Histórias 2
Capítulos 118
Palavras 172,4 K
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por Miltil — Seguimos em silêncio até alcançarmos a avenida principal da cidade. Em ambos os lados da via, erguiam-se palacetes imponentes. Alguns eram claramente prédios governamentais, mas a maioria abrigava lojas especializadas em alquimia, gemas raras e outros produtos exóticos. — Chegamos — disse Mei ao parar diante de um dos edifícios. A fachada azulada do prédio se destacava pela elegância, havia uma escadaria que levava a porta principal, e havia uma estátua de soldado em posição de guarda… 34,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — Abri os olhos, não estava mais no beco frio do porto. Estava deitado em uma cama confortável, o colchão firme acolhia meu corpo com suavidade, e o cobertor bordado com padrões florais repousava sobre meu peito. O teto acima de mim era de madeira escura, com vigas expostas. A luz da manhã filtrava-se pela janela, dourada e quente. Sobre a mesa à frente da janela, banhada diretamente pelos raios solares, Lefkó dormia enroscada em si mesma, e aproveitava um belo banho de sol. As paredes eram… 34,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — Dois deles vieram direto contra mim, eram um pouco menores que eu, e muito mais rápidos do que eu esperava. Precisei de esforço real para esquivar dos primeiros golpes. Saltei para trás, e tentei ganhar alguma distância para avaliar melhor o ritmo deles. O primeiro agarrou meu braço com firmeza, enquanto o segundo veio com um soco direto ao meu estômago. Girei o corpo no sentido contrário ao da investida, e bloquei o golpe com um chute lateral. O rapaz cambaleou para trás, atordoado pelo… 34,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — Sentei-me na cadeira, após nossa breve conversa, ele havia me convidado a ir para o salão de chá, no pátio externo da propriedade, para podermos conversar melhor. Era uma sala bem decorada, com ornamentos nas colunas, vários vasos de flores, e mosaicos tradicionais nas paredes. — Então, senhor Jiahao, explique melhor — falei, ao segurar a bela xícara de chá. O utensílio possuía o desenho de uma flor de lótus de um lado e uma tartaruga do outro. — Muito bem. Parece que o meu filho já… 34,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — Abri os olhos com dificuldade, eu odiava aquela sensação. De acordar sem ter dormido, de não saber o que acontecera durante todo o tempo que eu estava desacordado. Sentia o calor suave das cobertas, o cheiro úmido de café no ar, e o som abafado de conversas alegres vindo do lado de fora do quarto. Eu já sabia onde estava. Em casa. Ergui os olhos. Mávros, em sua forma de águia, repousava em um poleiro preso ao teto. Observava-me com aquela típica curiosidade silenciosa. — Então,… 138,0 K Palavras • Completed

por Miltil — Empurrei ofegante as grandes portas de carvalho que guardavam o salão do trono. O ambiente continuava exatamente como sempre: sombrio, solene, iluminado apenas pelo brilho gélido das tochas de fogo azul presas às paredes de pedra negra. Encarei a tapeçaria na parede, sempre a achei bonita, mas, ao mesmo tempo, cafona. Erobern só tinha a encomendado para tentar fingir uma falsa profecia, e dar maior legitimidade ao Império. No final, não serviu de muita coisa. Aproximei-me do esqueleto sentado no… 138,0 K Palavras • Completed

por Miltil — Saltei para fora da cratera sem hesitar; Vítor havia se tornado um problema secundário. Corri em disparada rumo ao centro da coluna de fogo, que começava a se dissipar lentamente. A floresta ao meu redor estava em chamas, consumida pelo incêndio voraz. O cenário era desolador. De um lado, uma montanha antiga havia sido transformada em uma enorme cratera, sua massa evaporada no ar. Do outro, a coluna de fogo consumia toda a vegetação num raio de quase um quilômetro. Envolvi meu corpo novamente… 138,0 K Palavras • Completed

por Miltil — Entrei pelo corredor estreito, onde as paredes de pedra gotejavam com a umidade típica do subterrâneo. O cheiro de mofo misturado a sangue era nauseante. Depois de alguns passos, finalmente encontrei o que procurava. Vítor estava sentado no chão, o olhar perdido em seus próprios pensamentos. — Situação desagradável, não? — comentei, encostando-me às barras. — Escriba? O que está fazendo aqui? — Ele se levantou num salto, visivelmente surpreso com minha presença. — Libertar… 138,0 K Palavras • Completed

por Miltil — Sun esquivou do segundo ataque com facilidade. A bola de fogo passou direto, atingiu uma árvore ao fundo, e a carbonizou instantaneamente. — Impressionante, garotinha. — O macaco gargalhou, os olhos brilhando com diversão. — Então estava escondendo seu verdadeiro poder até agora? Yonzu virou-se para Alice, a visão turva. Seu corpo irradiava uma aura avermelhada, os cabelos ruivos dançavam ao vento, e seus olhos verdes ardiam com uma determinação feroz. Ele piscou, atordoado. Aquilo… 138,0 K Palavras • Completed

por Miltil — Diovanni não perdeu tempo. Sem medo, avançou para abrir caminho aos aliados. Com o escudo erguido, investiu como um touro enfurecido. Sun saltou para o lado, mas o escudeiro já previra o movimento. Girou sobre os calcanhares e, usando o impulso da sua barreira de água contra o chão, alterou a trajetória no último instante, seu chute foi direto às costelas do inimigo. Porém, algo inesperado aconteceu. Sun bloqueou o golpe com o bastão e, diante dos olhos de Diovanni, a madeira transformou-se… 138,0 K Palavras • Completed