David C.O

    David C.O. Ou apenas um avatar de Elum, como preferir, é o autor por trás de diversas obras da literatura nacional. Entre seus títulos mais reconhecidos estão "A Ordem Espiritual" e "ECO", além de contos e poemas que transitam entre o sombrio e o sublime. Apaixonado por fantasia sombria, dramas além da compreensão humana e ação intensa, é movido por narrativas que misturam tudo isso em uma cadência única — uma verdadeira sinfonia caótica de emoções e ideias. Atualmente, seu foco está em concluir a primeira parte do universo de A Ordem Espiritual e iniciar o planejamento da sequência. Paralelamente, dedica-se à ambiciosa meta de levar ECO até, no mínimo, seus mil capítulos. Mas seus planos não param por aí. Projetos como "Esmeralda" e "O Apóstolo, a Raposa e o Sabiá" já espreitam nas gavetas — alguns com volumes inteiros prontos, outros ainda em forma de one-shots, aguardando o momento certo para ganhar vida.
    Histórias 3
    Capítulos 393
    Palavras 512,3 K
    Comentários 212
    Tempo de Leitura 1 dia, 4 horas1 d, 4 hrs
    • Capítulo 40 - Paraíso

      Capítulo 40 - Paraíso Capa
      por David C.O Em uma dimensão onde o tempo não ousava cravar suas garras. — Tic Tac! — disse Asmael, navegando pelo espaço-tempo, rodeado por inúmeros portais, enquanto Luciel o seguia de perto. Cada um exibia uma cor própria, formando uma rede de conexões em uma sala criada pela luxúria a partir de sua dádiva do abismo. — Então... nosso plano de superposição quântica está funcionando? — resmungou, desconfiado, ostentando a altivez de um rei diante de seu servo. Mesmo tendo participado do…
    • Capítulo 27 - Noctherr

      Capítulo 27 - Noctherr Capa
      por David C.O Caindo como um meteoro. A sombra despencou. Rasgou o plano profundo — do Intermédio até as oito camadas que precedem o fim, quebrando as paredes que os separam com sua essência transitória. Ao tocar o solo, abriu uma cratera. O impacto não gritou — afundou. Silenciado pela calma natural de seu rei. Na verdade, mal teve tempo. A escuridão fechou por cima, como uma vontade transcendental por silêncio. Calmaria. De tanto olhar para o nada, passou a amar. Como quem nutre uma paixão platônica…
    • Capítulo 26 - Liora

      Capítulo 26 - Liora Capa
      por David C.O Mas… a morte. Essa senhora histérica, dramática e inconveniente, não conseguiu sequer beijar seus calcanhares. Nem arranhou sua epiderme trêmula, que se arrepiava inteira com aquele clarão súbito. Sem cerimônia. Sem flores. Sem trilha sonora. Por um microssegundo, cogitou: um anjo? Que piada. Nem teve tempo de concluir o delírio gospel, porque seus olhos — ainda cegos da explosão — se arregalaram, e seus sentidos foram tragados por um abraço. Forte. Quente. Intenso. Com um…
    • Capítulo 25 - Essenz

      Capítulo 25 - Essenz Capa
      por David C.O — Vai me matar? A sombra flutuava acima da cidade espiritual, encarando o que jamais esperou ver: a liberação de Eco mais colossal de sua existência miseravelmente longa. Mesmo com mais de dois mil anos nas costas — e isso, por algum motivo vergonhoso, fazia até os pelos da nuca se arrepiarem. — Mas com um corpo tão grande assim… Não passará de um alvo. Gigante. E burro! Preparou outro disparo de Caos — No instante em que puxou na ponta do dedo, sua energia se manifestou num tom…
    • Capítulo 318 - Apenas uma esposa

      Capítulo 318 - Apenas uma esposa Capa
      por David C.O Após o clarão. Gabriel tombou para trás. Seu corpo foi lançado como um boneco de trapo, o abdômen brutalmente perfurado por uma lâmina negra, que cantarolava chamas em seu gume — escuras como o abismo. Grande demais para ser chamada de espada. Larga demais para virar só uma cicatriz. Cruel demais para ser perdoada. O sangue brotou em golfadas espessas, quase vinho sob a luz morna do pós-choque. Escapava com violência — com som — como se a própria alma estivesse sendo cuspida junto com o…
    • Capítulo 39 - Revisitando o conhecimento

      Capítulo 39 - Revisitando o conhecimento Capa
      por David C.O — Sério, esse plano de vocês é hilário, pra caralho! — diz o velho Antônio, encarando os dois enquanto degusta sua vodca direto da garrafa, marcada com o rótulo Esplendor do Douro Vodka, de sua terra natal. Bebe como se fosse água, dando goladas entre as falas — Mas estou precisando disso… de algo imbecil. Faz tempo que nada me cativa! — reclama. — Entendo… então isso seria um sim? — diz Milk, entediado, naquele ambiente que fedía a álcool e mijo. Típico de um bêbado…
    • Capítulo 22 - Terceiro distrito

      Capítulo 22 - Terceiro distrito Capa
      por David C.O O Oitavo Distrito mergulhava na calmaria. Casais trocavam beijos roubados e conversas que os levavam para longe da realidade, enquanto patrulheiros contavam os minutos para o fim do turno. Presos em um instante frágil e silencioso que ousavam chamar de paz. Uma criança birrenta. Não vem quando é chamada, e, quando chega… não fica por muito tempo. Como todas as coisas boas, tem data de validade. Esvaem-se com o tempo. Oh, relativo tempo. E do outro lado, no Terceiro Distrito, nas bordas…
    • Capítulo 23 - Chaoswirt

      Capítulo 23 - Chaoswirt Capa
      por David C.O "Quando uma grande pedra cai é fácil notar o estrondo. Difícil é lembrar das formigas que ela leva. ❍❍❍ ᨖ ❍❍❍ Emekhamamzerim. Ou, como alguns preferem chamar de “o vale dos bastardos”. Onde o chão ferve e o ar zune com o confronto entre a Paranóia e o Tanín Escarlate. Dois pináculos de forças tão opostas. Cara a cara. O ar? Uma mistura espessa de poeira e tensão. Tal cortina de partículas paira entre eles. De um lado, o eco da bravura, aquela obstinada centelha que se…
    • Capítulo 38 - Alucinação

      Capítulo 38 - Alucinação Capa
      por David C.O — Você não tem carro? — perguntou Yamasaki, de mãos nos bolsos — Só pode ser piada. Tirou do sobretudo o mesmo pacote de balas amassado de antes, jogou a última para o alto e a pegou com a boca, como se fosse um truque que repetia desde criança. O sabor fresco da menta cortou o amargor que crescia dentro de si. Não era o escuro ao redor que o incomodava. Era o outro. O de dentro. — Não… Bem, como eu não aceito missões pagas, nunca sobra dinheiro pra luxos assim… — respondeu,…
    • Prólogo

      Prólogo Capa
      por David C.O Belo Horizonte, Minas Gerais… A corrida dos ratos tá rolando solta. E eu, um moleque de 21 anos, tô no pique, correndo junto, acelerando sem freio. Sou motoboy. Depois do primeiro acerto, tô vivendo na sorte dos corres. Dia, noite, madrugada… tô rodando atrás de dinheiro – cada vez mais escasso nesse país meio falido que a gente insiste em chamar de lar. Mas, fazer o quê? Reclamar é fácil. Difícil mesmo é elogiar. Então, cá estou. Dia após dia. Vida Severina. Entregando as pizzas…
    Nota