Histórias 1
Capítulos 122
Palavras 142,4 K
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Tempo de Leitura 7 horas, 54 minutos7 hrs, 54 m

por MK Hungria — Estar no escuro e não enxergar era estranho, sentir desconforto quando luz nenhuma era visível. As outras espécies viviam assim? Temendo a escuridão que sempre foi tão gentil com "ele"? O goblin não sabia como qualquer criatura poderia viver daquela forma. Não desejava passar por muito mais tempo daquele jeito, assim tentou alcançar o alto. Bateu seus braços e balançou suas pernas, já não era tão incapaz como quando desafiou a água que corre e mostrou isso subindo para mais próximo da… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — O goblin saltou de um galho a outro com cuidado, em alguns momentos esteve perto de cair, mas em hora alguma foi ao chão. Quanto mais próximo do pantano ficava, mais forte seu peito batia, "ele" sentia o próprio coração retumbar em sua boca e podia imaginar que em qualquer momento iria devolver o que comeu para o chão da floresta. O monstro chegou ao local que buscava e reconsiderou seu objetivo lá. Enfrentar o animal e correr o risco de morte apenas para se tornar melhor ou voltar para a… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — A floresta estava com um ar perigoso naquele dia, o goblin sentia a ameaça iminente em seus ossos. Dentro de sua caverna pode ouvir os sons de lutas da noite, grunhidos e rosnados que o faziam pensar nos humanos peludos. "Ele" inicialmente pensou que era apenas sua cabeça escutando coisas que não estavam lá outra vez. Entretanto, entendeu que houve uma luta do lado de fora quando saiu com a chegada da manhã. Havia sangue espalhado pelo chão da terra próxima ao seu esconderijo. As moitas amassadas… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — O graveto de ponta afiada acertou a fruta madura assim fazendo com que ela caísse no chão. "Ele" havia melhorado e essa era uma razão para que ficasse feliz. Próximo as raízes daquela árvore grande de copas cheias, estavam várias frutas e cada uma delas tinha um daqueles gravetos pontudos as atravessando. O goblin respirava com cansaço, pelo seu couro verde escorria água salgada provocada pelo calor bruto daquela tarde de sol. Desde que pudesse se concentrar, poderia acertar seus alvos… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — "Está melhor Sra Anabiela?" Floriana perguntou dando um copo de água a mulher antes tão chorosa. "Estou, perdoe essa cena lamentável." Ana disse passando as mangas de sua camisa em seu rosto e borrando os dois com maquiagem. "Tudo bem, o importante é que fez você se sentir melhor." A gata disse com um sorriso sincero antes de perguntar. "Quer falar sobre isso?" "Existe muita coisa que eu gostaria de dizer, mas é melhor não." A loira desviou seu olhar para o chão encarando seus pés como… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — As longas estradas largas feitas com base em paralelepípedos cinzas estavam desertas. Cada rua se encontrava vazia formando uma visão incomum para aquele momento da manhã. As casas de madeira bem trabalhadas e normalmente enfeitadas mostravam apenas simplicidade. Portas fechadas e janelas cobertas por cortinas negras. O centro comercial que sempre costumava estar cheio de vida, se mostrava tão vazio quanto a alma de um cadáver. A cidade de Alighierg não era uma capital, entretanto muitos viam como… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — O túnel em que andava também possuía mais dos desenhos nas paredes. Antes, tudo aquilo seria apenas mais imagens, quando"ele" não era quem se tornou. Se ainda fosse um igual aos seus, teria sido incapaz de entender que aquelas paredes mostravam algo mais profundo, revelavam algo que aconteceu. Uma história. O monstro conhecia essa palavra, alguns dos humanos que seu povo capturou no passado já haviam dito esse termo antes. De quem era a história naquelas paredes? Tinha alguma relação com Q U… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — A escuridão foi sua primeira companheira, a mais antiga e confiável. Quando nasceu, abandonou a falta de luz do corpo de sua mãe apenas para encontrar ainda mais escuro. Não existe modo de iluminar as cavernas dos goblins, não há pedras que brilham, sem nenhuma flor vermelha que queima, sem o grande sol. A escuridão trazia segurança, "ele" sempre acreditou nisso. Rastejou acolhido por ela, quando em risco de vida notou que em certo ponto a parede que sustentava a caverna de cima se rachou… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — O seu corpo foi pegado com apenas uma mão e jogado em direção a uma parede oposta. Sentiu que o grande osso em pé de suas costas se quebrou, sabia que não e ainda assim estava inclinado a crer nessa mentira. Alheia aos pensamentos do fraco monstro, a sua nova inimiga correu sobre suas quatro patas na direção dele. Com o membro esquerdo o segurou e o lançou para cima fazendo sua carne fraca atingir o teto de pedra. Em nenhum momento "ele" soltou a arma humana em sua mão, mesmo que usasse… 142,4 K Palavras • Ongoing

por MK Hungria — Urros e risos preenchiam o ambiente fazendo do silêncio impossível, o barulho alto lentamente o despertava. O goblin não queria abrir os olhos, mas não poderia fingir dormir para sempre. Eles se cansavam fácil, jogavam fora tudo que conseguiram sem se importar. O monstro não queria saber o que seria feito dele quando não o quisessem mais. Ao abandonar seu falso cochilo, se deparou com o que temia. Os humanos peludos, vários deles. Não eram realmente da raça que vive no além do norte, mas… 142,4 K Palavras • Ongoing