Histórias 1
Capítulos 122
Palavras 142,4 K
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por MK Hungria — "Sabe que não tem só você aqui?" A Bruxa perguntou querendo ter certeza depois de ver o monstro voltar do centro da tribo com a cesta cheia de mandioca. "É a quarta vez que você vai lá." "Eles continuam me entregando, seria uma completa falta de cortesia recusar." "Patético." Ver um monstro tão sem princípios se esconder atrás de educação com deboche, nojento. "Não deve se preocupar com isso, coma o quanto quiser até que se sinta satisfeito." Pediu Lauany com um sorriso. "Você… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Pela manhã o clima parecia mais ameno, a tribo toda mais calma. Alguns ainda mantinham o semblante triste, no entanto mostravam a feição de persistência de sempre, sobreviveriam a aquela dor. Quanto aos dois visitantes, chegou o momento de partirem. A hospitalidade que receberam foi agradável e ao mesmo tempo desconfortável. Não pelo luto que tomou conta do acampamento, mas sim pela gentileza excessiva daquela espécie que chegava facilmente ao ponto de ser apenas irritante. "Espero que a… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Uma reunião curiosa, "ele" nunca havia participado de uma tão estranha, embora jamais tivesse participado de qualquer tipo de reunião antes. Suas conversas com a Bruxa poderiam ser consideradas uma? Provavelmente não. Aquela seria sua primeira reunião então, começara muito bem. Três dos membros queriam se ver mortos, quatro mal se conheciam e ninguém confiava em ninguém. Poderia ter sido um cenário pior. Lauany e o bovino não eram questões com as quais deveria se preocupar, não o… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — A Bruxa ao chegar na beira do lago caminhou sobre a área rasa sentindo seus pés descalços na terra molhada. Quando a água passou a cobrir suas panturrilhas, sentou-se e sentiu toda sua região abaixo da cintura dentro da água. O conforto foi instantâneo, sentir sua metade inferior se molhar a relaxou de uma forma que só o seu cachimbo poderia fazer igual. Água em seu corpo e o sol a esquentando, tudo que uma mulher poderia pedir para ser feliz, bom, ela não reclamaria de uma massagem nos… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Centopeia ou Lacraia. Particularmente preferia o primeiro nome para a espécie, o segundo lhe soava tão, tão, bronco? Grosseiro? Chulo! Sim, também soava como um ótimo adjetivo. Lacraia soava um termo tão chulo, centopéia era mais distinto aos seus ouvidos. E aquela em sua frente merecia um nome distinto, nunca vira criatura igual. A largura dos túneis sempre denunciou a existência de algo grande, um animal imenso. O maior que já vira em toda sua vida, embora não contasse os gigantes juntos… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Não foi como o monstro maior esperava. Até mesmo uma criatura pouco inteligente como um inseto podia manter noção de como certos acontecimentos devem ser. No final de uma perseguição (às vezes nem chegava a precisar correr atrás de uma presa), ele prenderia o alimento entre suas presas, faria sangue jorrar com um corte e engoliria sua comida. Não foi assim que aconteceu. Era normal uma presa se mover mesmo depois de morta, algumas faziam isso, movimentos que logo parariam. O importante é… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Não viu os monstros responsáveis por aquelas risadas, se não estavam acima d'água, se escondiam abaixo dela. Começou a repensar sobre a suposta profundidade da caverna submersa, talvez fosse muito mais funda do que imaginou. Para abrigar formas de vida aquática, necessitaria de espaço e um ambiente propício ao desenvolvimento com acesso a comida com uma relativa facilidade de ser obtida. Não cogitou em momento algum que os habitantes daquele lago subterrâneo podiam ser inofensivos, nada na… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Era um canto fascinante, sem palavras sendo ditas. Apenas o som de uma vogal, A, alongada e manipulada pelas gargantas daquelas estranhas. O tom era baixo, tímido e ainda assim impossível de ser ignorado. Quando paravam, imediatamente continuavam emendando os cantos em uma única música sem precisar de fôlego. Era calmante, como uma canção de ninar, embora o Hobgoblin nunca tivesse tido o prazer de ser embalado em braços carinhosos e ouvir uma música que o fizesse dormir. Ele só podia supor que… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Sua boca estava seca e sua cabeça doendo. O Hobgoblin não queria abrir os olhos, o conforto da inconsciência seria melhor do ter que lidar com aquele sofrimento incômodo. Infelizmente tinha que acordar e descobrir onde estava. Não tinha como ainda estar na caverna, depois que desmaiou as mulheres o tiraram de lá. Sabia disso mesmo sem abrir seus olhos por sentir a luz quente do sol sobre as suas costas. Estava deitado de barriga pra baixo em água, boiando, porém ainda em contato… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Se mover em meio a uma área desconhecida não era uma tarefa que poderia ser descrita como fácil ou qualquer outra palavra com a mesma conotação. Entretanto, não seria errado caso admitisse que possuía certas vantagens quando comparado a outras espécies, como os humanos por exemplo. Mesmo que sua capacidade de se localizar sob a terra fosse inútil, o Hobgoblin ainda tinha seus sentidos avançados. Água é insípida, despossuída de cor, cheiro ou gosto. Não poderia rastrear com seu olfato, mas… 142,4 K Palavras • Ongoing