Índice de Capítulo

    Hora do chá[bugado]

     

    Finalmente, depois de tanta demora, eu postei o capítulo. Avisando apenas no começo que ele está sem revisão, então, até amanha o capítulo anterior, e o de hoje será revisado, e amanhã a noite teremos capítulos sendo postado normalmente

    — Minha pequena, como está seu coração?

    Aisha finalmente depois de um longo choro, conseguiu manter-se um pouco melhor, e com as palavras gentis da rainha, ela observou chorosa seus olhos suaves tão belos.

    O Céu limpo e azul não se comparava a beleza cósmica que se apossava nos cerúleos olhos que ali observavam-na com tanto carinho. A rainha realmente era tão perfeita quanto, pois assim, ela ficou ainda mais triste.

    — Eu… não sou tão boa quanto a morte das pessoas.

    — E nem precisa ser, ver alguém próximo morrer deveria ser apenas no final de sua vida, e não por um tragico destino que não pode ser controlado. Aqueles que roubaram as vidas delas não podem ser perdoados, mesmo assim, tenho como obrigação confortar o coração de todos. Os pais que choraram e não conseguem aguentar em dor por saber da situação atual, eles culpam o rei, mas o rei está tão ocupado com problemas ainda piores, é… agonizante.

    Cada palavra que saia dela tinha um ar tão mistico, por mais que eram palavras comuns, era como se o ecoar do sons passaem pelos seus ouvidos com nobreza e significado, dando um universo de coloração.

    Isso era ser uma mãe? Ou isso era ser a rainha de Insurgia?

    — Eu… perdi minha mãe cedo… e aquela culpa ainda mora aqui. Minha maior falha. E depois, tive que perder meu pai também, eu perdi ele, mesmo que eu tivesse deserdado ele, eu o amava. E pior, eu não tinha ele para me confortar na segunda morte. Eu me mantive forte pela minha promessa, eu prometi que me manteria forte. Eu… prometi.

    Aisha falava aceleradamente, sua frustração tamanha, como despejando seus sentimentos na rainha, ela falava e soluçava.

    — Sim, eu acredito que você é muito forte. Ser filha daquela mulher tão incrivel. Eu conheci sua mãe, ela era alguém tão gentil, ela realmente tinha seu olhar, tenho certeza que a chama dela está no seu coração… pequena Aisha.

    Aquelas palavras doeram nela mais do que a rainha poderia imaginar, ela voltou a chorar, sem forças e apertou nas roupas daquela que era tão pulcra. Uma mulher tão fora da curva como a rainha, não poderia dizer diferente de divino, talvez ela seja uma enviada dos céus para cuidar daqueles na terra.

    — Eu estou muito frustrada, eu quero ser uma irmã forte, eu quero realmente ser a irmã dele, mas, eu não sei se tenho força para ficar com esse cargo. Eu prometi para Kizimu ser forte, eu prometi para ele que eu cuidaria de Kizimu, eu prometi, mas, eu sou tão patetica.

    Soluçava, chorava, tentava conter suas emoções, mas sua frustração era tamanha.

    — Mais pessoas estão morrendo, minhas amigas, pessoas que eu convivi, brinquei, e no fim, eu nunca faço nada. Pessoas estão morrendo e meu arbitrio nunca fez nada, eu poderia salvar se fosse mais forte, se eu entendesse melhor meu poder…. seu eu pudesse controlar…. minha mãe não estaria morta.

    — Eu entendo como você se sente… se sentir impotente quando vemos pessoas proximas morrendo. Não ter forças para poder lutar é realmetne frustrante, mas, para a gente que não temos a força necessaria, temos que ter peito para aguentar tudo, e ser aquela que vai carregar quem amamos. Uma determinação que possa alcançar a tudo, temos que ser mais fortes que nosso rei, temos que ter aquilo que sua mãe e seu pai mais tinham…

    — Esperança…

    — Pelo visto você sabe muito bem… pequena.

    Aisha limpou seus olhos e respirou fundo, dali, um sorriso se formou e ela tentou demonstrar mais força do que tudo que já teve até agora.

    — Eu serei sim… eu serei esperança. Serei chama, assim como minha mãe, então, eu serei A chama da esperança.

    — Não tem problema em chorar, e descansar, mas, sempre erga a cabeça e seja luz, proteja o coração dos que ama, e faça eles alcançarem mais alto do que tudo.

    — Afinal de conta, eu sou uma das asas de Kizimu!

    A rainha olhou com tanto carinho para ela, e ficou orgulhosa. Aisha abraçou ela pela ultima vez e se despediu, saindo logo em seguida para achar Kizimu. A rainha agora sozinha, apenas olhou para a janela.

    — Oh minha Bea… ela se tornou tão forte.

    Assim a rainha voltou aos seus aposentos.

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    — Não acredito que está no chão de novo. Seja homem.

    — Deixa ele Leo, poxa, cala boca. Kim, não liga não, tudo bem sofrer com a morte de suas amigas.

    Kim aceitou a mão de Absalom e se levantou.

    — Kizimu, ele está sendo acusado por todas. Eu sou seu cavaleiro e nem consegui defender ele.

    — Está passando por problemas dificeis demais, não tem problem-

    — Calado, ele está errado sim. Kim! Você tem um dever a seguir, ele é seu senhor, então, como cavaleiro pessoal, você deve sempre proteger ele, seja na espada ou seja em qualquer outro ambiente.

    Absalom tentou confortar Kim, mas Leonardo se fez mais intenso e deu seu juz ao Kim. Absalom estalou a língua.

    — Cala boca Leo, nem todos temos nervos de aço como você, sentimentos são complicados e eles influenciam em nossa própria força.

    — Independente, temos que sempre sermos os mais fortes, não importa o que, seremos lamina, seremos aço, temos que cumprir nossos deveres.

    — Kim é alguém que tem traumas muito pesados, não podemos faze-lo ser aço sem ao menos forjar ele, o mesmo tem que superar primeiros seus problemas.

    Kim apenas ficou calado ouvindo seus irmãos brigarem, ele não tinha tempo ou forças para intervir, então, Leonardo falou algo mais do que certo:

    — Se ele fraquejar assim, sua lamina enfraquecerá. Sempre que ele duvidar de sua própria força, ele vai perder, falhar, enfraquecer, e nunca vai alcançar seu apice, sua espada é sua propria mente, então, em duvida, ele sempre vai estar em seu estado mais fraco.

    — Então… como eu posso nunca mais entrar neste estado?

    Leo e Absalom olharam para Kim que estava com sua mão afundando no peito.

    — Lute!

    — Mentalize!

    Ambos tiveram respostas diferentes.

    — Se ele lutar contra sua propria mente, se ele entender que precisa apenas gostar do lutar e não se importar mais nada, se ele entrar no seu apice, ele vai alcançar sua perfeição.

    — Mas, ele não precisa apenas disso, ele precisa mentalizar, entender a si próprio, precisa alcançar seu objetivo e entender sua própria mente, assim, quando ele estiver desenvolvido com sua própria mente, sua força vai ser mais do que seu ápice.

    — Neste caso, eu tenho que mentalizar e lutar, certo? Tudo bem, eu vou treinar incansavelmente e ser mais do que o necessário para salvar meu senhor, eu não vou mais falhar.

    Kim estava decidido, ele não falharia, mesmo que ainda em duvida em seu coração, ele ouviria seus irmãos, com isso decidido e de repente, olhos verdes chegaram naquele corredor.

    — Kalén, você não vai acreditar, venha comigo, por favor.

    Ela chegou muito animada, mesmo que ela tinha visto o que aconteceu na mesa, ela estava estranha e ofegante.

    — Eu preciso achar Kizimu, depois…

    — Confia em mim, você não vai conseguir salvar ele da propria escuridão, deixe isso para uma das garotas. Você precisa ficar mais forte agora, então, Iron, ela terminou.

    Kim parou, algo no que ela disse realmente era verdade, e até acreditava nisso. Salvar Kizimu de sua propria dor, o louro não teria palavras necessarias de conforto, mas, o que ele realmetne precisava era ser mais forte como cavaleiro, e então.

    Quanto a Iron, era o seu apelido para Seraphina.

    — Ela terminou, vamos!

    — Como?

    — Uma assistente dela foi lá na mesa te chamar, mas não estava. Eu sei que ver sua espada vai te fazer se sentir melhor, então, vamos!

    Kim olhou para seus irmãos e eles estava olhando com sorriso belos nos rostos, ambos estavam animados também, cada um a sua maneira, então, ele decidiu.

    — Certo, eu vou fazer isso.

    — Isso!

    Com um sorriso animado, Dalia puxou Kim pelos corredores, seus irmãos seguiram ele logo em seguida.

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    Completo, vivido, mudado, e reerguido, agora Kizimu enchia-se cheio de determinação. Totalmente motivado, ele deu mão a Pandora e andou pelos corredores, em busca daqueles que provavelmente estavam procurando por si.

    Aisha correu por diversos locais ainda procurando, até que correu de volta a onde procurou pela primeria vez, ela procurou na entrada, e indo até lá, encontrou ele no caminho.

    Vendo ele cheio de vigor, diferente do garoto que viu na mesa, ela começou a se sentir mais aliviada, ela lacrimejou, e correu. Então, cheia de alegria, pulou nos braços de seu querido irmão.

    — Aisha?

    — Que bom! Você está bem, eu estava tão preocupada. Eu achei que tinha falhado, achei que você iria desistir de tudo, eu tinha certeza disso.

    Kizimu nunca conseguiria enganar sua irmã, então ele brincou.

    — Realmente, eu iria desisitr de tudo, fugir para bem longe, mas sabe…

    — Isso não combina com você, eu sei disso.

    Ela chorou enquanto Kizimu ficou surpreso. Sim, Aisha também não iria desistir dele, um calor enorme ele sentiu. Então, aquela garota que parecia um colegial japonesa pulou na sua amiga também.

    — Muito obrigado, PomPom, por salvar ele.

    — Eii! Não me chame assim nunca mais!

    O ímpeto de Pandora não saiu em nenhum momento, então, Aisha riu muito enquanto as lagrimas ainda existiam.

    — Aisha, eu preciso de você. Eu não consigo vencer isso sozinho, por favor, me ajuda.

    — Certo, pode contar comigo, eu sou sua irmã, posso não ser tão forte ou útil, mas vamos acabar com essa merda aqui e agora.

    Kizimu percebeu o quão em sintonia estavam, talvez ela tenha sido salva de alguma maneira. Pandora se colocou ali no meio.

    — Não se esqueça de mim, vamos fazer isso juntos, precisamos resolver esse problema quanto antes.

    — Certo, vamos nos unir. Então, Aisha, cade Kim?

    — Eu não tenho a menor ideia, mas, vamos procurar juntos!

    Velozmente Aisha respondia, como pronta para ação, ali, todos estavam animados, e determinados, então, foram apressados pelos corredores. Juntos eles iriam se preparar para a batalha final.

    — Esse será agora o avanço do batalhão Kuokoa.

    — Sim!

    — Vamos!

    Aisha e Pandora responderam a suas maneiras.

    E eles procuraram pelo cavaleiro que tanto se importava.

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    Uma oficina onde sonhos tomavam forma, onde o impossível era moldado pelo fogo e pela vontade. O espaço não era apenas um lugar de trabalho, mas um altar onde metais ganhavam vida, onde cores e brilhos pulsavam em ferocidade viva. Cada martelada parecia ecoar como trovão sagrado, cada arma forjada carregava o peso de uma história. Era aterrador pensar que uma única garota havia erguido tantas criações; claro, outros ferreiros existiam, mas nenhum deles alcançava as alturas daquela jovem que havia moldado as armas mais magníficas que aquele castelo já vira.

    Sim, o reino tão incrível tinha diversos ferreiros, mas apenas aquele único e supremo ser tinha feito as laminas mais intergaláticas e perfeitas de todas, uma mulher que não apenas forjava, mas criava vida, criava momento, criava alma.

    O ambiente era abrasador, repleto de armaduras que se erguiam nos cantos como guardiãs silenciosas. Espadas jaziam em diferentes estágios de existência — algumas ainda em bruto, outras perfeitas como relâmpagos cristalizados. Moldes de todos os tipos espalhavam-se pelo espaço, misturados a pilhas de livros antigos e enigmáticos. Era um caos aparente, mas ordenado em essência: tecnologia e magia entrelaçadas em harmonia inquietante, como se duas eras inteiras se curvassem diante dela.

    Kim e Dalia caminhavam lado a lado, rodeados pelo labirinto de ferro e engrenagens, até que os olhos de Kim se prenderam em algo colossal. No coração da oficina, envolta em um casulo metálico repleto de tentáculos e tubos reluzentes, a garota trabalhava. Vestia uma escápula mecanizada que a elevava e a tornava tão majestosa quanto ameaçadora, um exoesqueleto vivo que a transformava em parte humana, parte titã.

    O coração de Kim vacilou. Diante dele, não estava apenas uma artesã, mas um colosso mecânico, um ser híbrido, uma figura que lembrava um mecha mitológico. Era um robô circular, monstruoso e detalhado, que ela manipulava com destreza. Com ele, moldava metais com força capaz de rivalizar com a própria terra.

    Naquele momento, ela forjava uma espada colossal, um metal tão resplandecente que parecia conter a luz das estrelas em seu interior. Não era a espada destinada a Kim, mas outra encomenda, igualmente sublime.

    — Ah, GAROTO DA MORTE! Você chegou!

    — Eh… sim, estou aqui Seraphina.

    — Você nem imagina! Sério, o metal que você escolheu era muito especial — exclamou, saltando de dentro de sua máquina circular. Ela agarrou uma corrente suspensa e, como se fosse uma acrobata celestial, atravessou os ares de sua oficina. O impacto da queda a levou até uma plataforma elevada, onde seus dedos dançaram sobre um painel metálico. De imediato, tanto o robô quanto toda a estrutura ao redor começaram a se mover. — Quando eu comecei a moldar eu percebi que sua essência era diferente de tudo que eu tinha feito, assim eu percebi que seria minha maior criação, eu iria finalmente criar a arma que tocaria o coração de Deus, e eu fiz, eu com certeza fiz o toque divino!

    O vento soprou com violência, fazendo vibrar correntes e engrenagens. Absalom e Leo que também estavam lá, testemunhas daquela cena, ficaram paralisados diante do espetáculo. O que viam não era apenas uma forja, mas a criação de um mundo.

    As engrenagens rugiam como um titã despertando. Plataformas deslizavam, colunas se moviam, fumaça se erguia em redemoinhos. O espaço inteiro parecia respirar. E então, o impossível aconteceu: do alto, uma plataforma desceu como se o próprio céu tivesse sido despedaçado. A visão era tamanha que, por um instante, parecia que o céu se tornara branco, apagando todo o resto do mundo.

    Correntes monumentais desceram, carregando consigo algo selado como uma entidade proibida. Cada elo era entalhado com símbolos antigos, emblemas de poder que lembravam a prisão de um deus caído. Abaixo delas, surgiu a bainha — um relicário ornamentado, tão sublime que parecia carregar nas inscrições o peso de todo o reino.

    Seraphina, em êxtase, saltou novamente, deslizando sobre as correntes pesadas como se dançasse com o próprio destino. Em pleno ar, agarrou a espada que repousava no selo.

    E então, o mundo pareceu prender a respiração.

    A lâmina brilhou ao ser revelada. Não era apenas aço: era um fragmento divino. O fio dourado cintilava como se tivesse sido fundido com a luz do próprio sol, curvando-se em perfeição etérea. O reflexo não era mero brilho metálico — era como se a aurora tivesse se cristalizado, resplandecendo com pureza celestial.

    Na guarda, repousava uma estrela negra pulsante, cortada por linhas azuis que respiravam como se fossem veias de um cosmos vivo. Era um coração de noite e luz, como se o universo tivesse sido comprimido em um único ponto.

    O punho negro, cravejado por cinco estrelas brancas, evocava constelações ancestrais, símbolos de eternidade e destino. Segurá-la não era apenas empunhar uma arma — era carregar nas mãos o firmamento.

    E assim, suspensa no ar, Seraphina retirou a espada da bainha. A oficina tremeu como se reconhecesse a presença de algo maior, e por um instante, todos sentiram que diante deles não havia apenas uma criação, mas um milagre.

    — Eu fiz! A espada mais celestial de todas, mais perfeita que a espada do rei, do príncipe mais velho, que a Glaive de Bellatrix e a beleza de Guerra de Amara, eu fiz o metal mais que divino, e sim, essa arma agora….

    Ela caiu dos céus e dançou no ar, com a lâmina fragmentada do esforço mais esplêndido daquele ser tão incompreensível pela eternidade, então, ela caiu sobre o chão, negando a gravidade, ela com seus olhos pulsantes, um olhar dourado, brilhante, intenso, insano, ela então, reluzia como ouro líquido. Onde a fúria e a curiosidade juntava em um arsenal divino, ela estava lá, e estendeu sua mão, um punhal negro tão denso, uma lamina que poderia sim mudar seu destino, então, na outra mão, aquela bainha tão perfeita.

    Kim resfolegou ao ver uma lâmina tão perfeita, tão indigno dele empunhar algo tão belo, tão perfeito, tão irreal. Ele tremulo, experimentou então o cabo tão calamitoso, algo tão confortavel, uma maciez que não fazia sentido. Então, conseguiu sentir o balançar.

    Tão leve, mas, tão suprema, algo como se pudesse cortar o tecido da realidade, o seu apice então não poderia ser compreendido por uma leve tensão, era como se Kim fosse o limite da lamina, pois, se fosse apenas ela, poderia romper o vél divno do mundos.

    Se a espada do rei era a destruidora de mundos, a espada de Kim poderia ser diga como a destruidora de realidades. Então…

    — Qual será o nome dela? Qual será?

    Tão perfeito era a lamina, não tinha ideia de como nomear algo tão fora da curva quanto era aquilo, Seraphina com os olhos em chamas fez a pergunta de ouro, ouro tão profundo quanto o metal que ali se portava. Não tinha ideia do que ela usou para forjar, mas era até um pecado aquilo estar sendo segurado por Kim, aquele cavaleiro tão indigno de tal nome.

    — Kim, tive uma ideia, você viu eu lutar com minha arma, não? Mas, nunca viu eu usar ela com seu apice que poderia ser usado, também por que, se eu usasse, aquela espada não aguentaria um golpe, por isso, que tal mais uma luta? Assim, pode decidir o nome da arma.

    Kim olhou para sua lamina, aquela proposta de Leonardo era tão intrigante quanto, queria saber o quão forte poderia se tornar com aquela lamina, queria saber seu limite, então, vendo a espada tão ornamentada de seu irmão, ele decidiu.

    — Lutaremos, sim, com certeza lutaremos, agora!

    — Isso! Serei o primeiro a testemunhar a ascensão dessa lamina.

    — Isso tem que ser decidido em uma disputa oficial, chameremos Ernesto então.

    Absalom logo interveio, quando os irmãos, Kim e Leo estavam tão animados. Então, com um sorriso mais encantador de todos os mundos, veio Dalia, e abraçou Kim por trás.

    — Parabéns, espero que se sinta melhor desse jeito, com certeza você vai se tornar o mais forte cavaleiro com essa lamina.

    — Obrigado, muito obrigado mesmo, Dalia. — Então, se virou a um ponto tão animado naquele caos. — E a você principalmente, muito obrigado Seraphina.

    — Claro, eu nem consigo imaginar o quanto essa arma vai ser útil a você. Apenas saiba de algo, se quiser atingir o apice dessa arma, vai necessitar de uma ligação mais intesa possivel, quando alcanaçr essa ligação, o mundo será apenas o começo do que você pode alcançar.

    Kim, então, sorriu, ele sorriu mais verdadeiramente possivel, e novamente ele disse.

    — Seraphina, muito obrigado.

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    Kizimu então procurou Kim, correu por diversos corredores, fugiu, pulou, mas no fim.

    — Eu senti algo.

    Como um apito, sentiu presenças no campo de treino principal, onde já vira Kim lutar com Bellatrix, Amara, Ernesto e Guto, então, se moveu.

    — Achou algo irmãozão?

    — Kizimu, não esquece de sempre explicar para gente, poxa.

    Elas correram junto a eles, pelas esacadas até chegar no campo vasto de treino, até nas arquibancadas, notou rostos conhecidos. Com um sorriso radiante estava Dalia, e com uma animação estonteante estava Seraphina,

    Guto e Ernesto estavam juntos lá em baixo, atras da arena, e então, o mestre de guarnição estava prestes a iniciar a luta.

    — Dalia o que está acontecendo?

    — Kim recebeu sua espada nova, olha lá.

    Kizimu observou de longe, a espada roubava a cena, ela tinha um brilho próprio, e junto aquela pintura tão perfeita, ela tinha um brilho ainda maior. O garoto louro portava uma lamina dourada em mãos, na guarda, uma perfeita estrela negra pulsante, afiada por linhas azuis que respiravam como se fossem tecidos da humanidade de brandindo. Mesmo naquela distância a espada ainda pulsava viva, mesmo que fosse apenas impressão.

    Mas, do outro lado, não estava distante em questão de perfeição. Os cabelos loiros penteados da melhor maneira possível. Seu corpo, uma armadura reluzente de prata com detalhes dourados e gemas azuis tão brilhantes. Em suas mãos intensas portava uma espada majestosa, com o punho encrustado de joias, aquela espada tão ornamentada com uma armadura tão esculpida, mostrava que ambos eram perfeitos em sua forma de lutar.

    — O que é aquilo que Kim está usando?

    — Para essa luta ser um pouco mais justo, Kim está usando uma armadura leve, para não ser morto sem querer, é uma armadura bem resistente, apesar da leveza.

    Absalom foi aquele que respondeu Kizimu, e sim, Kim parecia usar uma espécie de armadura leve, dando um ar mais majestoso a ele. E então, eles começaram a observar.

    Kim respirava fundo, e olhou para propria espada, ela se encaixava na mão como uma luva, era de verdade a coisa mais incrivel que já empunhou em toda sua vida, até agora não tinha ideia de como nomear ela.

    — Kim! Olhe só. Na nossa primeira luta, eu me contive e fui aumentando de nivel conforme você aumentava, mas, já treinamos mundo juntos, acredito que tenha alcançado meu nivel finalmente, vou usar minha lamina com seu maximo, então observe o que é usar uma espada perfeita.

    — Certo, venha com tudo, eu e minha lamina vamos pegar você.

    Risos contrapostos e sorriso belos se ornamentaram juntos, então ali, Ernesto gritou.

    — Preparados! COMECEM!

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    Avançaram.

    — Veja minha espada, trovão flamejante!

    O corte amplo cruzou e percorreu por todo corpo de Kim, em uma velocidade que foi apenas um piscar, contudo. As espadas se estocaram uma após a outra. A velocidade de resposta de Kim estava de igual para igual aquele trovão flamejante.

    Sim, Kim havia treinado muito naqueles ultimos dias, até seus ossos arderem, então, aquele apice que Leo poderia alcançar, Kim poderia então se abster, e maior que isso. Sua lâmina aguentava as grandes e pesadas estocas. Kim, sentia o peso de cada golpe, tão brutal, e o ecooar das laminas pareciam uma grande sinfonia metálica.

    O aço com aço fazia uma cacofonia metálica impressionante, cada golpe os metais faiscavam, e assim Kim poderia entender por que aquela lamina era um trovão flamejante. 

    O eco de cada batida realçava como um grande trovão, e cada estocada faiscas mais intensas apareciam, então, cada golpe que se fazia em maior velocidade, dava um tremendo estardalhaço.

    Como a sequencia de ataques se mantinha em Kim defender diversas estocadas cada vez mais brutais, a luta se manteve apenas uma dança frenetica. Mas, os olhos do garoto louro não poderiam se deixar apenas em ficar defendendo aquele mar de ataques.

    — Respira…. 

    Cada celula do seu corpo respirava, controlava seu corpo, sua forma de pensar, sua forma de ver tudo, então, veria como ultrapassaria tudo, todos, em um grande avanço perfeito.

    — Leia os movimentos…

    Assim como dizia, Kim começou a ver cada ataque em sua menor fração. Absalom já tinha dito como Kim gostava muito fazer tudo que estava nos livros, e sua força de lutar sendo muito a versão teorica da luta, então, ele aprenderia a versão teorica de Leonardo.

    — Adapatar ao estilo do oponente…

    Com uma das diversas estocadas com variações de ataques que se definiam entre, baixo, frente, horizontal, lateral, flanco esquerdo, peito, e cima, o esvoaçar de movimentos se fez visivel, e Kim, não apenas defletiu todos, mas no ultimo, ele defendeu com uma especialidade mais do que excelente.

    A arma de seu mais velho irmão caiu de cima a baixo esperando usar a força da gravidade em seu esplendor de movimento, mas Kim, com novas estratégias em mãos, sentiu a lâmina cair, e fez a arma cair sobre o seu próprio fio dourado. 

    Ela escorregou descendo até onde Kim gostaria que caísse, então, dançando suas laminas, girou até fazer Leo ir até para cima, deixando o mesmo sem conseguir recuar, aquele girar impressionante foi perfeito. 

    — Estuda bem a tua distância…

    Então, uma estocada diante o irmão mais velho, agora sem conseguir defender, se viu perdido. Ou era o que Kim achava.

    — Muito bom, muito bom, mas seu amor pela luta ainda não se fez presente.

    Leo caiu para trás, driblando aquela lamina que passou por cima de si, ele então, colocou a mão no chão e deu um chute bem calculado, Kim conseguiu defender-se do chute, mas não do segundo onde ainda em movimento deu uma rasteira.

    Kim se viu girado pela gravidade, e não passou nem meio segundo para seu mais velho seguir um corte de baixo para cima, mas não temeu.

    — Usa o ambiente ao meu favor. 

    Kim caindo aterrou sua mão no chão e se puxou, com um puxar tão desordenado, ele moveu seu corpo para fora do ataque, e com um girar calculado com os treinos, voltou com um corte para cima, já que seu irmão já estava para corta-lo novamente.

    O trocar de estocadas se fez mais presentes, onde aquela bela dança parecia querer esbanjar, mas, nunca subia além do limite, pois, os dois ainda não estavam indo para seus limites.

    Se a luta continuasse assim, seria apenas uma luta de resistencia, não seria uma luta sobre quem é o mais forte, então, o mais velho sorriu.

    — Preparado para levar essa luta a outro nível?

    Kim que estava distante, olhou para sua própria lâmina e pensou.

    *Se quiser atingir o ápice dessa arma, vai necessitar de uma ligação mais intensa possível, quando alcançar essa ligação, o mundo será apenas o começo do que você pode alcançar.*

    Ligação… Kim segurou sua lâmina com a mão ainda coberta por uma leve armadura, mas percebeu algo, ela era tão afiada que cortou a cota de malha que estava na sua mão, fazendo um leve sangramento.

    — Vamos!

    No bradar de Kim, algo estranho aconteceu, a arma na mão de Leonardo pareceu brilhar com uma vida propria, o segundo que se passou parecia mortal, e sentindo o fio da sua vida quase se esvaindo, uma defesa impossivel fez Kim voar metros diante.

    — Há. Sabia que conseguiria defender minha estocada, esse é um dos meus melhores movimentos, impacto flamejante.

    Kim não entendeu o que tinha acontecido, não, era impossivel entender. Com apenas um brilhar, um pulsar vivo da lamina de Leonardo, sua estocada atingiu uma velocidade que nunca pudera ver antes.

    — Isso é apenas o começo, se não melhorar, será derrotado pelos meus proximos movimentos.

    Estocada — falha.

    — Ahr!

    Kim mais uma vez defendeu apenas por um segundo, sua vida parecia pulsar em sua falha e como se fosse apenas movido pela sua vontade de viver, sua arma foi até onde nem imaginava. Defendeu sim, mas seu rosto foi cortado, além disso notou algo.

    Suas mãos tremiam, a força para defender foi imensa, algo acima do normal começou. E Kim sorriu, pois o sentimento de evoluir ele já sabia o que era necessario.

    — Lutar para proteger e lutar por que gosta de lutar.

    Kim respirou fundo, puxou o maximo de ar e olhou para frente afiadamente pois cada golpe dele afirmou sua presença. A fera selvagem dos golpes tão ferozes que viream não puderam ser presenciado, pois o nivel de velocidade de cada estocada era tão rapido quanto um…

    — Relâmpago de fogo.

    Kim se sentiu quente diante a presença que se aproximava em velocidades excedentes, cada golpe o fazia ir mais distante, pois, ele ia e vinha sem nem mesmo parar para respirar, o louro apenas se viu fechado nas possibilidades mais nula de desviar as laminas, e não tinha capacidade e vencer.

    Contudo, a coragem se fez de escudo. Espirito resistente Kim seria ali uma lâmina em ascensão. Por isso, correu, cada golpe ali bateu, onde ali se fez, morreu, a sua arma se rompeu ao destino que se tornou forte, a ali superaria a morte, entrou na batalha dos mais fortes, quebraria o destino se necessário ter o corte, perfeito, mais do que ser o mesmo, apenas se fez luz onde a batida do coração se reluz.

    — Mais Kim, faça mais.

    Cada relampago que cruzava, cada trovão flamejante que cortava, então, algo mais intenso veio, sentiu o perigo e Kim usou todo que aprendeu até então, girou sua arma até o limite e repeliu todos os cortes que sentiu vir, o ar dobrou e como chama que apareceu. O fogo nasceu.

    Chamas vivas começaram a brotar de cada sinfonia, um verdadeiro mar de fogo se incendiou pelas estocadas tão brutais que ali se formavam vivas. Kim via a arma de seu irmão mais velho pulsar, cada joia escravejada parecia ter todos um brilho unico e obestinente, um ecoar tão necessario se fez e tudo se tornou cinzas.

    21 estocadas aconteceram em 3 segundos, e Kim repeliu cada ataque, e cada ataque quando batido, suas faiscas formavam de forma intensa um fogo tão bruto quanto vivo, Kim viu sua mão se queimar, mas, não parou nem por um segundo diante ao…

    — Raio de fogo!

    Leo passou por ele, e Kim com dores na mão se viu inferior, aquela estocada parecia impossivel de se defender, mas fez o necessario, só que, tantos golpes pesados agora faziam sua mão arder em dor, seu olhos marejados, seu espirito abalado, não conseguiria comprimir mais força que antes, até que…

    — KIIIIIIM! DÊ O SEU MELHOR!!!

    Seu mestre gritou, de longe, ele ouviu um grito ecoar por todo campo, e logo, como se não quisse ser deixada de lado.

    — KALÉN VAI COM TUDO!

    Eles estavam lá, aqueles que Kim mais queria proteger. Até por que não era sobre tentar, ser um cavaleiro é ser forte para proteger, Kim deveria lutar como para proteger aqueles que ele ama, então, levantou seus pulso, firmou seu olhar a frente, e viu o ofegante irmão que sorria.

    Isso ainda não era o necessario, para poder lidar com aquela luta, poderia lutar com rígor, mas, para alcançar seu irmão, não poderia lutar apenas para proteger, precisava de paixão, precisava alcançar a paixão mais intensa. Kim precisava se superar.

    — Me ilumine espada, mostre para mim seu brilho.

    Kim então avançou, e observou o brilhar da lamina de seu irmão, cada vez mais alta, então a mais poderosa tecnica de seu irmão veio.

    — Tempestade de chamas!!!

    Velocidade mais que excedente, golpes mais que sstrondosos, uma velocidade que superaria toda a loucura, tudo se fez a milhares de ataques descordenados em um caos ritualistico, onde apenas a logica estava no coração daquele que brandava.

    Kim analisou com olhos perfeitos, cada estocada aumentava sua velocidade.

    7 ataques por segundo

    9 ataques por segundo

    15 ataques por segundo

    20 ataques por segundo

    40 ataques por segundo

    Tudo se fazia louco naqueles 5 segundos que se passaram, Kim viu tudo se mover como um unico e Inefável ataque, sua velocida acompanhou aquele flamejante trovão que se fazia tão perfeito, aquela casca tão imposta e sobrenatural, um poder tão excedente, não se fez juz a loucura, cada ataque projetava chamas mais vermelhas e intensasa como um brandar tanto mais intenso quanto mais louco.

    A luta escaldante e encandeceste que passava por diversos ataques cada vez mais loucos. Uma luta onde apenas os cortes faziam sentido em uma cacofonia de chamas e cortes, cada vez mais brutais.

    Kizimu, Dalia, Seraphina, Aisha, Pandora e Absalom viram algo tão surreal quanto, pois eles se moviam de maneira cada vez mais sobre humana, não era logico, onde os ataques faziam juz ao fato de estarem cada vez mais rapidos.

    As chamas que se formavam era pequenas escapulas de chamas belas que surgiam e sumiam em varios locais dos cortes, tão profundos que Aisha e Kizimu viram um brilho asustador se formar. Como querendo fugir, eles firmaram o pé no chão.

    Mas a luta se teve mais intensa, pois, Kim não se deixou enfraquecer por isso, seu coração brilhava mais, e mais que isso, aquele fogo todo deixou seus corpos mais quentes, um calor que perfurou suas almas, e como querendo ser mais, ele alcançou seu explendor.

    Kim estudou seus movimentos e tentou replicar como quem fazia um teste para uma prova, então, seus golpes também poderia ficar mais pesados, por algo que foi apenas milesimos, ele viu um brilhar tão intenso quando tudo, parecia se mover de maneira tão avassaladora, Kim viu, sua espada brilhar como luz, então, tudo cortou absalmente.

    O corte de Kim se refez e ele ultrapassou diversos cortes de Leo, quanto mais os cortes pesavam, mais fora do comum tudo se tornava, e ali, ambos feviam e queimavam super intensamente.

    O céu estava em seu pico, quando as chamas e a luz se tocaram, e tudo se ascendeu em um corte final tão estrondoroso, que o som sumiu. 

    — Isso foi genial!

    — É impressionante!

    Eles ofegavam, enquanto seus corpos ardentes pela força e pela dor. Eles se mantiveram empenhados enquanto as dores não paravam. Claramente aqueles golpes de Leonardo eram fortes, mas a carga muscular que ele precisava era intensa demais, tanto que ele apenas tinha usado esses truques contra Ernesto, o qual também tinha capacidade de se defender.

    Então, Kim se ajoelhou, usando a espada de apoio, ele se manteve ainda, mas no limite do que se estava. Enquanto Leonardo virou-se e andou plenamente, então, ele elevou sua arma aos céus, vendo Kim ali ajoelhado.

    De costas, apenas sentiu o ataque se aproximar e — um corte —  Kim com todas as forças restante revidou o corte de seu irmão desarmando o proprio. Leo olhou para propria mão que tremia, então, sorriu para seu irmão.

    — Você sempre me surpreende, mas…

    — Kim venceu! Desarme completo.

    Ernesto anunciou o fim da luta surpreendendo Leo que ainda não tinha desistido. Kim sorriu ao ver sua vitoria, e caiu fraco, ele então apenas viu seu irmão surpreso, em uma escuridão que se apagava.

    Olhou para sua espada, e um brilho começou a se apagar. 

    — Light, seu nome será Light.

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