a ficha com um sorriso.

    “Tião” Varnes, o Contramago, segurava sua espingarda Benção de Rakel, verificando os projéteis anti-Feralis. — Se a Corte aparecer, eles vão provar o juízo — disse, com um tom que fez Chen Hua estremecer, mas ela ofereceu uma flor, que ele aceitou com um grunhido.

    Eldra, a Mãe Verde, cultivava raízes minúsculas em sua poltrona, relaxada. — Vocês são fortes, crianças. Confiem — disse, gentil, enquanto Chen Hua sorria, inspirada.

    Lau, o Faxineiro Divino, girava sua Vassoura Espiritual, selando auras residuais na nave. — Nada de bagunça, novatos. O torneio não perdoa distrações — disse, mas riu quando Nariko jogou uma tampa para ele, que bloqueou com a vassoura.

    Saru, o Copo Vazio, bebia de uma garrafa, transformando o líquido em uma bebida energética com seu Feralis: Bebida Essencial. — Quer um gole, Kazuto? Dá força! — ofereceu, meio bêbado. Kazuto recusou, rindo: — Tô bem com meu suco, Saru!

    Kael dos Corações Quebrados emitia uma luz espiritual suave, acalmando o grupo. — A luz guia, mas a fera luta. Equilibrem-se — disse, enquanto Himari vibrava: — Sua luz é tão legal!

    Haru, o Cinzento, pairava como fumaça, quase invisível. — Fiquem atentos. A Corte joga sujo — sussurrou, sua voz ecoando, fazendo Sora rosnar: — Que venham!

    O pai de Nara, no centro do caos, contava histórias exageradas de Las Vegas. — Teve um cara no cassino que jurou que meu Feralis era trapacear! — ria, sem revelar qual era seu poder. Nara bufou: — Pai, para de enrolar! Qual é seu Feralis? — Ele piscou: — Um dia, filhinha, quando você ganhar no pôquer.

    Vorax riu, jogando gelo em Saru, que retaliou com um líquido pegajoso. — Cuidado, iceboy, ou te transformo em cerveja! — disse Saru, enquanto o grupo ria.

    Kazuto olhou para seus amigos,a mão pulsando. — Vamos vencer esse torneio. Juntos — disse, determinado. Nariko levantou a tampa: — Por nós e pela Lumen! — O grupo gritou em uníssono, enquanto a Lunara voava para o destino, o torneio à espera.

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