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Histórias 2
Capítulos 106
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Eu nunca soube o que significava realmente viver até aquela manhã. Clicava rapidamente nas teclas, junto dos olhos fixos na tela. A cada ataque, meu coração parecia acompanhar o ritmo do jogo, batendo forte e cheio de expectativa. O som das explosões ecoava pelo quarto que estava escuro, e eu conseguia sentir o suor escorrendo pela minha face enquanto enfrentava o chefe da fase final de um jogo. — Só mais um pouco e eu venço isso... Só mais um golpe... Então, a tela tremeu. A barra…- 199,0 K • Ongoing
- O som do sinal ecoou pelos corredores, e as portas das salas se abriram ao mesmo tempo, liberado os alunos que se espalharam animados pelos corredores. O clima parecia, de alguma forma, um pouco mais leve do que nos últimos dias. Talvez porque, apesar das provas finais estivessem cada vez mais próximas, o Festival Escolar já começava a dominar as conversas entre as turmas. O que não fazia muito sentido... mas era assim que a escola estava. As discussões sobre as apresentações e os…
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- O professor entrou na sala, carregando um monte de papéis. O barulho das conversas diminuiu um pouco, mas ainda havia risos e murmúrios espalhados pelo ambiente. Alguns alunos estavam encostados nas janelas, aproveitando os últimos momentos de descontração antes da aula começar. Ele se aproximou da mesa e bateu levemente as mãos, chamando a atenção de todos. Seu olhar era firme, mas não severo, refletindo uma mistura de autoridade e compreensão que rapidamente silenciou as conversas. —…
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- A manhã estava ensolarada, mas para mim, parecia envolta em sombras. O canto dos pássaros e a brisa leve não traziam o conforto de sempre. Era como se o mundo ao meu redor insistisse em ser indiferente ao peso que eu carregava. A ausência dela era como um buraco que eu não sabia preencher. Cada risada, cada comentário alegre, cada pequena provocação que normalmente tornavam nossas manhãs mais leves, tinham se tornado apenas... ecos, ou assim. Caminhando para a escola ao lado de Seiji e…
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- Era… estranho. A luz alta da manhã atravessava a janela, iluminando altamente o teto a qual eu encarava. A manhã já estava bem avançada, e, enquanto isso, eu ainda estava preso na cama. Apenas… olhando para o teto. Não era preguiça, ou assim. Era só… que eu não sabia como me sentir depois daquilo. A minha mente girava sem parar. Girava com a volta dele. As lembranças do dia anterior me atingiram com força. A porta se abrindo, o frio me envolvendo, a sensação que senti ao o…
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- A manhã avançava lentamente, diferente da minha mente que não parava. Os últimos dias tinham sido… diferentes, de algum jeito. Escrevendo e procurando novas ideias para a minha história. Uma jogada ocasional com Seiji e Rintarou. Conversas no grupo da turma sobre uma possível saída antes do Natal chegar… e, me acostumar com a presença do meu pai em casa. Nada parecia fora do lugar, mas mesmo assim eu não conseguia me concentrar na história à minha frente. Claro,…
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- O cheiro de café se espalhava pela cozinha. Eu estava ali, sentado, com uma xícara de café quente nas mãos. Era meio... diferente. Hana mordia um pedaço de pão com manteiga, queijo e mortadela. Minha mãe colocava café numa xícara, enquanto meu pai folheava um jornal com aquele ar meio tranquilo. O som das páginas sendo viradas, do barulho das colheres, o pão sendo mordido, pequenas risadas ocasionais... Era tudo tão... familiar. Algo que eu não via há muito…
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- O primeiro dia de férias havia chegado. Um silêncio confortável típico pairava no quarto, iluminado pela luz da manhã, mas de alguma forma, era… diferente. Parecia que havia algo no ar, algo que eu não conseguia descrever. Ignorei essa sensação, erguendo a cabeça lentamente em direção à cabeceira ao lado. Peguei o celular, e logo a tela se iluminou com uma nova mensagem. “Eiii! Tá acordado já!? Vamo jogar?” Seiji já estava de pé, pronto pra começar o primeiro dia de…
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- O som do giz sendo usado era a única coisa preenchendo a sala naquele momento. O professor explicava os últimos conteúdos da matéria, mas ninguém mais estava prestando atenção. Uns cochichavam. Outros mexiam no celular. Alguns rabiscavam no canto do caderno, enquanto vários encaravam o lado de fora da janela, como eu. Era o último dia de aulas. As provas tinham acabado, o Festival Escolar passado. A única coisa que restou ali eram só os corpos de todos, as mentes estavam…
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- O despertador ainda não tinha tocado, mas o brilho no quarto já era suficiente para me acordar. Bocejei, espreguicei e olhei para o relógio. Ainda faltavam dez minutos para o alarme disparar. Decidi aproveitar esse tempo extra para me levantar e começar o dia com calma. — Bom dia — começou minha mãe com um sorriso gentil, virando-se rapidamente para mim. — Dormiu bem? — Consegui... — perguntei, pegando uma torrada. Meu olhar pousou em Hana, que estava com uma concentração…
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