Histórias 1
Capítulos 265
Palavras 463,4 K
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por SandmanBored — Um horizonte sem fim. Um abismo invertido. Era com isso que se parecia o céu que se estendia como um oceano, um azul profundo onde o sol pairava alto, lançando reflexos dourados sobre a imensidão. E, deslizando por ele, como um predador sem rivais, o Collectio rasgava as nuvens. Seu casco negro era uma cicatriz corrompida naquela vastidão imaculada, as velas escurecidas tremulavam como sombras vivas, absorvendo a luz ao invés de refleti-la. O motor pulsava de forma sutil, quase como um… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — — Ela está acordando. A voz profunda de Garm, mesmo baixa, se destacou na quietude da floresta. A neblina fina que se erguia do solo úmido misturava-se com o cheiro de folhas molhadas e um resquício distante de fumaça, um lembrete persistente do que havia sido deixado para trás. O grande lobo, sua pelagem negra salpicada de cinzas secas, manteve-se atento, seus olhos brilhando na penumbra. Lucia cruzou os braços, observando com cautela a jovem ruiva que ainda respirava pesadamente no… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — Cassandra permaneceu em silêncio, encarando a máscara que Ana estendia. O olhar da mercenária era frio, carregado de um questionamento silencioso. Não precisava nem mesmo perguntar em voz alta — o olhar bastava: "O que diabos você está fazendo?" Ana não ofereceu respostas verbais de imediato. Em vez disso, riu sozinha discretamente, e sem quebrar o contato visual, fez um gesto casual com a mão para Miguel. O secretário mascarado se moveu sem pestanejar, aproximando-se da… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — A porta deslizou para o lado com um sibilo suave, o som metálico ecoando fracamente pelo espaço. Ana entrou. Seus passos eram lentos, ritmados, carregavam o peso de alguém que sabia que não precisava se apressar para dominar um ambiente. Seis pessoas estavam presentes, todas com roupas leves, não por escolha, mas pelo contínuo desconforto da influência do navio. Um cheiro sutil de suor pairava no ar, evidenciando o cansaço daquele tempo conturbado. Niala, a rainha inseto, evitava as… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — O interior do navio era um labirinto metálico, frio e sufocante, com corredores estreitos que pareciam se estender infinitamente. O som dos passos ecoava de forma suave, abafada, criando um ritmo solitário que se repetia a cada sala vazia que Ana explorava. Quase cem quartos estavam dispostos em fileiras rigorosamente simétricas. Cada porta automática deslizava para o lado com um sibilo seco, revelando ambientes quase idênticos: Espaços pequenos, estéreis, frios. As camas eram… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — Não demorou para Ana entender como controlar o elegante navio. Ela passou horas mergulhada no estudo do pequeno pingente, entendendo cada traço minucioso da runa gravada. “Algo assim realmente não podia ser tão simples.” Percebeu que o objeto era muito mais complexo do que aparentava à primeira vista, repleto de nuances que escapavam a olhos desatentos. Cada traço era um enigma, um mistério esculpido em metal antigo. O que parecia uma simples gravação revelava-se um labirinto… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — — Não há o que fazer — disse Ana, sua voz firme, mas sem hostilidade. Ela estendeu a mão para Niala, analisando cada nuance de sua expressão. — Você foi um dos principais fatores para estarmos vivos, rainha inseto. Então pare de se culpar. A mulher hesitou. Suas pernas longas e elegantes pareciam menos estáveis agora, como se ela carregasse um peso que seu corpo resistente não podia suportar. — Mas… — Não tem ‘mas’. Não foi tarde demais — Ana interrompeu, seu tom… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — O cenário ao redor era apocalíptico. Corpos estavam espalhados por toda parte, esmagados sob as pedras, suas mãos ou pés aparecendo entre os escombros como tristes lembranças da destruição. A área central do reino não era mais uma cidade. Sendo anteriormente a conhecida pequena capital movimentada, agora não passava de ruínas. Não havia vida, não havia ordem. Apenas desolação. Estranhamente, alguns poucos prédios ainda estavam de pé, intactos, fantasmas solitários em um cemitério… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — Ana despertou com o som do vento sussurrando ao seu redor. Era fraco, mas constante, como se carregasse os ecos de tudo que havia desabado ali. Ela abriu os olhos lentamente, piscando contra a luz forte que atravessava o vazio onde antes havia uma cobertura. A claridade era implacável, forçando-a a ajustar a visão enquanto tentava entender o que restava do castelo de Insídia. “Não foi só um sonho… Nunca é só um sonho…” Encarou a própria mão por um instante, vendo o relevo da… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — Ana franziu o cenho. — Parte da… história? O quê? O anjo apenas sorriu. Não havia nenhuma alegria naquele sorriso, apenas mistério e uma pitada de algo sombrio. Ana sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Suando, apertou as têmporas de repente, uma dor aguda atravessando seu crânio como uma lâmina quente. Memórias começaram a inundar sua mente. Imagens fragmentadas. Momentos desconexos. Ali, Ana respirava profundamente, parada no topo de uma enorme montanha de… 463,4 K Palavras • Ongoing