Naor

    Histórias 1
    Capítulos 54
    Palavras 73,7 K
    Comentários 29
    Tempo de Leitura 4 horas, 5 minutos4 hrs, 5 m
    • Capítulo 24 – O Desabafo do Ceifador

      Capítulo 24 – O Desabafo do Ceifador Capa
      por Naor Esperaram até a tarde pelo retorno de Thayala.  De início, continuaram fazendo suas atividades rotineiras de acampamento, limpar, caçar alguma comida e conversar a respeito de seus planos. Porém, conforme o tempo avançou, suas atividades foram substituídas por uma pequena preocupação, pois Thayala ainda não voltara. E, quanto mais o tempo passava, mais eles eram dominados pela sensação de inquietação. O pandemônio se iniciou com uma ou duas pessoas compartilhando seus medos.…
    • Capítulo 23 – Ceifador e Ceifadora

      Capítulo 23 – Ceifador e Ceifadora Capa
      por Naor Conforme a viagem prosseguiu, o grupo passou a encontrar mais pessoas. Famílias, comerciantes e solitários. Quase todos vestidos de formas simples com calças, camisas e até mesmo chapéus. Também encontraram dois soldados que falaram rapidamente com Thayala e se mostraram surpresos por verem tantos escravos vindos da fortaleza de Astaroth. Um comerciante quis vender algumas roupas e colares, mas foi expulso por Thayala. A estrada também passou de terra para pavimentada com pedras, facilitando a…
    • Capítulo 22 – Implicações de Decisões

      Capítulo 22 – Implicações de Decisões Capa
      por Naor A viagem prosseguiu por mais dois dias, com paradas esporádicas para descanso ou alimentação. À noite, eles paravam para dormir, pois Thayala não gostava de viajar durante esse período. Mas pouco depois do nascer do sol, todos estavam de pé para a jornada. Na metade do segundo dia, alguns homens e mulheres se aproximavam de Thayala enquanto sentada à beira de um lago, ela se refrescava molhando o rosto, o pescoço e os cabelos. Eles queriam montar um vilarejo ali próximo porque achavam o local…
    • Capítulo 21 – Poder Evidente

      Capítulo 21 – Poder Evidente Capa
      por Naor Ficaram mais dois dias acampados naquele lugar. Thayala começou a ensiná-los a caçar alguns animais como coelhos e esquilos para cozinhar no fogo. Também usou galhos, paus e pedra para criar lanças improvisadas e mostrou como manejá-las na arte da caça. E embora não estivesse dizendo de modo explícito, aquilo poderia servir de defesa contra algum ladrão ou animal selvagem, e talvez contra uma aberração menor. A beleza e as cores do local deixaram Anayê impressionada e deslumbrada. Todo…
    • Capítulo 20 – O Sonho e a Realidade

      Capítulo 20 – O Sonho e a Realidade Capa
      por Naor Anayê acordou com um susto, sufocando um berro da garganta. Se tivesse ouvido, veria que tinha gritado o nome do irmão. Sua cabeça latejou por um instante e os lábios estremeceram enquanto se localizava. Estava em uma tenda deitada em uma espécie de cama improvisada com palha e trapos. Passou a mão pelo rosto notando que sua roupa também havia sido trocada. Agora trajava uma camisa preta e uma calça marrom. Percebeu também seu cabelo embaçado e sujo de poeira, tomando uma cor quase…
    • Capítulo 19 – Lamentações: Esperança

      Capítulo 19 – Lamentações: Esperança Capa
      por Naor As ruas das ruínas das lamentações eram palco de um massacre. Corpos multilados, sangue, escombros, ferros e paus denunciavam a terrível situação que terminara finalmente com a maldição daquele lugar. Porém, para o ceifador, ainda restavam três vidas para alcançar o fim da batalha. Então, quem sabe, poderia cair no chão e se render à exaustão. Suas pernas estremeciam e sua visão se alternava entre embaçada e limpa. Ainda assim, ele retesou o peito e fechou a mão em um punho. Havia…
    • Capítulo 18 – Lamentações: Persistência

      Capítulo 18 – Lamentações: Persistência Capa
      por Naor Os inquietos lamentadores respiravam quase sincronizados, com seus pulmões se enchendo e soltando ar enquanto corriam na direção do ceifador. Boyak se concentrou. O tempo curto não dava opção para pensar em estratégias, precisava agir antes que ficasse cercado demais. Um ferro se fincou no chão entre seus pés um instante depois. Então seus olhos se depararam com uma torre quadrada a poucos metros de distância. Provavelmente, nos tempos áureos da cidade dos portões de ferro, fora uma…
    • Capítulo 17 – Lamentações: Cerco

      Capítulo 17 – Lamentações: Cerco Capa
      por Naor Quando Boyak terminou seu treinamento e se tornou um ceifador, pensava que seus maiores inimigos eram as aberrações.  E, de fato, em sua primeira caçada, seu desafio contra uma quimera  foi a conclusão desse pensamento.  Após quase uma noite inteira de combate, voltou para a hospedaria ao ponto da exaustão, se segurando para não cair pelo caminho. No entanto, exatamente nesse percurso presenciou uma cena terrível. Trinta homens fardados com armaduras pratas marcadas no peito com a…
    • Capítulo 16 – Lamentações: Fracassos

      Capítulo 16 – Lamentações: Fracassos Capa
      por Naor A primeira sensação que invadiu a mente do ceifador ao ver as rodas da carroça girando foi no quanto ele tinha sido ingênuo ao confiar em uma aberração. Seu mestre dissera, sua experiência confirmara, e mesmo assim, havia tomado a decisão mais tola de sua vida. — Grekz! — gritou. Sem resposta, o segundo sentimento intruso foi a raiva. E ela se apresentou de duas maneiras: pela frustração de confirmar que uma aberração sempre agia da mesma forma e pela incompetência de confiar sua…
    • Capítulo 15 – Lamentações: A Runa

      Capítulo 15 – Lamentações: A Runa Capa
      por Naor O lamentador não prestava atenção em nada, sequer percebia a sombra do corpo de Anayê se agigantando enquanto se aproximava. O tecido da blusa dela tocou a ponta dos dedos do ceifador. Não, não vai dar, Boyak pensou. Seria impossível até mesmo para ele naquelas condições conseguir agarrá-la. Eu ia precisar torcer a gravidade. E, até onde sabia, apenas com um estoque de fluido de oração muito grande no corpo isso foi possível, e só um ceifador fizera tal feito uma única…
    Nota