C.TENENTE

    Histórias 1
    Capítulos 27
    Palavras 42,8 K
    Comentários 16
    Tempo de Leitura 2 horas, 22 minutos2 hrs, 22 m
    • Capítulo 22: Carniça

      Capítulo 22: Carniça Capa
      por C.TENENTE Yaci carregava nos ombros uma mochila velha e surrada e uma bolsa universitária semi nova, ambas cheias até a boca. Tudo que julgou necessário, ou como uma posse pessoal importante estava embalado, tudo, menos um item. — Tem certeza que está tudo bem deixá-lo para trás? — perguntou a menina. — Sim, não chegue perto, se puder evite até mesmo olhar para o capa preta. Eu o escondi naquela sala. Esquece esse livro estranho logo, foca na viagem, o resto eu já desenrolei. Hoje era o dia…
    • Capítulo 14: Negação

      Capítulo 14: Negação Capa
      por C.TENENTE Aquele pedido tinha pouco sentido. Ela estava pedindo que Yaci a acompanhasse em uma viagem que poderia durar até três dias. Uma viagem em direção ao oceano, ir dizer adeus para pessoas que ela nunca conheceu.  Yaci estava, no mínimo, surpresa com o rumo que a conversa tomou tão rápido. — Olha, isso é muito repentino… desculpa, mas não tenho motivos para aceitar ir com vocês. Queria saber como estavam, e se eu poderia fazer alguma coisa para ajudá-los, mas se isso for tudo que…
    • Capítulo 23: O Encourado

      Capítulo 23: O Encourado Capa
      por C.TENENTE — Galinha preta? — questionou Yaci. Mas ninguém teve tempo de responder. O tempo parecia acelerar, para que seu encontro com aquele visitante fosse o mais rápido possível. — Merda! Realmente estamos sendo visitados por um encourado? Não era uma lenda ou uma historinha assustadora?! — gritou o mercenário mais jovem. Se recusando a acreditar que poderia ser tão azarado, para ser visitado por um tipo de entidade tão rara quanto sacis. — Rezem para seus deuses! Para que o encourado…
    • Capítulo 7: Fogueira

      Capítulo 7: Fogueira Capa
      por C.TENENTE Pulando de telhado em telhado, sem fazer nenhum barulho, sem dar sinais de que passaram por ali, como fantasmas, quatro figuras usando sobretudos escuros com bordados vermelhos e máscaras lisas de cerâmica seguiam um rastro de destruição.  Eles estavam sujos, seus casacos fediam a sangue e morte, suas máscaras brancas, maculadas por uma estranha substância preta azulada. — É o terceiro de hoje! A situação tá indo de zero a cem muito rápido, desse jeito a gente vai morrer de…
    • Capítulo 18: Novo Mundo

      Capítulo 18: Novo Mundo Capa
      por C.TENENTE Do outro das muralhas, em uma encruzilhada suja, sem sinalizações, havia um estabelecimento que nunca fechava, ou melhor, quase nunca! Funcionava vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, só fechando quando a ressaca do dono era demais para aguentar. Todas as suas paredes eram pretas, tanto no exterior quanto interior apertado e desorganizado, A única coisa que quebrava o profundo preto das paredes era a logo em lettering branco em uma delas, escrito em letras garrafais: #centro…
    • Capítulo 12: Santo da Verdade

      Capítulo 12: Santo da Verdade Capa
      por C.TENENTE Em cima de uma colina no meio de lugar nenhum, uma grande cabana de madeira de mogno, envelhecida, antiga, mofada, com as janelas com seus vidros rachados e telhas quebradas, mas cheia de traços que mostravam que ali residiam pessoas.  A grama em volta pisada, na forma de uma pequena trilha até as escadas que levavam a varanda, um pequeno jardim, que mesmo depois de anos de cuidados extensivos nunca brotou, ferramentas sujas e gastas pelos anos de uso, espadas, bonecos e brinquedos talhados em…
    • Capítulo 21: Viajantes

      Capítulo 21: Viajantes Capa
      por C.TENENTE — O que?  O sangue não parava, mesmo jogando o rosto para frente, algumas gotas ainda mancharam suas roupas. Depois da cascata sangrenta que caiu de seu nariz, alguns fios vermelhos saíram de sua boca, olhos e ouvidos. — Que porra essa! — Gritou em panico. — O que tá acontecendo comigo?! — Se acalme — disse o professor, ao colocar as mãos nos ombros de Yaci. Ele segurou seu rosto, o movendo com rispidez e analisando e a examinando com a frieza de um médico. Por fim…
    • Capítulo 20: Chuva Vermelha

      Capítulo 20: Chuva Vermelha Capa
      por C.TENENTE — Já é noite, o que pretende fazer agora? — Descansar. Mas se você quiser abrir o bico, eu fico acordada. Já disse pra você, eu quero ter algumas respostas. Mas descansar é prioridade, ainda tô toda quebrada do chute e amanhã eu vou falar com a Hilda sobre a viagem até o mar. O Professor suspirou, seu olhar subiu para o teto. Passou alguns segundos observando o ambiente sombrio e sem vida da fábrica. Parou em um canto remendado por tábuas de madeira, do outro lado, via o céu noturno,…
    • Capítulo 19: Capa Preta

      Capítulo 19: Capa Preta Capa
      por C.TENENTE Um nome e um título. Depois de um ano, aquela voz que a acompanhou durante todo o caminho tortuoso e viu de perto seus erros e acertos, dos mais banais até os paranormais. A entidade que apareceu em seus sonhos, lhe deu conselhos ou simplesmente atazanou seu juízo agora tinha nome e rosto.  Essa descoberta ecoou em seu mundo. A imagem da sombra em seus pés mudou de forma singela, imperceptível para qualquer um, menos Yaci. Ela não conseguia descrever a mudança, não era visual, muito…
    • Capítulo 17: Vidro

      Capítulo 17: Vidro Capa
      por C.TENENTE Tensa, suando frio, Yaci caminhava no meio da multidão. Queria correr, procurar algum lugar onde aquele homem não pudesse encontrá-la. Mas não podia, era barrada pelo mar de pessoas, andando com pressa, esbarrando umas nas outras. Era infindável, claustrofóbico, desgastante, beirando o degradante. Ela não voltou pelo caminho que veio, se deixou levar pela multidão, deu voltas nas ruas várias vezes, passou apenas por bairros e ruas conhecidos e seguros, procurou caminhos populares, com…
    Nota