VINTREUN

    Olá, leitores! Eu sou Vintreun. Embora minha rotina seja dividida entre a engenharia mecânica, minha empresa e a fazenda, a escrita sempre foi minha verdadeira paixão. Escrevo textos e poemas há muito tempo, mas este é meu primeiro livro. A grande "culpada" por esta história existir é minha esposa, minha maior incentivadora. Este livro é, acima de tudo, uma carta de amor para ela — uma carta particular, talvez estranha e perturbada, que carrega minhas filosofias de vida. Como autor de primeira viagem, adoraria saber o que acharam. Críticas construtivas são bem-vindas e me ajudarão imensamente a evoluir. Obrigado pela leitura!
    Histórias 1
    Capítulos 21
    Palavras 27,8 K
    Comentários 30
    Tempo de Leitura 1 hora, 32 minutos1 hr, 32 m
    • Capítulo 20: Apagado da Existência

      Capítulo 20: Apagado da Existência Capa
      por VINTREUN O silêncio que se seguiu ao impacto fútil da laje de pedra foi absoluto. No cockpit destruído, Jax mal conseguia respirar. O ar estava pesado com fumaça e o cheiro de sua própria derrota. Ele estava deitado de lado, preso em seu assento de comando, o corpo dolorido da queda, a mente gritando com a dor fantasma de membros que não estavam mais lá. Ele olhou pelo visor rachado. O Nemesor pairava sobre ele. A foice colossal estava erguida, pronta para o golpe final. Mas ela não caiu. O Lorde…
    • Capítulo 19: O Desmantelar da Alma

      Capítulo 19: O Desmantelar da Alma Capa
      por VINTREUN O gesto de curiosidade do Nemesor durou apenas um segundo. Foi o gesto de um acadêmico examinando um espécime morto antes de descartá-lo. O terror da irrelevância congelou Jax em seu cockpit. Ele deveria ter recuado. Ele deveria ter feito qualquer coisa. Mas ele estava paralisado, seu cérebro quebrado pela física impossível que acabara de testemunhar. Ele ainda estava paralisado quando o Nemesor, tendo aparentemente concluído sua avaliação, moveu sua foice. "Jax, saia daí! Mova-se!" A…
    • Capítulo 18: Poeira e Descrença

      Capítulo 18: Poeira e Descrença Capa
      por VINTREUN A carga foi uma tempestade de aço e fogo. "Jax, recue! Recue, porra!" A voz de Zeon era uma faca em seu ouvido, mas Jax a bloqueou. Zeon não podia fazer mais nada para impedi-lo fisicamente. No instante em que Jax avançou, um Messor se materializou diretamente atrás do 'Espectro', suas foices sibilando onde o cockpit de Zeon estava segundos antes. O capitão foi forçado a uma dança desesperada de combate corpo-a-corpo, seus propulsores queimando ao máximo para escapar dos ataques de portal da…
    • Capítulo 17: A Centelha da Fúria

      Capítulo 17: A Centelha da Fúria Capa
      por VINTREUN O universo de Jax reduziu-se ao retângulo de cristal blindado do seu visor. Lá fora, o corredor principal do Pavilhão de Adel era um inferno silencioso, uma catedral gótica profanada por uma carnificina que não fazia barulho. As luzes de emergência vermelhas pulsavam num ritmo hipnótico, banhando o metal retorcido e os corpos quebrados de seus companheiros num brilho intermitente e sangrento. O vácuo devorava os gritos, mas no canal de comunicação da unidade, o pandemônio era…
    • Capítulo 16: O Nemesor

      Capítulo 16: O Nemesor Capa
      por VINTREUN "Eles estão nos flancos! Atravessaram o perímetro! Estamos sendo massacrados! Recuar! Recuar para...!", gritou a voz do Tenente Cornelio pelo canal de comando geral, antes de ser abruptamente cortada por um chiado agudo de estática final. Silêncio. O canal de comando geral era agora um pandemônio inútil, uma cacofonia de gritos, orações desesperadas à Deusa-Imperatriz ou Adel, sons de vômito dentro de capacetes e o som agudo de estática final à medida que mais e mais sinais vitais…
    • Capítulo 15: Apagados da Existência

      Capítulo 15: Apagados da Existência Capa
      por VINTREUN Como se conjurados pelas palavras aterrorizadas de Anya, portais dimensionais instáveis, não mais feridas estáticas e abertas na realidade, mas rasgos rápidos, silenciosos e cirúrgicos no tecido do espaço, começaram a se abrir e fechar erraticamente atrás e dentro das linhas defensivas da Hegemonia. "Deusa-Imperadora, eles estão dentro da formação! Atrás de nós! Setor Gama, eles..." A voz no canal geral foi cortada por um som úmido e final. E deles, emergiram os Messores. Eram…
    • Capítulo 14: A Chave da Entropia

      Capítulo 14: A Chave da Entropia Capa
      por VINTREUN "A distorção falha por um microssegundo após ele atacar!", respondeu Anya instantaneamente das vigas. "Ele tem de baixar o escudo para usar a foice! Há uma janela de vulnerabilidade!". "Jax, provoca-o! Força-o a atacar!", ordenou Zeon, o seu 'Espectro' já a mover-se para uma posição de flanqueamento. "Com prazer! Anda cá, seu lixo esquelético! Herege do caralho!", gritou Jax, avançando e usando o seu canhão de plasma a queima-roupa, forçando o Declinationes a erguer a sua foice púrpura…
    • Capítulo 13: A Dança da Entropia

      Capítulo 13: A Dança da Entropia Capa
      por VINTREUN A fúria da batalha irrompeu no corredor principal do Pavilhão, transformando a arquitetura gótica e silenciosa num inferno de luzes piscantes, ecos ensurdecedores de disparos e o cheiro acre de ozônio e metal vaporizado. A formação 'Tartaruga de Aço', embora montada às pressas por unidades assustadas e desmoralizadas, mantinha-se firme por enquanto. A disciplina implacável da Hegemonia, gravada a fogo em cada soldado, erguia-se como uma barreira frágil contra o avanço silencioso e alienígena…
    • Capítulo 12: Tartaruga de Aço

      Capítulo 12: Tartaruga de Aço Capa
      por VINTREUN O grito do metal foi a primeira coisa que Zeon ouviu através da interface neural. Não o som limpo de uma explosão externa, mas o gemido prolongado e agonizante de vigas de sustentação internas, com um quilômetro de comprimento, se torcendo sob uma força inimaginável para a qual não foram projetadas. A fortaleza inteira tremeu violentamente, e o chão maciço do Pavilhão de Adel moveu-se sob os pés pesados de seu Kation como o convés de um navio apanhado numa tempestade cósmica. Poeira…
    • Capítulo 11: O Grito do Pavilhão

      Capítulo 11: O Grito do Pavilhão Capa
      por VINTREUN A fúria impotente queimava na garganta de Zeon enquanto ele observava as últimas naves de extração desaparecerem no negrume pontilhado de estrelas distantes. Traído. Abandonado. As palavras ecoavam em sua mente com a finalidade de uma sentença de morte. Ele se reuniu apressadamente com os outros líderes de unidade na vasta câmara principal da fortaleza, perto dos portões colossais recém-arrombados. Os destroços retorcidos das juntas explodidas ainda fumegavam silenciosamente no vácuo…
    Nota