Histórias 1
 Capítulos 170
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-   - por Felipe Bahia — O salão de recepção da guilda Fornalha Proibida estava tomado por uma tensão sufocante. As paredes de pedra negra e os brasões anões pendurados pareciam fechar-se ao redor dos príncipes e de Rhyssara, como se testemunhassem a cena em silêncio. A atmosfera carregada era opressora, e os tronos de metal e rocha aos quais estavam presos não deixavam dúvidas: aquilo fora uma armadilha. Correntes mágicas emergiam dos encostos das cadeiras, serpenteando como serpentes de aço encantado antes de se… 
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-   - por Felipe Bahia — — Quebrar a barreira do Continente do Sul? — Helick franziu o cenho, intrigado. — Mas por quê? Pelo que li, ele é inacessível por causa de uma barreira similar à que cerca este continente. Sanur se recostou na cadeira, cruzando os braços e soltando um suspiro, como se fosse desenterrar um segredo a muito esquecido. — Os quatro grandes continentes do mundo são: o Continente do Oeste, onde estamos agora, lar dos humanos e dos anões; o Continente do Leste, onde vivem os dragnaros; o… 
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-   - por Felipe Bahia — — E como vamos chegar à guilda da Fornalha Proibida? — Cassian perguntou, enquanto o grupo se dirigia de volta ao hall de recepção da guilda Martelo e Elixir. Como da última vez, o recepcionista Barbálquim não estava em seu posto, deixando o local deserto. — Teremos um guia de confiança de Jeffzzos. Mas antes de partirmos, Phill, Nastya, venham aqui. Os dois se viraram surpresos ao serem chamados. — Sim! — responderam em uníssono. — Vocês vão ficar aqui e esperar até… 
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-   - por Felipe Bahia — Assim que as palavras anãs foram pronunciadas, um brilho dourado começou a emanar do peito de cada um. A princípio, era apenas um leve fulgor, como brasas reluzindo sob a superfície de suas vestes. Então, lentamente, a luz se intensificou, tomando forma e se solidificando ao redor de seus corpos. Para Any, a transformação começou no peito. O brilho se condensou sobre sua pele, moldando-se em um metal prateado que se espalhou como uma onda, esculpindo uma couraça firme sobre seu torso. As… 
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-   - por Felipe Bahia — Cassian e Helick não perderam tempo. O primeiro ergueu a espada, e uma aura avermelhada brilhou ao redor da lâmina. Ele avançou sem medo, sua arma em chamas cortando um dos golens ao meio, o brilho de seu fogo alaranjado se misturando com o fogo negro que impregnava o corpo do monstro. No entanto, a criatura não caiu. As chamas negras mantiveram os fragmentos unidos, e, com um rugido disforme, o monstro se reergueu. — Eles não morrem tão fácil — resmungou Cassian, recuando enquanto sentia… 
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-   - por Felipe Bahia — O portão diante deles era uma verdadeira antiguidade, sua madeira escurecida pelo tempo e coberta por uma fina camada de musgo. Trincas profundas cortavam sua superfície, e o cheiro de umidade fungos impregnavam o ar ao redor. Gravadas nas tábuas corroídas, palavras em dungrinês se estendiam como cicatrizes, algumas letras quase ilegíveis pela ação do tempo. Visna se aproximou sem hesitação. Com uma das mãos, empurrou o portão, que se abriu com um ranger longo e desconcertante, como se a… 
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-   - por Felipe Bahia — — Não podemos? — A voz de Any soou cautelosa, um contraste com a impaciência que Rhyssara esperava. A imperatriz lançou um olhar de esguelha para Phill, uma pergunta silenciosa pairando entre eles. — Me perdoe, minha senhora. — Phill abaixou a cabeça, encostando a testa na mesa de madeira. — Os príncipes planejavam espionar sua conversa com Jeffzzos, então precisei colocá-los a par da situação antes que fizessem alguma besteira. — Eu não te disse nada, e ainda assim você… 
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-   - por Felipe Bahia — O brilho dourado do sol filtrava-se pelo vidro transparente da janela, invadindo o quarto em ângulos estranhos devido a posição do edifício. Um feixe mais forte encontrou seu caminho até o rosto de Cassian, aquecendo a região de seus olhos fechados. Ele franziu o cenho, respirando fundo antes de abrir as pálpebras com um piscar lento. O primeiro detalhe que sua visão encontrou foi o contraste do azul escuro contra sua pele. Os cabelos de Visna espalhavam-se sobre seu peito nu, a respiração… 
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-   - por Felipe Bahia — O quarto de Jeffzzos era inesperadamente organizado. Diferente do caos alquímico que Rhyssara imaginara, o ambiente era limpo, arejado e minimalista. As paredes de pedra polida refletiam a luz suave das luminárias encantadas, criando um brilho cálido e discreto. Não havia caldeirões fumegantes nem frascos espalhados de forma desordenada, apenas uma estante baixa em um dos cantos, repleta de livros e recipientes meticulosamente alinhados. A cama, de estrutura robusta, possuía lençóis escuros… 
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-   - por Felipe Bahia — Phill suspirou, recostando-se na cadeira enquanto girava o copo em mãos. — O príncipe Helick está certo. Se os anões trocarem de lado, os humanos não teriam a mínima chance, não importa o quão preparados pudéssemos estar. Ele pousou o copo vazio sobre a mesa, seus olhos analisando as pequenas gotas restantes no fundo do recipiente. Havia um peso em suas palavras, uma seriedade que não podia ser ignorada. Phill, ao que parecia, não era um homem de rodeios, e aquilo era um aviso… 
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