David C.O

    David C.O. Ou apenas um avatar de Elum, como preferir, é o autor por trás de diversas obras da literatura nacional. Entre seus títulos mais reconhecidos estão "A Ordem Espiritual" e "ECO", além de contos e poemas que transitam entre o sombrio e o sublime. Apaixonado por fantasia sombria, dramas além da compreensão humana e ação intensa, é movido por narrativas que misturam tudo isso em uma cadência única — uma verdadeira sinfonia caótica de emoções e ideias. Atualmente, seu foco está em concluir a primeira parte do universo de A Ordem Espiritual e iniciar o planejamento da sequência. Paralelamente, dedica-se à ambiciosa meta de levar ECO até, no mínimo, seus mil capítulos. Mas seus planos não param por aí. Projetos como "Esmeralda" e "O Apóstolo, a Raposa e o Sabiá" já espreitam nas gavetas — alguns com volumes inteiros prontos, outros ainda em forma de one-shots, aguardando o momento certo para ganhar vida.
    Histórias 2
    Capítulos 361
    Palavras 468,3 K
    Comentários 202
    Tempo de Leitura 1 dia, 2 horas1 d, 2 hrs
    • Capítulo 45 - Meu messias nasceu aqui

      Capítulo 45 - Meu messias nasceu aqui Capa
      por David C.O Seis passagens atrás… Dentro de um carro, em meio às ruas mais sujas do distrito de Gou, Gabriel dirigia enquanto Romero o acompanhava, folheando um jornal. Na qual, lia-se: “Já se passaram quatro anos desde a fatídica Síndrome da Escuridão. O Império nega responsabilidade, enquanto a oposição afirma que mais de quinze milhões morreram.” Pior do que isso era saber que a mesma oposição elegia seus próprios adversários — um eterno teatro de fantoches… o povo. — Uma barbaridade……
    • Capítulo 327 - Violentando a natureza

      Capítulo 327 - Violentando a natureza Capa
      por David C.O — Você está divagando? Derrapando nas areias, a aura de Arthur queimava, fragmentando o chão em pequenos cristais que se espalhavam como estrelas caídas, refletindo o céu caótico que deixavam para trás. Cada faísca de energia se erguia, tremulando, como se a própria realidade estivesse se partindo em cacos. E estava… eram duas forças opostas colidindo. Enquanto um era ungido pela própria mãe natureza o outro, em contrapartida, corrompia cada fio dessa mesma natureza, dobrando-a a seu…
    • Capítulo 121 - Sentimental

      Capítulo 121 - Sentimental Capa
      por David C.O Em meio a um parque do distrito de Gou, Arthur estava sentado em um banco, depois de fugir do caos deixado em seu lar, cercado pelo voo dos pombos e pelo murmúrio suave do rio que cortava a capital, levando tudo com suas águas turbulentas menos a sua tristeza. O céu encontrava-se nublado, e as nuvens pareciam refletir a tormenta interior que consumia o jovem. E fitava o horizonte, perdido em pensamentos sobre a perda que o atormentava. Cada lembrança de seu único amor era como uma cicatriz que se…
    • Capítulo 32 - Três contra um

      Capítulo 32 - Três contra um Capa
      por David C.O — Wolfsrudel, Gier! A voz de Giermund soava como uma prece pagã ou uma maldição antiga, que ecoava pelas ravinas geladas. Sinistro… o gelo na espinha não era só de frio. Era um aviso, um instinto que sussurrava para fugir, mesmo sabendo que ali, correr não era mais uma opção. Sorte ou infortúnio, que nenhum idiota estaria por perto para testemunhar. A não ser… o Anti Monitor de Eco. Sua Chaoswirt pulsava em seu braço, um turbilhão de essência sombria que se desfazia em lobos…
    • Capítulo 326 - Origem

      Capítulo 326 - Origem Capa
      por David C.O — Gabriel? — o sussurro saiu como um soluço, enquanto caía quase de joelhos, a mão trêmula pousando sobre o peito do seu amado. Ainda sentia ali, fraco, o pulsar teimoso de um coração que se recusava a silenciar. Sua feição, tomada antes pelo desespero, tremulou entre o terror e o alívio. Um sopro de esperança em meio ao gosto amargo de sangue e cinzas. Era indescritível ver quem se ama assim, tão próximo do fim, mas ainda ali. E, por um instante, tudo pareceu se dissolver num vulto,…
    • Capítulo 325 - Beijo a três

      Capítulo 325 - Beijo a três Capa
      por David C.O Novamente, aqui, novamente… em Maladomus. Mas agora, entre as ruínas úmidas do que um dia fora seu palácio. As paredes, outrora erguidas para conter o mundo lá fora, agora cediam à invasão silenciosa das raízes. A árvore devorava não apenas pedra e a fundação, mas também uma porção do mundo imaterial — abrindo lacunas para alimentar sua essência corrosiva. O chão estava coalhado de escombros, flores negras brotavam das rachaduras, respirando um vapor doentio que tingia o ar de um leve…
    • Capítulo 31 - Die Frostmauer

      Capítulo 31 - Die Frostmauer Capa
      por David C.O Seus passos faziam o gelo estalar. Era pesado. Não como uma baleia — ou a porca gorda que você não para de engordar. Sim, falo literalmente do animal e não de qualquer pessoa da sua família, caso precise de um desenho. Ao redor, tudo parecia se contrair. Sua Chaoswirt, Zwangsleere, já se derramava como uma exalação tóxica, impossível de conter. Como uma Smoke no TR, espalhando um perfume levemente demoníaco só para lembrar que até o ar ali parecia conspirar contra a sanidade. E ali,…
    • Capítulo 324 - Rostos do passado

      Capítulo 324 - Rostos do passado Capa
      por David C.O Assim que a árvore surgiu… O chão tremia, como se o próprio coração da terra estivesse batendo de novo — e errado. Um pulso irregular, doente, reverberava pelas pedras rachadas que um dia compuseram o cenário, fazendo o ar vibrar, quase inaudível, mas impossível de ignorar. Raízes negras se espalharam como veias corrompidas, grossas, pulsantes, subindo pelas estruturas quebradas, rasgando, infiltrando-se. A cada toque, absorviam o apodrecido, o esquecido, corpos soterrados. E onde…
    • Capítulo 323 - A árvore

      Capítulo 323 - A árvore Capa
      por David C.O Faltam duas sombras. No topo dos céus, elas se revelam. Onde as cordas negras — que um dia ataram os destinos — enfim se desfizeram em poeira… e em silêncio. Não o silêncio do fim, mas do início. Do derradeiro ato. Sob uma árvore que não pertence a nenhum mundo, cujas raízes mergulham no limbo, e galhos rasgam o firmamento. Foi semeada com o sangue de três desastres... E nasceu ali, no Instante. No instante em que sete demônios foram selados… E a eternidade, por um breve momento,…
    • Capítulo 44 - A máquina

      Capítulo 44 - A máquina Capa
      por David C.O “A máquina não para, mesmo que a maioria de seus passageiros perca suas vidas; ela só cessa quando quem a controla perece. — Um fatalista do destino. Ou Diego Romero — um nome que ressoava pelos confins do deserto, não como o de um herói ou vilão revolucionário, mas como o de um sobrevivente marcado pelo peso implacável da guerra, que havia sido reacendida. Cada passo, outrora firme quando emergira das brasas da morte, arrastava-se agora, como se carregasse o fardo insuportável…
    Nota