Histórias 1
Capítulos 168
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por Felipe Bahia — Suzano conduzia o Corcel Sem Rédeas pelas ruas pavimentadas da Cidade dos Corajosos, rumo à imensa muralha de ferro que dominava o horizonte e, à distância, parecia tocar as nuvens. Pela janela direita da carruagem, Cassian observava o movimento vibrante das ruas. As pessoas caminhavam em fluxo constante, divididas em duas direções: ao norte e ao sul. Os que seguiam para o norte, na mesma direção do grupo dos príncipes, exibiam passos firmes, mas a mana que os envolvia tremulava em tons de… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — O sol nascia no horizonte e, neste dia tão aguardado por tantas pessoas que poderia ter suas vidas mudadas tanto para bem quanto para mal, vencia as nuvens cinzas que privavam o solo da Cidade dos Corajosos do calor. A luz entrou no quarto de Helick pela janela entreaberta, formando um faixo de luz em sua cama vazia. Ele já havia se levantado e estava ajustando pequenos detalhes em seu conjunto azul que havia recebido de Leonardrick. Após alinhar a gola e as mangas longas que iam até o pão, ele… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Nas entranhas da Cidade de Ferro, onde o ar cheirava a óleo e metal queimado, o som distante de martelos ecoava como as batidas de um coração mecânico. Acima, dezenas de pessoas caminhavam pelas ruas sem imaginar que, sob seus pés, uma reunião dos Vagalumes de Ferro — o grupo mais procurado de Ossuia — estava prestes a começar. Na sala de reuniões da Toca de Ferro, o esconderijo subterrâneo de Blando, Ross estava sentado à mesa junto de Haron e Celina. O ambiente era surpreendentemente… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Um mês atrás Em meio a fumaça e gritos de soldados pelas ruas de pedras brancas de Lyberion, Ross se encontrava ofegante atrás de uma construção inacabada nos arredores da praça central. O soldado havia usado o teletransportador de curta distância que o Departamento de Pesquisa e Estratégia da Cidade Central havia desenvolvido. Era só um protótipo, mas parecia ter funcionado. Sua missão estava concluída. O item que era pra ter sido extraído foi retirado com sucesso pelos seus… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Em um campo de grama rasa sobre terra fofa à beira do Rio Vida, passos corriam velozes. Tilintares de lâminas ecoavam entre grunhidos de esforço. A cada golpe das espadas gêmeas — tão semelhantes, mas tão diferentes — o ar parecia mudar de temperatura. Quando a lâmina azulada rompia o espaço entre seu mestre e o oponente, uma geada cortante fazia os ossos tremerem, uivando como um lobo sob a lua cheia. Quando a lâmina serrilhada, avermelhada, interceptava o golpe e contra-atacava, um… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Ross abriu a porta do CSR e desceu junto de Celina e Haron. O ar naquele lugar parecia diferente, denso, pesado, quase vivo. Quando seus pés tocaram o solo branco e frio do esconderijo subterrâneo, a Toca de Ferro, um arrepio atravessou sua espinha. Não era medo. Era algo mais antigo e instintivo, uma reação do corpo diante de algo que o cérebro ainda tentava compreender. À frente deles, na fronteira entre o luxo e a podridão, estava o homem que muitos chamavam de lenda, outros de… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — O som das fábricas não cessava nunca. Mesmo de madrugada, o vapor subia dos dutos e tingia a névoa com o brilho arroxeado das lâmpadas de néon. Em meio ao barulho constante, um zumbido diferente ecoou: agudo e crescente. Alguns trabalhadores nas docas olharam para o alto, tentando entender o que era. O clarão veio logo depois, e a Cidade de Ferro tremeu sob o trovão. Um estrondo anunciou para todos nas proximidades que um combate havia se iniciado dentro da terceira muralha de… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Nos céus escuros e turvos uma cortina feita da fumaça das chaminés, forjas e indústrias da Cidade de Ferro, começou a vir uma garoa fina. Na rua ao lado da Taverna Neon, um CSR cromado em preto e vermelho, de desenho robusto e rodas duas vezes maiores que o comum, aguardava com a porta traseira gradeada entreaberta. Dentro, um homem magro, porém de músculos firmes, tentava se acomodar. Óculos marrons escuros embutiam-se no rosto pardo; o cabelo negro encaracolado enroscava-se nas grades, e… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — A mulher sentada diante do balcão da taverna mais movimentada da Cidade de Ferro terminava sua bebida. Escorregou os fones metálicos da cabeça, deixando-os repousar no pescoço. O som abafado de batidas eletrônicas ainda escapava deles como um coração mecânico pulsando. O soldado que acabara de sair da Taverna Neon deixara um rastro de fuligem no chão. As arranhaduras em sua armadura denunciavam que havia tido um combate recentemente. Ela se levantou sem pressa. O peso em sua cintura era… 240,2 K Palavras • Ongoing

por Felipe Bahia — Além de uma muralha colossal de ferro e aço, fumaça subia das chaminés como se o céu estivesse em guerra com a própria terra. Torres de metal e pedra se erguiam lado a lado, iluminadas por tubos de vidro cheios de energia azulada que serpenteavam pelas fachadas como veias vivas de neon. Trilhos suspensos cortavam os ares, transportando vagões de carga que gemiam sob o peso de mercadorias, enquanto nas ruas, engrenagens rangiam movendo portões automáticos e placas giratórias que anunciavam… 240,2 K Palavras • Ongoing