David C.O

    David C.O. Ou apenas um avatar de Elum, como preferir, é o autor por trás de diversas obras da literatura nacional. Entre seus títulos mais reconhecidos estão "A Ordem Espiritual" e "ECO", além de contos e poemas que transitam entre o sombrio e o sublime. Apaixonado por fantasia sombria, dramas além da compreensão humana e ação intensa, é movido por narrativas que misturam tudo isso em uma cadência única — uma verdadeira sinfonia caótica de emoções e ideias. Atualmente, seu foco está em concluir a primeira parte do universo de A Ordem Espiritual e iniciar o planejamento da sequência. Paralelamente, dedica-se à ambiciosa meta de levar ECO até, no mínimo, seus mil capítulos. Mas seus planos não param por aí. Projetos como "Esmeralda" e "O Apóstolo, a Raposa e o Sabiá" já espreitam nas gavetas — alguns com volumes inteiros prontos, outros ainda em forma de one-shots, aguardando o momento certo para ganhar vida.
    Histórias 3
    Capítulos 393
    Palavras 512,3 K
    Comentários 212
    Tempo de Leitura 1 dia, 4 horas1 d, 4 hrs
    • Capítulo 303 - O mais solitário dos demônios

      Capítulo 303 - O mais solitário dos demônios Capa
      por David C.O Por fim. A última entidade do conselho se desvelou… E eu mesmo direi seu nome. Yeel. O lorde solitário. Como a baleia de 52 Hz, sua existência era um lamento inaudível — uma frequência que ninguém mais ouvia. Nem mesmo os próprios demônios. Nem a disforia de Beel, nem a insanidade de Bezeel poderiam ser comparadas à sua essência solitária. Pois era mais que uma entidade… era a personificação rejeitada dos sentimentos indesejados. Um espelho sombrio de tudo que os outros demônios…
    • Capítulo 10 - Azarado

      Capítulo 10 - Azarado Capa
      por David C.O (Pov Cael) Nem uma reaçãozinha… nada! Nem um “uau”, nem uma crítica construtiva tipo “legal, mas tenta não parecer um furacão possuído na próxima vez”. Só ficou me encarando. Sério. Como se eu fosse uma aberração saída de um experimento que deu muito errado. — Tá me zoando, né? Que foi, engoliu a língua? O infeliz parecia em transe. Totalmente bugado. — Eu… — arregalou os olhos do nada, deu um passo pra trás. Quase tropeçando. Parecia que tinha dado de cara…
    • Capítulo 9 - Expressão

      Capítulo 9 - Expressão Capa
      por David C.O A visita acabou. Desapareceu como apareceu: como um rastro de chamas no ar. Deixando para trás apenas o eco de sua personalidade — algo acima de responsabilidades, ou qualquer autoridade. E, mais uma vez, entre os dois… Aquele sentimento. Um certo respeito. Uma certa admiração. Uma certa... confiança. Aprendizado era a sina de ambos. Um tentava entender o outro como quem lê bula de remédio; já o outro se esforçava para entender a si, com a confiança de quem monta um móvel sem manual…
    • Capítulo 302 - Infantilidade de ser infeliz

      Capítulo 302 - Infantilidade de ser infeliz Capa
      por David C.O A luta de fato começou. E… novamente, ela se via diante de um abismo. Era conflitante. Um déjà-vu envenenado pela memória de derrotas e cicatrizes. Mais uma vez, estava diante de uma situação que somente ela poderia enfrentar — e não havia margem para erro. Não agora. Não com tantas vidas dependentes de sua decisão. Se ele sequer tivesse uma chance… seria o fim. Foi com esse pensamento que se lançou à frente. Sem um olho, sem uma mão, com metade do corpo em frangalhos… mas sua…
    • Capítulo 2 - Carrasco

      Capítulo 2 - Carrasco Capa
      por David C.O Saindo do necrotério, com as roupas sujas de sangue e rasgadas pelos furos das balas, Cael sentia o peso do ar ao redor dele. A camisa branca, agora encharcada, colava em sua pele, o casaco desbotado balançava com o vento frio da madrugada. E olhou para o céu, um pouco tonto, como se estivesse tentando entender onde estava, o que era aquilo, se ainda estava em sua realidade. — Deus... Maria cheia de graça... Buda, obrigado! Clamava, a voz tremendo entre o alívio e a incredulidade. Como se…
    • Capítulo 36 - Os peões

      Capítulo 36 - Os peões Capa
      por David C.O Em meio ao horário de pico, o parque estava movimentado, todos alheios ao caos que estava no ar, indiferentes às mais de 157 mil mortes registradas em toda Aija, a maioria delas em Nova Tóquio. Ao contrário, continuavam a seguir em frente, vivendo suas vidas como se nada estivesse acontecendo. Certo ou errado? Se bem que, a essa altura, do que adiantaria protestos e mais caos? Os covardes já haviam dito não, e os corajosos já tinham erguido suas bandeiras. — Halyna Boyko, das terras gélidas…
    • Capítulo 35 - Novamente, certo da incerteza

      Capítulo 35 - Novamente, certo da incerteza Capa
      por David C.O Pela manhã, em meio ao terreno arenoso, Amai destacou-se, vestindo trajes incomuns para sua natureza vaidosa. Seu quimono, adornado com tons rosados, refletia a delicadeza das sakuras que a circundavam, enquanto uma faixa vermelha acentua sua cintura. Sob a graça da luz de aurora, sua lâmina sobrenatural brilhava, enquanto defendia os golpes da katana de seu pai, em um treino diário. Um dos muitos que amplificaram as capacidades da maior exorcista de seu clã em toda a história… Arrastando as…
    • Capítulo 5 - Eco

      Capítulo 5 - Eco Capa
      por David C.O Foram levados ao setor dele num estalar de dedos. Literalmente. Os dois despencaram no meio de uma via movimentada e quase foram convertidos em patê sob as rodas de uma carroça flutuante — ou de algo que claramente tinha assistido “De Volta pro Futuro” demais e resolveu se passar por uma. Ao redor, figuras com mantos helênicos cruzavam apressadas, como se tivessem escapado de um museu temático da Grécia Antiga e estivessem atrasadas pro “TED Talk” de Sócrates. E, claro, como sempre, o bug…
    • Capítulo 4 - O conselho

      Capítulo 4 - O conselho Capa
      por David C.O E, diante de mais de cem da própria espécie — seres antigos, ex-guardiões de eras passadas, lendas vivas do além —, num tribunal cósmico que ficava literalmente em lugar nenhum, os dois estavam ali. Cael, encolhido como um estagiário pego usando a impressora do trabalho para imprimir currículo. E o loiro, em pé, desafiador, com aquele jeitão de quem já tinha aprontado coisa muito pior. Ao redor, uma névoa densa cobria seus pés. E, no centro de tudo, a entidade mais poderosa daquele…
    • Capítulo 3 - Isekai? Não valeu!

      Capítulo 3 - Isekai? Não valeu! Capa
      por David C.O (poV Cael) Cara… atravessar aquele portal foi tipo… uma brisa. Literal. Me senti sendo sugado para dentro de um mundo mágico — coelhinhos pulando, graminha verdinha, aquele clima de filme do Studio Ghibli… Será que era o tal pós-vida irado depois de virar panqueca no caminhão dos animes? Pois é. Não. Foi mais tipo levar um tapa na cara com a mão de Deus. Caí. Mas não foi qualquer queda, não — foi daquela maneira humilhante, estilo saco de batata, direto numa terra seca e estalando.…
    Nota