Histórias 1
Capítulos 87
Palavras 129,4 K
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por Miltil — Os olhares de todos os presentes na reunião do conselho estavam concentrados em Ana. Havia um certo silêncio na sala, enquanto esperavam que ela se pronunciasse. Ela fechou os olhos por um breve instante, respirou fundo e, então, quebrou o silêncio: — Encontramos um membro do Exército de Libertação… A atmosfera na sala mudou para uma aura mais tensa, os músculos de todos estavam rígidos, impacientes. — Onde? E quando? — Magnus tomou a frente nos questionamentos. — Ontem de… 129,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — Alice adentrou o anfiteatro, e sentia o tecido macio das roupas recém-adquiridas moldar-se ao corpo com perfeição. As sapatilhas de couro eram leves, como se feitas sob medida, e cada passo parecia silencioso, quase imperceptível. Ela olhou para baixo por um instante, intrigada. “Como aquele velho sabia exatamente o meu tamanho?”, pensou, mas logo foi distraída pela grandiosidade do local. O anfiteatro era majestoso, semelhante a um teatro de ópera renascentista. Cada detalhe era uma obra de… 129,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — — Próximo… — gritou uma voz feminina aguda da sala número dezessete, na frente da fila na qual Alice estava. A vez de Alice finalmente chegou, surpreendentemente rápido, e ela entrou na sala. Era um ambiente relativamente pequeno, e lembrava de certa forma um consultório médico, todavia com suas próprias peculiaridades. Do lado direito da sala, uma mulher de cabelos loiros longos e orelhas pontudas estava sentada atrás de uma mesa de carvalho adornada e muito bem trabalhada. Sobre… 129,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — Alice caminhou até a fila designada, seus passos hesitantes. A mente, um turbilhão de teorias. Seria aquilo um jogo? Um sonho? Mas nada parecia tão simples. Tudo era vívido demais. Ela sentia o calor do sol filtrado pelos mosaicos incrustados no alto do salão, que projetavam padrões de luz colorida sobre o chão branco de mármore. O calor acariciava sua pele, uma sensação de vida tangível. Não, aquilo não era um sonho. Era real. Mas como? Por quê? Ao seu redor, o murmúrio das outras… 129,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — 1° de março de 5997 d.E, Ilha Central, Cidade Celestial. Alice despertou com a mente turva, a cabeça latejava e havia um formigamento estranho nas pernas dela. Quando conseguiu se levantar, foi tomada por uma tosse severa, como se algo tivesse preso em sua garganta e pulmões. Ainda um pouco atordoada, abriu os olhos e foi imediatamente atingida por uma luz branca intensa vinda de cima. Precisou de alguns instantes para ajustar a visão, enquanto ao seu redor ouvia um burburinho crescente. Quando… 129,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — Pouco tempo depois, o grupo apareceu, suas silhuetas destacadas contra a luz dos lampiões a gás que carregavam. Eram onze cavaleiros, jovens rapazes aparentando dezesseis ou dezessete anos. Vestiam uniformes militares cinza-escuro, bem ajustados, com botas engraxadas e capas curtas que balançavam suavemente ao ritmo dos cavalos. Na dianteira, os líderes do grupo exibiam um emblema bordado no peito: a silhueta de um lobo uivando para a lua, símbolo de alguma ordem ou patrulha. Um dos rapazes,… 129,4 K Palavras • Ongoing

por Miltil — Madrugada de 1° de março de 5997 d.E, Condado de Niewald, Império de Hunterburg. Era uma noite escura, a estrada deserta mergulhada em um silêncio absoluto. As cinco luas de Testfeld permaneciam ocultas atrás de nuvens densas e carregadas. No alto de uma colina, destacava-se uma construção antiga e decadente: uma pousada de beira de estrada, abandonada há muitos anos. Porém, ela havia recebido visitantes mais cedo naquele dia. O saguão principal era o epicentro de um massacre. Corpos… 129,4 K Palavras • Ongoing