David C.O.
Ou apenas um avatar de Elum, como preferir, é o autor por trás de diversas obras da literatura nacional. Entre seus títulos mais reconhecidos estão "A Ordem Espiritual" e "ECO", além de contos e poemas que transitam entre o sombrio e o sublime. Apaixonado por fantasia sombria, dramas além da compreensão humana e ação intensa, é movido por narrativas que misturam tudo isso em uma cadência única — uma verdadeira sinfonia caótica de emoções e ideias. Atualmente, seu foco está em concluir a primeira parte do universo de A Ordem Espiritual e iniciar o planejamento da sequência. Paralelamente, dedica-se à ambiciosa meta de levar ECO até, no mínimo, seus mil capítulos. Mas seus planos não param por aí. Projetos como "Esmeralda" e "O Apóstolo, a Raposa e o Sabiá" já espreitam nas gavetas — alguns com volumes inteiros prontos, outros ainda em forma de one-shots, aguardando o momento certo para ganhar vida. Histórias 3
Capítulos 393
Palavras 512,3 K
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por David C.O — Agora, caro leitor, deixe-me eu... Elar, assumir a narração. 22h. Necrotério do Cemitério do Bonfim. Lá estava. Estirado sobre a mesa de aço inox, pele parda já perdendo o tom, boca seca, roxa. Cabelos em low fade, cinco buracos no peito. Precisos. Frios. Sem chance de defesa. Mataram-o sem dó. Mas o tal bandido que o derrubou morreu com dezenove tiros logo depois. Se isso serve de consolo… — Tão jovem… A voz saiu baixa, quase um lamento. Era da médica legista: loira, olhos azuis,… 58,4 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Antes do estrondo. Antes de Luciel romper as barreiras entre os mundos e mergulhar as raízes da criação no caos. Ele havia descido silenciosamente até as profundezas do Lago do Principado — um lugar esquecido por homens e entidades, onde o tempo parecia estagnado e a luz jamais ousava tocar as profundezas. Tais águas eram tão negras quanto a alma de um condenado pelo próprio pecado. E, como um carrasco que conhece bem o destino de suas vítimas, estendeu a mão e arrancou seis caixões do… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Todos estavam ocupados, mergulhados em seus próprios dilemas, em suas próprias batalhas. A guerra dos tronos estava em seu ápice, e cada um, em seu canto, sabia que a única chance de sobrevivência era salvar a si. Não havia mais tempo para heróis ou alianças. Apenas a ânsia pelo próprio destino. A carnificina parecia interminável. Não havia mais sobreviventes, ou pelo menos ninguém que restasse para ser resgatado. E, no meio daquela ordem caótica de destruição e desespero, algo ainda… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Após se despedir de Shirasaki, que seguia de volta ao prédio, Yamasaki perdeu seus olhares por um instante na jovem, observando sua saia plissada balançar a cada passo. Em um movimento rápido, virou-se para seu reflexo no vidro do carro, vendo sua expressão mudar de envergonhada para séria — mas o que viu não foi a si. Em vez disso, era seu demônio particular, sorrindo de orelha a orelha. A entidade aparecia estranhamente diferente, com os cabelos tingidos de um negro profundo e vestindo o mesmo… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Em um quarto escuro, alguém assistia à televisão. No programa daquela noite, no canal sete, o velho cientista, Dr. Alberto Montalvo, ajeitava os óculos enquanto se preparava para explicar a teoria dos três mundos. A TV iluminava suavemente o ambiente, destacando a figura do cientista. Com um sorriso maroto, ele começava a andar até uma mesa de madeira, com uma lousa branca às suas costas. — Imaginem, meus caros, que o mundo é como um sanduíche. Temos o pão de cima, que é o mundo físico,… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Dezenas de andares abaixo, Yamasaki observava enquanto Amai riscava a Floresta dos Mortos no quadro de missões públicas, afixado na parede ao lado do balcão de recepção, no térreo do prédio. Encostado com o ombro esquerdo, mantinha os olhos fixos na garota — havia algo nela que lhe chamava demasiadamente a atenção. Talvez fossem suas pernas... ou a cintura… — Certo... e qual será nossa próxima empreitada? — perguntou. Ela percebeu e o encarou com um sorriso sem jeito, estendendo a… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Desgraçados… — rosnou entre dentes cerrados, o ódio queimando em suas veias como fogo líquido. Diferente das outras entidades, não os via com desprezo, nem achava aquilo divertido como alguns de seus semelhantes faziam. Para o líder do principado, não passava de um incômodo irritante. Só… chato. Ele havia acabado de segurar com as mãos nuas uma rajada de chamas intensas — invocado com desespero pela pequena Karoline, que jurava que aquilo seria o suficiente para, ao menos,… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Final de tarde daquele dia… — O que significa isso? O que aconteceu? — questionou Milk, alarmado, ao ver o iluminado entrar. Ele bateu a porta com força e subiu a escada apressadamente, quase o derrubando. O rapaz o seguiu logo atrás, a surpresa estampada no rosto. Quase se magoou com a atitude, e só notou que estava ele ferido ao ver o sangue nas pegadas que marcavam os degraus. Estava escuro… E, ao cair de costas no colchão de seu quarto, pareceu afundar sob o peso da exaustão. Sua… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Os dois desapareceram de sua frente, como se tivessem sido levados à completa inexistência. Diante desse evento, Romero caiu de joelhos, incrédulo, e soltou um suspiro profundo. — Que diabos aconteceu aqui? Suas palavras inundaram sua mente com uma torrente de perguntas: por quê, quem eram... Então, uma luz irradiou. E ele estava vivo — não por causa de seu anjo da guarda, mas por um demônio... Aquele demônio. E, diferente do iluminado — abençoado com a salvação da inconveniência… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — “Agora, é só dar o golpe final!” A entidade pensa enquanto joga os ossos arrancados do próprio peito no chão... restos que parecem representar a confiança de Zuri que se dissipou... E, enquanto o breu regenera, um silêncio profundo se espalha, um gemido de dor escapa por entre seus dentes, e sua cauda golpeia aquele ligar árido, como o golpear de um trovão no solo. O sangue púrpura escorre lentamente pelo ferimento em seu torso, enquanto sua visão começa a turvar. “Que dor… 445,0 K Palavras • Ongoing