David C.O.
Ou apenas um avatar de Elum, como preferir, é o autor por trás de diversas obras da literatura nacional. Entre seus títulos mais reconhecidos estão "A Ordem Espiritual" e "ECO", além de contos e poemas que transitam entre o sombrio e o sublime. Apaixonado por fantasia sombria, dramas além da compreensão humana e ação intensa, é movido por narrativas que misturam tudo isso em uma cadência única — uma verdadeira sinfonia caótica de emoções e ideias. Atualmente, seu foco está em concluir a primeira parte do universo de A Ordem Espiritual e iniciar o planejamento da sequência. Paralelamente, dedica-se à ambiciosa meta de levar ECO até, no mínimo, seus mil capítulos. Mas seus planos não param por aí. Projetos como "Esmeralda" e "O Apóstolo, a Raposa e o Sabiá" já espreitam nas gavetas — alguns com volumes inteiros prontos, outros ainda em forma de one-shots, aguardando o momento certo para ganhar vida. Histórias 3
Capítulos 411
Palavras 532,5 K
Comentários 224
Tempo de Leitura 1 dia, 5 horas1 d, 5 hrs

por David C.O — Mais uma manhã. Outra, entre tantas que viriam a se repetir. — Acorda, seu dorminhoco! — disse Asael, escancarando a porta do quarto como se fosse um show à parte. Estava agitado, o sorriso torto estampado no rosto parecia tentar esconder algo… e falhava miseravelmente. — Ahhh… Soterrado entre lençóis e má vontade. — Vamos lá… não vai me dizer que cinco horinhas de sono não foram suficientes? — Cinco? — murmurou, os olhos ainda meio colados — Quantas horas eu dormi,… 64,7 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Não disse que ia acabar com sua lâmina? — A voz dela cortou o ar, entre risos abafados e uma aura flamejante que ondulava como se o próprio espaço estivesse em combustão. As chamas não apenas queimavam – cantavam, giravam com fúria, celebrando a conquista árdua. Seu ataque foi uma liberação pura de energia latente, capaz de apagar seres da existência. Quanto à lâmina? Reduzida a algo menor que um quark. — O que tem de importante aí? — apontando com o queixo para os destroços da… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Foi se afastando. Pegando outro caminho. Alternativo. Diferente. Underground da comodidade de rotina, talvez. Mas, antes, deu aquela olhadinha básica para trás. Como quando nos questionamos: fechei a porta de casa? Bem… a tal “expressão”. Tinha mastigado as paredes. Ou parecia que tinha. Era intrigante, como… só força bruta? Era ilógico demais. Mas já sabia. Aquilo que se impõe aos olhos pode assumir o contorno da verdade – mas toda percepção é filtro, e até mesmo os deuses… 64,7 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Aquele dia terminou frio. Mórbido. Como se algo tivesse morrido. E de certo modo… morreu. A confiança entre os dois. — Maldito! Como teve coragem de ser X9? E ainda pedir minha morte… ah, se eu tivesse uma .38… rapaz… Rangeu os dentes. Quase quebrou. Ao longe, a muralha já não existia. Sumira em menos de uma hora, engolida pelo vazio — e agora começava a ser reestruturada, pedra por pedra, pela força quase onipresente de Elohim, lá de cima, sentado em seu trono celestial como se… 64,7 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Enquanto a princesa do clã enfrentava sua própria batalha com elegância e ferocidade, Yami se entregava a um jogo perverso de arrogância e desprezo. Seu sorriso de canto se ampliava a cada esquiva mínima, a cada passo dançado entre os golpes desesperados da entidade à sua frente. O ser, envolto em sombras e ódio, parecia frustrado – seus ataques passavam como vento diante da presença intocável do ex-exorcista. — Você é tão lento. Tem certeza de que não é um macaco me jogando merda? —… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — É… Asael surtou. De novo. E, como todo bom ser místico com complexo de salvador e TOC por ordem e dever, decidiu convocar uma reunião. Aquela tradicional, anual, quase digna de virar feriado no calendário cósmico dos seres sobrenaturais. Vieram os guardiões internos — pontuais e obedientes como labradores bem treinados — e alguns externos, com aquela cara de quem foi arrancado da rede no meio da soneca. Aliás, só achar esses forasteiros fora das muralhas já é praticamente um jogo de RPG… 64,7 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Mais um dia. A primeira manhã no intermédio. E lá estavam: suados, ofegantes e solenemente ignorados por Eliyah — o responsável por toda aquela cena — que, ocupado demais, devorava pães de mel como se fossem pepitas de ouro recheadas. — Isso é do caralho! Sentado direto no chão, com o manto todo amassado e o canto da boca lambuzado, parecia mais uma criança largada em feira do que um guardião de um plano superior. — O que trouxe sua presença até nós? — indagou seu… 64,7 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Depois de um café reforçado — ou o que chamavam de “café” naquele lugar — Cael despertou a todo vapor. Ou, ao menos... deveria. O universo, em sua eterna teimosia, ainda apostava que ele fosse algo além de um covarde. — Não acredito que comi uma larva gigante… agora há pouco… — comentou entre arrotos, com o rosto ainda contorcido de arrependimento. Alisava o novo traje: um manto branco que caía até os pés. — Pelo menos me deram um uniforme… — Não é um uniforme! — o… 64,7 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Por que está aqui? Por que seguiu as decisões que eles tomaram por você? A voz do brutamontes soou calma, inquisitiva — quase como a de um psicólogo em plantão —, enquanto Cael obedecia às suas instruções. Avançou com um soco direto, mas no instante do impacto, foi como esmurrar concreto. A dor subiu em espiral, do punho ao ombro. — Grr… cacete… Recuou, sacudindo a mão como quem espanta a realidade. Soltou um suspiro, entre o cansaço e a raiva. — Tu é uma muralha de aço,… 64,7 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Por que está chorando, Zuri? Você não é mais uma garotinha... — disse um velho, olhos calejados como pedras sob a aurora, pele negra como o ébano queimado pelo tempo, mãos em frangalhos que pareciam feitas de casca seca. Vestia um chapéu de palha desbotado, torto pela idade e pelos ventos. Estavam em meio à colheita — ou melhor, ao que sobrava dela: uma terra rachada, cruel, ressequida como os lábios dele, e um jumento magro que mal conseguia manter-se em pé, a sombra de si. A enxada em… 459,0 K Palavras • Ongoing