Histórias 1
Capítulos 265
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por SandmanBored — “Criatura Lumbricidae detectada. Abdômen vulnerável. Intensidade da força necessária: três vezes a média muscular registrada. Risco de dispersão ácida: moderado. Sugestão de ataque: perfuração diagonal de baixo para cima.” A voz do sistema ecoou como sempre: educada, precisa, irritantemente animada. — Cala a boca. Já disse que não vou lutar contra uma coisa dessas. “Cala a boca”. A frase já havia se tornado um mantra para Jasmim, mas o sistema tinha a mesma… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — Alex não era exatamente difícil de agradar, pelo menos em teoria. Ainda assim, ali estava ele, encarando a bandeja de barro no balcão, modesta e inofensiva, como se aquilo fosse um castigo imposto por deuses entediados. Dentro, as formigas-pote-de-mel vagavam sem rumo, escalando uma sob a outra incessantemente. Eram criaturas amarelas e resilientes — belas, até — mas algo naqueles abdômens transformados em reservatórios ambulantes de néctar fazia com que a ideia de comê-las fosse… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — Olá, leitores! Como estão? Depois de meses escrevendo sem parar, decidi dar um passo ousado (talvez um pouco precipitado, mas quem liga?): transformar Eternidade de Ana em um livro físico! São mais de 2000 páginas espalhadas por 5 volumes, e com tantas outras planejadas para o futuro, achei que já era hora de dar início à confecção do primeiro livro. "Mas e daí, Sandman? O que eu tenho a ver com isso?" Ótima pergunta, caro leitor sagaz. Abri uma campanha no APOIA.se pra tornar… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — *Essa é uma prévia da reescrita! Ainda está crua, sem o polimento final, mas logo ganha forma. Se notar algo fora do lugar, toda ajuda é bem-vinda! O ar ficou pesado. Denso como fumaça de óleo queimado, viscoso como chumbo líquido, espesso e inescapável. A vibração no ambiente não era um simples tremor — era um aviso gravado no próprio tecido do mundo. Algo estava chegando. Ana deu um passo para trás. Não foi uma escolha, seu corpo simplesmente reagiu. Os instintos ancestrais… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — — Era pra ser aqui… — Nem fodendo. — Você devia melhorar essa boca suja. — Ah sim, por que você nunca fala merda, né? Lúcia cruzou os braços com uma lentidão proposital, o tipo de movimento que serve tanto para refletir quanto para irritar quem está do lado. Pressionou a porta descascada com a bota, sentindo a madeira ceder com um gemido que sugeria melhores dias há muito passados. — Eu não vou entrar numa construção condenada. É burrice. Pedir pra morrer à… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — A carroça onde Ana estava deitada preguiçosamente, abarrotada de equipamentos de todo tipo, movia-se de forma irregular, acompanhando o passo torto da criatura de mana que a puxava. Cada solavanco, embora abrupto, tinha um ritmo peculiar que, de forma inesperada, a envolvia em um estado de relaxamento que não experimentava há semanas. O movimento, quase hipnótico, fazia seus olhos vagarem pelos arredores. O comboio seguia devagar pela floresta densa. Para os plantíneos, seus companheiros vegetais,… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — — O Canto da Sereia ainda tá aqui… Podem ser uns filhos da puta, mas pelo menos cuidam das tradições. A frase saiu baixa, quase perdida entre os ecos da sirene que, mesmo anos depois do colapso, ainda berrava pontualmente às dezoito horas como uma lembrança teimosa do que já foi rotina. Aquele som metálico, meio desafinado, agora era o único traço de civilização que insistia em sobreviver — uma serenata para fantasmas de um mundo muito menos caótico. E Sérgio, como um dos poucos que… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — *Essa é uma prévia da reescrita! Ainda está crua, sem o polimento final, mas logo ganha forma. Se notar algo fora do lugar, toda ajuda é bem-vinda! Ana despertou com um solavanco seco. A mão encontrou a empunhadura antes mesmo da consciência se reorganizar. Num piscar de olhos, já estava com a espada em punho, os olhos ainda turvos, mas o instinto inteiro em ponto de ebulição. — Alguém entrou aqui! — A mercenária ruiva explicou. Estava agachada, alerta, o corpo todo em tensão como se… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — *Essa é uma prévia da reescrita! Ainda está crua, sem o polimento final, mas logo ganha forma. Se notar algo fora do lugar, toda ajuda é bem-vinda! Ana nunca tinha sentido um cheiro tão forte de sangue. Sangue e fezes, para ser mais exato. A combinação parecia ter entrado pelos poros, impregnado nas roupas, nas unhas, nos ossos. Respirar pela boca não ajudava — o gosto metálico do ar fazia questão de lembrar que estava presente. Os corpos pelo chão eram o principal motivo, mas o fato de… 463,4 K Palavras • Ongoing

por SandmanBored — *Essa é uma prévia da reescrita! Ainda está crua, sem o polimento final, mas logo ganha forma. Se notar algo fora do lugar, toda ajuda é bem-vinda! A música era estranha, mas instigante. Tinha aquele tom que deixava claro que alguém ali não estava apenas tocando: estava se divertindo. Não era alta, tampouco vibrante. Estava mais para um sussurro persistente, uma nota arrastada que deslizava pelos corredores como se quisesse se infiltrar nos tímpanos e, por consequência, na alma. Os… 463,4 K Palavras • Ongoing