David C.O.
Ou apenas um avatar de Elum, como preferir, é o autor por trás de diversas obras da literatura nacional. Entre seus títulos mais reconhecidos estão "A Ordem Espiritual" e "ECO", além de contos e poemas que transitam entre o sombrio e o sublime. Apaixonado por fantasia sombria, dramas além da compreensão humana e ação intensa, é movido por narrativas que misturam tudo isso em uma cadência única — uma verdadeira sinfonia caótica de emoções e ideias. Atualmente, seu foco está em concluir a primeira parte do universo de A Ordem Espiritual e iniciar o planejamento da sequência. Paralelamente, dedica-se à ambiciosa meta de levar ECO até, no mínimo, seus mil capítulos. Mas seus planos não param por aí. Projetos como "Esmeralda" e "O Apóstolo, a Raposa e o Sabiá" já espreitam nas gavetas — alguns com volumes inteiros prontos, outros ainda em forma de one-shots, aguardando o momento certo para ganhar vida. Histórias 3
Capítulos 411
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por David C.O — Quando acessou os primeiros vestígios de sua aura, foi um misto de assombro e vertigem. O mundo ao seu redor se desfez em véus translúcidos, como se estivesse espreitando através de um vidro distorcido. Tudo vibrava, pulsava em ritmos invisíveis, e cada fagulha de energia se tornava uma ilha isolada no vasto oceano da existência. Sua visão — agora algo além do físico — se alargou como uma lupa transcendental, capturando detalhes impossíveis. O calor abrasador se misturava ao frio cortante, um… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — No dia seguinte… Acordou com o rosto pressionado contra o chão, a garganta seca e o estômago revirando de fome. O gosto metálico do sangue ainda persistia em sua boca, resquício de uma pequena hemorragia causada pelo esforço extremo sobre seu âmago. Seu corpo parecia pesado, como se tivesse passado dias mergulhado em exaustão profunda. Piscou algumas vezes, tentando ajustar a visão turva ao ambiente abafado. A madeira do piso rangeu sob seu peso enquanto se levantava, apoiando-se na bancada… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Ao passar do prazo, Megumi lançou-se de cadeira em cadeira, lamentando a vida, afundando-se em uma espiral de desespero e revolta. Seus olhos, antes carregados de melancolia, agora ardiam com um fogo sombrio — um ardor que não era mais tristeza, mas algo mais profundo, mais visceral. Ele não apenas aceitara seu destino; ele o abraçara, mas de uma forma distorcida, talvez realista demais. — Eu… aceitarei — murmurou, a voz trêmula, não de medo, mas de fúria. Ergueu o olhar, encarando a… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Aceitar, ouvir, entender e discernir podem ser tarefas desafiadoras para quem enfrenta a complexidade do luto, especialmente quando sentimentos como dor, ódio e solidão se entrelaçam. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com o luto? Nem ele sabia, nem seu "salvador"... Mas como conseguiria entrar em sua cabeça dois dias após… quando, enfim, os dois pudessem construir uma ponte? Sua perda ainda ardia em seu peito; afinal, apenas dois dias… mas já conseguia distinguir o que falavam e o que não… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Então, me seguirá? A voz de Masaru soou firme contra o vento seco que soprava das terras altas de Shoushin. O solo rachado sob seus pés estalava a cada passo, e a poeira avermelhada, levantada pelos ventos impiedosos, agarrava-se às roupas como marcas de uma jornada sem volta. Atrás dele, a fronteira dissolvia-se em sombras distorcidas pelo calor, deixando para trás o mundo civilizado e adentrando a terra dos Aijianos impuros. Seus ossos, misturados à poeira, contavam histórias de guerras… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Parar um mal maior? Hum… Alguns propósitos soam mais genéricos que outros. E Arthur, aquele que escolheu o mais previsível e, talvez, o mais insensato dos destinos — vingança —, caminhava pelo litoral, seus passos afundando na areia suja do massacre. O cheiro metálico do sangue ainda impregnava o ar, e os cadáveres espalhados à sua volta pareciam zombar, como se tivessem morrido apenas para entretê-lo. A praia Hoshikiri. Antes, a mais movimentada. O refúgio dos amantes. O palco de encontros… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Colapso. Esse era o estado de todos. O mundo ao redor desmoronava, fragmentando-se entre destroços e corpos pesados. Nas águas da má sorte, navegaram os bem-aventurados de Aija — agora caídos em desgraça — e, entre os mortos, haveriam de caminhar. E, em meio ao fim, lá estavam eles… os mortos! Amai, a dama de cabelos de fogo, estava sentada sobre uma roda-gigante abandonada, cercada por vigas retorcidas e ferrugem consumindo o que restava de um parque de diversões esquecido pelo tempo. Lá do… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — O chão tremia sob seus pés, refletindo a guerra que se travava em seu coração. Nobre ele era, nobre sempre fora… mas agora? Sentia-se como um dos ratos que costumava chamar de súditos. Gotas de suor misturavam-se ao sangue em suas vestes, tornando o ar ainda mais insuportável. Cada respiração era um desafio; o peso de mil batalhas — batalhas que o mais covarde dos homens, o líder coroado, jamais ousara enfrentar. Ironia do destino — havia perdido apenas uma batalha, justamente aquela que… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Três dias após… o 45º dia daquele mesmo ciclo. A capital, outrora uma megacidade vibrante e imponente, não passava agora de um colossal cemitério humano. 34 milhões e 725 mil mortos no massacre demoníaco. Outros 13 milhões e 900 mil sucumbiram à Síndrome da Escuridão — a praga insaciável que devorava corpos e almas sem piedade. A vida, onde quer que estivesse, seria ceifada. A mancha negra já se alastrava por 89 milhões de quilômetros quadrados, consumindo um quinto do outrora grandioso… 459,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Oi! Krynt!? A voz irrompeu a escuridão sufocante, atravessando o limiar entre consciência e morte. A visão de quem chamava oscilava, turva e fragmentada, enquanto sua mente lutava contra a atração do vazio. O mundo ao seu redor era um borrão de sombras e dor até que uma silhueta tomou forma diante de si. Quem o chamou? Masaru. Estava ali, olhando de cima, com aquele mesmo olhar desafiador e despreocupado, como se a cena diante dele não fosse de agonia e quase morte, mas apenas mais um episódio… 459,0 K Palavras • Ongoing