David C.O.
Ou apenas um avatar de Elum, como preferir, é o autor por trás de diversas obras da literatura nacional. Entre seus títulos mais reconhecidos estão "A Ordem Espiritual" e "ECO", além de contos e poemas que transitam entre o sombrio e o sublime. Apaixonado por fantasia sombria, dramas além da compreensão humana e ação intensa, é movido por narrativas que misturam tudo isso em uma cadência única — uma verdadeira sinfonia caótica de emoções e ideias. Atualmente, seu foco está em concluir a primeira parte do universo de A Ordem Espiritual e iniciar o planejamento da sequência. Paralelamente, dedica-se à ambiciosa meta de levar ECO até, no mínimo, seus mil capítulos. Mas seus planos não param por aí. Projetos como "Esmeralda" e "O Apóstolo, a Raposa e o Sabiá" já espreitam nas gavetas — alguns com volumes inteiros prontos, outros ainda em forma de one-shots, aguardando o momento certo para ganhar vida. Histórias 3
Capítulos 393
Palavras 512,3 K
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por David C.O — — Sua Chaoswirt é... terrível. Deixou escapar entre dentes, com um sorriso torto, enquanto mancava, ora cambaleando, ora desafiando as leis da física, tentando desviar da criatura que parecia determinada a estraçalhá-lo. Sua respiração era um caos. O sangue escorria em filetes, manchando o chão com um vermelho tão vivo que começava a evaporar, formando vapores densos e quentes. Sua aura queimava como brasas ao vento, fragmentando-se em espirais que dançavam como serpentes. O Refrão estava… 58,4 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Isso é um jogo para você?! — Arthur vociferou, o peito em chamas, como brasas vivas do meteorito que conjurou. E num piscar de olhos, já estava ali – frente a frente com o inimigo outra vez. Não houve tempo para o demônio pensar. Os golpes vieram como terremotos – não meros tremores, mas cataclismos. Cada soco ressoava como marés de um desastre. E o estrondo não nascia dos punhos do vilão... mas do herói. — Divertido? — cuspiu, as palavras envenenadas de desprazer mas, não de… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Alguns não conseguiam fingir. O peso do vazio, a falta de algo tão profundo e real, a dor da perda que nunca chegava. Por mais que tentassem, não conseguiam disfarçar a ausência de algo que se arrastava no peito, torturando-os. Como se o próprio ar se tornasse insuportável, tornando-se mais denso a cada respiração. Mas, em meio àquela neblina de desesperança – e sendo parte dela, carregando o próprio fardo às costas – surgiu Arthur. De uma nuvem de poeira – como se o próprio mundo… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Foi divertido? Ecoa em sua mente como um sussurro debochado que se arrasta pelas paredes da sua consciência. O som reverbera como uma risada longínqua, distorcida. Yami se senta no chão frio, ofegante, suado, tentando controlar o coração disparado. O corpo ainda sente os ecos do combate, mas o que realmente o assombra está diante dele: seu reflexo ou o que deveria ser. Aquele outro... ele mesmo, mas diferente. Mais vívido, mais cruel. — Não fode… você é só uma ilusão! — Sou… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — (Pov Cael) Mas... olha só. O rolê não foi o desastre nuclear que eu imaginei. A maluca tava irreconhecível. Cara de paz interior, sorriso de fada pra cada absurdo que eu soltava… e olha, eu falo merda pra um caralho. Num nível quase científico. “Se esse cara abrir um curso, eu compro."Juro, quem tava por perto devia pensar. Porque, sério… um urubu desses com uma garça imperial dessas? É tipo colocar ketchup em filé mignon. Tá… Pqp. Agora fui gado. Com gosto. Mas é que, vamos… 58,4 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Então, demônio… por quem você luta? Ou… pelo quê? A pergunta cortou o ar como uma navalha. Repete, deixando que o silêncio fermentasse entre uma palavra e outra. E, enfim, provara o gosto amargo da ausência de resposta. Como um bom sommelier, sentira a textura do que julgava ser o limite, a fronteira tênue entre o compreensível e o insondável, onde terminavam as palavras e começava o abismo. O GRANDE ABISMO QUE O SEPARAVA DOS DEMAIS. E… o tornava tão distante. Como um coração… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Cael deixou a guardiã para trás como quem larga um copo vazio. Já tinha bebido tudo, não restava mais nada – só o gosto amargo da realidade na língua. Ergueu os olhos pro teto, não em busca de respostas, mas pra evitar encarar o que realmente importava… …O que deixou pra trás. A vida... aquela vidinha desgraçada de sempre, em que se sentia um rato num labirinto, correndo atrás de nada. Mas ainda assim, era a dele. Os rostos... passam como vultos. Gente demais, laço nenhum. E ela. A… 58,4 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Enquanto uns se afogavam em piadas sem graça, experimentos e um senso de dever meio torto, um certo alguém permanecia impassível. Como não lhe faltava cabelo, era evidente que ele cairia… de puro estresse, obviamente. Mas quem era esse cabeludo? O mais obediente às regras e sério dos guardiões do oitavo distrito. O chato do julgamento, se lembra? Aquele que parecia ter engolido um manual de conduta e desprezo, alguns capítulos atrás. Postura ereta, olhar cravado no horizonte, como se cada… 58,4 K Palavras • Ongoing

por David C.O — Tripas… Sangue… Vazava profusamente de seu estômago rasgado, escorrendo gotas vermelhas que manchavam suas vestes escuras e surradas. Pingava ao chão, formando poças que pareciam querer engoli-lo. Mesmo assim, um sorriso torto se formava em seus lábios rachados. — Tá feliz é? — Tô… Tentou falar mais, mas da sua boca saiu apenas uma tosse violenta, jorrando mais sangue quente a seus pés. — Que deplorável… — o demônio se aproximou — Falou tanto… Ehr… se achou invencível, né,… 445,0 K Palavras • Ongoing

por David C.O — — Yelena Alekseeva, Daniel Lopez… são nossos alvos! Determinou Mael, enquanto caminhava junto de seu irmão em meio à floresta que ficava após o litoral. As folhas dos arbustos e das copas murchavam ao seu redor e caíam sob seus pés; o breu parecia acompanhá-los em meio ao entardecer. Suas vestes agitavam até os galhos, criando uma estranha corrente de ar que poderia intrigar qualquer observador. Sorte que estavam sozinhos… até então. — E Asmael disse o porquê de serem esses dois? Quer… 445,0 K Palavras • Ongoing