Naor

    Histórias 1
    Capítulos 54
    Palavras 73,7 K
    Comentários 29
    Tempo de Leitura 4 horas, 5 minutos4 hrs, 5 m
    • Capítulo 4 – Velhos e Tolos

      Capítulo 4 – Velhos e Tolos Capa
      por Naor Anayê seguia Boyak a certa distância. Observava de forma desconfiada enquanto ele cantarolava uma melodia suave. Ele pode estar me levando para outra armadilha, pensou analisando o seu perfil. Cabelos brancos, capa vermelha e botas, nunca vi alguém vestido assim. Nem mesmo os generais de Astaroth. Ela só continuava em seu encalço por causa disso. Ele também não tem insígnia de subordinação, nem a runa de propriedade ou a marca de servo. Então quem é esse cara? Na fortaleza, ela ouvira…
    • Capítulo 3 – Garoto Estúpido

      Capítulo 3 – Garoto Estúpido Capa
      por Naor Primeiro Boyak achou estar sonhando.  Grama sob os pés descalços, raios tranquilos de sol sob a cabeça, a vista do povoado de cima da colina.  Mas o cheiro de hortelã foi quem denunciou a lembrança.  Ele estava sentado no chão com as pernas cruzadas, as calças dobradas até o joelho e uma camisa de mangas curtas. Ao seu lado, repousado em uma cadeira de balanço de madeira, um velho com grandes sobrancelhas mastigava uma folha de hortelã. — Você não tem noção do que…
    • Capítulo 2 – A Escrava

      Capítulo 2 – A Escrava Capa
      por Naor Anayê havia acordado para mais um dia. Ao fitar a fila para a ração da manhã, ponderou se algum dia teria uma refeição gostosa. Eles serviam uma sopa com gosto de terra e ai de quem reclamasse.  Ela sentou-se numa das muitas rodas de escravos que se formavam no pátio da refeição, mas, como sempre, não conseguiu conversar com ninguém. Nenhum escravo queria se sujeitar a ser visto conversando e levar uma surra. Eles preferiam obedecer do que arriscar.  Muitas vezes, Anayê desejava…
    • Capítulo 1 – A Fortaleza e o Invasor

      Capítulo 1 – A Fortaleza e o Invasor Capa
      por Naor A torre do maquinário era um edifício no leste da fortaleza de Astaroth. Exibia seus cinco metros de altura enquanto ressoava o barulhento e velho som de engrenagens e metal somado ao odor de óleo queimado. Seus blocos feitos de pedras compunham a base e o topo era adornado com desenhos de mármore e madeira. Um grande arco formava a única entrada para a torre onde os escravos, vestindo trapos e fedendo a carvão e poeira, entravam levando consigo uma pedra alaranjada e saíam com potes cheios de uma…
    Nota