Histórias 1
 Capítulos 170
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-   - por Felipe Bahia — Cassian girou a taça com o líquido âmbar entre os dedos, observando a forma como a luz do ambiente dançava sobre a superfície da bebida. Então, sem tirar os olhos do copo, lançou a pergunta no ar: — O que será que a imperatriz tem de tão especial e importante para conversar com aquele anão a sós? — Fez uma pausa teatral antes de completar com um sorriso travesso. — Será que eles...? Helick suspirou, já esperando algum comentário daquele tipo vindo do irmão. — Cass, será que… 
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-   - por Felipe Bahia — Cassian franziu a testa ao encarar a imponente estrutura à sua frente. O edifício, cravado na rocha da montanha, seguia a lógica arquitetônica anã—horizontal, como se desafiasse a própria gravidade. O problema era evidente: a porta à sua frente, embora monumental, estava inclinada como todo o resto do prédio. — Certo... e como exatamente nós vamos entrar? — questionou ele, cruzando os braços. — Se passarmos por essa porta, vamos cair direto na parede... ou seria o chão? Sei lá, isso… 
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-   - por Felipe Bahia — Rhyssara ergueu a mão e empurrou a porta com firmeza. O ranger da maçaneta foi abruptamente engolido pelo vazio. No instante seguinte, um vórtice estrelado os tragou. O chão desapareceu sob seus pés. O ar se torceu ao redor deles, arrastando-os para um abismo de estrelas azuladas e lilases, que giravam em espirais infinitas. O espaço pulsava em um silêncio absoluto, como se o próprio som tivesse sido devorado pela vastidão. Cassian tentou alcançar Helick, mas seus dedos encontraram apenas o… 
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-   - por Felipe Bahia — Cassian aterrissou suavemente sobre o tapete vermelho, os joelhos flexionando levemente para absorver o impacto enquanto a estranha gravidade da Guilda Martelo e Elixir se ajustava ao seu corpo. Ele inspirou fundo, sentindo a textura macia do tapete vermelho sob seus pés e a temperatura ligeiramente mais quente do interior da construção anã. Era uma sensação que lembrava de quando ele havia atravessado o portal na Floresta das Árvores Andantes, como se houvesse atravessado para outra… 
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-   - por Felipe Bahia — Os olhos do grupo se ergueram, e o fôlego deles fora tomado, dessa vez não pelo ar efeito, mas sim pelo choque do que viam. A montanha à frente, que antes parecia apenas um paredão de rocha, revelou-se um monumento vivo. Casas, prédios e torres incrustadas na pedra se erguiam em níveis sobrepostos, como se a montanha houvesse sido moldada para abrigar uma cidade inteira dentro de suas entranhas e sua superfície. As construções eram um testemunho da maestria anã em domar a pedra e o metal. As… 
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-   - por Felipe Bahia — O portão imponente dominava a paisagem, sua estrutura colossal erguendo-se como uma controvérsia do que se esperava da cultura anã. O grupo permaneceu imóvel diante da obra-prima arquitetônica, absorvendo cada detalhe das runas entalhadas e do metal reluzente que adornava a entrada. — Isso não é grande demais para anões? — comentou Cassian, esboçando um sorriso divertido. — É grande demais até para nós — acrescentou Marco, cruzando os braços. Rhyssara avançou até a dianteira… 
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-   - por Felipe Bahia — A brisa cortava seus rostos como lâminas de gelo. No alto, acima da imensidão verde da Floresta das Árvores Andantes, a plataforma de gelo deslizou suavemente pelo céu, sustentada pela vontade de Helick. O frio era intenso, um reflexo direto da mana que pulsava através da lâmina fincada no gelo. O príncipe permanecia de pé, as mãos firmes sobre o cabo da espada, como um capitão guiando um navio entre as nuvens. Seu olhar estava fixo adiante, onde o horizonte se estendia em uma vastidão dourada e… 
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-   - por Felipe Bahia — — Então… — começou Cassian, cruzando os braços. — Para onde vamos? O grupo se via diante de um dilema. Estavam em uma clareira dentro da Floresta das Árvores Andantes, mas ainda não haviam encontrado um caminho seguro para Ossuia. Voltar para a floresta era um risco — perderiam a noção de direção facilmente com as árvores que se moviam, e o perigo rondava a cada sombra. Além do tempo desperdiçado, poderiam acabar enfrentando ameaças ainda piores do que as que já haviam encarado e… 
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-   - por Felipe Bahia — A tensão pairava pesada no ar, enquanto as Seis Sombras restantes observavam a cena diante delas. Hope estava caído, seu corpo pequeno e frágil, seus olhos vidrados em puro choque. O anão que momentos atrás se erguia imponente e voraz agora mais parecia um vulto pálido de si mesmo. Raivoso foi o primeiro a romper o silêncio. Sua mandíbula cerrada tremia de indignação. — Como isso é possível?! — rosnou, o olhar faiscando de fúria. — Hope se alimentou! Ele deveria estar no… 
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-   - por Felipe Bahia — O silêncio que se seguiu à ação de Rhyssara parecia pesar mais do que qualquer palavra dita antes. O bosque, agora iluminado, revelava sua verdadeira forma: árvores robustas e reluzentes, flores cintilando suavemente sob a luz filtrada e um riacho sereno cortando o chão como um traço de prata líquida. Era um contraste gritante com o ambiente opressor e sombrio em que haviam estado momentos antes. Os aliados da imperatriz encaravam-na com expressões variadas. Tály, desacordada nos braços de… 
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