Capítulo 95: Planos de desconfiança

O tempo mal se passava e o pior tinha acontecido, e esse tempo impossível se contaminava de raiva e insatisfação.

Roendo as unhas, uma garota arrumava novamente sua mascará enquanto via as câmeras, ela presenciou tudo, todo o assassinato, por mais que não ter visto uma única coisa. A câmera bugou, e por meio segundo, Bellatrix estava empalada.

— Por que logo no momento tão importante? Ele tem comparsas?

A porta se abriu lentamente, mas a atenção daquela garota sentada na cadeira era tamanha, um cruzar ocorreu quando o corpo logo passou pela porta e surpreendendo, algo extremo aconteceu.

— Não vai me dizer que você é a assassina? — reclamou quem entrou.

— Irônico dizer isso, se eu nem te vi pelas câmeras.

Fios de aço passavam pelo quarto como um grande emaranhado de teia, e circulavam, até girar em volta do pescoço daquela que passou pela porta. Se ela avançasse ou se recuasse, sua cabeça rolaria, e como quem ri da morte, ela andou.

— Por que não me matou, se acha que sou a culpada?

Os fios afrouxaram no mesmo movimento de andar da garota sorridente, um sorriso teatral.

— Porque dessa vez, não acho que é a culpada. Passei os últimos 6 dias te investigando, olhando tudo que poderia ter feito, e por mais de suas sumidas, eu sempre encontrei-a longe nas horas dos crimes…

— Por outro lado, não encontrou Vicenzo, mas, logo aviso que ele trabalha para o rei…

— Em covis secretos, eu sei que ele trabalha como químico do rei.

As duas pareciam estar bem ligadas, como se fossem parceiras no crime, mas era apenas por suas essências serem parecidas. Uma verdadeira mentira.

— Estou de verdade irritada por você ter roubado o rosto dela.

— Estou de verdade irritada por não conseguir culpar você.

Elas se olharam, uma com um sorriso teatral e outra com uma insatisfação clara, uma raiva pura.

— Esse castelo tem esconderijos demais, muitas paredes falsas, e é um verdadeiro labirinto, passar de um local para o outro é muito fácil quando conhece tudo, mas quem poderia conhecer tudo? — debochadamente perguntou Talia.

— Talvez alguém que tem a verdadeira planta do castelo, algo que apenas o rei teria.

— Roubou isso primeiro que eu? Enfim…

— Não, eu recebi do rei mesmo, sou oficial dele.

As duas pareciam ler uma a outra, uma tensão não palpável se tornava densa pela forma que se entendiam, mesmo que aquela Talia não tivesse as mesmas capacidades da verdadeira, a Bianca em sua frente tinha.

Era engraçado que Bianca estava sem suas tranças usuais, seus cabelos soltos davam um ar novo a ela.

— Enfim, o que veio fazer aqui?

— Eu sabia que estava na sala de câmeras, além disso, eu também vi toda a luta de Bellatrix. — Finalmente algo que poderia ser chamado de irá se apossou dos lábios que então entornaram em algo novo. — Apenas Bellatrix ou Amara poderia dizer que eu era a culpada, não tem mais ninguém que pode me culpar de verdade, e sinceramente eu não ligo mais.

Aquele teatro ambulante andou, seu rosto protestava em súplica, um desejo efêmero de desistir de tudo. Ela sentia uma raiva limitada, algo profundo, algo que ela mesma não entendia.

— Essa deve ser a primeira vez que sinto ódio… elas morreram, elas… — As lágrimas em seu rosto… não pareciam mais… tão teatral assim.

— Bianca…

Talia sentiu pena da garota que chorava e tentava limpar seu rosto com os pulsos, a mesma olhou profundamente para a garota em sua frente.

— Eu vi, Kizimu matou elas! Eu não aguento mais, não sou capaz de sentir medo. Não sou capaz de ver mais ninguém morrer! A primeira vez, eu vi Kizimu e ele me deu uma carta dizendo para eu não contar a ninguém que o vi roubar, a segunda vez, eu também vi Kizimu sair do quarto de Eleanor, a morte com Amara eu vi nas câmeras, também foi Kizimu, e dessa vez foi diretamente ele.

Suas lágrimas não paravam, ela não aguentava mais, se ela era o teatro ambulante, talvez tivesse cometido um erro e saído do personagem, por que, perdia totalmente sua face, e então, ela continuou.

— Temos que prender ele! Temos que não sei, talvez matá-lo, eu não aguento mais isso, não consigo sentir medo, não consigo sentir felicidade com essas mortes, não consigo manter a mascará.

Ela choramingava, ela vociferava, ela em prantos tentava alcançar o coração alheio, mas, ela apenas observava.

— Olha, estou muito irritada também, mas, dizer que é o Kizimu é muito imaturo, pois, você mesma sabe que existe maldição e bênção.

— Eu tenho certeza! Você viu como ele separou Bellatrix de todas e todos! Ele desapareceu e logo reapareceu com Bellatrix.

Sim, nas câmeras do reino de Bellatrix tinha acesso no seu próprio celular, ela perdeu Kizimu de vista, onde Talia também perdeu. Logo elas acharam ele enfrentando Bellatrix.

— Mas foi muito conveniente… não tenho certeza.

— Então vamos questionar ele diretamente, vamos colocar todos contra ele, faremos ele provar sua própria inocência.

— Bianca, porque está tão motivada a isso.

— Mataram Amara… — ela chorava. — Mataram Bellatrix.

E ela chorava.

Chorava.

Seu rosto se levantou com ódio.

Talia observava como estudasse alguém, algo frio, mas necessário, pois, Bianca era aquela que melhor enganava todos, talvez melhor que Talia ou Eleanor, ela era a pessoa que melhor sabia fazer isso.

Por que ela estava tão frustrada? Talvez fosse realmente humana, Talia suspirou.

— Eu não aguentei e chorei muito quando minha prima morreu, eu fiquei péssima, e agora, agora… agora foi Bellatrix, as minhas chances de ser abolida se acabou, não tem mais como… eu não quero que mais ninguém morra, eu não quero, mas, era necessário. Eu precisava sentir o medo, só que, não tem como elas me acusarem agora…

Talia se levantou.

— Vamos acusar ele, faremos todos se voltar contra ele, e então, diremos se ele realmente é o culpado.

— Obrigada…

E então as duas se planejaram para o almoço que todos teriam.

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Mais… uma… morte….

Kizimu jogado perdido caído na cama estava.

A cela bem fria o suficiente para manter um conforto gradativo.

Se eu encontrar o inimigo não muda em nada porque ele é mais rápido que eu, mas, eu poderia juntar todo mundo para atacar, mas, e se ele tiver entre a gente, além disso, é irreal já que o inimigo conseguiu vencer Bellatrix. As marcas da batalha era brutal demais, eu nunca seria capaz de resolver isso, além disso, todas as pessoas que morreram se envolveram comigo, então, a próxima pessoa que se envolver comigo daqui a dois dias provavelmente será a pessoa morta, outra coisa, base de conhecimento, quem é que tem o conhecimento necessário e provável para morrer, mesmo que eu souber quem é o próximo a morrer, eu não posso proteger a pessoa, deveria fazer uma armadilha, mas, isso seria realmente possível? Porque ele não precisa atacar no quarto, ele atacou na sala de jantar, então, não importa o que eu faça, eu não posso saber qual o próximo ataque. Outra coisa, me viram no local da morte, agora eu sou mais provável de ser cotado como culpado, não é possível que eu consiga resolver tudo, porque poucos confiaram em mim agora. Talvez eu deva envolver Pandora ou Kim? Mas, se eu levar ele, eles podem morrer, eu não acredito que Kim seria mais forte que Bellatrix, e nem mesmo Guto era, e se eu levar Ernesto, mas, e se Ernesto for o culpado, e se no fim, nem Ernesto for capaz de resolver isso, como eu posso resolver isso? Força não é o bastante, velocidade não é o bastante. Saber não o bastante, o que pode ser feito? Talvez eu possa usar a maldição de Dalia para resolver isso, mas, colocar ela em perigo de novo seria demais, mas, e se o inimigo tiver uma maldição também? E se tiver uma benção? Como eu poderia resolver esse problema sem precedentes? Poderia fechar o inimigo, mas ninguém consegue encontrar ele, e mesmo assim ele é mais forte. Poderia criar uma armadilha onde ele fica preso em uma sala, mas, provavelmente ele apenas mudaria de inimigo. Ficar todos em lugares estratégicos para prever onde vai estar, mas seria apena sacrificar uma pessoa, eu não quero sacrificar ninguém. Droga. Droga. Droga. Essa cabeça não pensa em nada de útil.

Kizimu entrava em colapso de tanto agonizar e pensar, ele pensava de maneira não orientada, onde seus pensamentos fogem para várias ideias e nunca em um ponto. Seu coração apertava, e então, ele começou a pensar mais. Iniciou uma série de planejamentos, mas.

— Falha.

Ele tentava e pensava mais, quanto mais pensasse, melhor estaria, conserte planejamentos, resolver a solução. Poderia achar, mesmo assim…

— Falha.

Quanto mais pensava em como resolver a situação, sua mente, uma árvore de pensamentos, onde cada vez mais fora do comum estava, pesado, sem energia, lagrimas de ódio, a própria fraqueza.

— Falha.

Como poderia achar a resposta? Queria apenas resolver isso, para poder cumprir suas promessas, salvar o castelo, conseguir o que prometeu ao rei, mesmo assim, nada era possível, nada, nada.

— Falha.

Quanto mais pensava, mais ofegava, mais sentia-se cansado, mais perdia para própria solidão, sua cabeça latejava, ele estava com dores no peito de tanto que seu coração disparava, e apertava, e apertava, a culpa de ser tão inútil.

— Falha.

Queria tanto ajudar Kim, mas, aquilo era inútil, não era útil, e nada que ele fez se fez de útil até agora. Por isso, ele ofegava, seu corpo suado, balançando sobre a cama. Quanto mais pensava, mais chorava, mais sofria, mais doía, sua mente pesada.

— Eu não aguento mais falhar…

Pensou em mais de 1000 ideias de como pegar o culpado, mas, apenas falhou.

Não era rápido o bastante, não era forte o bastante, não era inteligente o bastante.

Kizimu não era o bastante.

Por isso, ele afogou rapidamente em choro….

O que ele deveria fazer?

Kim e Pandora ajudariam Kizimu como ele queria. Sabia que os dois seriam tudo para ele, então, tudo que Kizimu queria era que se quisesse desistir, eles aceitariam isso, e apenas levariam ele até em casa.

Mas não conseguiria olhar na cara de Kim e dizer que iria desistir, então, pensava ainda mais, e pensava, e pensava, e pensava, pensava cada vez mais.

Até que…

Aisha iluminou em sua mente, aquela que sempre faria ele se levantar, aquela que era forte. Tinha essa ideia. Então, pensou…

— Talvez eu deva descansar…

Afogado sobre suas próprias lágrimas, ele ligou a televisão, e entrou em um canal de streaming, ele colocou um anime que já tinha começado há alguns dias, por que, ele queria ver alguém que estivera em tanta impotência quanto ele agindo.

Ligou o anime do garoto que morre e volta no tempo que Aisha tanto recomendou, e assistiu até chorar e dormir.

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Talia bateu a mão sob a mesa.

Todos estavam no dia seguinte sentados em uma mesa diferente de antes, outro cômodo foi preparado para ser a sala de refeições, já que o outro não tinha como ser utilizado.

No dia anterior, todos encontraram Kizimu na cena do crime, então, a mesa estava estranha diante ao garoto. Guto e Brielle foram os primeiros a chegar na cena do crime, logo após Absalom, Leo, Kim, Dalia, Aisha e Pandora. Todos ficaram sem reação ou forças.

Ninguém conseguia comer direito pela cena que viram ontem, foi brutal demais. Todas as mortes eram péssimas, e ver dava um nó no estômago.

A garota de brincos e rabo de cavalo foi a única que de teve coragem de levantar sua voz e começar a falar. Na mesa tinham. Ernesto, ao qual estava calado e de olhos abaixados; Talia, ao qual estava em pé; Bianca e Vicenzo, lado a lado; Guto e Brielle, ao qual estavam tristes, davam para ver as olheiras e olhos vermelhos que estava nos dois; e por fim Dalia, sentada de cabeça baixa frustrada e foi apenas eles que estavam vivos do grupo de Insurgia.

Sentados também estavam Aisha, Kim, Pandora e Kizimu, o qual era o centro das atenções.

— Temos que falar sobre isso. Eu não quero prolongar, mas, é claro que teremos que achar o assassino nós mesmos!

A garota de roupas largas exclamou, todos sabiam disso, mas continuar parecia irreal.

— Ernesto, qual o posicionamento do rei quanto a tudo isso?

Guto foi aquele quem falou diretamente com seu superior.

— Nada… ele não falou nada.

Calmo e sereno, falou em desistência, algo nele estava claramente mudado.

— Quero deixar claro minha posição! — gritou Bianca. Seu rosto, que encheu em fúria, vociferou em dor. — Kizimu é o culpado.

— Claro que não! Meu irmão não é o culpado. — Aisha bateu a mão na mesa.

Apontando o dedo, Bianca enraivecida aumentou a voz.

— Eu vi! Eu vi Kizimu lutando contra Bianca, eu vi ele literalmente pegando a arma e penetrando ela, eu vi, eu não aguento mais ninguém morrer.

Todos ficaram perplexos com o fato de ver Bianca descontrolada, não eram acostumados com isso, além disso. O fato dela estar de cabelos soltos também deixava tudo mais confuso. Talia em seguida comentou:

— Quero adicionar algo primordial. Eu venho investigando com Bellatrix coisas importantes, Guto, Dalia, Brielle e Ernesto, ouçam com atenção. Neste mundo, existe algo chamado Maldição e Bênção, pessoas raras aos quais tem poderes inigualáveis.

‘Isso é um segredo de estado, tal qual, até mesmo reis antigos tiveram. Se não acreditam, saibam que Kim é um dos usuários de maldição e seu incidente foi graças a sua maldição. Além disso, a casa Kuokoa tem maldições em vários de seus residentes.

Aisha bateu na mesa outra vez.

— Talia! Isso é segredo! Não pode sair revelando isso!

— Cale a boca, pois, seu irmão tem uma maldição também, então, ele pode claramente estar usando isso para conseguir lutar contra Bellatrix, ele poderia vencer ela, você sabe disso.

Engolindo a seco, coisas que apenas Aisha sabia, fez ela abaixar a cabeça.

Nessa mesma linha, Guto começou a refletir também. Kizimu no dia anterior, pouco antes de ver aquela cena, tinha pedido para treinar para saber como vencer Bellatrix, o garoto de cabelos desgrenhados ficou pasmo.

Será que ele tinha ensinado ao assassino a como vencer sua colega? Ele… será possível? Kizimu nunca tinha conseguido o vencer, mas, e se essa tal coisa de maldição, realmente seu aluno tinha uma evolução gradual sobre-humana, porém a todo momento apenas pensou ser apenas um prodígio.

A mera possibilidade deixou ele branco. Sem forças, então, levantou meio tonto.

— Por favor, Kizimu, me diz que você não é o assassino.

Brielle vendo ele assim, começou a ficar sem reação também, ela não queria que fosse ninguém, ela não queria que isso estivesse acontecendo, em suas mãos pegou um rosário e começou a rezar.

— Eu…

A voz acabada e fraca de Kizimu soou, ele não tinha forças, não tinha mais crédulo, apenas desistiu de tudo, apenas desistiu de querer, então, sua voz, desastrosa, soou.

— Não sei mais de nada.

Cheia de ódio, Bianca avançou em Kizimu e ergueu um soco, que sem vontade alguma, não revidou. Apenas não o atingirá, pois Kim que tinha defendido ele.

— Por favor, se controla, não posso deixar você atacar ele.

— Até você Kim? Não se importa com elas?

— …

— Desculpa, eu sei que é difícil para você também.

Kim sentiu um baque enorme ao ouvir, e Bianca percebeu, ela transtornada apenas soltou seu braço levemente. Então, Talia continuou.

— Como todos sabem, Kizimu estava fora de sua cela em todas as mortes, não podendo provar sua inocência, e Bianca e eu somos provas visuais que o garoto matou Bellatrix. Além disso, a própria Dalia tinha visto ele sair do quarto de Eleanor.

Guto se enfureceu, ele se levantou e retirou sua arma da bainha. Dalia, ao qual viu Kizimu na cena do crime, ficou sem conseguir defender ele.

— Kizimu, não consigo crer, seu lixo!

Mais uma pessoa parou de acreditar nele. Guto seu mestre, não acreditava em sua inocência, mais uma pessoa, já não conseguia pensar mais em nada. Tudo parecia desastroso demais, tudo era horrível demais.

— …

Não tinha palavras, tentou falar, tentou se defender, mas do que adiantava?

— Kizimu, agora é a hora, fale sua defesa.

— Por favor, por favor, seja sincero, eu não quero que você seja mesmo. — Brielle rezou.

— Ele é um lixo, nunca admitiria, nunca!

Pressão, muita pressão, ele sentia-se encurralado. Não conseguia pensar, não tinha forças, estava estagnado, Aisha não tinha coragem de dizer nada. A pressão era imensa para Pandora dizer algo, e Kim não tinha certeza dos próprios sentimentos.

Então, quando Pandora iria dizer algo.

— !!!

Kizimu se levantou com força, ele sem conseguir dizer nada a ninguém, apenas o correu, Correu para longe, sem rumo, sem forças, sem nada a conseguir falar.

Bianca estalou a língua, Guto ficou incrédulo, Dalia envergonhada, Brielle não abriu os olhos, Ernesto apenas observou e Talia suspirou.

Os amigos de Kizimu todos de pé, apenas correram para tentar resolver a situação.

Agora, com apenas o pessoal de Insugia na mesa, Ernesto falou.

— Eu investiguei diversas coisas nos últimos dias, e tenho base a uma afirmação, a próxima morte será a última, além disso, não devemos entrar em conflito logo agora, pois tenho certeza que algo pior virá, estejam unidos até o fim… E Talia, seu truque não funcionou, o que fará?

A garota de cabelos presos se sentou e olhou para cima, respondeu.

— Desculpa pessoal, sinceramente não acho que seja Kizimu, na verdade, não acho que seja quaisquer um de nós… apenas, tomem cuidado, e não fiquem sozinhos.

E assim, com o comentário de Talia, eles começaram um plano de ação.

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Sozinho, lia um livro com tranquilidade. Ele não temia a morte, ou melhor, já havia se conformado com o doce fato. Ele lia sobre um conto de um herói que apareceu no reino de Insurgia, um grande herói tão forte, que ninguém era capaz de vencer ele.

O herói foi capaz de vencer o carrasco mais assustador do mundo, e o fim da história é dito que esse herói ainda vaga. Mas é um livro tão antigo que é impossível que isso seja verdade.

O homem bebia um vinho, e refletia.

— Então serão 5 mortes… e eu… serei o próximo.

Diversos papéis estavam sobre sua mesa, junto a uma carta de despedida de Bellatrix.