Índice de Capítulo

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    Hora do chá

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    Yahalloi

    CaiqueDLF aqui!

     

    Coisas ocorreram e eu não consegui revisar ainda, o capítulo a seguir está sem revisão, mas essa noite mesmo eu vou revisar tudo completamente, então, aproveitem, toda noite terá um capítulo novo.

    — Uau, isso foi impressionante.

    — Meu irmão está sempre melhorando, isso é realmente gratificante.

    Todos ficaram surpresos, Kizimu cheio de energia viu uma luz no fim do túnel. Seu cavaleiro estava muito mais forte do que ele imaginava, então, talvez ele pudesse enfrentar, sim, o assassino. Diversas possibilidades estavam se unindo, então, talvez um destino inevitável, talvez, eles consigam salvar a próxima vítima.

    — Kizimu, eu estava querendo falar com você.

    — Hm? Tudo bem, acho que eu também estava querendo falar com todos vocês.

    Absalom foi quem iniciou um assunto que não poderia fugir de órbita.

    — Temos que juntar todas as informações que temos, então, eu gostaria de saber, se tem alguma coisa a adicionar sobre quem pode ser o assassino, exemplo, das pessoas em que se envolveu, ouviu algo interessante? Talvez a forma de pensar dos assassinados tenha sido o motivo deles morrerem.

    Absalom foi direto em seu pensar, ele queria obter informações de Kizimu para juntar mais as peças do quebra cabeça. Então, Kizimu agora mais tranquilo começou a falar levente.

    — Algo interessante… deixa eu pensar…. Ah, Amara tinha um segredo importante, ela fazia parte de um grupo revolucionário, ela também tinha pensado… ah, bem… não posso esconder, existe algo chamado maldição e benção-

    — Sobre isso, eu já sei, prossiga com a informação.

    — Já sabe? Isso é mais pratico, enfim, ela pensou muito sobre o rei ter uma maldição, assim como seu filho tem, se ele tiver uma maldição talvez faça sentido ele ter uma. Além disso, de acordo com Amara, o rei causa medo ao reino, só que ela não sabe por que o rei precisa fazer todos sentirem medo. Será que se ele tiver uma maldição terá relação com o medo?

    Kizimu ficou sem chão quando uma informação tão importante já tinha sido expalhado para todo mundo do castelo, mas, entendia isso, por isso prosseguiu com a informação que mais ficou em sua mente.

    — A morte trás medo… e o medo pesadelo… sim, talvez tenha ligação. Será que meu pai tem alguma maldição que seja direto com medo? Mais qual seu objetivo? Anhanguera… talvez eles precisem do medo para algo… acabar com o mal… será que com o medo eles podem gerar algum tipo de energia que pode acabar com esse tal mal? O projeto Erythrofina precisa de uma energia imensa também. Então a peça que falta é… o rei… e qual sua maldição.

    Quase todas as peças estavam juntas dentro de sua mente, tudo se encaixava como uma luva, então, pensou em algo perfeito.

    — Dalia!

    — Ela foi cuidar de Kim, ela está láem baixo já.

    Absalom ao qual chamou o nome dela ficou ansioso, mas, ele estava certo que poderia dar certo.

    — Eu tenho um plano, Kizimu, assim como fizemos Dalia fazer Bellatrix confessar, faremos meu pai falar sua maldição, além dele perguntar se tem alguma relação com o projeto Erythrofina e o projeto pesadelo.

    — Isso pode funcionar, mas realmente acha que o rei está envolvido?

    — Eu tenho certeza, até porque, meu pai é membro da Anhanguera.

    Kizimu travou, ele já tinha ouvido sobre esse nome, Samuel também já tinha dito algo sobre a Anhanguera, então, por que o rei também tinha ligação com esse grupo? Ficou ansioso, será que o rei está realmente envolvido com os assassinatos?

    Kizimu olhou firme para Absalom.

    — Certo, vamos achar o culpado não importa como, vamos informar o plano a Dalia.

    — Certo!

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    Kizimu, Pandora, Aisha, Dalia, Absalom e Seraphina estavam sentados em uma mesa.

    — Por que Iron está aqui?

    — Eu estou curiosa sobre esses assassinatos, pessoas proximas a mim morreram também, então, se eu puder ajudar em algo, eu vou.

    Dalia ficou confusa com aquele grupo reunido, e apenas suspirou, porém, ela voltou seu sorriso a Kizimu.

    — Certo, você disse que tem um plano novo, dessa vez, acredito que conseguiremos resolver. Com a força de Kim, não vamos perder!

    Ela triunfou firmando para si seu proprio crer, e com essa animação Kizimu riu. Absalom deu inicio as explicações.

    — Dalia, eu vi com meus próprios olhos a eficácia de sua maldição. Ela realmente é capaz de controlar as pessoas e elas falaram tudo que for necessario, então, achei um uso interessante.

    — Olha, eu entendo que estamos usando para o bem, mas não fico feliz de usar algo tão nocivo…

    — Dalia, não se preocupe, usar coisas ruins para o bem é aquilo que grandes herois fazem.

    Aisha foi aquela que dando um soco no ar, motivou sua amiga, ela fez uma pose extraordinaria e riu.

    — Se conseguirmos proteger o reino com o seu poder, eu tenho certeza que Kim ficará totalmente caidinho por você também.

    Os olhos de Dalia se encheram de curiosidade, e como amando essa informação ela ficou ainda mais motivada.

    — Certo, manda prá cá Abyss, eu vou fazer esse plano.

    — Isso é bom, vou informar agora coisas que aprendi na nossa última investigação. O nosso assassino é alguém teatral que usa truques alheios para conseguir distrair a todos. Seus assassinatos diveram bases diferentes, como uma forma de silenciar, mas também confundir a investigação. Tudo se deu inicio com o roubo, que era uma pequena distração para a serie de assassinato que logo viria, além disso, a serie de assassinato também é uma distração para algo maior, chamado projeto pesadelo.

    ‘O projeto pesadelo usa como base o projeto Erythrofina, uma droga que usa como base a droga Submissina. Tudo isso é um grande circo para algo muito maior. Algo que vai afetar o reino inteiro, algo que pode acabar com o reino, com algum controle que nem posso imaginar. Usando uma doma vermelha como inicio do plano, tudo isso, usando a droga como catalizador efetivo. Um plano desse deveria ser um perigo ao reino, mas é pior, pois é um plano da Anhanguera.

    — E o rei ele faz parte da Anhanguera…

    — Exatamente, se ele faz parte disso, então, provavelmente o rei está envolvido ou até mesmo sabe quem é o assassino, então, o plano direto é fazer você controlar o rei e fazer ele dizer, quem é o assassino, e principalmente qual é a maldição dele. Acha que consegue?

    Dalia sentiu a pressão de sua missão. Não era uma amiga dela que ela deveria controlar, era o rei de Insugia, alguém de tão alto escalão, algo tão pronfudo e perfeito. Mesmo que fosse parte de sua familia, Dalia sentia um medo extremo daquele grande homem.

    — E-eu…

    Dalia tinha medo de fazer isso, medo de usar sua maldição para algo tão ruim, e ainda, usar em alguém tão importante. O seu medo de usar sua maldição, lembrou Pandora de seu eu do passado.

    — Olha, consigo entender como você se sente. Nossa maldição é algo tão podre e… ficar confusa sobre se devemos usar ela é algo normal, eu mesmo odiava minha maldição, mas eu aprendi algo.

    Pandora falou chamando a atenção de todos. Ela olhou para sua propria mão e pulsou, seus cabelos ficaram loiros, as chamas beijaram as pontas azuis e sua pele escureceu. Ela então se levantou e olhou para Dalia que se assustou com aquilo.

    — Para proteger aqueles que amamos, para salvar a nós mesmo, temos que enfrentar aquilo que mais odiamos, então, se você tem alguém que ama e quer proteger, use sua maldição pensando nisso, pensando em quem você quer proteger.

    — Quem eu quero proteger…

    — Exatamente.

    Absalom e Seraphina ficaram surpresos, pois aquilo era algo realmente extremo quando se fala de fora do comum, então, a ferreira ficou extremamente animada.

    — Isso é incrivel!

    Ela correu pela mesa, engatinhando até a Lenda viva, Pandora ficou um pouco nervosa com a chegada grandiosa daquela que encaminhou até ela; a ferreira pulou da mesa, e começou a tocar nos cabelos agora loiros, e começou a estudar toda a estrutura.

    — Isso é perfeito, seu corpo tem diversos núcleos que se passavam pelo seu corpo, tudo é tão perfeito e assustador, é como se diversas vidas se encaixassem dentro de você, tão bela. Hahahaha, se eu pudesse criar uma arma para você, usando seus truques, algo que eu possa torna-la mais intensa, você pode vir comigo. Eu tenho certeza que posso extrair seu potencial maximo!

    — E-eu…

    — Eu posso achar o necessario para extrair todo seu potencial, se você quer enfrentar essa calamidade vai precisar estar mais forte, não acha? Venha comigo, vem agora, deixa eu estudar você, eu posso criar algo perfeito.

    Aqueles olhos dourados estavam profundamente em excitação profunda, ela tocava em todo seu corpo, de forma tão assustadora que até lembrava um certo alguém. Com essa interação incrivel, Kizimu riu e tranquilizou.

    — Pandora, se isso pode fortalecer seu poder, não é má ideia, não acha? Eu aprovo totalmente. Você viu a espada que Kim recebeu, ela é boa no que faz.

    — Isso, ouve seu mestre, venha comigo, vamos dominar o mundo!!

    — Ai, ai, tudo bem, tudo bem. Eu vou-Aii!

    Pandora foi puxada pelo braço até sairem daquela sala que tanto conversavam. Sobrando agora apenas Dalia, Kizimu, Aisha e Absalom, esse que riu.

    — Então ela pode mudar o corpo dela, que coisa louca. Vocês da casa Kuokoa tem truques bem interessantes, mas, qual sua decisão Dalia?

    — … Eu… — A garota olhou para baixo, olhando para suas mãos que apertavam suas roupas, então, ela respirou fundo, porque tudo que Pandora havia dito ainda estava em seu coração. — Eu vou fazer isso, acharemos o culpado, mesmo que o culpado seja o rei.

    — Certo, então vamos agora. Quanto mais cedo acabarmos com isso, menos chance teremos do assassino agir.

    Kizimu que motivou aquilo, ele estava ativo completamente sobre isso.

    — Eu concordo com meu irmãozão, temos que resolver tudo isso hoje, se amanhã sera o dia do assassinato, devemos interromper isso o quanto antes.

    — Eu não tenho objeções, Dalia, tudo bem para você?

    Todos estavam decididos, apenas faltou a confirmação da peça principal do plano, e com um grande sorriso ela bradou.

    — VAMOS!

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    Talia e Bianca andavam juntas, elas investigavam as paredes secretas do reino.

    — Se o que Ernesto disse é verdade, temos que nós prepararmos para o pior, então, eu quero ver o que o rei está fazendo.

    — Mas por que aqui? Ele não vai estar no quarto dele? Ou dentro da sala do trono?

    — Não, eu sei onde ele pode estar, agora tudo está fazendo sentido.

    Elas andaram por corredores escuros cada vez mais apertados, a ansiedade das duas aumentavam com o medo que se tornava cada vez mais denso, isso ao menos apenas pelo lado de Talia, pois Bianca estava tranquila.

    Elas chegaram um local, lá diversas luzes vermelhas tornavam aquele quarto denso e assustador, e elas viram.

    O mar de papel e liquido, tudo se formando como se fosse um romper da terra, era assustador em sua essencia, Talia ficou nervosa como se ela tivesse entrado no nucleo do proibido.

    O liquido da causalidade se formando e transbordando uma banheira cheia de coisas vivas. Símbolos vivos passavam pela aquela banheira que passsava diversos cabos. Aqueles grandes cabos passavam uma luz como se estivesse alimentando aquela banheira.

    A luz vermelha que cruzava todo aquele ambiente rubro e ascendente. Algo se formava ali, como se estivesse em processo de metarmofose. Um corpo estava banhando-se naquelas águas e um papel estava no seu rosto com um grande simbolo que ela não soube indentificar.

    Talia ou Bianca puderam indentificar quem era a pessoa naquela banheira, mas algo proibido com certeza elas tinham visto. Um frio passou por elas, como se o inverno tivesse sido tocado em cada celula do corpo delas. Então, ambas sentiram uma presença surgindo.

    — Por aqui!

    — Quê.

    Talia puxou Bianca por uma passagem secreta, assim, elas se ocultaram, e correram, correram, por muito. Ambas tinham visto algo verdadeiramente proibido. Algo horrivel estava sendo projetado no reino, algo proibido estava em processo de criação.

    — Talia, o que era aquilo?

    Bianca falou de forma indiferente, mas, curiosa, como se tivesse visto algo muito interessante. Por outro lado, Talia sufocava em medo, como se tudo fosse tão denso e surreal que apenas respirar aquele ar era proibido. Talia sentiu mais medo foi de Bianca que se fez tão indiferente e até sorriu após elas sairem de lá.

    — Eu… eu já tinha visto aquela banheira já, mas não sabia o que era, eu achei que ela poderia estar sendo usada agora… eu, não acredito que estava certa.

    Bianca observou com cautela. E sorriu.

    — É mesmo…

    — Vamos, precisamos relatar isso até Ernesto.

    — Não, eu vou fazer algo antes.

    — Não quero você longe de mim, ou é comigo ou é na sua cela.

    — Tente me pegar então.

    Com alguns passos saltitantes, começou uma perseguição, mas Bianca se mostrou muito mais rapida, Talia, irada, perdeu aquele ponto de vista.

    — Aaarh, que droga.

    Ela chutou o chão, mas, precisava informar aquilo para Ernesto o mais rápido possível, o que ele temia estava mais do que certo.

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    Kizimu, Aisha, Dalia e Absalom andavam pela sala de armaduras, também chamada de galeria de heróis, todas as grandes estruturas davam uma profundidade diante aquele grande salão. O som dos passos deles ecoavam como se um significado profundo aquilo se formava.

    Aquelas grandes colunas que sustentavam o teto, o marmore azul-acizentado, riscado por linhas que lembravam diversas constelações. Cada alcova com lanternas de luz alva palida com grandes e imponetnes armaduras.

    Todas aquelas armaduras tão diferentes, algumas com elmos em forma de cometa, outros com um belo manto de estrela bordado em fios prateados, todos tão unicos, com uma historia que se contava naquele mesmo local.

    Era impossivel de não se adimirar quando ao fundo existia uma enorme estátua negra de obsidiana de Átila Ragnar em sua juventude, não um rei, mas um grande guerreiro arqueando uma grande lança apontada ao alto, e atrás dele, as vintes estrelas que representaram suas vitorias lendarias.

    Absalom não pode parar para admirar aquela grande estatua.

    Então, eles chegaram no centro do salão, entre duas armaduras colossais, aquela estrela negra tão intensa e profunda, aquilo que pulsava com tanto vigor, as linhas azuis que se formavam não apenas naquela estrela que lembrava tanto o colar de Aisha quanto a guarda mão de Kim.

    E lá, fria como uma tempestade de gelo, parava Labella. O escudo do reino. O pricipe mais novo deu uma risada seca.

    — Labella, vejo que você está fazendo bem o seu trabalho, não?

    — Principe, estou em meio ao meu serviço, o rei não está em condições para receber nenhuma visita.

    — Mas é urgente, diga que seu filho quer falar com ele.

    — Minha função foi clara e direta, ninguém pode entrar.

    Absalom estalou a lingua.

    — E até quando isso?

    — Ele está ausente de reuniões pelos proximos dias, peço que retornem apenas depois.

    — Tenho algo muito importante para falar com meu pai.

    — Eu peço perdão.

    Absalom ficou reealmente irritado, ele andou pelo corredor e chegou diante aquela mulher de pose tão perfeita. Aqueles traços afiados, mostrava que mesmo que fosse apenas a secretaria do rei, ela tinha uma capacidade de lutar real. Seu trage formal de linho branoc e preto com bordados elegates eram presentes e ajustado diante sua postua impecavel.

    Ela nem mesmo se abalava diante do principe que diante dela revelou tanto desprezo, ela com seu oculos de aro fino apenas obersvou com cautela, pois sabia que nada ele poderia fazer. E tanta ira que se formou, levou a nada.

    — Ah, inútil. Vamos embora…

    — …

    Kizimu, Dalia ou Aisha não conseguiam conter o medo, pois, naquele ambiente, algo tão profundo se tornava tão denso, era como se aqueles incriveis corredores abobaodos, estivessem prestes a passar pelo véu dos mundos.

    Apenas a presença do rei, ausente, formava um terror constante a todos. Absalom por algum motivo não era afetado por isso, algo que ele mesmo sabia o por que.

    — Ts. Kizimu, Dalia, Aisha, vamos!

    E com o comando brando, todos ouviram e logo foram com ele.

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    Naquele ar quente do mundo de crinações de Seraphina, ela passou por diversos livros um tanto unicos, até pegar um muito especial.

    — Pandora, esse é seu nome, né?

    — Sim…

    A empregada pessoal, agora nervsa, observava de longe tudo que parecia queimar, então, ela viu o aproxiamr tão bruto daquele porte tão medio. Aquele olho vibrante, diante a outro que era tampado, dava um ar profundo.

    — Olha!

    Ela revelou um grande livro de capa dura preto, em sua escritura, dizia, o incrivel mundo assustador de alice.

    — Esse conto secreto revela uma garota com diversos poderes sobrenaturais, capacidade de falar com animais, se trasformar neles, e absorver suas especialidades. É apenas um conto, mas há estudiosos que acham que ela realmente existiu. Pode me dizer tudo que sabe sobre sua maldição?

    — Eu tenho a maldição de lendas urbanas e Folclore brasileiro. Eu sou praticamente uma Lenda viva. Bem… Eu tenho acesso a 3 delas ao minimo. Curupira, onde eu posso controlar fogo e sentir a aura, presença e sentir todo o super natural. Com a Loira do banheiro, eu posso ficar traslucida, e sentir emoções e até mesmo fragmentos e resquicios delas, e com o Saci eu posso usar manipular ventos e suas maisn diversas variações, além de conseugir sentir e ouvir os pensamentos daques que eu me conecto.

    A ferreira ouviu tudo com muito gosto, ficando fascinada com tudo que aprendeu, então, ela mencionou, enquatno ela retirou aquilo que tampava seu olho.

    — Eu também tenho uma maldição. No meu olho direito, eu sou capaz de ver a alma da pessoa, mais que isso, eu posso ver tudo que se representa em sua essencia, posso ver tudo, mesmo.

    Ela olhou profundamente a alma de Pandora e ficou ainda mais fascinada.

    — Oh, eu vejo, está investada, é como se sua alma portasse mais 10 almas, um caminho arduo vai percorrer para conseguir controlar todas essas almas em você, além disso, o que é esse colar? Ele parece ter uma alma também.

    O colar em questão, foi aquele que Ronan deu para loira do banheiro, então, ela guardou até agora.

    — Parece que é um colar amaldiçoado, algo que senhor Anastácio conseguiu fazer.

    — Que curioso, olha, eu consigo forjar algo sobre isso. Eu entendi quais são os núcleos que formam seu coração, e vou te ensinar algo. Suas emoções são a base de sua maldição, se conseguir aprofundar o desejo mais profundo em sua alma, ela se manifestara, eu vou fazer esse colar auxiliar essa profunda conexão.

    Seraphina pegou o colar nas mãos.

    — Núcleos Gama, isso é incrivel, se eu tranferir sua essencia, você pode não apenas absorver a luz, e sim, absorver o senimento mais profundo seu e evoluir ele, talvez, fundir sua propria essencia, dessa forma, dando um valor mais necessario para ele. Eu consigo fazer isso.

    — Que… incrivel, eu to sempre palavras.

    Pandora retirou o colar e entregou a ferreira, ela observou com muito cuidado. E riu muito.

    — Hahahahaha, eu farei bom uso de você minha criança, perfeito, Pandora, agora pode ir, eu cuido do resto, vou te entregar ela assim que estiver pronto.

    — Ok…

    E assim, algo novo estava prestes a surgir.

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    Talia tinha perseguido Bianca por diversos corredores, ela ficou um pouco confusa de onde tinha estado, mas com certeza ainda estava na ala principal, mas, ela não sabia dizer como sair dos corredores internos secretos do reino.

    — Certo… o que Bianca fez foi suspeito, isso com certeza é algo a se levar em consideração.

    Aquela falsa gatuna andou pelos corredores procurando algo estranho, até achar uma porta.

    — Uma porta dentro dos corredores secretos?

    Os corredores secretos eram corredores, dentro dos corredores que davam espaço para ir para qualquer lugar do reino, a projeção daquele castelo era assustadora para quem realmente conhecia sua essencia.

    Uma porta era algo muito estranho, onde apenas deveria existir passagem para outros locais, então, ali era um cômodo secreto do reino, deixando Talia curiosa com isso. Ela tinha acabado de passar por um local deveras assutador, então, será que ela deveria fazer isso?

    Não passou segundos para aquele porte passar pela porta sem que nenhum som ecoar. Seu passo nulo, um perfeito passo sem sonoridade, quase como uma ninja. Talvez não fosse tão perfeito quanto a verdadeira, mas, ela tentava.

    — O que é isso?

    Aquele quarto iluminado por luzes roxas e verdes azuladas, diversos papéis estranhos. Lá muitas informações sobre o projeto Erythrofina, era tantos calculos que ali parecia ser o local exato da criação. Além disso, milhares de projetos dos mais variados nomes.

    — Controle de Peste. Controle do Medo. Controle da mente. Controle corporal. Quantos projetos assustadores são esses? São milhares de usos para drogas diferentes. Quem é aquele que consegue fazer coisas tão profundas?

    Diversos livros pesados ali estavam, eram arquivos inteiros de como manipular núcleo em sua essencia, mais que isso, era livros que explicavam como usar os núcloes que existiam em tudo, era como se diversas coisas pudecem ser moldadas com esses núcleos.

    Era assutador tanto conhecimento, e olha que ela apenas passou por alguns papeis de alguns livros. Tanta coisa poderia ser dito como um controle excessivo da vida. Dessa forma, Talia sentiu uma pressão enorme pelo fato daquilo estava fazendo.

    Se algo assim pudesse estar fazendo, então, o que será que aquele homem na banheira estava fazendo? Talvez algo muito pior do que a infimia imaginação de Talia estivesse acontecendo ali. Ela precisava informar isso a Ernesto, antes que…

    Por saber demais, ela seja silenciada.

    Então, Talia passou pela porta e correu — ou pensou iniciar sua corrida — um segundo após virar suas costas para porta, um sentimento de morte cruzou sua vida, e ela se jogou para trás.

    Uma faca causou um impacto presente na atimosfera, e com aquela queda, Talia presenciou alguém. Com seus cabelos pretos, e olhos azuis escuros, ela viu alguém que tanto quis acreditar que não era o culpado.

    — Achou.

    — Droga!

    Teatralmente um porte recuou e se curvou, ele com uma faca de cozinha na mão estava bem diante daquela gatuna, não tinha como fugir, mas, isso não iria ficar assim. Talia até pensou em enfrentar ela, mas, o assassino matou Bellatrix.

    Ela sabia que não era capaz nem mesmo de vencer Amara, então, ficou em duvida se poderia vencer alguém que superou a segunda mais forte, ela tinha visto a luta pelas cameras, então — cruzando em uma velocidade extraordinaria — um corte limpo puxou diante a gatuna e girou pelo chão e não foi acertada.

    Ela levantou e correu, mas, não seria mais rapido, ela girou e diversos fios de aço cruzaram avançando até aquele Kizimu sorridente, pois em vão, pois ele conseguiu com apenas cinco cortes defletir cada fio e o corte chegou até atingir a bochecha de Talia.

    Elas giraram pelo chão e uma luta de braços começou, onde Talia segurava uma faca que queria perfurar seu proprio olho. Kizimu sorridente que segurava a faca de cima, forçava seu corpo contra aquela gatuna tão falha, então, ela forçava cadav vez mais.

    O olho beijou a lâmina antes de algo fora da curva acontecer.

    Talia sentiu sua cornea quase falhar, quando a arma saiu de cima dela em um milessimo, pois no segundo que passou, aquele Kizimu teve de defender um corte limpo.

    — Isso é curioso, nunca imaginei que você poderia ser o assassino.

    O mundo pareceu observar aquele efêmero momento, pois em câmera lenta tudo começou a se passar, aquela existência impecável, renovou seu próprio respirar, onde um passo pareceu distorcer o ambiente. O sorriso teatral vacilou quando por um fino corte preciso avançou tão incomparável quanto perfeito — sim, aquele corte partiu a faca em duas com uma precisão que não pode ser calculado.

    — Viviane, eu coloquei um rastreador no Kizimu, esse a nossa frente não é o verdadeiro Kizimu.

    Talia foi aquela que viu assustada a chefe das empregadas com uma espada em mãos. Aquela lâmina parecia ser uma rapiera, mas seu fio de corte era tão claro quanto uma Katana. Aquela mulher tinha uma arma perigosa em mãos, e com um corte mais profundo que uma mera espada do reino.

    — Falso convidado, eu vou por um fim a tudo que proporcionou, e por ter matado minha empregada, seu fim será hoje.

    Em corredores tão escuros, foi definido sem medo ou desordem, uma declaração tão perfeita, naquele dia tão incerto, um ponto final poderia ser declarado.

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    O grupo voltou para o campo de treino, onde Kim lutou com seu irmão. Dalia foi liberada e ela foi ver seu amado.

    — Kizimu, vamos ver meu irmão mais velho, eu não acho que possa acrecentar mais nessa investigação, não temos mais informação…

    — Tudo bem…

    Todos desceram para ver os irmãos, Umbral. Kizimu viu Ernesto e Guto lutando, ou melhor, pela forma que lutavam, era um provável treino. Ele sentiu tristeza, pois sabia que Guto não treinaria ele mais.

    Kizimu se aproximou até ver que seu mestre estava chorando, ele estava com lagrimas que voavam pelo campo, enquanto a beleza daqueles ataques eram brutais. Era muito diferente a luta de Kim e Leonardo. Ali havia uma beleza bruta visivel. Ambos perfeitos em sua postura se moviam dançando por diversos ataques bem pensados.

    Ele giravam e giravam com diversos ataques ordenados, como uma opera tão perfeita. Aquilo era a verdadeira essencia de uma luta de espadas. Mesmo não sendo tão rapido quanto a luta anterior era verdadeiramente belo.

    Mas Kizimu notou algo, talvez a luta não fosse tão rapido, não por Ernesto, e sim por Guto. Aquela luta estava sendo muito bem controlada a todo momento, com posições tão excelentes, posturas tão calculadas.

    Defesa e ataque eram totalmente deliberados, então, por um fim, Ernesto retirou belamente a espada da mão de Guto, jogando ela para longe.

    — Guto, eu torno a ti hoje um cavaleiro oficial, eu declaro que está apto de suas futuras funções.

    — Não! Eu não alcancei nada ainda. Eu preciso provar, eu não tenho força para vencer você ainda, eu não aceito que esse seja o final!

    Guto jogava lágrimas para seu mestre, alguma coisa que eles tinham conversado deixou o garoto a flor da pele, então, o chefe de guarnição tocou em seu ombro e declarou.

    — Eu declaro a ti, o proximo chefe de guarnição, eu, Ernesto, coloco a ti meu futuro. Eu irei anunciar aos oficiais do reino, alem disso, como meu ultimo presente, eu já paguei a ferreira para fazer uma espada unica para você.

    — Não, eu não aceito isso, eu não vou deixar que façam nada a ti, eu prometo, eu prometo!

    — Descanse agora, precisa disso.

    Chorando, frustrado, ele bateu sua mão até o chão, lá ficou. Ernesto finalmente notando Kizimu, chamou ele para perto. Kizimu ficou um pouco ansioso, já que ele ainda se lembrava do café da manhã. Mas, ele ficou mais alivado em ver sua espressão gentil.

    — Aisha eu já volto.

    — Neste caso, eu vou ver Kimzinho, tudo bem?

    — Ok

    Kizimu então se aproximou. O chefe de guarnição ergueu sua espada para Kizimu.

    — Eu fui informado de todo o treinamento que teve com meu aluno. Eu poderia fazer parte de seu treino hoje?

    — Er… claro, bem, tudo bem, eu fico honrado.

    — Neste caso, pegue sua faca.

    Kizimu pegou a lâmina que portava no bolso, ele retirou de sua bainha de nylon e ficou em posição de ataque rapido, uma posição onde sua mão esquerda fica atrás e sua direita, laminada, fica a frente, pronto para um contra ataque ou para usar a mão para um auxilio.

    — Vejo que aprendeu muito bem sobre postura, ela realmente está exelente.

    — Obrigado, mesmo, é até engraçado quando um cara tão importante fala isso.

    Ernesto avançou no meio daquele falar tão distraido, então, um retirar perfeito ocorreu.

    — Vamos conversar enquanto treina?

    — Caramba que assustador.

    Kizimu percebeu a diferença que Guto se formava, pois, mesmo que Kizimu sabia como aquele ataque viria, não teve nem comparação de começo. Pois então, ele pegou sua arma de novo.

    — Certo, vamos começar o treino.

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    Grandiloquentemente avançou sua fina cintila do abismo que poderia firmar o destino do mundo. A aura presente naquele corte torceu a vida com ardor da persistência. A luz que cortou pelos corredores em brasa, e cada estocada pareceu enlouquecer sorrisos tão teatrais. Por isso, cada corte reafirmava a presença.

    O fio da batalha não teve apenas segundos, pois, cada aço em forma de fio virou pedaços de seda caida no chão.

    — Isso é tão fora da curva que chega a ser injusto, quem iria imaginar que a chefe das empregadas era mais forte que a segunda cavaleira do reino.

    — É tudo que tem a dizer? Será seu último dizer.

    Avançou brutalmente e ruiu com afinco, pois, como se nada pudesse parar, algo tornou quebrado. Era como se a realidade estivesse se moldando pela sua propria maneira, como se apenas seu mover declarasse como o ponteiro do relogio podeira andar.

    16 fios se toraram 32 fios que cruzaram como um oceano para parar aquela mulher, mesmo assim, nada parou ela. Não foi 32 cortes, foi apenas um, tão perfeito que traspos toda aquela veia metalica, ultrapassando tudo e aquele sorisso sangrou.

    Gotas rubras caiu no chão quando o rosto teve um corte tão brutal, aquilo foi ampuloso, e um sorriso excedente se cruzou.

    — Incrivel, incrivel, incrivel. Isso é o nível de poder do antigo escudo do reino. O escudo do pai do senhor maxuel. Eu preciso alcançar também.

    Aquele rosto cortado tornou um leve nojo no rosto que imaculado de Viviane, ela não mudou sua postura impecavel, e sua presença era um tecido que moldava sua essencia, ela estava em seu maior resplendor. O corpo ardia mesmo que frio. Ela tinha alcançado o apice da evolução por conhecimento mais que profundo.

    Ela era fria, mas também era quente, então, era a propria essencia do choque termico, talvez fosse a propria eletricidade. Mesmo que fosse apenas uma representação.

    Talia vendo um nível tão irrial ficou sem ar, mas olhando para aquele Kizimu sorridente lembrou de algo. Ela tinha sido atingida no braço por Bellatrix, então, ela tinha alguma forma de se curar. Talvez a luta ainda estivesse morno, talvez ela pudesse entrar em um nível completamente diferente.

    Pelo lado do Kizmu sorridente, ele pensou profundamente, ela sabia como poderia alcançar o nível cada vez maior, os segredos de como o corpo poderia evolouir, então, ela viu, ela viu a chance de entrar no seu apice.

    Ela precisava copiar Viviane, se pudesse copiar aquela presença tão perfeita, ela evoluiria ainda mais, então, algo se inciou ali.

    — Incrivel! Incrivel! incriveeeel!

    Um avanço perfunctório ocorreu quando o passo seguinte correu, pois atravessada, o sangue escorreu para todos os lados. Kizimu viu o seu sangue se espalhar por todos os lados, e achou que seria diferente, inconcientemente, a espada perfurou o coração.

    — Não vou morrer aqui!

    Loucamente de todos os dedos, anéis que portavam fios poderiam ser não teriam limites, mas, aquele limite para Talia era apenas 20 fios em cada mão, aquele limite não ocorria no corpo daquele Kizimu sorritente, que conhecia segredos perfeitos, ela tocou em diveros aneis em si e mesmo perfurada ela criou um pélago inteiro de fios.

    Tranquilamente ela retirou sua lamina do peito subsequente e desviou dos mais diversos fios que cruzaram de cima a baixo perfurando tudo a volta, destruindo tudo. Mas aquele esquivar não era medo, ela apenas fugiu para poder defender Talia que seria pego naquele devastador ataque suicida.

    Tantos fios ocorreram, mas apenas um corte tão perfeito limpou tudo, com a mais perfeita lamina fina que tinha. Assim, sem nenhuma explicação, Kizimu sorridente não estava mais lá.

    O sangue até fazia um caminho ao longe, mas de repente apenas parou.

    — Então ela fugiu… que tolice. Talia, está bem?

    — Obrigada, eu… estou bem. Aquela pessoa…

    — Sim, com certeza é ela.

    Então, Talia finalmente achou a resposta de quem era a assassina. Ela precisaria informar urgentemente Ernesto.

    — Dias de trevas estão prestes a se iniciar aqui. Se prepare pequena, pois algo bem mais assutador que meros assassinatos vai começar.

    — Sim, ele me disse, temos que nos preparar. Não é mais sobre assassinato, é algo muito pior.

    Talia estava assutada, pois, um mundo totalmente fora do comum estava prestes a dar início.

    ✡︎—————✡︎—————✡︎

    — Lutar é sobre postura. Se conseguir entender todas as minhas posturas, poderá me vencer.

    Kizimu aproveitou toda capacidade adaptativa de Kuzimu, ele conseguiu compreender.

    Ofensivas

    Defensivas.

    Reativas

    Estratégicas.

    Quando entrava em uma postura ofensiva, seu foco seria diante a Investidas; Golpes; Estocadas; Investidas súbitas; Assaltos; Arremetidas; Ameaças; Golpes fulminantes; Embates; e Cargas.

    Ele estava diante de Kizimu e inciou seu mostro ofencivo, tentou se manter ao máximo.

    Ernesto no movimento bruto da intenção de ferir iniciou seu ataque, em seguinte a força materializada em um só instante, foi um golpe que definiu o destino da luta. Novamente Kizimu estava no chão, era uma das variações de seu ataque.

    Tentou de novo, Ernesto estava em posição ofensiva.

    Um relâmpago em linha reta, frio e certeiro, que busca atravessar. Aquela era a estocada de Ernesto, mas por sorte Kizimu conseguiu prever essa estocada, ele esquivou a arma do mestre que não perdeu sua velocidade, apenas calculou uma rota melhor, um arrojo que parece avalanche, o avanço decidido contra o oponente, aquela era sua investida, que foi a sequencia direta, Kizimu tentou manter seu maximo e defendeu aquele ataque também, mas no limite de sua capacidade, ele logo se perderia.

    E com uma explosão repentina, ainda se mantendo no mesmo fluxo daquela sequencia de estocada e investida, desceu uma investida súbita, como um raio que cai sem aviso, a fúria que brotava em um instante. Kizimu perdeu sua arma novamente.

    — Ah que injusto isso.

    — Apenas aprenda tudo com cuidado. Bellatrix me informou sobre sua maldição, ela aprendeu muita coisa em sua investigação e passou tudo para mim. Então, apenas basta aprender tudo que eu possa usar. Sei que vai usar minhas tecnicas com muita qualidade.

    Kizimu ficou surpreso com aquilo, mas ficou mais determinado, mesmo que não pudesse fazer o melhor, tentou refletir as posturas, a postura de ataque tinha diversos movimentos perfeitos, então, tentou defletir os proximos ataques.

    Uma onda nasceu devastadora, uma tempestade de golpes que não permitia respiro. Aqueles golpes se assemelhavam como Leonardo lutava, mas era a forma mais perfeita do golpe, um verdadeiro assalto usando espada, de repente, como a carga de um touro, o ímpeto bruto que atropela, foi sua arremetida, um golpe brutal que decidiu mais uma vez a sequencia.

    Era assustador como aquilo se portava, e ele apenas repetia diversas posturas de ataque com uma exelencia incrivel. Mesmo que Kizimu pudesse acompanhar, ele não poderia vencer para sempre, como se a excelencia, um poder avassalador era a mão de Ernesto que não estava nem perto de seu auge.

    Kizimu entrou em embate com Ernesto, a força calculada, com quem põe apenas o necessario na luta, mas a carga logo veio em seguida, derrubando tudo logo em seguida. Kizimu então avançou e percebeu. Ele entrou em sua posição defensiva.

    Quando entrava em uma postura defensiva, seu foco seria diante a Guarda; Bloqueio; Aparar; Esquiva; Desvio; Parada; Reduto; Recuo estratégico; Blindagem; Salvaguarda

    A vigília constante de Ernesto e fez presente, a muralha erguida antes mesmo do ataque. Aquela era sua guarda perfeita, antes mesmo de tudo inciar, já tinha dado seu fim, então, como um muro invisível que repele a morte ele defendeu o corte preciso da estocada de Kizimu.

    — Bom, muito bom.

    — Você vai se arrepender de ficar na defesa!

    Mais um corte brutal, tantando uma postura difente para confundir o chefe dos cavaleiros, mas o bloqueio foi como um trovão contido, ou um impacto que não avança. Mesmo assim, não parou por ai, girou sua arma dentro daquele bloqueiu e inicou outro motim, então Ernesto aparou a arma desviando a força do golpe, controlando-o de modo preciso, fazendo as faiscas dançarem.

    — Kizimu, quero conversar com você.

    — Manda bala, mas não pense que isso vai me distrair.

    — Antes vou apenas ensinar algo. Mesmo que algo o distraia, busque nunca desviar sua lâmina, então, independente do que eu falar, continue a luta.

    — Certo!

    Outra ideia Kizimu teve, diante a diversas possibilidades de cortes que aprendeu com Guto, ele avançou seu corte como quem busca ouro, mas cristalizado, ficou sem ação quando com um movimento curto e firme da arma de Ernesto interceptou de Kizimu. Preciso e econômico. Aquela foi a parada, um termo da esgrima que Guto já tinha lhe ensinado.

    Kizimu ficou irado, e não parou, ele avançou com tudo. E iniciou seu proprio assalto, imitando os moviemntos de Ernesto, ele avançou com diversos cortes cada vez mais eficazes, mas, inutil, pois com excelentes desvios ele mostrou que sua postura era inigualavel.

    Um ultimo corte direto veio e uma blindagem ocorreu, algo como um abosorver do impacto, com uma postura firme, logo um recuo estrategico, para iniciar algo como uma salvaguarda. Sim, ele mostrou a defesa que faria a diversas pessoas.

    — Bellatrix me disse muitas coisas, ela passou toda a pesquisa que ela fez. Ela aprendeu sobre maldição e bênção, aprendeu sobre as paredes do reino, aprendeu sobre a casa Kuokoa, e aprendeu que algo estava prestes a acontecer.

    — Sim continue.

    — Mas, ela me contou apenas no dia de sua morte, deixando também uma carta de despedida. Ela disse que provavelmente ela seria silenciada por saber demais. E então, eu cheguei a uma conclusão.

    Uma troca de postura. Ele entrou no modo reativo.

    Quando entrava em uma postura reativa, tal como Riposta; Retaliação; Revanche; Réplica; Rechaço; Revide; Desforra; Resposta letal; Oposição; e Rebate

    O corte de Kizimu veio diante uma nova parada de Ernesto, uma parada precisa e firme, então, ele devolveu com uma riposta, um corte direto, Kizimu precisou esquivar no limite de sua vida. Por que agora entrou no mais dificil de prever, os contra ataques.

    — Não pare de atacar, mas, eu tenho algo a te contar. Se eu aprendi tanto, eu também tenho certeza. Amanhã, eu serei o proximo a morrer.

    O ataque de Kizimu falhou quando ouviu aquelas palavras, dando abertura para um Contragolpe, que deixou ele no chão, ele arregalou os olhos.

    — Você…

    — Não tema, pois, temos algo pior a lidar. Ouça bem, e continue.

    Kizimu ficou ansioso, não esperava aquilo, mas ele continuou seus ataques, cada vez mais falhos. Ele recebeu um reache, tendo sua arma recuada, mas não falhou e atacou novamente, o corte pareceu finalmente chegar perto de acertar, mas era predito, algo perfeito para acertar um revide. Kizimu foi jogando longe.

    — Eu vi a oito dias atrás a conversa de duas pessoas na noite. Eles falaram sobre algo se iniciar em dez dias. Então, eu já sabia que algo estava prestes a começar no reino, e eu pensei muito.

    — …

    — As mortes que ocorreram não foi apenas para silenciar, mas, foi para retirar as pessoas que poderiam atrapalhar. Então, para aquilo que vai se iniciar, eu serei o proximo a morrer.

    Kizimu ouvia isso com raiva crescendo no peito, se aquilo era verdade, eles precisavam se juntar, eles precisavam proteger Ernesto com todas as forças, ele não poderiam apenas aceitar a morte dele.

    — Depois de minha morte, no dia seguinte, algo se inciará, eu preciso que foque suas forças nisso. Kizimu, Bellatrix tinha certeza de algo, e eu estou apostando nisso. Você será aquele que salvará o reino dos planos assutadores que o aguardam. Essa a verdade, o fim se aproxima

    Kizmu não queria carregar isso por que era um fardo forte demais, mesmo assim, ele protegeria a todos.

    — Eu não vou simplesmente deixar você morrer!

    Kizimu viu aqueles mais diversos contra ataques se formarem. ele não conseguiu mais focar em analizar os mais diversoss contra atraques se formaram, até um momento de estrategia, como Flanco; Emboscada; Cercamento; Arremesso; Avanço; Retirada; Reagrupamento; Pressão; Contenção; Supressão;

    Tudo isso era coisas que aprendeu com Guto sobre Ernesto, e agora que via era assutador. Tantas possibilidades em apenas quatro posturas, perfeito era em sua essencia para atacar, mas ele nunca pode mostrar seu maior potencial.

    Sua luta mais intensa foi contra Leonardo, ele teve o maximo de seu apice, e pela primeria vez foi superado. Ernesto nunca foi assim, ele era um cavaleiro em treino, e o chefe de guarnição da epoca, seu mestre, então foi morto por Kim.

    Ernesto era como Guto, e ele precisou se tornar cedo chefe de guarnição.

    — Kizimu, aprenda tudo que puder, aprenda como pode evoluir, aprenda tudo que puder sobre postura, e chegue em seu apice. Eu vou ensinar a Kim também, eu vou dar minhas aulas para apostar minha vida nos meus alunos.

    — Por favor, não desita de lutar, eu quero salvar você.

    — Kizimu, percebi algo sobre você.

    Como ignorando as lagrimas de Kizimu, o gentil rosto de Ernesto riu.

    — Seu estilo de lutar, não é a perfeição. Se quiser se comparar a mim, ou a Guto nunca vai evoluir realmente, seu poder se encaixa melhor como o de Amara ou Leonardo. Quando conseguir aprender a gostar de lutar, e lutar por amor a isso, quando quiser acabar com tudo a sua volta da forma mais louca, finalmente atingirá seu apice.

    Kizimu não conseguiu entender aquilo por completo, mas o seu treino estava apenas no começo. Eles treinaram por muito, muito tempo.

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