Max Sthainy

    Histórias 1
    Capítulos 188
    Palavras 304,8 K
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    Tempo de Leitura 16 horas, 56 minutos16 hrs, 56 m
    • Capítulo 187: Olá, escuridão, velha amiga!

      Capítulo 187: Olá, escuridão, velha amiga! Capa
      por Max Sthainy Vazio. Um vazio tão grande que poderia engolir Renato por completo. Falta de ânimo e de vontade até para lutar. Até para viver. Mesmo neste momento, em que ele estava sendo roído por ratos e baratas. Talvez, morrer seja mesmo a melhor escolha. O garoto se lembrou do que fez com Clara e as outras meninas. Ele traiu a confiança delas. Lhes tirou a escolha. Isso é algo ruim. Ele não as merecia. Não merecia o amor que elas lhe davam. Afinal, tanta gente que ele amava já tinha…
    • Capítulo 186: Ratos e Baratas

      Capítulo 186: Ratos e Baratas Capa
      por Max Sthainy Renato se aproveitou do vacilo de Peste, logo após ser atingido pela espada, e voou para cima do cavaleiro. Diminuiu a distância entre eles rapidamente. Ainda no meio do caminho, disparou mais uma bola de fogo negro. Assim que bateu no peito de Peste, ela liberou uma poderosa onda de choque, e uma pilastra de chamas da cor da noite se ergueu, e o som de explosão reverberou. Os Putrefatos, que ainda não viam Renato, se agitaram. Tremulavam as asas e movimentavam suas armas de ossos, enquanto…
    • Capítulo 185: Varíola e Peste Negra

      Capítulo 185: Varíola e Peste Negra Capa
      por Max Sthainy — Se esse é o caso — disse Tâmara, depois de ouvir a história de Mical —, então não temos tempo a perder! — É… — A voz de Mical quase não saiu, entalada na garganta. A respiração dela estava fora de controle, e não havia centímetro quadrado de pele que não ardia feito queimadura. — Vamos precisar de poder de fogo! Muito poder de fogo! Vem comigo!  Tâmara abraçou Mical e a segurou firme, e ativou os propulsores a jato de suas botas, e as duas saíram…
    • Capítulo 184: Via crucis

      Capítulo 184: Via crucis Capa
      por Max Sthainy — Desgraçado! Ele não tinha o direito! — Jéssica socou a mesa, enquanto mordiscava os lábios. Seus olhos estavam cheios de preocupação. Lírica farejou o ar. Estava trepada no parapeito da janela, com os raios de sol fazendo seus cabelos de cobre brilharem. — Ele chegou na fortaleza de Peste. Consigo sentir pelo cheiro. — Vai saber se ele morrer? — inquiriu Jéssica. A demi-humana demorou um pouco para responder. A simples possibilidade lhe esmagava o coração. — Vou —…
    • Capítulo 183: A Terceira Lei Hermética

      Capítulo 183: A Terceira Lei Hermética Capa
      por Max Sthainy Enquanto descia as escadas, e caminhava lentamente até o térreo daquele prédio de três andares, Renato ouvia alguns sons que, a cada passo, ficavam mais distantes: Clara Lilithu xingava e o amaldiçoava, e com a voz trêmula dizia que ele merecia morrer mesmo! Afinal, quem mandou ser tão arrogante assim? Um mero humano pensando que poderia salvar uma súcubo? Idiota! Um idiota colossal! Mas a voz dela falhava, e ela deixava um soluço escapar da garganta, e Renato sabia que aquelas palavras não…
    • Capítulo 182: A traição por amor

      Capítulo 182: A traição por amor Capa
      por Max Sthainy A janela estava aberta, com a cortina esvoaçante balançando sob a brisa, e iluminada pelos primeiros raios de sol do dia. E foi por ela que Renato e Clara entraram voando, e pousaram no meio da sala. Irina, no sofá, ainda tinha o notebook no colo, porém ele estava fechado. Lírica e Jéssica estavam de pé ao seu lado. Ao contrário de Irina, as duas não eram tão boas em fingir, e traziam no rosto a mais culpada das expressões. Clara semicerrou os olhos. — O que estavam…
    • Capítulo 181: Clara versus cachaça 

      Capítulo 181: Clara versus cachaça  Capa
      por Max Sthainy Clara olhou em volta, procurando Renato, mas não o viu. Nem mesmo podia sentir sua presença ou notar seu cheiro na brisa. O garoto tinha desaparecido. Mas ele podia vê-la. Estava ao lado dela. Ao tocá-la, sua mão a atravessou, como num jogo mal programado onde os objetos não têm colisão.  Foi parecido com a vez em que foi puxado para a reunião com os cavaleiros. Ele não podia tocar e nem falar com as pessoas. Tinha se tornado intangível. Porém, um arrepio atravessou o…
    • Capítulo 180: Ayahuasca - parte III

      Capítulo 180: Ayahuasca - parte III Capa
      por Max Sthainy Depois de ver Hécate, Renato viajou por muitos lugares incognoscíveis feitos de luz e sombra, e suas emoções se misturaram de um jeito maluco. O calor cobria seu corpo feito um casulo de fogo. O frio o beijava na espinha. A música ressoava lenta, porém imparável. Algo como o som de “om” sendo expelido do fundo da garganta, e vinha de todos os lugares e coisas. Era a vibração natural dos átomos que a produzia… ou talvez fosse a música que os fizesse vibrar. Era difícil ter…
    • Capítulo 179: Ayahuasca - parte II

      Capítulo 179: Ayahuasca - parte II Capa
      por Max Sthainy Renato pegou o copinho na mão e olhou, com curiosidade, para aquele líquido escuro em seu interior. Pôs o líquido na boca. O sabor não era muito agradável. Um amargor que lembrava remédio. Não seria problema, é claro. Para alguém que bebia pinga pura, não seria um gosto desses que o assustaria. Ele deixou o chá descer pela garganta. Devolveu o copinho para o pajé e voltou para seu lugar ao lado de Clara. — Como se sente, Renato? — Normal. A súcubo riu. — Por…
    • Capítulo 60: Pra estragar o velório

      Capítulo 60: Pra estragar o velório Capa
      por Max Sthainy Ao ver a garotinha em desespero, abraçada ao corpo sem vida do pai, Renato se encheu de fúria. Não foi algo tão difícil de acontecer. A raiva sempre esteve nele, acompanhando-o de perto como um passageiro,  mas às vezes assumia o controle. Ele se viu naquela garotinha. Reconheceu o desespero dela. Já experimentou da mesma agonia amarga. Já viu os pais serem mortos de maneira semelhante. A raiva explodiu como bomba atômica. Seus olhos ficaram da cor do fogo, seu elemento…
    Nota