Histórias 1
Capítulos 26
Palavras 40,9 K
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por C.TENENTE — — Já é noite, o que pretende fazer agora? — Descansar. Mas se você quiser abrir o bico, eu fico acordada. Já disse pra você, eu quero ter algumas respostas. Mas descansar é prioridade, ainda tô toda quebrada do chute e amanhã eu vou falar com a Hilda sobre a viagem até o mar. O Professor suspirou, seu olhar subiu para o teto. Passou alguns segundos observando o ambiente sombrio e sem vida da fábrica. Parou em um canto remendado por tábuas de madeira, do outro lado, via o céu noturno,… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Nos becos mais profundos, nas favelas do grande Império da verdade, em meio a sujeira, podridão e dos horrores que espreitam a cada esquina. Através de um pequeno buraco em uma parede, Yaci rastejava de volta para casa, carregando sua nova bolsa, cheia de novos tesouros e comida, muita comida! Ela voltou para casa. Sentia que logo as coisas ficaram perigosas mais cedo que o normal. Essas mortes misteriosas, assassinatos brutais que ouviu falar, algo estava acontecendo. Seu encontro com aquele homem… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Um nome e um título. Depois de um ano, aquela voz que a acompanhou durante todo o caminho tortuoso e viu de perto seus erros e acertos, dos mais banais até os paranormais. A entidade que apareceu em seus sonhos, lhe deu conselhos ou simplesmente atazanou seu juízo agora tinha nome e rosto. Essa descoberta ecoou em seu mundo. A imagem da sombra em seus pés mudou de forma singela, imperceptível para qualquer um, menos Yaci. Ela não conseguia descrever a mudança, não era visual, muito… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Tensa, suando frio, Yaci caminhava no meio da multidão. Queria correr, procurar algum lugar onde aquele homem não pudesse encontrá-la. Mas não podia, era barrada pelo mar de pessoas, andando com pressa, esbarrando umas nas outras. Era infindável, claustrofóbico, desgastante, beirando o degradante. Ela não voltou pelo caminho que veio, se deixou levar pela multidão, deu voltas nas ruas várias vezes, passou apenas por bairros e ruas conhecidos e seguros, procurou caminhos populares, com… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — A expressão do homem de branco mudou de curiosidade divertida, para uma dúvida desconfortável, tentando descobrir se cometeu um erro, e se cometeu, como e onde? Desta vez, ele se perguntou com sinceridade, questionando tudo que havia acontecido até agora. — Você não é das favelas? Quer dizer que vive deste lado? Com essas roupas imundas de terra como se estivesse rastejando pelo chão, vai dizer que tomou banho antes de sair de casa? Me poupe, então, diga-me, onde você mora, coisinha… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Uma caminhada não foi o suficiente para se acalmar. Yaci não queria ajuda daquelas pessoas. Ela iria provar que estavam erradas, todas elas. Voltaria um dia de sua busca, trazendo seus irmãos consigo. Sairiam juntos daquele lugar horrível, vivendo a vida que sempre sonharam. Começou então a vagar, não queria ir para casa, começou em lugares conhecidos, mas ainda não era o suficiente, decidiu ir cada vez mais longe, até mesmo em partes do distrito da pobreza que nem sonhava com a… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Quem era aquele homem? Ele era mesmo “só um homem”? Não, com certeza não, Yaci fez essa pergunta algumas vezes, mas algo estava muito claro naquela situação. “Ele” não era qualquer um! Afinal, ele carregava com ele um livro proibido para o público, além daquele livro estranho! Pode se supor que era um militar, já que o livro era proibido para civis. Entretanto, não era raro pessoas ricas contrabandeando coisas proibidas, nada era impossível para quem tem dinheiro o… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Os últimos três dias passaram rápido para Yaci. Desde o momento em que acordava, até quando encostava a cabeça no travesseiro, não tinha muito o que fazer. No primeiro primeiro dia ainda chovia sem parar, ela tinha comida e água então não sentiu necessidade de sair de casa. Decidiu então começar a ler aquele livro estranho que havia chamado sua atenção. Entretanto, por maior que fosse o malabarismo mental que fizesse, não conseguia entender a mais curta e simples frase daquele livro!… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Yaci foi até a portinha na esquerda e passou pelo balcão. Daquele lado não tinha nada, a vitrine de vidro embaixo, onde ficavam vários doces e salgados, agora estava vazia. Era diferente ver as coisas por trás do balcão, até hoje, Yaci nunca havia cruzado para o outro lado. Procurou um pouco, por via das dúvidas, mas estava certa, não havia nada, nesse caso, só restava ir além da porta de madeira. A menina hesitou um pouco, mas a imagem daquela mulher lhe dando uma bronca por ser tão… 40,9 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Não importa por quanto tempo andasse, a destruição seguia sua vista. Em seu caminho pelas favelas, em direção a padaria de dona Heloísa, Yaci se encontrou com várias pessoas, entretanto, a maioria não estava mais viva, seu estômago embrulhava cada vez mais a cada corpo que encontrava, às vezes, parava, desejava que agora estivessem em paz e quando possível, fechava os olhos deles com gentileza. Entretanto, para Yaci, a visão do sofrimento dos vivos foi muito mais perturbadora. Jogados ao… 40,9 K Palavras • Ongoing