Índice de Capítulo

    Prateleiras com decorações complexas abarrotavam o local, criando vários corredores para fazer compras. Claro, os itens aqui não eram tão caros. Por isso, a segurança era reduzida. Os funcionários existiam apenas para apontar aos clientes onde ficava o item desejado.

    No térreo havia utensílios simples. Do primeiro ao quinto andar, roupas. O sexto andar continha alimentos, que iam de arroz a especiarias. Os itens do sétimo ao décimo segundo andar estavam relacionados ao cultivo, de armas a elixires.

    Inala chegou ao décimo primeiro andar, que vendia remédios e Elixires. O andar era vasto. Com fileiras e mais fileiras de mercadorias preciosas disponíveis nas prateleiras, era uma demonstração clara da riqueza e influência do Lorde do Estabelecimento Maharell.

    Contudo, maior parte deles era de remédios. Desde a variedade que tratava indisposições, doenças e enfermidades, até aqueles que ajudavam a fortalecer a constituição, davam clareza mental, aumentavam a eficiência do treinamento e assim por diante.

    Havia uma pequena seção bem no fundo que vendia Elixires. A maioria era de Elixires de Grau Baixo que, ao serem consumidos, concediam 100 de Prana. Guardados em recipientes de vidro decorados estavam os Elixires de Grau Médio que concediam 400 de Prana. Havia apenas uma dúzia deles.

    Inala não viu nenhum Elixir de Grau Alto. Devido ao seu valor, não seriam vendidos em uma loja. Em vez disso, seriam leiloados para clientes dispostos a pagar alto.

    Embora os Elixires aumentassem o Prana de alguém, não podiam ser consumidos em sequência. Isso desestabilizaria diretamente o Recipiente Espiritual. Portanto, longos intervalos eram necessários antes que outro pudesse ser consumido.

    Os Elixires agiam fortalecendo o Recipiente Espiritual e depois preenchendo-o com o Prana necessário. Portanto, o Cultivador precisava passar muito tempo se aclimatando à mudança.

    Mas usar um Elixir de grau superior concedia mais força. Embora o processo de aclimatação fosse ainda mais longo, durante todo esse tempo, eles ficavam muito mais fortes do que se consumissem um Elixir de Grau Baixo.

    Inala no momento tinha um pouco mais de 120 de Prana. Se consumisse um Elixir de Grau Alto, alcançaria direto 920 de Prana. Mesmo que tivesse que se aclimatar por anos, durante todo esse tempo, ele seria forte, com 920 de Prana, em contraste com 220 de Prana se consumisse um Elixir de Grau Baixo.

    Os ricos apenas consumiam um Elixir de Grau Alto e passavam o restante do período de aclimatação fortalecendo seus corpos. Era mais eficiente assim.

    No momento em que pôs os pés no andar, três criaturas do tamanho de unhas deslizaram para fora de suas mangas e rastejaram em direção à prateleira mais próxima. Em seguida, subiram nas prateleiras e seguiram para o teto, permanecendo ocultas enquanto se esgueiravam entre as bordas da prateleira e o teto.

    Elas permaneceram dentro do alcance de sua Arma Espiritual, permitindo que Inala observasse tudo o que viam.

    Dois funcionários o viram assim que entrou, observando cada movimento seu. Não estavam preocupados enquanto ele vagava pela seção de remédios. Mas no momento em que começou a andar em direção à seção de Elixires, eles ficaram alertas.

    Aqueles que ousavam comprar um Elixir estavam entre os ricos e poderosos. Então, tinham que fornecer o melhor atendimento para agradar os clientes. Outro trabalho da equipe era garantir que ninguém roubasse os Elixires.

    Mesmo entre os ricos, existiam pessoas assim, querendo levar mais do que pagaram. A equipe tinha o dever de evitar tais coisas.

    “Um, dois, três… um total de doze funcionários. Oito estão de uniforme e quatro estão misturados entre os clientes.”

    Através dos olhos dos três Zingers Batedores Empíreos, Inala teve uma visão panorâmica da seção de Elixires.

    Em seguida, ele observou as ações de todos. Cada cliente era acompanhado por um funcionário que lhes dizia as características de cada Elixir em exposição. A equipe também vigiava os clientes para garantir que não escondessem um Elixir ou dois durante a compra.

    Havia seguranças na saída do estabelecimento que escaneavam as mercadorias compradas. Eles haviam marcado as mercadorias de forma semelhante às Lâminas Ósseas usadas por Virala. Portanto, tinham os meios para descobrir roubos.

    Mas era melhor evitar que as coisas chegassem a esse ponto. Se alguém rico e poderoso fosse pego roubando, geraria ressentimento com o estabelecimento. Era melhor para um negócio evitar tais coisas.

    — Senhor, posso saber o que está procurando? — um dos funcionários que prestava atenção em Inala se adiantou no momento em que ele entrou na seção de Elixires.

    — Preciso de quatro Elixires de Grau Baixo — disse Inala.

    — Por aqui, por favor. — O funcionário fez uma reverência e o guiou até uma prateleira. — Temos uma variedade em exposição aqui, de Elixires de Grau Baixo que concedem de 20 a 100 de Prana.

    Dependendo dos materiais usados, os efeitos e efeitos colaterais dos Elixires variavam. O funcionário começou a detalhá-los.

    Enquanto isso, um Zinger Batedor Empíreo rastejou no teto e perseguiu um funcionário solitário. Assim que o funcionário se aproximou de uma área que escapava aos olhos dos outros, o Zinger Batedor Empíreo caiu do teto e planou em sua forma minúscula, aumentando seu peso ao limite.

    Ele então bateu em seu maxilar, nocauteando-o. O Zinger Batedor Empíreo segurou suas roupas e agiu como um paraquedas para evitar que ele caísse com força. Deitou-o suavemente no chão e começou a arrastar seu corpo em direção a uma saída de funcionários.

    Inala estava controlando seus corpos para lhes dar sinais de quando se mover e que ação tomar. Dois Zingers Batedores Empíreos vigiavam a seção de Elixires enquanto o terceiro batedor incapacitava os funcionários, um após o outro.

    Enquanto o funcionário explicava sobre elixires para Inala, o batedor bateu em seu maxilar e o nocauteou. Seu corpo foi escondido atrás do balcão e mais tarde arrastado para a saída de funcionários.

    — Com licença, pode vir aqui um segundo? — Inala abordou um funcionário que estava falando com outro cliente.

    “Por que não há ninguém lá para guiá-lo? Eles estão vadiando?” O funcionário pensou, mas não disse nada. Ele então se desculpou com o cliente que estava atendendo e pediu um momento.

    Ele se aproximou de Inala e perguntou: — Posso ajudá-lo, senhor?

    — Sim, a pessoa que estava me explicando a variedade de Elixires saiu de repente. Ele foi muito rude. — Inala fingiu irritação. — Parece que este estabelecimento ficou grande demais, considerando que este é o serviço que vocês fornecem aos seus valiosos clientes.

    — Peço desculpas pelo comportamento de nosso funcionário, senhor. Tenha certeza de que levarei o caso ao meu superior e farei com que ele seja punido. — O funcionário fez uma reverência apressada e então apontou para uma prateleira próxima. — Vamos lhe oferecer um desconto em um de nossos produtos. Espero que isso ao menos compense um pouco o nosso erro.

    — É melhor vocês oferecerem algo assim. — Inala bufou mal-humorado e se aproximou de uma prateleira. Ele olhou casualmente, fazendo o funcionário segui-lo. E assim que estavam fora da vista dos outros, um Zinger Batedor Empíreo bateu em seu maxilar e o nocauteou.

    Enquanto o pobre funcionário era arrastado para a saída de funcionários, Inala abordou outro funcionário, e repetiu o processo.

    Poucos minutos depois, havia clientes resmungando por toda a seção de Elixires, perguntando-se para onde diabos todos os membros da equipe foram parar.

    Muitos protestaram em voz alta, gritando de raiva, fazendo com que a equipe da seção de remédios se apressasse em direção a eles numa tentativa de se desculpar. Isso gerou muita confusão e voltou a atenção de todos para os clientes furiosos.

    Enquanto isso, Inala discretamente embolsou todos os doze Elixires de Grau Médio e um monte de Elixires de Grau Baixo.


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