Tachibana Eichi (立花詠知)

    Olá, fico feliz de que esteja lendo! Sou escritor de não-ficção e ficção, e estudante de Letras. Meus principais interesses são Literatura Medieval, Religião, Teologia, Linguística e Filologia no geral. De certa forma, aplico um pouco do que eu sei no que escrevo, então espero que meu trabalho seja agradável a quem estiver me conhecendo, enquanto eu descubro as obras do curioso Tachibana, se é que me entendem.
    Histórias 1
    Capítulos 20
    Palavras 48,1 K
    Comentários 5
    Tempo de Leitura 2 horas, 40 minutos2 hrs, 40 m
    • Capítulo 17: Clemência

      Capítulo 17: Clemência Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) Quando o veterano, sem ciência do que acontecia, estava para se virar, sentiu um movimento suspeito vindo daquele colega, e por alguns instantes considerou suas escolhas, ao longo de tudo o que vira. Porém, para sua sorte, uma agulha foi atirada com força sobre o pescoço de seu companheiro, como um pequeno dardo, de frente para sua goela. Fixou-se sobre o pescoço e agiu rapidamente: o homem até puxou sua arma e tentou apertar o gatilho, mas seus braços se paralisaram brutalmente e ele caiu com uma…
    • Capítulo 1: A Estação de Ikebukuro

      Capítulo 1: A Estação de Ikebukuro Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) Dizem que não houve estrondo maior, tão desesperado e apavorado quanto aquele dia, que viu tudo o que havia de comum tornar-se fatídico e doloroso. Enquanto os minutos desfilavam em liberdade, a cidade inteira se ribombou no ritmo de uma turbina de um avião, fazendo de si e seu acólito silêncio inquietos arautos do terror. Não era pouca a ansiedade de encontrar ali o seu pão, o tempo que tanto almejava, tudo somente para alimentar-se à beça do medo alheio, como se carregasse consigo o destino de…
    • Capítulo 16: A Libertação

      Capítulo 16: A Libertação Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) Sempre há de chegar a hora da tempestade retornar de volta a seu antigo lugar depois da calmaria. De igual modo acontece com as coisas que retornam a seu devido lugar, passivamente. Perante ao jovem, ergueu-se o desafio de infiltrar-se em um prédio de grandes proporções. Mas não foi rápido para se dispôr com estratégia, sem faltar no preparo de seu movimento com os pés e mãos. Todo instante parecia cutucar mais perto de um machucado, embora não se saiba se seria para curá-lo, ou para…
    • Capítulo 14: Discussão

      Capítulo 14: Discussão Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) O jantar se iniciava antes do sol se pôr, como um bom costume; diziam que era mais saudável para o próprio corpo não se acostumar com a digestão a essa hora da noite, e também para não interromper o sono. Finalmente, por terem chegado cedo em casa — com vários dias de antecedência — um homem levemente grisalho também comia, usava óculos redondos e tinha um semblante bem fechado e feliz. Ao seu lado, estavam duas crianças, que estavam presas em seus braços, pelas cadeiras ao seu lado,…
    • Capítulo 15: Registro

      Capítulo 15: Registro Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) Muitas vezes os filhos não ficavam menos perdidos que o próprio pai naquelas descrições. No entanto, essa situação deixou seu pai confuso, que puxou as mãos de Itsuki e se preocupou com quaisquer machucados que ele tenha tido, mesmo que não soubesse tratá-los por causa de se diferenciarem até demais de um ferimento comum: não sangram, e danificam o tecido humano como se fosse uma esponja cortante jogada em altíssima velocidade sobre a pele. Isso, Takumi puxou de sua esposa, que sempre a olhava…
    • Capítulo 13: Um Lugar Minguante

      Capítulo 13: Um Lugar Minguante Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) As memórias ficam para todo o sempre. Principalmente, quando elas costumam ser afixadas num tronco de uma árvore, sem deixar sua casca se restaurar ou voltar à própria normalidade. Esse é o momento quando bate, como uma pedra, o sentimento de ter feito parte de algo tão grande, sem que fosse percebido o quão valia a sua própria presença perante a todos, os mesmos todos que são como família. É por isso que — precisamente, deve-se dizer — habitava naquela casa uma angústia muito grande,…
    • Capítulo 10: O Contragolpe

      Capítulo 10: O Contragolpe Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) Chuviscou sobre os prédios mais altos da cidade, mais do que se previa para aquela noite. O cair de cada gota agora não era mais ensurdecido pelo trânsito, como se uma arena recebesse, depois de tanto tempo, cada uma delas com toda a alegria de lhes prestar condolência, pois antes não tinham voz para superar a cidade. O bairro de Toshima foi travado por todas as partes, assim como os metrôs, também paralisados; parecia que o mundo queria descansar de sua rotina incessante e exaustiva, que de…
    • Capítulo 11: Uma Feliz Barbárie

      Capítulo 11: Uma Feliz Barbárie Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) Então, Itsuki assentou-se sobre o resguardo do prédio, e mais uma vez testou a resiliência da corda. Mordeu a língua de nervoso, pelas coisas que enxergava. De todo modo, o cabo estava firme, tal como as amarras no seu cinto, para que ele se apoiasse. Logo em seguida, ele pegou a fivela e puxou o segundo cabo. Ele serviria para retirar o nó e recuperar todo o seu equipamento se necessário. Finalmente, ele ficou em pé sobre o parapeito. Não hesitou fazer quantos testes fossem possíveis durante seu…
    • Capítulo 7: A Prisão de Mil Faces

      Capítulo 7: A Prisão de Mil Faces Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) No alto da cúpula que cobria a estação, caso seja olhado embaixo, estavam as sessenta vítimas deitadas ao chão. Dois trens estavam parados, com as portas abertas, servindo de cobertura para a visão dos prédios e das janelas, já que é um espaço aberto, com uma cobertura sobre a área de espera.  Um dos homens trazia uma caixa de munição, preenchida de estojos de calibre alto, em tiras distendidas, e então batia sobre o ombro de um outro colega que estava deitado sobre o balastro.…
    • Capítulo 6: Preces Surdas

      Capítulo 6: Preces Surdas Capa
      por Tachibana Eichi (立花詠知) Não pensaram ou disseram mais outra palavra. O Inspetor havia quebrado toda a sua face perante a eles; não que isso lhe fosse uma decepção, mas se acreditava muito que falar seria o demarcador para sua presença, para seu futuro dentro da própria instituição. Mas não era desconfiança, nem raiva. Cambaleavam entre um sequestro ou uma traição por não haver noção nenhuma da responsabilidade que assumiram; nem para dizer que o fizeram por sua conta, já que ninguém escolheu estar naquele…
    Nota