Histórias 1
Capítulos 80
Palavras 106,4 K
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por Naor — Miriã continuou falando, aos poucos, a seu tempo. E, com a liberdade e afeto de todos, sua responsividade foi aparecendo e encantando por sua esperteza, mesmo com apenas dez anos de idade. Sabia escrever e ler muito bem, e possuía aptidão para o ensino, habilidade extremamente apreciada pelo mestre. Ela e Nally se tornaram amigas quase instantaneamente. Talvez o fato de ambas estarem próximas de Anayê fosse responsável. E começaram a compartilhar ações e histórias em comum, por exemplo, terem… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — Anayê chafurdou na lama sombria de suas memórias, um misto de ódio e tristeza transbordava em seu peito, fervilhando com a possibilidade da violência. Ela nunca tinha imaginado que aqueles sentimentos tão profundamente guardados voltariam à tona de maneira voraz. Seus dentes se fecharam em rosnado animalesco e seus olhos se encheram de brutalidade, assustando até mesmo o magg em sua frente, que segurou mais firme seu machado. A cena da menina correndo pelos prados se misturou às suas… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — Aquela semana estava sendo típica. Sim, Anayê havia exercitado sua calma e paciência depois de conversar com Finney e desde então se passara mais um mês. Nesse tempo, ela havia criado algumas situações para tomar tempo e outras acabaram surgindo naturalmente, por exemplo, o aniversário de setenta anos do mestre. Finney, Anayê e as crianças se planejaram e conseguiram fazer uma festa bacana com direito até a doces. O velho se flagrou sem graça e surpreso, mas depois Finney dissera… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — Anayê achou que após sua primeira missão os dias ficariam mais agitados com casos surgindo um depois do outro. Só de pensar nisso, seu coração ficava mais animado. A investigação, o perigo, a batalha, a resolução e a gratidão das pessoas, nada saia da sua mente. Ela queria ajudar e derrotar mais monstros. Porém, os dias posteriores à festa da liberdade se mostraram muito diferentes de seus pensamentos. Uma semana se passou sem nenhuma novidade. Ela acordava cedo e fazia seus exercícios… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — Anayê estava apreciando o sol do amanhecer enquanto fazia seus exercícios. A camisa molhada de suor e os cabelos ensopados tinham um efeito de orgulho sobre ela, quase como atestado de sua persistência. Uma semana se passara desde a sua chegada do Ribeiral, e especificamente naquele dia, partiriam rumo a Skell, a cidade neutra para a celebração dos reinos livres. Segundo o mestre dissera, era a festa mais importante de todo o continente, pois relembrava a liberdade como o símbolo mais relevante… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — Anayê acordou cedo e fez o desjejum mais depressa do que percebeu. Fora a primeira noite de sono tranquilo desde sua chegada ao Ribeiral e, ao mesmo tempo em que vivenciava a vitória e o fim da praga, também precisava comparecer para o julgamento de Fenrir. Por isso, acordara mais cedo. Era necessário pensar no que falaria, caso lhe fosse concedida a oportunidade de testemunhar, e suas palavras continham muito peso. Sim, disso tinha total certeza. Depois de derrotar a aberração, as pessoas do… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — Anayê sentiu um leve assombro ao perceber que a aberração iria atacar novamente. Pela primeira vez desde o início de seu treinamento, ela estava preocupada com o risco real de perder a vida. E justo na sua missão inicial. A massa de carne gosmenta continuou escalando seu braço e alcançou seu ombro enquanto a outra galgava sua perna na altura da cintura. A aberração lançou seus fragmentos, mas todos passaram perto sem acertar a ceifadora. Anayê fitou os olhos da criatura e notou o seu… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — As veias de Fenrir estavam evidentes como nós vermelhos em um tapete branco. A visão fez Anayê entender a razão de não ter encontrado a aberração antes. Ela levantou os olhos e fitou o jovem. Ailu e os outros se afastaram alguns passos com olhos pulando da ceifadora para o líder do vilarejo. — O que você fez? — Anayê questionou. Fenrir engoliu a saliva e falou sem erguer a cabeça: — É tudo culpa minha. Zátia franziu o cenho. — O que está dizendo, Fenrir? — ela… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — O plano de Anayê demorou bem mais tempo do que imaginava. Primeiro, reconferiu quantos frascos de oração ainda possuía. Contabilizou cinco. Segundo, retornou ao casarão onde estavam reunidos os doentes em pior situação e aplicou uma gota de fluido em cada. A reação foi imediata e todos voltaram ao normal como se nunca tivessem estado doentes. Em seguida, pediu para chamarem os doentes restantes e, caso alguém não pudesse andar, ela iria até essa pessoa. Zátia, Ailu, Ezec, Fenrir e… 106,4 K Palavras • Ongoing

por Naor — Anayê não dormiu direito. Sonhou que falhava em expurgar a doença do Ribeiral e que era apedrejada pelo povo. Depois se viu enfrentando uma aberração muito poderosa, e incapaz de derrotá-la, fugia aos frangalhos para ser capturada pelos maggs e levada de volta para a fortaleza. Acordava suando e ofegante, grata por ainda estar bem. Uma mente confusa sabota a si mesma, lembrou-se do mestre dizendo. Resolveu se exercitar e comer algo. Quando o sol surgia no horizonte, ela comia um pedaço de… 106,4 K Palavras • Ongoing