David C.O

    David C.O. Ou apenas um avatar de Elum, como preferir, é o autor por trás de diversas obras da literatura nacional. Entre seus títulos mais reconhecidos estão "A Ordem Espiritual" e "ECO", além de contos e poemas que transitam entre o sombrio e o sublime. Apaixonado por fantasia sombria, dramas além da compreensão humana e ação intensa, é movido por narrativas que misturam tudo isso em uma cadência única — uma verdadeira sinfonia caótica de emoções e ideias. Atualmente, seu foco está em concluir a primeira parte do universo de A Ordem Espiritual e iniciar o planejamento da sequência. Paralelamente, dedica-se à ambiciosa meta de levar ECO até, no mínimo, seus mil capítulos. Mas seus planos não param por aí. Projetos como "Esmeralda" e "O Apóstolo, a Raposa e o Sabiá" já espreitam nas gavetas — alguns com volumes inteiros prontos, outros ainda em forma de one-shots, aguardando o momento certo para ganhar vida.
    Histórias 3
    Capítulos 393
    Palavras 512,3 K
    Comentários 212
    Tempo de Leitura 1 dia, 4 horas1 d, 4 hrs
    • Capítulo 13 - Lixo

      Capítulo 13 - Lixo Capa
      por David C.O Foi se afastando. Pegando outro caminho. Alternativo. Diferente. Underground da comodidade de rotina, talvez. Mas, antes, deu aquela olhadinha básica para trás. Como quando nos questionamos: fechei a porta de casa? Bem… a tal “expressão”. Tinha mastigado as paredes. Ou parecia que tinha. Era intrigante, como… só força bruta? Era ilógico demais. Mas já sabia. Aquilo que se impõe aos olhos pode assumir o contorno da verdade – mas toda percepção é filtro, e até mesmo os deuses…
    • Capítulo 12 - Empatia

      Capítulo 12 - Empatia Capa
      por David C.O Aquele dia terminou frio. Mórbido. Como se algo tivesse morrido. E de certo modo… morreu. A confiança entre os dois. — Maldito! Como teve coragem de ser X9? E ainda pedir minha morte… ah, se eu tivesse uma .38… rapaz… Rangeu os dentes. Quase quebrou. Ao longe, a muralha já não existia. Sumira em menos de uma hora, engolida pelo vazio — e agora começava a ser reestruturada, pedra por pedra, pela força quase onipresente de Elohim, lá de cima, sentado em seu trono celestial como se…
    • Capítulo 307 - Arrogância

      Capítulo 307 - Arrogância Capa
      por David C.O Enquanto a princesa do clã enfrentava sua própria batalha com elegância e ferocidade, Yami se entregava a um jogo perverso de arrogância e desprezo. Seu sorriso de canto se ampliava a cada esquiva mínima, a cada passo dançado entre os golpes desesperados da entidade à sua frente. O ser, envolto em sombras e ódio, parecia frustrado – seus ataques passavam como vento diante da presença intocável do ex-exorcista. — Você é tão lento. Tem certeza de que não é um macaco me jogando merda? —…
    • Capítulo 306 – A manipuladora de realidades

      Capítulo 306 – A manipuladora de realidades Capa
      por David C.O Em outro espaço. Além do físico – ou mesmo do astral – já conhecidos. Ainda que limitado por esses conceitos. Luz combatia as trevas… E o choque dos golpes bagunçava até mesmo esse lugar. Intocado pelas leis conhecidas – uma dobra da realidade, onde o tempo hesitava e o caos assumia sua forma mais poderosa. No centro da realidade alternativa criada pela Dama Carmesim, duas entidades se enfrentavam: Amai, a exorcista marcada pelo equilíbrio entre a flor – com sua delicadeza e aparência –…
    • Capítulo 11 - Garoto Problema

      Capítulo 11 - Garoto Problema Capa
      por David C.O É… Asael surtou. De novo. E, como todo bom ser místico com complexo de salvador e TOC por ordem e dever, decidiu convocar uma reunião. Aquela tradicional, anual, quase digna de virar feriado no calendário cósmico dos seres sobrenaturais. Vieram os guardiões internos — pontuais e obedientes como labradores bem treinados — e alguns externos, com aquela cara de quem foi arrancado da rede no meio da soneca. Aliás, só achar esses forasteiros fora das muralhas já é praticamente um jogo de RPG…
    • Capítulo 8 - Yesod

      Capítulo 8 - Yesod Capa
      por David C.O Mais um dia. A primeira manhã no intermédio. E lá estavam: suados, ofegantes e solenemente ignorados por Eliyah — o responsável por toda aquela cena — que, ocupado demais, devorava pães de mel como se fossem pepitas de ouro recheadas. — Isso é do caralho! Sentado direto no chão, com o manto todo amassado e o canto da boca lambuzado, parecia mais uma criança largada em feira do que um guardião de um plano superior. — O que trouxe sua presença até nós? — indagou seu…
    • Capítulo 7 - Aura

      Capítulo 7 - Aura Capa
      por David C.O Depois de um café reforçado — ou o que chamavam de “café” naquele lugar — Cael despertou a todo vapor. Ou, ao menos... deveria. O universo, em sua eterna teimosia, ainda apostava que ele fosse algo além de um covarde. — Não acredito que comi uma larva gigante… agora há pouco… — comentou entre arrotos, com o rosto ainda contorcido de arrependimento. Alisava o novo traje: um manto branco que caía até os pés. — Pelo menos me deram um uniforme… — Não é um uniforme! — o…
    • Capítulo 6 - Covarde

      Capítulo 6 - Covarde Capa
      por David C.O — Por que está aqui? Por que seguiu as decisões que eles tomaram por você? A voz do brutamontes soou calma, inquisitiva — quase como a de um psicólogo em plantão —, enquanto Cael obedecia às suas instruções. Avançou com um soco direto, mas no instante do impacto, foi como esmurrar concreto. A dor subiu em espiral, do punho ao ombro. — Grr… cacete… Recuou, sacudindo a mão como quem espanta a realidade. Soltou um suspiro, entre o cansaço e a raiva. — Tu é uma muralha de aço,…
    • Capítulo 305 - Fim indigno, mas libertador...

      Capítulo 305 - Fim indigno, mas libertador... Capa
      por David C.O — Por que está chorando, Zuri? Você não é mais uma garotinha... — disse um velho, olhos calejados como pedras sob a aurora, pele negra como o ébano queimado pelo tempo, mãos em frangalhos que pareciam feitas de casca seca. Vestia um chapéu de palha desbotado, torto pela idade e pelos ventos. Estavam em meio à colheita — ou melhor, ao que sobrava dela: uma terra rachada, cruel, ressequida como os lábios dele, e um jumento magro que mal conseguia manter-se em pé, a sombra de si. A enxada em…
    • Capítulo 304 - Delírios finais

      Capítulo 304 - Delírios finais Capa
      por David C.O — E por que isso te importava tanto? A pergunta ecoou em meio ao breu que tentava a envolver, cortando o silêncio tenso que antecede o caos. Era um teatro. Ela sumiu de vista por um instante, como um borrão na penumbra, e reapareceu com um grito, desferindo um chute veloz contra a entidade. Mas ele desviou com um movimento quase preguiçoso, como se previsse tudo desde o início. Cada um fazia seu papel. Ahn? Minha perna… Ela se moveu por vontade própria… Esse pensamento emergiu em sua…
    Nota