MK Hungria

    Histórias 1
    Capítulos 122
    Palavras 142,4 K
    Comentários 701
    Tempo de Leitura 7 horas, 54 minutos7 hrs, 54 m
    • Capítulo 62: Luto e Empatia

      Capítulo 62: Luto e Empatia Capa
      por MK Hungria "Sabe que não tem só você aqui?" A Bruxa perguntou querendo ter certeza depois de ver o monstro voltar do centro da tribo com a cesta cheia de mandioca. "É a quarta vez que você vai lá." "Eles continuam me entregando, seria uma completa falta de cortesia recusar." "Patético." Ver um monstro tão sem princípios se esconder atrás de educação com deboche, nojento. "Não deve se preocupar com isso, coma o quanto quiser até que se sinta satisfeito." Pediu Lauany com um sorriso. "Você…
    • Capítulo 63: Quase uma toupeira

      Capítulo 63: Quase uma toupeira Capa
      por MK Hungria Pela manhã o clima parecia mais ameno, a tribo toda mais calma. Alguns ainda mantinham o semblante triste, no entanto mostravam a feição de persistência de sempre, sobreviveriam a aquela dor. Quanto aos dois visitantes, chegou o momento de partirem. A hospitalidade que receberam foi agradável e ao mesmo tempo desconfortável. Não pelo luto que tomou conta do acampamento, mas sim pela gentileza excessiva daquela espécie que chegava facilmente ao ponto de ser apenas irritante. "Espero que a…
    • Capítulo 59: Um quase conselho de guerra

      Capítulo 59: Um quase conselho de guerra Capa
      por MK Hungria Uma reunião curiosa, "ele" nunca havia participado de uma tão estranha, embora jamais tivesse participado de qualquer tipo de reunião antes. Suas conversas com a Bruxa poderiam ser consideradas uma? Provavelmente não. Aquela seria sua primeira reunião então, começara muito bem. Três dos membros queriam se ver mortos, quatro mal se conheciam e ninguém confiava em ninguém. Poderia ter sido um cenário pior. Lauany e o bovino não eram questões com as quais deveria se preocupar, não o…
    • Capítulo 64: Pescaria invertida

      Capítulo 64: Pescaria invertida Capa
      por MK Hungria A Bruxa ao chegar na beira do lago caminhou sobre a área rasa sentindo seus pés descalços na terra molhada. Quando a água passou a cobrir suas panturrilhas, sentou-se e sentiu toda sua região abaixo da cintura dentro da água. O conforto foi instantâneo, sentir sua metade inferior se molhar a relaxou de uma forma que só o seu cachimbo poderia fazer igual. Água em seu corpo e o sol a esquentando, tudo que uma mulher poderia pedir para ser feliz, bom, ela não reclamaria de uma massagem nos…
    • Capítulo 66: A presa da centopeia

      Capítulo 66: A presa da centopeia Capa
      por MK Hungria Centopeia ou Lacraia. Particularmente preferia o primeiro nome para a espécie, o segundo lhe soava tão, tão, bronco? Grosseiro? Chulo! Sim, também soava como um ótimo adjetivo. Lacraia soava um termo tão chulo, centopéia era mais distinto aos seus ouvidos. E aquela em sua frente merecia um nome distinto, nunca vira criatura igual. A largura dos túneis sempre denunciou a existência de algo grande, um animal imenso. O maior que já vira em toda sua vida, embora não contasse os gigantes juntos…
    • Capítulo 67: Contorcionismo salva vidas

      Capítulo 67: Contorcionismo salva vidas Capa
      por MK Hungria Não foi como o monstro maior esperava. Até mesmo uma criatura pouco inteligente como um inseto podia manter noção de como certos acontecimentos devem ser. No final de uma perseguição (às vezes nem chegava a precisar correr atrás de uma presa), ele prenderia o alimento entre suas presas, faria sangue jorrar com um corte e engoliria sua comida. Não foi assim que aconteceu. Era normal uma presa se mover mesmo depois de morta, algumas faziam isso, movimentos que logo parariam. O importante é…
    • Capítulo 68: As mulheres sob a água

      Capítulo 68: As mulheres sob a água Capa
      por MK Hungria Não viu os monstros responsáveis por aquelas risadas, se não estavam acima d'água, se escondiam abaixo dela. Começou a repensar sobre a suposta profundidade da caverna submersa, talvez fosse muito mais funda do que imaginou. Para abrigar formas de vida aquática, necessitaria de espaço e um ambiente propício ao desenvolvimento com acesso a comida com uma relativa facilidade de ser obtida. Não cogitou em momento algum que os habitantes daquele lago subterrâneo podiam ser inofensivos, nada na…
    • Capítulo 69: Um doce canto, um belo perigo

      Capítulo 69: Um doce canto, um belo perigo Capa
      por MK Hungria Era um canto fascinante, sem palavras sendo ditas. Apenas o som de uma vogal, A, alongada e manipulada pelas gargantas daquelas estranhas. O tom era baixo, tímido e ainda assim impossível de ser ignorado. Quando paravam, imediatamente continuavam emendando os cantos em uma única música sem precisar de fôlego. Era calmante, como uma canção de ninar, embora o Hobgoblin nunca tivesse tido o prazer de ser embalado em braços carinhosos e ouvir uma música que o fizesse dormir. Ele só podia supor que…
    • Capítulo 70: Sede

      Capítulo 70: Sede Capa
      por MK Hungria Sua boca estava seca e sua cabeça doendo. O Hobgoblin não queria abrir os olhos, o conforto da inconsciência seria melhor do ter que lidar com aquele sofrimento incômodo. Infelizmente tinha que acordar e descobrir onde estava.  Não tinha como ainda estar na caverna, depois que desmaiou as mulheres o tiraram de lá. Sabia disso mesmo sem abrir seus olhos por sentir a luz quente do sol sobre as suas costas.  Estava deitado de barriga pra baixo em água, boiando, porém ainda em contato…
    • Capítulo 71: Fumaça e alturas

      Capítulo 71: Fumaça e alturas Capa
      por MK Hungria Se mover em meio a uma área desconhecida não era uma tarefa que poderia ser descrita como fácil ou qualquer outra palavra com a mesma conotação. Entretanto, não seria errado caso admitisse que possuía certas vantagens quando comparado a outras espécies, como os humanos por exemplo. Mesmo que sua capacidade de se localizar sob a terra fosse inútil, o Hobgoblin ainda tinha seus sentidos avançados. Água é insípida, despossuída de cor, cheiro ou gosto. Não poderia rastrear com seu olfato, mas…
    Nota