Olá, leitores! Eu sou Vintreun. Embora minha rotina seja dividida entre a engenharia mecânica, minha empresa e a fazenda, a escrita sempre foi minha verdadeira paixão. Escrevo textos e poemas há muito tempo, mas este é meu primeiro livro. A grande "culpada" por esta história existir é minha esposa, minha maior incentivadora. Este livro é, acima de tudo, uma carta de amor para ela — uma carta particular, talvez estranha e perturbada, que carrega minhas filosofias de vida. Como autor de primeira viagem, adoraria saber o que acharam. Críticas construtivas são bem-vindas e me ajudarão imensamente a evoluir. Obrigado pela leitura! Histórias 1
Capítulos 21
Palavras 27,8 K
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Tempo de Leitura 1 hora, 32 minutos1 hr, 32 m

por VINTREUN — O silêncio era tão denso que parecia pressionar fisicamente os sensores auditivos dos Kations, abafando até mesmo o zumbido interno de seus próprios sistemas. Cada rangido ocasional da estrutura antiga da fortaleza sob alguma tensão invisível, cada murmúrio distante de sistemas auxiliares ainda lutando teimosamente para funcionar nas profundezas da estação, soava como um grito agudo na quietude sepulcral. Avançando lentamente pelo corredor principal — um cânion artificial flanqueado por… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — O hangar principal da Nasus era uma sinfonia controlada de caos industrial. Guindastes magnéticos gigantes moviam mísseis do tamanho de caças estelares, técnicos em macacões manchados de graxa corriam freneticamente entre as pernas colossais de gigantes de metal adormecidos, e o ar vibrava com o cheiro de propelente químico, metal superaquecido e a ansiedade palpável de uma força prestes a entrar em combate. A unidade DK-78B02 se preparava apressadamente em seu próprio nicho de lançamento… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — Ano 10.346, 24 de Mensis Sacrificium, EBT. A Nasus saiu do Dobramento com um solavanco violento que fez as placas do casco rangerem como ossos velhos a quebrar. A quietude súbita que se seguiu foi mais perturbadora do que o zumbido constante e enlouquecedor da viagem sub-real. Zeon já estava na ponte de comando, a disciplina férrea do soldado superando a exaustão profunda de seu corpo e alma após a noite anterior. Anya estava ao seu lado, seu braço protético recém-calibrado conectado diretamente… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — Ano 10.346, 23 de Mensis Sacrificium, EBT. Dia de Sanguinis. O silêncio era uma mentira. Na penumbra da câmara de acoplamento, o único som era o zumbido baixo e constante dos sistemas de suporte de vida e o murmúrio distante dos motores de manobra da mega-nave. A figura sentada no trono de pilotagem era imóvel, uma estátua de metal cinza-escuro contra um ninho de cabos de dados e conduítes de refrigeração. Parecia mais um componente da máquina do que seu mestre, uma peça de um… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — Ele hesitou, o coração batendo forte contra as costelas. A atração entre eles era inegável, uma corrente subterrânea que fluía há anos, uma faísca perigosa de calor num universo frio e funcional. Mas a imagem nítida dos três rostos sorridentes na foto holográfica em sua parede brilhou em sua mente como um aviso. A culpa pela emboscada, pelo erro tático dela nascido de um impulso pessoal para salvá-lo, o erro que quase lhe custara a vida e que custara a vida deles, martelou em sua… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — Ele os deixou no refeitório austero, o eco de suas últimas palavras — "Tenho um mau pressentimento sobre isso" — pairando desconfortavelmente no ar como uma névoa fria. Enquanto caminhava pelos corredores cinzentos e impessoais da Nasus, o mau pressentimento não era apenas uma avaliação tática baseada em ordens suspeitas. Era algo mais profundo, mais visceral. O sonho persistente. A memória fragmentada daquele massacre esquecido. A dor fantasma que ainda pulsava em seu estômago em… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — A amargura na voz de Jax pairou no ar tenso do refeitório, um eco sombrio da fé abalada de um jovem soldado confrontando a lógica fria da guerra. A ideia de que eles, a "melhor ferramenta", pudessem ser justamente aqueles que o Alto Comando podia se dar ao luxo de perder, ficou suspensa entre os três sobreviventes como uma sentença não dita. Anya ergueu o olhar das peças meticulosamente dispostas de sua pistola de plasma, um reconhecimento sombrio em seus olhos experientes. Ela pegou o fio da… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — Os corredores da Nasus eram frios e impessoais, um labirinto funcional de metal cinzento iluminado por painéis de luz fria e utilitária embutidos no teto. Cada passo pesado de suas botas blindadas ecoava nas paredes, o único som além do zumbido onipresente e baixo da própria nave, a respiração de um leviatã de metal. Ele passou por técnicos apressados e outros soldados, rostos anônimos e cansados em um mar de uniformes cinzentos, trocando apenas acenos de cabeça curtos e profissionais,… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — A viagem através do Dobramento era como morrer e renascer a cada segundo. Não era uma viagem no sentido convencional. Era uma violação. A mega-nave Nasus, um colosso de quilômetros de comprimento, não se movia através do espaço euclidiano; ela rasgava o tecido da realidade, mergulhando numa dimensão turbulenta de potencial não realizado, um oceano de caos primordial que os antigos teóricos chamavam cautelosamente de Sub-realidade. Para a tripulação endurecida pela guerra, era… 27,8 K Palavras • Ongoing

por VINTREUN — Ele caminhou até a escotilha de saída do Kation. O 'Espectro' não era um mecha qualquer saído da linha de montagem. Era uma relíquia, um veterano, assim como ele. Um modelo de comando da classe 'Assombração', modificado para guerra furtiva e infiltração. Sua blindagem era mais leve, seus sistemas de camuflagem mais avançados, seus motores mais silenciosos. As placas de metal cinza-escuro eram um mapa de sua carreira compartilhada: o arranhão profundo de uma lâmina de energia Quimeran… 27,8 K Palavras • Ongoing