Aopa!
A partir deste capítulo, eu vou mudar a formatação de diálogos e pensamentos para o padrão do português (diálogos com travessão — e pensamentos com aspas e itálico “nseioqnseioqlá”).
E sim, quando eu tiver tempo (e paciência), vou revisar e ajustar os 141 capítulos anteriores pra deixar tudo padronizado e bonitinho kkkkk. Só não digo quando, pois nem eu sei.
Ah, aproveitando a deixa pra já deixar avisado aqui, vai ter mais algumas mudanças/ajustes na tradução de certos termos, mas prometo que depois de eu corrigir eles, eu vou parar com esse troca-troca interminável. Todos esses termos que preciso ajustar são dos capítulos passados; os novos não vão ter mais essa baitolagem, prometo.
E é isso…
Inté, piazada e boa leitura!!
Capítulo 142: A Mandíbula do Zinger Empíreo
Estágio 1 — Mandíbula!
Inala encarou seu reflexo no espelho, observando suas mandíbulas se transformarem nas de um Zinger Empíreo: extremamente resistentes e afiadas o bastante para morder uma Bomba de Prana com facilidade.
Além disso, a estrutura era a mesma de um Zinger Empíreo, mas era formada por pó de osso de uma Presa Empírea, extraído da presa — o material mais resistente de Sumatra. Por isso, suas mandíbulas eram ainda mais fortes que as de um Zinger Empíreo comum.
Por ter quase despertado sua linhagem sanguínea antes da fusão com o Ovo da Rainha Zinger, ele adquiriu a capacidade de assumir sua forma de Besta Prânica em estágios, assim como Resha.
Contudo, enquanto Resha tinha quatro estágios, Inala possuía apenas três: Mandíbula, Asa e Empíreo.
No Estágio Mandíbula, ele desenvolvia a mandíbula de um Zinger Empíreo, útil para devorar Bombas de Prana e Bombas Vitais. Suas mãos e pés também se tornavam semelhantes aos de um Zinger, permitindo que ele se agarrasse a qualquer superfície, em qualquer ângulo.
Já no Estágio Asa, seus membros se desenvolviam por completo, e uma fina membrana conectava os membros de cada lado para criar um par de asas que o permitiam planar pelos céus.
No Estágio Empíreo, sua transformação em um Zinger Empíreo era completa.
Com três estágios à sua disposição, Inala podia conservar seu Prana e se transformar apenas de forma limitada, conforme a necessidade. Ele não precisava virar um Zinger Empíreo a menos que fosse indispensável. Claro, essa transformação completa era impossível no momento, pois ele mal havia começado a fortalecer seu corpo.
Atualmente, ele só havia desenvolvido o corpo o suficiente para ativar o Estágio Mandíbula. Para isso, seu foco inicial foi fortalecer as áreas da mandíbula, mãos e pés.
Encarando as garras poderosas em que suas mãos haviam se transformado, Inala se sentiu forte. Fazia dois meses que ele despertara.
Nesse tempo, ele se concentrou em fortalecer seu corpo, mal completando o necessário para o Estágio Mandíbula, e fez uma estimativa:
“Devo terminar em uns 40 anos. O tempo é tão longo porque preciso entender o corpo de um Zinger Empíreo. Mas, a partir da segunda vez, construir meu corpo deve levar apenas metade do tempo.”
“Isso significa que devo alcançar o Estágio de 10 Vidas em cerca de 220 anos”, pensou ele. “Bem antes que minha vida chegue ao fim.”
Ele não podia mais ter pressa, mas confiava nos reencarnados, certo de que eles ganhariam tempo suficiente para a batalha inevitável entre as Presas Empíreas e o Rei Javali.
No início, Crônicas de Sumatra terminava em um século. Da data do primeiro capítulo até a batalha final entre Resha e o Rei Javali, pouco mais de cem anos haviam se passado.
Se o mesmo acontecesse desta vez, a morte deles seria certa. Até Resha sabia disso. Por isso, Inala acreditava que ele e os outros reencarnados fariam de tudo para alterar a rota da manada e ganhar o máximo de tempo possível.
Desde que conseguissem dois séculos, Inala estava confiante de que alcançaria o auge do cultivo. Quando isso acontecesse, ele teria poder suficiente para ferir o Rei Javali.
Foi por essa razão que ele se concentrou em uma Besta Prânica de Grau Prata. O Prana de um Zinger Empíreo atingia 1800 na maturidade. Isso significava que sua reserva não era tão grande quanto a de Asaeya, com seus 3449, para não mencionar Bestas Prânicas de Grau Ouro como as Presas Empíreas, com uma reserva de 8398 de Prana.
Sim, sua reserva restrita era uma desvantagem. Mas, por outro lado, era também uma benção. Significava que ele só precisava treinar para atingir 1800 de Prana.
Para construir um corpo, Resha precisaria de um esforço cerca de cinco vezes maior. Ou seja, ele levaria cinco vezes mais tempo para finalizar a construção de um único corpo.
Quando Resha terminasse de construir seu segundo corpo, Inala já teria chegado ao fim do cultivo.
Nesse ponto, ele teria dez acúmulos de poder, resultando em uma força explosiva que supera de longe a de um Resha no Estágio de 2 Vidas.
Inala conseguiria atingir o auge do cultivo muito mais rápido que seus colegas e até mesmo que seu inimigo, o Rei Javali. Sendo uma Besta Prânica de Grau Místico, o Rei Javali precisaria treinar por muito mais tempo.
O fato de Brangara ter alcançado apenas o Estágio de 3 Vidas após dois milênios era prova suficiente do quão árduo era seu treinamento.
Claro, uma Besta Prânica de Grau Místico vivia por dez milênios. Ele tinha tempo de sobra para chegar ao topo sem pressa.
Por ter a perspectiva de quem viveu na Terra, Inala tinha uma mente mais aberta que os nativos de Sumatra. Para qualquer situação, ele tinha dois pontos de vista para analisar o problema, em contraste com a perspectiva única dos nativos.
Além disso, vindo de um mundo tecnológico focado em informação, ele sabia muito para sua idade. Havia lido centenas, talvez milhares, de romances de cultivo. Se fosse listar os de magia, apocalipse, romance, ficção científica e outros gêneros, a lista seria infinita.
Embora fossem apenas ficção, os processos de pensamento usados neles serviam como um banco de dados de onde tirar inspiração. Afinal, informação era poder.
Assim, se Inala encontrasse um obstáculo em seu cultivo, poderia recorrer a seu vasto conhecimento para superá-lo. Talvez o personagem de algum romance tivesse passado por uma situação parecida. Bastava aplicar aquele conhecimento e, voilà, o problema estaria resolvido.
Um nativo, em contrapartida, teria que quebrar a cabeça e recorrer à tentativa e erro para achar uma solução.
O corpo de um Zinger Empíreo era pequeno, com poucos metros de comprimento. Assim, sua necessidade de recursos era menor, ao contrário de Resha, que precisava construir o corpo de uma Presa Empírea.
Com menos recursos, treino e tempo, Inala chegaria ao auge. Se tivesse se fundido a uma Besta Prânica de Grau Ferro, teria chegado ainda mais rápido. Mas seria inútil, pois uma Besta de Grau Ferro era fraca demais.
Apenas uma Besta Prânica de Grau Prata era perfeita. Seus poderes eram fortes, e suas necessidades de desenvolvimento, modestas. Com sua habilidade de recuperar Prana usando Bombas de Prana, tudo se encaixava perfeitamente para ele.
Além disso, o prazo de 220 anos era apenas se Inala cultivasse da forma tradicional. Havia tesouros capazes de acelerar esse andamento.
Em Crônicas de Sumatra, Resha obteve vários tesouros, grandes e pequenos. Entre eles, havia cinco tesouros principais que lhe permitiram dar um salto de qualidade a cada vez que os encontrava.
Cura! Atributo! Arma! Animal de Estimação! O Trono da Transcendência!
O primeiro tesouro era a Cura para a Doença do Fragmento. E, como a Gannala anterior explicara, o que Inala obteve não foi a cura. Ele apenas se livrou da doença que o atormentava.
O que era descrito como a cura em Crônicas de Sumatra não era a cura verdadeira. No segundo bloco de informações que recebeu de Gannala, a cura real foi detalhada. Resha a havia obtido.
Assim que descobriu qual era a verdadeira cura, Inala suspirou.
“O Resha de agora já tem quase metade da força de sua vida anterior.”
— Ele é, sem dúvida, um rival assustador.
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