SandmanBored
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Leitores, bom dia, tarde ou noite! Antes do capítulo, um pequeno aviso: Mudei o nome do general escamoso, pai de Lana, de Lucas para Leandro, pois lembrei que Lucas é o líder da divisão bestial. Ele não aparece nesse capítulo, mas fica o aviso. Assim que os muros da cidade surgiram à sua frente, Ana soltou um leve suspiro. Seus pensamentos ainda estavam distantes, mas a visão da grande ponte se baixando lentamente à medida que o comboio se aproximava trouxe-a de volta à realidade. O som…- 463,4 K • Ongoing
- Três dias haviam se passado desde o retorno de Ana à cidade, e a floresta ao redor estava longe de ser o mesmo lugar de antes. Os lobos de Garm haviam se espalhado pelas sombras da densa mata, criando uma nova dinâmica no ecossistema noturno. Seus uivos se entrelaçavam em uma sinfonia selvagem que preenchia o ar, vinda de todas as direções, como um mar de ecos longínquos e ao mesmo tempo próximos que dominavam a atmosfera. Para qualquer um que passasse pela região à noite, seria impossível…
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- Ao entrar na sala de trás do balcão, o cheiro adocicado e levemente ácido da fermentação artesanal preencheu o ar, puxando a atenção de Ana para o canto onde um rudimentar equipamento de fabricação de cerveja estava disposto. Suas engrenagens de metal polido gotejavam um líquido azul-claro, quase iridescente, que se acumulava em pequenos barris alinhados logo ao lado. Sobre uma mesa central de madeira rústica, grandes canecas de madeira repousavam, com partes translúcidas que deixavam…
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- A taverna estava agora silenciosa, e as luzes fracas das lamparinas lançavam sombras oscilantes sobre a mesa central, onde uma bagunça de pergaminhos estava espalhada. Desenhos de grandes estruturas cobriam os papéis, as linhas tortas e traçadas com pressa revelando uma tentativa de capturar ideias que, em algum momento, pareceram brilhantes para os envolvidos. Torres ambiciosas, pontes que desafiavam a física, e até esboços de uma nova muralha para a cidade emergiam do emaranhado de…
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- — Vocês entendem, não é? A voz de Ana cortou o silêncio como uma lâmina afiada, reverberando pelas paredes da caverna com um eco perturbador. O som dos seus passos, marcados pelas pegadas encharcadas de sangue, ecoava em sincronia, cada movimento criando uma cadência sombria, como se o próprio ambiente se curvasse à sua presença. — Força? Ela não é moldada pela paciência ou pelo tempo. Vocês realmente acreditam que a mana, essa fagulha insignificante, pode nos salvar? Não somos…
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