Salem Grey

    Histórias 1
    Capítulos 43
    Palavras 67,2 K
    Comentários 6
    Tempo de Leitura 3 horas, 43 minutos3 hrs, 43 m
    • Capítulo 12 - O Presente

      Capítulo 12 - O Presente Capa
      por Salem Grey O Dom é intrínseco à alma; a alma se conecta ao corpo, o corpo à alma, e a aura e o corpo são entrelaçados, ou seja, são um só. Portanto, a aura e a alma não mantêm contato. O fato de Jax ter conseguido evocar uma explosão de pura luz se dá por conta de sua aura vinculada à alma. O Mugen, como o próprio nome diz, é ilimitado. Jax alterou as condições de seu Dom, transformando as propriedades elétricas em pura energia luminosa. — Sally... há quanto tempo — ele disse, fingindo…
    • Capítulo 11 - Vingança de prato quente

      Capítulo 11 - Vingança de prato quente Capa
      por Salem Grey Sally Dakis e Kenji Hayashi percorriam pelo corredor bem iluminado. As janelas, sem vidraças, no formato de meia-lua se alinhavam em fileiras de ambos lados, permitindo que a luz morna do fim da tarde pairasse o tapete vermelho que se estendia por todo o piso rochoso. Kenji estava deprimido por conta da frustração que sentia. Enquanto descansava as mãos nos bolsos, soltou um bufo e olhou para a cidade através das janelas, acompanhando Sally. — Por que precisa de sorte para ter A Vontade? Não…
    • Capítulo 10 - A Vontade

      Capítulo 10 - A Vontade Capa
      por Salem Grey Poucos segundos após chegarem ao castelo de Garhata, mais especificamente no cume da maior torre, onde era possível ver perfeitamente a borda da floresta das árvores colossais, Sally se esforçava para estancar o sangramento nasal de Kenji. Ela apertava moderadamente a cartilagem de suas narinas enquanto mantinha um braço atrás de suas costas para que permanecesse sentado. Como em um despertar de um pesadelo, Kenji acordou! E Sally permaneceu ao seu lado, seus rostos apenas alguns centímetros de…
    • Capítulo 9 - Retrocesso Real

      Capítulo 9 - Retrocesso Real Capa
      por Salem Grey Admirando a estranha forma do ser com uma curiosidade reverberando em suas pupilas trêmulas, Kenji Hayashi não sentia o próprio corpo, como se estivesse preso nas janelas de seus olhos. Como Jesus Cristo, a elfa caminhou sobre as águas, com passos curtos e lentos, que logo cessaram. "Humano, por que vieste de tão longe?", a voz madura e feminina, quase maternal e carregada de sabedoria, sussurrou na mente de Kenji. Seus sentidos foram quebrados como se alguém tivesse batido repetidamente em seu…
    • Capítulo 8 - Presença

      Capítulo 8 - Presença Capa
      por Salem Grey Sally Dakis e Kenji Hayashi haviam percorrido por quilômetros. As raízes, antes espessas ao ponto de sufocarem o solo e todas as coisas que havia nele, saltaram do solo e ficaram tão espaçosas que poderia abrigar, sem problemas, um avião comercial. Agora, não eram mais grossas como canos de esgoto, mas como prédios. Portanto, seus troncos se estendiam a tamanhos inimagináveis, sendo sustentados no ar pelas raízes servindo como pilares torcidos. Sob elas, onde o sol não alcançava, havia tanto…
    • Capítulo 7 - Monólogo

      Capítulo 7 - Monólogo Capa
      por Salem Grey No interior da floresta de árvores colossais não havia mais vegetações ou rochas; tudo o que era pequeno foi sufocado por raízes tão grossas quanto canos de esgoto, e mais espessas que manguezais. Até mesmo o solo não podia mais ser visto, pois havia 5 metros de espessura de raízes separando Kenji Hayashi e Sally Dakis do solo. Kenji cambaleou atordoado diante da grandeza das árvores, sentindo e vendo os troncos grossos como prédios ameaçando esmagá-lo. Seus olhos âmbar fitavam em…
    • Capítulo 6 - Ardiloso

      Capítulo 6 - Ardiloso Capa
      por Salem Grey A silhueta do castelo de Garhata sobre um monte, na verdade, não era um monte, mas sim o próprio castelo. Pois o monte foi esculpido para se assemelhar a um castelo colossal, sendo assim, o castelo o próprio monte. Ao se aproximar, Jax Bennett pôde observar toda a extensão da capital do reino, Marhata. A muralha esbranquiçada, adornada com bandeiras vermelhas que desciam das ameias até o solo, mantinha seus portões de aço e madeira bruta sempre abertos para os habitantes que viviam fora da…
    • Capítulo 5 - Punho e vara de pesca

      Capítulo 5 - Punho e vara de pesca Capa
      por Salem Grey Os vários componentes do centro da cidade lamacenta recuaram pasmos a cada passo de Jax Bennett, que se retirava da taberna. Contudo, de repente, eles ergueram suas determinações, usando a raiva como combustível. E apontaram objetos potencialmente perigosos, como ancinhos, pás, enxadas e pequenas foices. Alguns ergueram os próprios punhos. Os vendedores não ficaram para trás. Eles, puxando adagas enferrujadas e facas tortas, seguiam logo atrás dos camponeses. Jax não se preocupou em…
    • Capítulo 4 - Meu nome…

      Capítulo 4 - Meu nome… Capa
      por Salem Grey As mãos de Sally Dakis vagaram desesperadamente por todos os bolsos do terno e de sua calça larga, procurando por seu maço de cigarro. E encontrou! Mas para a sua infelicidade, estava vazio. — Merda! — amaldiçoou, atirando a cartela para longe, em seguida, levou os olhos para Kenji, que estava deitado em posição fetal sobre a neve, desolado devido à situação que se encontrava. — Pare de chorar e levante se não quiser morrer! — Eu não estou chorando! — exclamou, colocando-se de…
    • Capítulo 3 - Adeus, Japão!

      Capítulo 3 - Adeus, Japão! Capa
      por Salem Grey O interior do armazém estava em pedaços: paredes tingidas de grandes manchas de sangue, destroços de porta-paletes espalhados pelo chão de concreto, mercadorias perfuradas por tiros, e as lâmpadas penduradas que ainda estavam inteiras, piscavam constantemente em consequência do disjuntor danificado. Os canos de água, enterrados nas paredes brutas e cinzas, foram perfurados por balas e inundaram o armazém até a altura dos pés. A água foi tingida por um leve tom carmesim devido ao sangue e…
    Nota