Histórias 1
Capítulos 169
Palavras 243,9 K
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por Felipe Bahia — Além de uma muralha colossal de ferro e aço, fumaça subia das chaminés como se o céu estivesse em guerra com a própria terra. Torres de metal e pedra se erguiam lado a lado, iluminadas por tubos de vidro cheios de energia azulada que serpenteavam pelas fachadas como veias vivas de neon. Trilhos suspensos cortavam os ares, transportando vagões de carga que gemiam sob o peso de mercadorias, enquanto nas ruas, engrenagens rangiam movendo portões automáticos e placas giratórias que anunciavam… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — — Como assim deixar que ela vá embora? — Helick se ergueu contra Rhyssara, os olhos fixos na silhueta da mascarada que se perdia em meio à multidão barulhenta da Cidade dos Corajosos. — E se ela tiver feito algo com Any, Phill ou Nastya? — Ela não fez nada. — Rhyssara respondeu com tranquilidade, sem se deixar abalar. — Eles não faziam parte do plano. Any e os outros estão bem. — Como pode ter certeza? — Cassian interveio, a voz carregada de tensão. — Ele disse algo sobre… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Os gritos da arena ainda reverberavam como trovões quando Helick e Cassian permaneceram em silêncio, imóveis em seus assentos. A multidão oscilava entre vaias e aplausos, mas nada disso importava tanto quanto a certeza que agora queimava no peito dos dois. Helick foi o primeiro a falar, a voz baixa e carregada: — Não há mais dúvida… é ela. Cassian não tirava os olhos da figura mascarada que desaparecia pelo portão dos corredores. Um arrepio incômodo percorreu-lhe a espinha. — A… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — — LUUUUUTEEEEM! — a voz de Hermes explodiu pela arena. Sincer cerrou o punho direito, e o colar em seu pescoço brilhou em um azul tão intenso que parecia refletir nos olhos de todos à volta. — Vai pagar por suas palavras caluniantes, sua desertora! — bradou, a pluma de seu chapéu tremulando com a fúria. De sua mão fechada, lançou um pó cintilante que se espalhou em redemoinhos pelo ar, como uma chuva de estrelas em plena arena. Ananda permaneceu imóvel no início, os olhos por… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — O sol já avançava pelo céu quando a arena seguiu em seu ritmo impiedoso. Após a queda de Titã e o surpreendente vôo de Kroask, vieram outros nomes, outros sonhos, outras quedas. Os príncipes assistiram de olhos atentos a cada combate. Havia sempre a mesma cadência: guerreiros da Muralha Externa que avançavam confiantes, sonhando e medindo forças contra adversários mais fortes da Muralha dos Corajosos; alguns resistiam além das expectativas, outros sucumbiam em minutos. Poucos, muito… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Os gritos da plateia ainda ecoavam nos ouvidos de Kroask, enquanto ele pairava sobre todos. O vento cortava seu rosto suado como uma lâmina gelada, refrescante, embriagante. A sensação de estar no ar… pela primeira vez ele a experimentava de verdade. O céu, tão distante em sua infância, agora estava ali. Ao alcance. E ele fazia parte daquele vasto azul. “Click… tchzzzt… brrrrrrr.” Um zunido metálico invadiu seus ouvidos. Seus olhos se arregalaram quando olhou para baixo:… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Os príncipes se depararam com uma sala fechada após serem empurrados por Tály e Nastya. Ela era iluminada com o mesmo sistema de lâmpadas do resto do império, e possuía uma pedra de mármore que circundava todo o cômodo em uma altura média. — Hey, o que foi isso? — protestou Cassian. — Não é momento para flertes, príncipe, vamos nos concentrar em recuperar nossas energias e seguirmos para o Castelo Negro. — Respondeu Tály. — O que é isso? Tá até parecendo a Any falando.… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — — CORAAAAAGEM! A multidão rugia após a apresentação de Redgar. As pedras do Coliseu vibravam com o coro ensandecido. O céu nublado oferecia um raro vislumbre do frio que persistia no ar — um contraste sutil diante do calor das batalhas que marcaram o dia. No centro da arena, Hermes erguia os braços com teatralidade. Sua voz ecoava com magia — ou melhor, com tecnologia vibrando no ar: — E do outro… Aquele que dizem ser mestiço entre anão e humano, devido à sua genialidade, e com… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — O CSR desceu uma estrada de terra em espiral ao decorrer da montanha na qual o casarão de Suzano se encontrava no topo. Na base da colina, um aroma doce como um abraço da própria Mãe Terra inundava os narizes. Um perfume delicado de flores brancas se misturava ao cheiro fresco de frutas verdes prestes a amadurecer e um leve traço de baunilha no ar, como se as próprias águas escondessem uma essência feita de néctar e lembranças felizes. Não era um doce sufocante, mas uma doçura limpa,… 241,7 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Sete dias atrás O salão da hospedaria era pequeno e abafado, tomado pelo cheiro gorduroso de carne refogada e pela falação baixa dos poucos que ali permaneciam. Muitos eram derrotados se lamentando pela derrota na arena, outros esperançosos pela sua vez de ascender. E havia outros dois ali. Nastya e Phill dividiam uma mesa de madeira rústica próxima à janela entreaberta. Ambos comiam em silêncio, até que o ranger da porta principal cortou o ambiente como um som estridente. Ao… 241,7 K Palavras • Ongoing