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    “Com cuidado.” Disse Inala enquanto pegava cuidadosamente a pequena Gannala de Asaeya. Ela estava exausta, tendo que cuidar constantemente das necessidades da pequena Gannala.1

    A bebê era uma Presa Empírea, apesar de sua aparência humana. Como resultado, seu apetite era voraz. Claro, seus dejetos eram igualmente aterrorizantes.

    Assim que Asaeya saiu da maior Bomba de Prana pela entrada que havia sido rachada, Inala fechou a passagem, com a intenção de despejá-la mais tarde no rio. Todas as Bombas de Prana e Bombas da Vida preservadas nela já haviam sido consumidas.

    Segurando a pequena Gannala, ele a observou, suspirando ao sentir um instinto envolvê-lo, fazendo-o sentir calor por ela.

    ‘Haah!’

    Ele suspirou uma vez e depois tirou um frasco do bolso. Era algo que ele havia criado depois de comprar os ingredientes necessários na Cidade de Ellora. Era um agente indutor de sono.

    Inala fez a pequena Gannala inalá-lo, colocando-a em um estado de sono profundo. Ele então pegou uma seringa que havia refinado pessoalmente, usando-a para extrair o sangue dela, pouco a pouco.

    Enquanto fazia isso, ele também a alimentava com o fluido de uma Bomba da Vida, repondo seu sangue perdido sem prejudicar seu corpo de bebê.

    Quando coletou sangue suficiente, ele a devolveu para Asaeya: “Avise-me se ela estiver prestes a acordar.”

    “Okay.” Asaeya disse e olhou para Inala, preocupada. Sua condição atual não era nem um pouco ideal.

    Olhos avermelhados, olheiras que alcançavam suas bochechas, sangue escorrendo de seus orifícios e uma presença geral fraca, como se estivesse à beira da morte. Inala estava em um estado doentio, tendo se esforçado repetidamente para usar a Habilidade de Sangue de Prana sem se curar de seus efeitos colaterais.

    “Você deveria descansar.” Asaeya expressou sua preocupação. “Nesse ritmo, você vai morrer.”

    “Eu não vou morrer.” Inala disse, sério. “Não tenho planos de morrer tão cedo. Então, você não precisa se preocupar.”

    “Eu conheço meus limites.”

    “Se você diz.” Embora Asaeya agisse como se estivesse convencida, ela estava preocupada com a condição dele. 

    ‘Não posso fazer nada por ele.’

    Ela era forte, sim. Mas fora das batalhas, ela não lhe era de nenhuma ajuda. 

    ‘Não, eu deveria me tornar mais útil.’

    “Está tudo bem. De qualquer forma, estou quase terminando.” Parecia que Inala estava ciente dos pensamentos dela com base em sua linguagem corporal, pois ele a consolou.

    Depois de consumir o conteúdo de quatro Bombas da Vida, ele esperou alguns minutos antes de cortar suas próprias pernas.

    Inala!” Asaeya gritou, aflita.

    “Silêncio.” Inala disse, sem sequer vacilar com a dor. Ou melhor, ele estava entorpecido. Não entorpecido para a dor, mas em seu estado severamente exausto, seu cérebro não conseguia nem processar a dor. “Não faça nada que possa acordar a pequena Gannala.”

    Arte Óssea Mística — Marionetismo!

    Ele refinou suas pernas para uma forma que era uma réplica exata da pequena Gannala. Ele então criou uma Bomba da Vida e a fez tocar suavemente a pequena Gannala, retraindo-a um segundo depois.

    Nela, havia um toque de sua força vital e Prana. Inala encolheu a Bomba da Vida e a colocou no local onde o coração deveria existir. Ele então começou a inserir vários órgãos no boneco, todos extraídos de seu próprio corpo depois que ele se tornou jovem ao limite após se tornar mulher.

    O sangue, a força vital e o Prana da pequena Gannala; como ela era sua filha, uma vez que ele se transformou em mulher e usou seus órgãos para criar o corpo do boneco, o resultado final foi um boneco com a presença da pequena Gannala.

    Para o ato final, ele pegou a pequena Gannala e ergueu uma Bomba de Prana ao redor deles. Ele esperou pacientemente até que os efeitos do agente indutor de sono passassem, observando a pequena Gannala acordar.

    “Guá!” Ela soltou um sorriso e olhou para ele, animada. “Dada!”

    “Dada!”

    “Me desculpe.” Inala sentiu seu coração apertar ao ver a animação da bebê com sua presença. Ele beliscou sua coxa sensível, vendo a pequena Gannala chorar de dor. Ver sua expressão de choro pareceu como se seu coração estivesse sendo martelado repetidamente. “Desculpe!”

    “Não chore, não chore. Pronto, pronto!” Um minuto depois, ele começou a consolá-la, sem nem perceber desde quando, mas lágrimas também escorriam de seus olhos. Ele ainda não havia aceitado a existência dela. Mas as coisas estavam forçando sua mão, sobrecarregando ainda mais seu estado emocional.

    Levou quase uma hora para ele conseguir consolar a pequena Gannala. Ao notar que ela estava com fome, ele a alimentou com o fluido de uma Bomba da Vida rica em força vital. Depois de se satisfazer, a pequena Gannala adormeceu.

    Como ela consumia regularmente fluido rico em força vital, seu desenvolvimento era praticamente o mais forte entre todas as Presas Empíreas. Quaisquer defeitos que ela pudesse ter adquirido após nascer de um humano deficiente foram todos cuidados pela rica força vital que ela consumia constantemente.

    Em termos de Presas Empíreas, ela era a mais saudável. Inala olhou para seu rosto adormecido em transe por algumas horas, sua mente uma bagunça. No final, ele estilhaçou a Bomba de Prana e saiu, devolvendo-a para Asaeya. 

    “Preciso de um pouco do seu sangue agora.”

    “Pegue o quanto precisar.” Asaeya disse e usou seu Prana para pegar uma das seringas preparadas por Inala e extraiu seu sangue.

    “Isso é o suficiente.” Inala criou um boneco dela em seguida. Ele já havia criado seu próprio boneco.

    Depois de colocar os três bonecos na caverna, ele tirou uma parte de seu bolso. Era sua garganta — de sua forma feminina — que ele havia extraído e refinado. Usando a Habilidade de Inscrição Óssea em conjunto com o Criador de Habilidades Místicas, ele gravou a voz chorosa da pequena Gannala nela.

    E agora, ele a inseriu no boneco que se assemelhava à pequena Gannala, observando um resultado realista.

    “Está feito.”

    Respirando fundo, ele ativou os três bonecos. Imediatamente em resposta, as cabeças do boneco de Inala e do boneco de Asaeya voaram e se chocaram contra as paredes da caverna, parando enquanto o sangue vazava de seus corpos.

    O sangue espirrou por toda a caverna. E em resposta, o boneco da pequena Gannala abriu a boca e soltou seus choros.

    “Uwaa!”

    “Uwa!”

    Ao ouvir a voz, Inala sentiu seu coração apertar, suspirando de alívio. 

    “Está funcionando.”

    Imediatamente em resposta, sua Gravidade Inercial Interna se intensificou, sentindo uma leve sensação de medo. Era um sinal de que o Rei Javali estava correndo em sua direção.

    Inala fechou os olhos e sentiu a velocidade com que a fonte do medo se aproximava. 

    ‘Ele está pelo menos vinte vezes mais lento do que antes. Parece que não consegui atraí-lo adequadamente. Como resultado, ele lutou contra a manada. Espero que o dano tenha sido mínimo.’

    Após observar por uma hora em estado meditativo, os olhos de Inala se abriram de repente enquanto ele murmurava: “Ele chegará em quatro dias.”

    “Nós esperamos até lá?” Asaeya perguntou.

    “Não, vamos fugir imediatamente.” Inala se levantou, pronto para agir.


    1. Coitadinha, virou mãe de primeira viagem na marra, jkkk[]

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