Histórias 2
Capítulos 51
Palavras 58,6 K
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por Dilcelino — Lá estava eu, desarmado. As duas me encaravam assustadas. Claro, era super compreensível: aquele que todos chamavam de herói, a reencarnação do Rebelde Carmesim, fazia o chão tremer, e as folhas e pedrinhas levitarem. De repente, um lampejo avermelhado cortou o ar diagonalmente em minha frente. Depois outro, outro e mais outro. No quinto, chamas carmesins brotaram do meu corpo e me incendiaram. Era como se alguém tivesse tacado gasolina e um isqueiro aceso em mim. Não sei como ainda consegui… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — Nunca parei pra pensar sobre isso, mas a minha espada surgiu ao meu lado no dia após a minha chegada no QG. Eu acordei e ela estava lá, né? A espada falante que só diz alguma coisa quando quer. Em todas as vezes em que eu fui espancado por alguém durante os treinos, ouvi o riso de Nayu — ela se divertia ao me ver sofrer. Mas por que ela não gostava de mim? Essa dúvida permaneceria em pé até o volume dois dessa novel… opa. A primeira resposta — não que eu acreditasse muito nela… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — Eu mal conhecia esses idiotas e eles já me envolveram em algo estranho. Pelo que entendi, Kris — o cara que se parecia com o vocalista do The Doors — gostava da pessoa mais importante da base. Mais importante depois do maldito Hiua, é claro. — Ninguém sabe o nome dela. Apenas a chamam de “Encapuzada” — explicou Hoen, o gêmeo arrumado. Nos escondemos em alguns arbustos, fora do hangar. Achei estranha, e até cômica, a forma como os dois zoavam o coitado do Kris. Eles cochichavam em… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — Cara, acho que conheci o garoto a quem os Engenheiros do Havaí, uma famosa banda do MPB, se referiram em uma música. Três garotos, nesse caso. Gêmeos loiros e idênticos, e um garoto de cabelos negros que tocavam os ombros. Assim como todos na base, incluindo a mim, eles tinham orelhas pontudas — eram elfos. Um dos gêmeos tinha um penteado um tanto espetado nas pontas e usava uma camisa negra, de mangas longas, por baixo do uniforme de manga curta que todos usavam. Ah, e as calças eram maiores… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — Depois daquela longa trilha pela mata, havia um vasto lugar aberto. Era por volta das quatro da manhã, se bem me lembro. O sol iluminava um hangar — igual àqueles que guardam aviões militares — assustador. Aquilo parecia avançado demais para ser desse mundo, julgando pelo uso de magia — não é preconceito, mas coisas como "rituais" não me soam nada futuristas ou mesmo modernas. Entramos pelos fundos. Isso me fez pensar que eu seria executado. Não tô brincando! Imagina que uma… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — O título é bem autoexplicativo. Quando levantei às pálpebras, senti que estava preso por correntes. Havia uma espada diante de mim, a uns dois ou quatro passos. Cordas de metal se enrolavam em meus braços, como se eu fizesse parte de um cabo de guerra. Havia um círculo mágico vermelho debaixo de mim, e por alguma razão ele estava quente. Ao meu redor, meus olhos recebiam as imagens de uma floresta tropical. Haviam árvores enormes que circulavam o lugar em que eu estava, e de seus… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — Era como estar submerso em uma banheira de água morna. Estava tão calmo quanto um lago, quase pude entender uma fração do que é o Nirvana — não que eu entendesse que isso significa, é claro. Mergulhei sem intenção. Foi como se eu naturalmente estivesse indo para o fundo daquela imensidão de água morna. Estava em paz. Ah, sabia o motivo no instante em que entendi o que significava aquele sentimento. Havia morrido momentos antes. — Você escolhe — disse uma voz em algum… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — Mudança de ponto de vista forçada. Ele milagrosamente havia escapado com o amigo através dos fundos do prédio. Após algum tempo de caminhada, roubou uma moto e foi para um prédio gigante no centro da cidade. Subiu ao último andar, este que não possuía nenhum residente além dele, e jogou seu amigo no sofá. Encarando Doorugami Touma, ele sorriu pensando no corajoso Ventura. — Heh, dessa vez ele quem terá o protagonismo. Só que… eu até gostaria de deixá-lo tomar a frente desse… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — O cheiro do ar ao meu redor era doce, ainda que isso não escondesse o fato de ser oriundo de um produto industrial. O freecor de lavanda não combinava nem um pouco com o choque entre nós e ele. Faíscas invisíveis saíam dos olhos do sequestrador e Nathan. — Leva o Zé ruela do Touma pra algum lugar seguro — falei pra ele. — Lugar seguro? E tu vai fazer o quê, lutar contra esse cara? Ao menos sabe quem ele é, idiota?! — Eu não sei e nem preciso saber — rebati, e logo em seguida… 30,5 K Palavras • Completed

por Dilcelino — — É… É dinheiro que você quer? "Puta que pariu… inferno! Inferno, inferno, inferno!" — Não — a voz do sequestrador engrossou, de repente —, para ser honesto, nenhum dinheiro que você tenha valeria de alguma coisa. Você não é dessas crianças de família rica. — Co… como você sabe? — Se é amigo de Doorugami Touma, meu alvo, certamente não é alguém de classe alta — falou com certeza em sua voz, esse filho da puta. — Então o que você quer? Hein?! — Não… 30,5 K Palavras • Completed